A justiça foi feita: “Mad Love”, da JoJo, estreia no top 10 dos EUA

É pra aplaudir de pé, gente! A cantora Jojo levou dez anos até que lançasse seu terceiro disco, sucessor de “The High Road” (2006), e após o fiasco comercial do EP “III”, lançado no ano passado, estreou no top 10 da Billboard Hot 200 com o álbum “Mad Love.”.



O disco, atualmente promovido pela parceria com Wiz Khalifa, “Fuck Apologies.”, marca uma importante fase na carreira dela, que ficou presa por um contrato durante a última década, impossibilitada de investir em novos lançamentos e, por conta disso, atrelada ao hit “Too Little Too Late”, o que chega a ser tragicamente cômico.

“Mad Love.” estreou na sexta posição da parada americana, com um total de 25 mil cópias vendidas, como mostramos a seguir.

1. Kings of Leon - "Walls" (77 mil cópias)
2. Drake - "Views" (40 mil cópias)
3. Suicide Squad - "OST" (35 mil cópias)
4. The Game - "1992" (32 mil cópias)
5. Twenty One Pilots - "Blurryface" (26 mil cópias)
6. JoJo - "Mad Love." (25 mil cópias)
7. Broadcast Cast Recording - "Hamilton" (23 mil cópias)
8. Ariana Grande - "Dangerous Woman" (22 mil cópias)
9. Travis Scott - "Birds in the Trap Sing McKnight" (21 mil cópias)
10. Green Day - "Revolution Radio" (21 mil cópias)

O novo disco de Jojo chegará às lojas brasileiras no dia 18 de novembro, mas já está disponível nas principais plataformas de streaming – sim, nós estamos falando do Spotify. Além de Wiz Khalifa em “Fuck Apologies”, “Mad Love.” conta com a participação de Alessia Cara na faixa “I Can Only”.

Pode guardar dinheiro: Justin Bieber anuncia DOIS shows no Brasil em 2017

O disco “Purpose” fez um sucesso absurdo no Brasil, assim como no mundo, e até os dias de hoje, o que não faltam são baladas que ainda tocam “Sorry”, do Justin Bieber, mas o ciclo se fechará no ano que vem, quando o próprio canadense vier ao Brasil com a sua turnê, apresentando o álbum novo ao vivo e, claro, nos fazendo dançar horrores.

Depois de muitas especulações, a T4F anunciou dois shows (!) de Bieber no Brasil em 2017, e as vendas começarão no fim desse mês, dia 31, pelo site da empresa realizadora.


No Brasil, a Purpose World Tour fará a sua primeira parada no Rio de Janeiro (Apoteose), dia 29 de março, e um pouco mais tarde, no dia 1 de abril, desembarca também em São Paulo, no Allianz Parque.



“Purpose” foi lançado em novembro de 2015 e, desde então, rendeu hits como “Sorry”, “What Do You Mean” e “Where Are Ü Now”, com o duo Jack Ü. Após o álbum, o cantor apareceu em duas colaborações: “Let Me Love You”, com DJ Snake, e “Cold Water”, do Major Lazer, sendo ambos dois hits em potencial com seu nome pelos próximos meses.

Quem não vamos perder os shows dele por aqui?


Confira abaixo o preço dos ingressos:

RIO DE JANEIRO – PRAÇA DA APOTEOSE

Pista Premium Branca: R$ 750 (R$375 a meia)
Pista Premium Verde: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista/Arquibancada: R$ 380 (R$ 190 a meia)

SÃO PAULO (SP) – ALLIANZ PARQUE

Pista Premium Branca: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista Premium Verde: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista: R$ 380 (R$ 190 a meia)
Cadeira Inferior: R$ 420 (R$ 210 a meia)
Cadeira Superior: R$ 250 (R$ 125 a meia)

SAIU! Assista ao trailer de "Minha Mãe é Uma Peça 2"


"Minha Mãe é Uma Peça" levou mais de 4 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou quase 50 milhões de reais. Com o sucesso, a comédia logo teve uma sequência prometida. Três anos depois, o primeiro trailer da produção está entre nós, recheado de piadinhas. A produção chega aos cinemas em dezembro.

Após os eventos do primeiro filme, Dona Hermínia virou apresentadora de TV e tem agora seu próprio show. Entretanto, alguns "empecilhos" começam a surgir. Para começar, seu filho Juliano se assume como bissexual para ela; seu ex Carlos Alberto quer uma reconciliação; e os seus filhos irão se mudar para São Paulo.

A gente bateu um papo com a cantora Kiiara: “Eu não vejo TV, sou meio estranha”

Kiiara é uma das maiores revelações desse ano. A americana, que na verdade se chama Kiara Saunders, tem apenas 21 anos e vem, timidamente, conquistando seu espaço nos charts. Seu primeiro EP, "low kii savage", nos traz uma sonoridade pop-alternativa diferente do que estamos acostumados a ver, que brinca com o trap, r&b e até com o rap, e nos mostra o quanto a menina pode ser versátil. 

Em uma época onde a música pop está dominada por uma onda "tropical house", Kiiara tem conseguido ótimos resultados apostando em seu estilo e sonoridade marcantes. Com seu jeitinho estranho, como ela mesma gosta de se descrever, a garota chegou ao #13 da Billboard Hot 100 e entrou para o top 10 da Pop Songs Charts com "Gold", single do seu EP, mostrando que veio para ficar. E agora, com seu álbum de estréia chegando, podemos esperar coisas grandes da cantora.



Foi nesse período de "ascensão à fama" que tivemos a oportunidade de conversar com Kiiara sobre como ela está se adaptando a esse sucesso repentino, quem são suas inspirações e, claro, o que podemos esperar do seu primeiro disco que chega logo no comecinho do ano que vem. Ao conversarmos com a cantora tivemos a impressão de que ela é exatamente o que passa em suas canções - sua sonoridade diferente e por vezes "estranha" reflete sua personalidade bem tímida e reservada. Foi fácil nos vermos na Kiiara, afinal, com apenas 21 anos e todos começando a conhecer sua música e seu nome, tudo parece ser "too much"

Para começar, “Gold” é um sucesso! Como você vê as mudanças que sua carreira sofreu desde que essa música foi lançada?
Kiiara: Eu lancei “Gold” há um ano no SoundCloud. Desde então, eu percebi que as pessoas estavam ouvindo e comecei a me sentir próxima delas, então, tem sido bem legal.

Você, Charli XCX, Lorde e Carly Rae Jepsen são o futuro da música pop, porque vocês experimentam novos sons que nós não costumamos ouvir nos rádios. Você acha que tem um “som” diferente? Você se vê ditando a próxima tendência na música pop?
Kiiara: Eu não sei o que dizer. Eu não penso muito nisso quando eu estou com meus produtores trabalhando e criando algo. Quero dizer, a gente só faz o que pode, e eu não sei, eu não sinto que essa é a nossa intenção.  

Quais são suas maiores influências musicais?
Kiiara: Eminem, Linkin Park, Rihanna, Yelawolf, Kendrick Lamar...

“Gold” tem feito bastante sucesso no Brasil! As pessoas estão ouvindo a música no Spotify, vendo seu clipe na MTV Brasil todos os dias... Você pensa em vir para o Brasil?
Kiiara: Sim! E eu espero que seja logo. Eu não tenho certeza se quando a minha agenda começar eu poderei ir aí. Mas seria muito divertido!

Falando em MTV, ontem nós tivemos o VMA [a entrevista aconteceu no dia 29 de agosto]. Você assistiu? Estava torcendo para alguém?
Kiiara: Ah, eu vi o VMA! Eu não deixo muito o som da TV ligado, mas deixei. Toda vez que eu o ligo tenho a sensação de que tem muita coisa acontecendo. Eu não vejo TV, sou meio estranha.

O EP “low kii savage” tem 6 músicas e elas são muito diferentes, não tem nada em comum. É possível saber o caminho que você vai tomar com seu primeiro álbum? Na verdade, você pode dizer alguma coisa pra gente sobre o seu primeiro álbum?
Kiiara: O novo álbum vai sair em Janeiro e... eu não quero revelar muita coisa!

Sobre o EP: “low kii” vai ganhar um novo single?
Kiiara: Bem, eu não tenho certeza, mas "low kii"... bem, não tenho certeza.

Última pergunta: você já passou por uma situação onde teve que desistir de algo ou alguém que você amava porque era a coisa certa a se fazer?
Kiiara: Sim, eu não estou vendo muito a minha família. Tem sido difícil. 

***

Ainda não sabemos como o álbum de estréia da Kiiara vai se chamar, mas, como ela mesma revelou, chega logo logo em Janeiro do ano que vem. Enquanto isso, escute o "low kii savage", primeiro e ótimo EP da garota, para já se viciar e ficar na expectativa para seu primeiro disco.



Aproveitamos o espaço para agradecer a Warner Music Brasil pela parceria e colaboração para que essa entrevista acontecesse e também a Kiiara que, mesmo tímida, foi super atenciosa e gente como a gente. 

Solange estreia os clipes “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair” na Vevo

O universo é da família Knowles, a gente só vive nele de favor.


Solange lançou nesse ano o seu novo disco, “A Seat At The Table”, acompanhado dos clipes de “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair”, e algumas semanas após os lançamentos, que colocaram a cantora de volta ao radar dos críticos, os vídeos também chegaram à plataforma Vevo, dando ainda mais visibilidade aos seus novos trabalhos.

Com a estreia dos clipes, anunciados nesta terça (25), a cantora ganhou também o seu canal “Vevo” no Youtube, apenas alterando seu usuário anterior, de forma que não será afetada quanto às visualizações que já havia recebido pelo trabalho, bem como pelo vídeo de “Feeling’ You, Pt II”, também disponibilizado no site.

Sendo “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair” algumas das produções mais fodas desse ano, é claro que vamos querer ver o maior número de pessoas possível assistindo aos clipes, então ficamos bem felizes com a novidade. Aliás, está aí uma boa oportunidade de revermos essas maravilhas:



O disco “A Seat At The Table” está disponível no Spotify:

Com álbum póstumo, rapper Sabotage supera Lady Gaga, Maroon 5 e The Weeknd no Spotify

Na semana passada foi lançado, com exclusividade no Spotify, o primeiro disco póstumo do rapper Sabotage, segundo da carreira do brasileiro, e com a participação de nomes como Tropkillaz, Negra Li, Dexter e Ganjaman, o álbum, autointitulado, teve um retorno bem melhor do que o esperado na plataforma de streaming.

Segundo o time brasileiro do Spotify, as reproduções de Sabotage aumentaram 2.000% desde o lançamento do disco, no último dia 17, e, no total, o rapper já acumula mais de 2 milhões de execuções SÓ com o novo disco.

Além disso, a plataforma confirmou que a música mais ouvida do disco foi a parceria com o Tropkillaz, “Mosquito”, que já ultrapassa 320 mil audições, enquanto “País da Fome: Homens Animais” impressiona ainda mais, superando artistas como Maroon 5, Bruno Mars, The Weeknd, Niall Horan e Lady Gaga, atualmente na quarta posição da lista Global Viral 50.


O álbum “Sabotage” é o primeiro lançamento inédito do Spotify e contou com o apoio dos amigos e familiares do rapper paulistano, que estiveram por trás da produção ao longo dos últimos 10 anos, reunindo registros inéditos do músico e retrabalhando todas as canções da forma mais foda e fiel possível.

Ouça o disco na íntegra abaixo:

Depois da treta, Halsey e The Chainsmokers tão um amor que só no clipe de “Closer”

A treta foi feia, até agora está mal explicada, mas pelo menos o clipe saiu.


“Closer”, parceria dos Chainsmokers com a Halsey, continua barrando deus e o mundo nos EUA e, passada a confusão que rendeu altas discussões pelo Twitter, na qual um dos integrantes da dupla foi supostamente hackeado, distribuindo ofensas para Gaga e, entre outras artistas, a própria Halsey, ganhou seu videoclipe.

Assim como rolou no palco do MTV Video Music Awards, o clima de “Closer” é só amorzinho, com os Halsey e Drew se reencontrando após um término e redescobrindo a química entre os dois, que não se aguentam quando estão pertinho.

Ainda estamos meio assim com o cara, que deixou toda a história da discussão pelo Twitter mal explicada, mas se a cantora topou o lançamento do clipe com a sua participação, vamos dar aquela moral por causa dela, que está maravilhosa.

Confira abaixo:


Faltou um pouco de ar aqui.

Recap | X Factor UK 2016: com eliminação chocante, chegamos ao Top 9


Após um show equilibrado na “Divas Week”, foi ao ar nesse domingo (23), no UK, o terceiro Result Show da da 13ª temporada de The X Factor. Ontem, nós apostamos que o Bottom seria formado por Saara, Ryan, Four Of Diamonds, apostando na eliminação de um dos últimos dois.  Será que acertamos?

O programa ainda contou com as participações de Shawn Mendes e John Legend

Confira tudo que o que rolou no programa de hoje:

A noite começou com a tradicional apresentação em grupo para "Year 3000" (feat. Busted). 

O primeiro convidado da noite, Shawn Medes, subiu ao palco e entregou uma apresentação incrível. No piano, o cantor começou a apresentação de “Mercy” e em pouco tempo, tomou conta do palco e dominou a plateia (aprende, Xuxinha). Shawn mostrou porque está conquistando seu espaço e firmando seu nome na música pop. Definitivamente, o garoto mostrou que tem voz e deve ter inspirado os candidatos, deixando seu X Factor tomar conta do palco. 

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

Ah, só temos uma crítica com relação a performance: muita roupa, Shawn. Muita roupa!

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Hora dos negócios: no centro do palco, candidato por candidato foi chamado e garantindo a sua participação na próxima semana. Sam Lavery, 5 AM, Saara (ela nem acreditava que, pela primeira vez, não faria parte do bottom), Matt, Honey G (aplaudida e vaiada na mesma proporção) e, finalmente, Gifty!

Dessa forma, Ryan, Relley C e 4 Of Diamonds disputaram a “flash vote” da noite. Antes do resultado, John Legend subiu ao palco para a sua apresentação. Como era de se esperar, John fez um verdadeiro show com seu novo single “Love Me Now”. No ritmo desse instrumental delicioso, a performance foi cheia de energia e balanço. John revelou ainda sua torcida por Gifty – a menina está mesmo crescendo na competição. 

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado]

DE NOVO NÃO, UK. Ryan foi salvo pela “flash vote” e garantiu seu lugar na próxima semana. Dessa forma, Relley C e 4 Of Diamonds formaram o bottom 2 da semana. 

No sing-off, Relley C escolheu "I Can’t Make You Love Me" (Bonnie Raitt). Visivelmente abalada e emocionada, a candidata cantou com o coração e colocou muita emoção na apresentação. 



Já, as meninas cantaram "Who Are You" (Fifth Harmony) e fizeram, provavelmente, sua melhor performance no programa.  



Numa votação um tanto quanto surpreendente, Simon, Nicole e Sharon mandaram Relley C pra casa e, por um 3x1, a candidata foi a terceira eliminada dessa edição. Estamos um tanto quando chocados e precisamos de tempo pra digerir essa injusta eliminação. 



A Jukebox selecionou o tema Fright Night para o próximo show – nada mais óbvio, lembrando que no final de semana que vem é o Halloween. E, geralmente, essa semana rende performances incríveis. Vamos torcer para que isso se repita

Cê, jura? Mas o que nos deixou muito animado foram os anúncios de Bruno Mars e Louisa Johnson com o LANÇAMENTO DO SEU LEAD SINGLE “SO GOOD”! 


AQUI NÃO TÁ NADA BEM!

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Até a semana que vem, pessoal! 

Recap | X Factor UK 2016: marcada pelo equilíbrio, a "Divas Week" foi sensacional


Embora o programa esteja caminhando pra sua habitual previsibilidade nas eliminações, temos uma bela temporada em curso. E mais uma prova disso aconteceu hoje, no UK.

Sob o tema "Divas", os candidatos deveriam cantar músicas de grandes vozes femininas (mas, obviamente, houve quem burlasse o tema haha). Marcado pelo grande equilíbrio entre os candidatos, amanhã teremos um problemão pra formar o Bottom.

Será que o seu favorito se saiu bem? Uma coisa garantimos: há excelentes performances de vários deles. Abaixo, você pode conferir todas, juntamente com nossos comentários:

Ryan Lawrie – Rolling in The Deep (Adele)



Genteee, confessamos que não era bem isso que esperávamos dessa performance. Ryan continua sem um pingo de carisma, mas isso aqui foi realmente bom. Transformou o hino atemporal da Adele numa ótima versão pop rock, com direito a guitarra tocada por ele e tudo (mostrando uma nova faceta). Vocalmente, foi bem também e sem comprometer. De longe, a melhor dele no programa até agora. 

Gifty Louise – Lay Me Down (Sam Smith) 



WOW! Mudou o visual completamente e ficou belíssima. Inovou na performance, cantando uma baladinha e arrasou em todos os aspectos. Vocalmente, a melhor dela na temporada! Nos sentimos como se essa fosse uma apresentação já na final pra Gifty. Que pose, que qualidade de estrela, que voz. Sério, não queríamos que acabasse. Ovação merecida. Maravilhosa!

[PV: pra mim, esse visual não funcionou. Gifty fica muito mais Diva com o cabelo raspado, mas se o Mike gostou, tudo bem. Vamos respeitar]. 

5 After Midnight – Valerie (Amy Winehouse)


A performance teve bons momentos e outros nem tanto. É inegável o potencial que Kieran, Nathan e Jordan possuem, seja nas partes harmônicas ou quando fazem de sua performance um verdadeiro show, como foi o caso daqui. Por outro lado, "Valerie" exigiu um pouco mais de solidez vocal, que incomodou um pouco em alguns momentos (é algo consertável pro futuro). Mas nada que tire o brilho de mais uma boa performance dos meninos. Louis, finalmente, fazendo um bom trabalho desde Luke Friend em 2013. 

[Durante nossas conversas, concordamos em discordar sobre a escolha. Eu acho um tanto quanto óbvia e boring. Mike achou interessante. No fundo, acontece que ele torce para os meninos e eu para o Matt]. 

Sam Lavery – Earth Song (Michael Jackson)



Apesar de parecer óbvia, Sam (e Simon) acertaram na escolha. A música permitiu com que Sam mostrasse seu lado mais intenso e rockeiro e nos entregasse uma apresentação bem mais interessante do que na semana anterior. Entendemos a critica da Nicole ao dizer que tudo pareceu forçado demais para soar rock, mas ao mesmo tempo, acreditamos que esse pode ser o melhor caminho artístico para Sam. Conseguimos imaginar um CD pop/rock bem ao estilo Kelly Clarkson com uma baladas poderosas. Sam ainda deverá se encontrar como artista, mas até aqui, está fazendo um bom caminho.

Matt Terry – I’ll Be There (Jackson 5)


Matt está se tornando aquele candidato que esperamos pela apresentação da próxima semana. Até agora, o candidato não decepcionou e entregou mais uma ótima apresentação. Como era de se esperar, variou entre notas graves e aguda – deixando seu falsete brilhar na parte final da música. Matt está provando porque é o grande favorito da competição e, se tudo continuar assim, não duvidamos que o cara leve o programa sem um bottom. Eu (PV) como fã assumido, só gostaria que ele se arriscasse mais. O programa é uma plataforma e tanto, por isso, quero ver ele se arriscando e não se apoiando apenas na beleza e nos falsetes. Ele é mais do que isso!

Honey G – Ice, Ice Baby (Vanilla Ice)



Nos belisquem, porque vivemos um sonho com Honey G hahahaha. Não soletrou o próprio nome dessa vez, mas fez outro ótimo trabalho. Como ela é boa e carismática no que se propõe (e até encarou uma coreografia dessa vez hahaha). Vai ser difícil não vê-la no Top 5 com essa constância de boas apresentações. Sério, cada dia somos mais fãs de Honey G e ninguém pode nos julgar.

Relley C – Natural Woman (Aretha Franklin)



Gente, o que está acontecendo com a Relley? Estamos no terceiro show e não cansamos de repetir: ela acordou para essa fase dos live shows e está arrasando. A gente sabe que a escolha é super segura – talvez a mais segura da noite – mas Relley cumpriu o que a gente esperava. Assim como o Matt, queremos ver ela se arriscando mais e se tornando ainda mais interessante durante o programa, mas acreditamos que para essa noite e para o tema proposto, Relley fez um trabalho vocal incrível. 

Four of Diamonds – Lady Marmalade / Bang Bang (Christina Aguilera / Jessie J)



A gente gosta dessas meninas e sabemos que elas cantam bem, mas não dá a impressão de que está faltando alguma coisa? Se a gente parar pra pensar, da pra responder o que é: energia. O grupo escolheu duas músicas poderosas, cantaram bem, mas não dominaram o palco como deveriam. Vocalmente, não nos preocuparíamos, mas se estivéssemos no lugar do Louis, deixaríamos essas meninas com coreógrafo e professor de teatro o tempo todo. E fica ainda mais difícil quando o único grupo vencedor do programa voltou na última semana com uma apresentação explosiva. 

Emily Middlemas – How Will I Know (Whitney Houston)



zzZZZzzZZzzz. Opa! Já acabou? Ela é toda correta, é afinada, mas não dá. Falta carima (alías, que casal sem graça, hein?), falta sal e falta personalidade. O problema da Emily é que sobre técnica e essa apresentação deixou isso bem claro. A candidata acertou as notas, não cometou nenhum deslize, mas ao mesmo tempo, não ofereceu nada de novo. Entendemos (e agradecemos) o Simon por tirá-la do violão, mas mesmo assim, não está rolando. Emily deve ficar segura por mais algumas semanas, mas definitivamente, parece que o X Factor da garota ainda não apareceu. Certamente, daria mais certo no The Voice UK. 

Saara Aalto – It´s Oh So Quiet (Bjork)



Desde a escolha, sabíamos que seria 8 ou 80. Fantástica ou um puro desastre. Cantar Björk é um desafio e tanto, mas Saara o recebeu de braços abertos e entregou sua melhor performance na competição até agora. Acertou tudo: a performance, o tom, as notas, a conexão com a música. Empolgou platéia, jurados e a bancada do It Pop. Esperamos, de coração (e graças a essa performance), que o público britânico dê mais uma semaninha de sobrevida à ela. Merece.

***

Nessa semana, os candidatos entregaram um show bem mais interessante do que o da semana anterior, afinal, não é a toa que amamos as nossas divas, né? Sentimos falta de apresentações mais dançantes – por que ninguém se arriscou com Beyoncé e Rihanna, por exemplo? – mas estamos felizes com os resultados. 

Matt Terry, 5 AM, Honey G e Relley C estão se firmando semana após semanas e acreditamos que eles estejam salvos essa semana. Apostando num bottom, acreditamos que Ryan, Four Of Diamonds e Saara (exclusivamente pela falta de apelo popular) fiquem entre os menos votados. Entre eles, Ryan já entregou tudo o que tinha pra entregar e não acreditamos que Four Of Diamonds tenha tempo de encontrar a energia que falta!

Amanhã estamos de volta para comentar tudo o que rolou durante o programa de eliminação com shows de John Legend e o todo delícia Shawn Mendes.  

Kéfera se esforça para convencer como atriz no desastroso "É Fada"


Irritada com o ensurdecedor barulho das vuvuzelas durante a Copa de 2010, uma adolescente de 17 anos posta no YouTube um vídeo para desabafar sobre. Na época, essa profissão chamada "youtuber" nem era algo tão forte como é hoje, e garota mal tinha ideia do barulho que iria fazer no decorrer dos anos. Hoje, Kéfera Buchmann é uma das maiores youtubers do Brasil.

O sucesso é contraditório. A atriz tem uma gama gigante de haters que até mesmo quem sequer se importa com sua existência não consegue entender tanto ódio. Na verdade, ela tem N motivos para ganhar tanta recepção negativa de alguns, de determinados vídeos postados à polêmicas que envolvem blackface. "É Fada", baseado no livro "Uma Fada Veio Me Visitar" de Thalita Rebouças, é mais um motivo que contribuirá para tal recepção.

O elenco de apoio está totalmente ofuscado. Até mesmo Klara Castanho, a protagonista, quase se perde ao lado de Kéfera tentando ganhar algum espaço, mas consegue ir tão bem quanto. Aliás, a moça até que se esforça para tirar toda aquela imagem de youtuber conquistada. Não é para menos, ela fez teatro e seu sonho sempre foi ser atriz. Ela manda relativamente bem, e os cameos trazidos por ela são um prato cheio para quem a acompanha. De uma fala que remete alguns vídeos à própria mãe, querida pelos fãs.

Os efeitos visuais, montagem e trilha sonora rendem uma mistura duvidosa. O uso de CGI para a criação de fumaça é supérfluo e o chroma key é um insulto aos olhos. A montagem é mais atropelada que o próprio roteiro. Por fim, a trilha entra em momentos errados e a escolha de músicas parece ter sido feita no aleatório do Spotify.

A trama é simples, ordinária e não procura em momento algum se aprofundar. Kéfera é Geraldina, uma fada que perdeu as asas após dar conselhos errados ao Felipão durante a Copa de 2014, e para recuperá-las ela deve cumprir uma missão. Tal feito consiste em ajudar Julia, uma adolescente de pais separados que acabou de entrar em uma nova escola. Geraldina interpreta errado a missão dada à ela, e é aí as "trapalhadas" começam.

Tudo para Geraldina se resume em bens superficiais e soluções grotescas. Para tudo correr bem no colégio, Julia tem que adaptar ao grupo da sala, não o contrário. É cabelo que passa por chapinha, amigos verdadeiros que são esquecidos, roupas que serão bem aceitas na sociedade e incentivo à pegar o namorado da amiga. Se todo esse mix — que é superficialmente justificado no longa — rendesse um bom plot final, com ela se libertando e sendo quem ela realmente quer ser, teríamos algo bem legal para entregar ao público infanto-juvenil. Porém ficamos com um rap esquecível que tenta se opor às soluções dadas por Geraldina. É frustante.

"É Fada" pode ser mais um elemento que contribuirá para a onda de ódio que Kéfera ganhou com a fama. Entretanto, o grande problema da produção não chega ser a youtuber — ela se esforça. São as soluções grotescas e problemáticas do roteiro que transformam "É Fada" em algo esquecível e desastroso. Não foi dessa vez, Kéfera.

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