Azealia Banks anuncia clipe para “Soda”: “é uma música que eu escrevi sobre depressão”

A era “Broke With Expensive Taste”, de Azealia Banks, finalmente chegará ao fim e em grande estilo. Em suas redes sociais, a rapper confirmou que assinou com um novo selo, pelo qual lançará a mixtape “Fantasea Two”, mas antes de fazer isso, ela precisa lançar um último videoclipe com o seu disco de estreia.

A faixa escolhida para encerrar essa fase de sua carreira foi “Soda” e, no seu Instagram, a artista explica a escolha: “essa é uma música que eu escrevi sobre depressão e automedicação. Tenho sido muito aberta sobre minhas lutas com a ansiedade e depressão, mas escrevi essa música durante minhas primeiras semanas tomando antidepressivo. ‘I'm tired of trying to try not to cry’ (Estou cansada de continuar tentando não chorar)... Era como se eu estivesse usando uma camisa de força. Me lembro de continuar me sentindo emocionalmente triste, mas fisicamente adormecida”.


Mas a decisão de lançar um clipe não acaba aí. Porque em sua nova mixtape, Azealia lançará uma resposta para “Soda”, agora com o seu estado contrário: “Tem uma irmã pra essa música, chamada ‘In Excelsis’, que é sobre claridade, felicidade e sobriedade”.

O anúncio de Zezé veio acompanhado de uma prévia do clipe, dirigido pelo Man Behind The Eye. Olha só:


“Broke With Expensive Taste” foi lançado nas plataformas de streaming em 2014. O disco contou com singles como “212”, “Heavy Metal and Reflective” e “Yung Rapunxel”.

Tem indireta, carnaval e muita gente rebolando em “Tipo de Garota”, clipe novo da Lia Clark

Lia Clark tá pronta pra emplacar mais um hit do carnaval!

A cantora e drag queen, que bombou no ano passado ao lado da Mulher Pepita em “Chifrudo”, nesse ano já começou a tocar bastante com Heavy Baile, Tati Quebra Barraco e a grudenta “Berro” e, desta vez, chegou com um armamento ainda mais pesado: a mistura de funk e arrocha do seu novo single, “Tipo de Garota”.

Com produção assinada por Pedrowl e Kika Boom (essa última também drag, responsável por canções como “Irregular”, da Pabllo Vittar), a faixa pega o bonde de “KO”, “Que Tiro Foi Esse”, da Jojo Maronttinni, e “Bumbum Tremendo”, da Kaya Conky, trazendo ainda um diferencial para o som de Lia, por ser menos “falada” que seus sons anteriores.

“Tipo de Garota” abre os trabalhos de Clark com seu disco de estreia, que será lançado ainda neste ano, e já chegou nesta terça-feira (23) com seu videoclipe, onde a cantora é quem comanda a festa, seja no bar, na rua ou num trio elétrico e, claro, mexe muito com o bumbum.

Se levanta daí e dá o play:


Que delícia, né?

No finalzinho do clipe, rola ainda uma provocação para o Youtube, por conta das censuras que Lia Clark vem sofrendo desde os seus primeiros videoclipes. Da última vez, o site classificou a sua parceria com o Heavy Baile, “Berro”, como inapropriada para menores de idade, sendo que sua letra não traz nenhum palavrão e seu clipe também não continha nenhuma cena forte ou sexualmente explícita. Censuras semelhantes também ocorreram com os clipes de “Trava Trava” e “Boquetáxi”, de seu trabalho anterior.

Jão, a juventude e toda uma jornada de autodescobertas no clipe da dançante “Imaturo”

Jão tem tudo para ser o nome masculino do pop nacional desse ano. Passado os singles “Álcool” e “Ressaca”, o cantor seguiu em estúdio, para a produção do seu material de estreia, e também ao lado dos produtores do coletivo Headmedia, desta vez nos trouxe uma faixa mais dançante, a romântica “Imaturo”.

Musicalmente falando, o novo single do cantor mantém os passos de seus anteriores: é um brega moderninho, para millenials, levado por sintetizadores e uma letra intencionalmente piegas, enquanto fala sobre romance, autodescobertas e inseguranças, acompanhado pelo sample de uma criança que, no auge de sua liberdade emocional, declara: eu gosto de você… Tchau!



A sonoridade lembra facilmente o som de artistas como a cantora dinamarquesa , mas com um toque bem brasileiro que, por sua vez, também nos remete a hits como “KO”, da Pabllo Vittar. Mais uma mistura inusitada pra breve carreira do cantor, que teve como primeiro hit uma versão eletrônica de “Medo Bobo”, da Maiara & Maraísa, assinada pelo produtor Zebu.

“Imaturo” ganhou seu clipe nesta terça-feira (23) e, com direção do Pedro Tófani, ilustra todo esse conceito de uma maneira maravilhosa. O vídeo é protagonizado pelo próprio Jão, ao lado dos modelos Luan Braga e Maria Luísa Alves, e suas cenas são intercaladas com aparições de suas versões novinhas, interpretadas por Ycaro Casagrande, Vitor Moura e Manuela Balbino.

Seriam suas versões interiores? Suas lembranças do passado? Esse lado imaturo aflorando enquanto eles aproveitam esse momento de liberdade? Tem todo um conceito, gente!

Olha só:



Na próxima sexta, 26, Jão se apresenta em São Paulo no show de lançamento de “Imaturo”. O evento acontecerá no Z Carniceria, em Pinheiros, e contará com a participação dos DJs Zebu, Seakret e Gui Tintel (oi, eu mesmo). Tem mais infos neste link aqui.

No nosso Instagram, você também pode concorrer a um par de ingressos pra essa apresentação. Saiba como no post abaixo:


Saíram os indicados ao Oscar 2018 e “A Forma da Água” apareceu em todas as categorias possíveis

Foram divulgados hoje, 23 de janeiro, os indicados a 90ª edição do Oscar, o maior prêmio do cinema, que acontecerá no dia 04 de março nos Estados Unidos.

“A Forma da Água” lidera com o maior número de indicações, 13, incluindo a categoria mais importante da premiação, Melhor Filme. Logo em seguida temos “Dunkirk” com 8 indicações e “Três Anúncios Para Um Crime” com 7.

Os destaques nas categorias de atuação ficam com Meryl Streep em Melhor Atriz por “The Post: A Guerra Secreta”, sua 21ª indicação, se tornando a atriz mais indicada de todos os tempos, além da primeira indicação de Daniel Kaluuya por “Corra!” e Timothée Chalamet por “Me Chame Pelo Seu Nome”, ambos em Melhor Ator.

A categoria de direção, diferente do Globo do Ouro, teve uma grata surpresa com a indicação de Greta Gerwig por “Lady Bird: É Hora de Voar”, sendo a quinta mulher na história a ser indicada para esse prêmio.


Confira todos os indicados abaixo e comece a torcer pelo seu favorito:

Melhor filme
“Me Chame Pelo Seu Nome”
“O Destino de uma Nação”
“Dunkirk”
“Corra!”
“Lady Bird: É Hora de Voar”
“Trama Fantasma”
“The Post: A Guerra Secreta”
“A Forma da Água”
“Três Anúncios Para Um Crime”

Melhor ator
Timothée Chalamet, “Me Chame Pelo Seu Nome”
Daniel Day-Lewis, “Trama Fantasma”
Daniel Kaluuya, “Corra!”
Gary Oldman, “O Destino de uma Nação”
Denzel Washington, “Roman J. Israel, Esq.”

Melhor atriz
Sally Hawkins, “A Forma da Água”
Frances McDormand, “Três Anúncios Para Um Crime”
Margot Robbie, “Eu, Tonya”
Saoirse Ronan, “Lady Bird: É Hora de Voar”
Meryl Streep, “The Post: A Guerra Secreta”

Melhor ator coadjuvante
Willem Dafoe, “Projeto Flórida”
Woody Harrelson, “Três Anúncios Para Um Crime”
Richard Jenkins, “A Forma da Água”
Christopher Plummer, “Todo o Dinheiro do Mundo”
Sam Rockwell, “Três Anúncios Para Um Crime”

Melhor atriz coadjuvante
Mary J. Blige, “Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi”
Allison Janney, “Eu, Tonya”
Lesley Manville, “Trama Fantasma”
Laurie Metcalf, “Lady Bird: É Hora de Voar”
Octavia Spencer, “A Forma da Água”

Melhor direção
“Dunkirk,” Christopher Nolan
“Corra!,” Jordan Peele
“Lady Bird: É Hora de Voar,” Greta Gerwig
“Trama Fantasma,” Paul Thomas Anderson
“A Forma da Água,” Guillermo del Toro

Melhor animação
“O Poderoso Chefinho”
“The Breadwinner”
“Viva: A Vida é uma Festa”
“O Touro Ferdinando”
“Com Amor, Van Gogh”

Melhor roteiro adaptado
“Me Chame Pelo Seu Nome,” James Ivory
“O Artista do Desastre,” Scott Neustadter & Michael H. Weber
“Logan,” Scott Frank & James Mangold and Michael Green
“A Grande Jogada,” Aaron Sorkin
“Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi,” Virgil Williams and Dee Rees

Melhor roteiro original
“Doentes de Amor,” Emily V. Gordon & Kumail Nanjiani
“Corra!,” Jordan Peele
“Lady Bird: É Hora de Voar,” Greta Gerwig
“A Forma da Água,” Guillermo del Toro, Vanessa Taylor
“Três Anúncios Para Um Crime,” Martin McDonagh

Melhor fotografia
“Blade Runner 2049,” Roger Deakins
“O Destino de uma Nação,” Bruno Delbonnel
“Dunkirk,” Hoyte van Hoytema
“Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi,” Rachel Morrison
“A Forma da Água,” Dan Laustsen

Melhor documentário de longa-metragem
“Abacus: Small Enough to Jail”
“Faces Places”
“Icarus”
“Last Men in Aleppo”
“Strong Island”

Melhor documentário de curta-metragem
“Edith+Eddie”
“Heavens is a Traffic Jam on 405”
“Heroin(e)”
“Knife Skills”
“Traffic Stop”

Melhor animação de curta-metragem 
“Dear Basketball”
“Garden Party”
“Lou”
“Negative Space”
“Revolting Rhymes”

Melhor filme estrangeiro
“Uma Mulher Fantástica” (Chile)
“O Insulto” (Lebanon)
“Desamor” (Russia)
“Corpo e Alma”(Hungary)
“The Square: A Arte da Discórdia” (Sweden)

Melhor montagem
“Em Ritmo de Fuga,” Jonathan Amos, Paul Machliss
“Dunkirk,” Lee Smith
“Eu, Tonya,” Tatiana S. Riegel
“A Forma da Água,” Sidney Wolinsky
“Três Anúncios Para Um Crime,” Jon Gregory

Melhor edição de som
“Em Ritmo de Fuga,” Julian Slater
“Blade Runner 2049,” Mark Mangini, Theo Green
“Dunkirk,” Alex Gibson, Richard King
“A Forma da Água,” Nathan Robitaille
“Star Wars: Os Últimos Jedi,” Ren Klyce, Matthew Wood

Melhor mixagem de som
“Em Ritmo de Fuga,” Mary H. Ellis, Julian Slater, Tim Cavagin
“Blade Runner 2049,” Mac Ruth, Ron Bartlett, Doug Hephill
“Dunkirk,” Mark Weingarten, Gregg Landaker, Gary A. Rizzo
“A Forma da Água,” Glen Gauthier, Christian Cooke, Brad Zoern
“Star Wars: Os Últimos Jedi,” Stuart Wilson, Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick

Melhor direção de arte
“A Bela e a Fera”
“Blade Runner 2049″
“O Destino de uma Nação”
“Dunkirk”
“A Forma da Água”

Melhor trilha sonora
“Dunkirk,” Hans Zimmer
“Trama Fantasma,” Jonny Greenwood
“A Forma da Água,” Alexandre Desplat
“Star Wars: Os Últimos Jedi,” John Williams
“Três Anúncios Para Um Crime,” Carter Burwell

Melhor canção original
“Mighty River” de “Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi,” Mary J. Blige
“Mystery of Love” de “Me Chame Pelo Seu Nome,” Sufjan Stevens
“Remember Me” de “Viva: A Vida é uma Festa,” Kristen Anderson-Lopez, Robert Lopez
“Stand Up for Something” de “Marshall,” Diane Warren, Common
“This Is Me” de “O Rei do Show,” Benj Pasek, Justin Paul

Melhor Figurino
“A Bela e a Fera”
“O Destino de uma Nação
“Trama Fantasma”
“A Forma da Água”
“Victoria and Abdul”

Melhores efeitos visuais
“Blade Runner 2049”
“Guardiões da Galáxia Vol. 2”
“Kong: A Ilha da Caveira”
“Star Wars: Os Últimos Jedi”
“Planeta dos Macacos: A Guerra”

Melhor maquiagem e cabelo
“O Destino de uma Nação”
“Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha”
“Extraordinário”

"Três Anúncios Para Um Crime" é o grande vencedor do SAG Awards e não choca ninguém

No último domingo, dia 21, rolou o Screen Actors Guild Awards, ou também conhecido como SAG Awards, uma das mais importantes premiações de Hollywood que busca honrar as melhores atuações da temporada no cinema e TV.

O grande vencedor da noite foi o filme “Três Anúncios Para um Crime”, que levou pra casa três estatuetas, incluindo a mais importante, Melhor Elenco de Filme. Já na área de TV, os destaques ficaram com “Veep”, “This Is Us” e “Big Little Lies”, todas as séries com duas vitórias.

Uma das reviravoltas da premiação foi a vitória de Claire Foy por “The Crown”, na categoria Melhor Atriz em Série de Drama. A aposta era em Elisabeth Moss, que vinha ganhando todos os prêmios da temporada na mesma categoria por “The Handmaids Tale”.

Outro destaque da noite foi a vitória de Sterling K. Brown, fazendo história como o primeiro negro a ganhar o prêmio de Melhor Ator em Série de Drama. Em seu discurso, Sterling caiu em lágrimas e agradeceu a sua esposa e seus companheiros de elenco, dizendo ainda que todos devem aceitar-se como são.



Confira todos os vencedores abaixo:

Cinema

Melhor Elenco de Filme - "Três Anúncios Para Um Crime"
Melhor Ator - Gary Oldman - "O Destino de uma Nação"
Melhor Atriz - Frances McDormand - "Três Anúncios Para Um Crime"
Melhor Ator Coadjuvante - Sam Rockwell - "Três Anúncios Para Um Crime"
Melhor Atriz Coadjuvante - Allison B. Janney - "Eu, Tonya"
Melhor Elenco de Dublês em Filme - "Mulher-Maravilha"

Séries

Melhor Elenco de Série - "This is Us"
Melhor Ator em Série de Drama - Sterling K. Brown - "This is Us"
Melhor Atriz em Série de Drama - Claire Foy - "The Crown"
Melhor Elenco de Série de Comédia - "Veep"
Melhor Ator em Série de Comédia - William H. Macy - "Shameless"
Melhor Atriz em Série de Comédia - Julia Louis-Dreyfs - "Veep"
Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para a TV - Alexander Skarsgard - "Big Little Lies"
Melhor Atriz em Série Limitada ou Filme para a TV - Nicole Kidman - "Big Little Lies"
Melhor Elenco de Dublês em Série de Comédia ou Drama - "Game of Thrones"

Antes tarde do que nunca: Dua Lipa chega ao top 10 da Hot 100 com “New Rules”

Regras estabelecidas! Foram semanas subindo a principal parada dos Estados Unidos, mas Dua Lipa finalmente alcançou o top 10 com seu mega hit, "New Rules".

Em atualização da Billboard Hot 100 divulgada nesta segunda (22), Dua pulou do décimo primeiro lugar para o oitavo, e agora aparece entre as 10 primeiras posições em um dos tops mais femininos que vimos nos últimos meses, com "Havana", de Camila Cabello, em primeiro, "Finesse" e "No Limit", parcerias de Cardi B, em quarto e sétimo, respectivamente, "Bad At Love", de Halsey, em quinto e “MotorSport” com a própria Cardi e a Nicki Minaj em décimo. 


Vale lembrar que, apesar de ter chegado ao top 10 americano apenas agora, "New Rules" alcançou o topo do chart do Reino Unido em agosto, quando se tornou o primeiro #1 solo feminino no UK desde Adele com "Hello".

"New Rules" faz parte do disco de estreia da cantora, "Dua Lipa", que recentemente ganhou um novo single, "IDGAF", e se os Estados Unidos demoraram a aprender as regras, parece que o resto do mundo já está pronto para uma próxima lição de Dua. No Spotify Mundial, a música se encontra no top 15, enquanto no UK se estabelece no top 5. Ainda no Reino Unido, a faixa caminha para entrar no top 10 do chart principal, estando agora em quatorze.



Aqui no Brasil, "IDGAF" chegou a entrar no top 50 do Spotify, mas acabou saindo, o que nos deixa com uma missão: continuar a espalhar a palavra de Dua Lipa. Quem sabe, assim, o Estados Unidos não nos acompanha?

Um papo com a drag e cantora Kaya Conky: “Estamos deixando nossa marca, pra que outras pessoas possam se identificar”

“Todas as danadas safadinhas aqui do baile, eu convoco agora pra fazer uma sacanagem”, canta Kaya Conky em seu novo single, a grudenta “Bumbum Tremendo”.

Com apenas 21 anos, a cantora e drag queen de Natal estreou na música no finalzinho de 2016, mesma época em que a internet já começava a abraçar nomes como Pabllo Vittar e Lia Clark, e ao som do funk “E Aí Bebê”, começou a trilhar o caminho que hoje chega no seu primeiro EP, “Sabe Que Vai, Pt. 1”.



“Antes era uma coisa alternativa. Dentro da cultura LGBT, tinham pessoas que acompanhavam o programa do RuPaul e se interessavam por isso”, ela nos conta, sobre o interesse crescente do público nas drags e, principalmente, drags cantoras. “Pabllo [Vittar] facilitou muito a ascensão de outras. É como se ela tivesse atingido um público tão grande, que conseguiu colocar o drag numa categoria mais popular, mainstream.”

Mas esse impacto tá longe de ter alcançado outro patamar apenas na música. “Todo o mercado voltou os olhos pra essa coisa do drag”, explica Kaya. “Pra levar também o ser drag dentro das discussões sobre gênero e sexualidade, então foi algo que acabou dando mais voz para o rolê.”



Seu primeiro single, “E Aí Bebê”, teve uma repercussão maravilhosa pela internet e fora dela. Na nossa conversa, contamos que a faixa tocou bastante nas baladas de São Paulo, por exemplo, e ela se lembra sobre todas as portas que foram abertas por conta desta faixa.

“Foi quando eu comecei a viajar de avião, né?”, brinca, se referindo aos shows que passou a fazer fora da sua cidade como drag queen. “Já tinha viajado uma vez, como drag também, mas quando eu era DJ. Depois que comecei a cantar, viajei direto, todo final de semana tava pegando um avião pra um estado diferente, e isso era muito surreal pra mim. A gente acaba se acostumando, porque é o meu trabalho, mas no começo, tudo é muito surreal. Eu pensava, tipo, 'que isso!? Vida de estrela!'. (Risos)”

Agora a cantora trabalha a faixa “Bumbum Tremendo”, bem diferente do funk de sua primeira música de trabalho, e também explica: “esse estilo musical, o transa-reggae, é muito forte aqui no Nordeste e, quando vi que seguiria mesmo com esse lance de música, eu disse, 'nossa, quero muito fazer algo nesta linha'. Espero que a música faça as pessoas me conhecerem de uma outra forma, com uma nova sonoridade e tal, e que dê uma cara pra primeira parte do EP, mas, ao mesmo tempo, crie curiosidade para os meus próximos projetos.”

Quando lançou o clipe deste novo single, em dezembro do ano passado, Kaya chegou ao 2º lugar entre os tópicos mais comentados do Twitter no Brasil. “Só não pegou o primeiro porque a Katy Perry lançou um clipe no mesmo dia e a primeira tag era dela”, ressalta, rindo. “Se não tivesse lançado, teríamos ficado em primeiro nos assuntos mais comentados do site e, nossa, teria sido incrível!”



Mas ela não para e, enquanto promove este trabalho, já começa a pensar na parte 2 do EP.  “Já começou a ser produzida, mas ainda não temos uma previsão de lançamento. Tô querendo fazer essa segunda parte com bastante calma, dando atenção pra todos os detalhes, pra que, enfim, fique tudo bonitinho e dê tudo certo.”



Falando em parcerias, a cantora se empolga. Kaya colaborou com a Katy da Voz na faixa “Sarrada”, do seu primeiro EP, e também emprestou seus vocais para “Eu Gosto É De Dar”, da Danny Bond, mas agora quer ir além. “Do meio drag, eu admiro todas elas, mas as que mais me animo pra uma ideia de parceria, que eu acho que sairia algo bem legal, é a Gloria Groove e a Lia [Clark]. Curto muito a vibe delas e a personalidade das duas”, nos conta. “Queria muito trabalhar com algum MC desses héteros, sabe? Tipo Jerry Smith, ou MC WM. E também adoraria fazer uma parceria com a JoJo 'Toddynho' e Linn da Quebrada. Acho elas incríveis, incríveis!”

No Spotify, ela mantém uma playlist de funk, com nomes como Heavy Baile, MC Maha, MC Don Juan, MC Zaac e Pabllo Vittar. Ouça aqui.



“É o babado da representatividade mesmo, né?”

Apesar da ascensão de tantos nomes LGBTQ+, em sua maioria pela internet, o Brasil ainda é um país extremamente LGBTQfóbico e que, nos últimos anos, passou por uma onda crescente e preocupante de discursos conversadores, e nossa conversa também bateu nesta tecla.

“Acabei de receber um comentário aqui no Youtube exatamente sobre isso! Um hétero falando sobre 'viadagem' e não sei o que… A gente vê que essa parcela da população é bem insistente”, diz a cantora. “Acho que o primeiro passo pra desafiarmos essas pessoas e ir contra o que querem nos impor é, justamente, continuar produzindo. Ter pessoas LGBTs, negras, pobres, que fazem parte de alguma minoria, é importante ter essas pessoas produzindo e tendo visibilidade para esses materiais.”

Ciente de que nem todas conquistam os mesmos espaços, ela se complementa: “e, tendo visibilidade ou não, é importante que elas existam, porque a gente tá ali, deixando a nossa marca, pra que outras pessoas como a gente, seja como a gente for, tenham um tipo de material com o qual vão se identificar. Não necessariamente por o que a letra da música diz ou o clipe mostra, mas por ver que ali, em algum lugar, tem uma pessoa que se parece com você. É o babado da representatividade mesmo, né?”

Neste sentido, ela celebra o cenário drag brasileiro dos dias atuais. “Isso acaba te dando um gás pra ir atrás do seu, porque deixa de parecer algo distante. Mesmo que as pessoas critiquem, digam que a música é ruim, a gente continua deixando a nossa impressão e conseguindo dialogar com quem gosta do que fazemos, e acredito que isso seja o mais importante, no final das contas.”

Festa em Cuba: Camila Cabello conquista o #1 na Billboard Hot 100 com “Havana”

Camila Cabello conquistou um grande hit em um de seus primeiros lançamentos como cantora solo. “Havana” se tornou o sucesso que faltava para alavancar sua carreira de vez mas, apesar de ter arrebatado #1’s no mundo todo, faltava apenas um marco: o topo da Billboard Hot 100, principal parada de singles dos Estados Unidos.

Segundo atualização semanal do chart, lançada nesta segunda (22), Camila pode comemorar: ela finalmente chegou ao #1 com “Havana”, destronando Ed Sheeran e sua "Perfect".


A barragem com o hino nacional de Cuba foi tanta que a música chegou a se tornar o single feminino a ficar mais tempo em #2 no chart, com 7 semanas, empatando com Lady Gaga e sua (injustiçada) “Bad Romance”. Felizmente, a justiça foi feita. 

O primeiro #1 da cubana na parada de singles chega na mesma semana que o primeiro #1 na parada de álbuns: superando expectativas, o “Camila” chegou ao topo da Billboard 200, feito que ela não conseguiu realizar com os outros dois discos do Fifth Harmony.

Mal podemos esperar para sentir o impacto de "Never Be The Same", "She Loves Control" e "Into It" nas paradas.

Shantay you stay: se prepare para a nova temporada de RuPaul's Drag Race: All Stars

⚠ Opa! Pode ser que esse texto tenha alguns spoilers. Se você é do tipo que fica puto com spoilers, esse é um bom momento para parar a leitura ou seguir por sua conta e risco.

Hello, hello, hello!

“RuPaul’s Drag Race” é um dos realities show de maior visibilidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos. A famosa competição para encontrar a próxima estrela drag da América está retornando para a terceira temporada de “All Stars” – que, para quem não sabe, reúne concorrentes já conhecidas pelo público, que participaram anteriormente da versão “comum” do programa.

O diferencial de “All Stars” é ser imprevisível. Em sua estreia justice for Raven, as queens tiveram que concorrer em duplas até o último episódio, quando foram julgadas individualmente e, na temporada seguinte, as participantes tinham o poder de eliminar umas as outras.

O mesmo deve acontecer em “All Stars 3”, que conta com apenas 9 competidoras, o menor número de participantes que o show já teve desde a primeira temporada, nos deixando curiosos para saber como Mama Ru guiará o programa.



Enquanto a estreia não chega, a gente vai te ajudar a pelo menos descobrir quem são as queens da temporada:

1. Shangela (12º lugar – 2ª temporada, 6º lugar – 3ª temporada)
2. Morgan McMichaels (8º lugar – 2ª temporada)
3. Milk (9º lugar – 6ª temporada)
4. BenDeLaCreme (5º lugar – 6ª temporada)
5. Trixie Mattel (6º lugar – 7ª temporada)
6. Kennedy Davenport (4º lugar – 7ª temporada)
7. Chi Chi DeVayne (4º lugar – 8ª temporada)
8. Thorgy Thor (6º lugar – 8ª temporada)
9. Aja (9º lugar – 9ª temporada)


RuPaul mais uma vez estará acompanhado dos já conhecidos jurados Michelle Visage, Ross Mathews e Carson Kressley, além de convidados como Tituss Burgess de “Unbreakable Kimmy Schmidt”, o estilista Marc Jacobs e a cantora Emma Bunton.

A nova temporada de “All Stars” estreia dia 25 de Janeiro na VH1 norte americana, então é melhor se preparar ou sashay away!

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