Sim! Louisa Johnson volta na semana que vem com o single "YES"

Antes de realmente divulgar essa notícia, te convidamos a dar play em "A Estrada", do Cidade Negra. "Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui...".



Agora sim! Com a trilha sonora adequada para a carreira de Louisa Johnson, finalmente nós podemos dar notícias sobre suas músicas novas. E o update é: vão sair! Nessa sexta-feira (09), ela revelou que em exatamente uma semana retomará as divulgações do seu primeiro disco com "YES", parceria com o rapper 2 Chainz.

Ao fazer o anúncio em suas redes sociais, a campeã do The X-Factor UK aproveitou para compartilhar um trecho pouco revelador, mas muito interessante da faixa. Que soem as sirenes! 


"YES" foi escrita por Camille Purcell, co-compositora de vários sucessos do Little Mix, como "Black Magic" e "Shout Out To My Ex". Quem já escutou a música revelou que logo na introdução ela canta "Whatever it is you're thinking about me, I ain't playing around no more", algo como "o que quer que você esteja pensando sobre mim, eu não estou mais de brincadeira", e que a canção lembra Christina Aguilera em seu momento "Dirrty". UAU!

Chegou até aqui e ainda não ficou animado com esse lançamento? Escute "Best Behaviour" e entenda o porquê de estarmos tão ansiosos para o novo single de Louisa. 

Crítica: a religião partindo para o caminho errado no controverso "14 Estações de Maria"

“É a dose que faz o veneno” é um ditado popular sobre os excessos da vida. Tudo em exagero faz mal. Usando esse estopim, o diretor Dietrich Brüggemann concebe “14 Estações de Maria” (Kreuzweg/Stations of the Cross, 2014), mas adicionando um ácido elemento extra: a religião. O longa conta a história de Maria (Lea Van Acken), uma garota de 14 anos que vive sob as garras de sua mãe religiosamente opressora (Franziska Weisz). Ela, nos turbulentos anos da adolescência, se vê numa guerra interna entre o mundo à sua volta e os dogmas de sua criação, o que a faz tomar a decisão de virar santa em nome do irmão mudo.

O filme, como o título nacional antecipa, faz um corajoso paralelo entre a vida da protagonista e a Via Crucis. Caso você desconheça essa passagem bíblica, ela conta os 14 passos que levaram Jesus para a morte, desde o Pretório de Pilatos até o Monte Calvário. O filme é divido em 14 partes, todas intituladas exatamente como o texto original, indo mais longe em alguns trechos, com metáforas que se ligam com a passagem original de Jesus. Por exemplo, a primeira estação se chama “Jesus é condenado à morte”. No filme temos Maria e um grupo de jovens ouvindo de um padre que eles devem abandonar todos os prazeres terrenos e entregarem seus corpos para Cristo, já que só assim o Paraíso será alcançado. É a condenação psicológica de Maria.


Mas a modernidade e o ciclo natural do mundo vão testar a menina. Um garoto de sua escola se interessa por ela. Curiosamente, o nome do menino é Christian, que possui a raiz no nome “Cristo”, que também reflete no nome da própria protagonista, a mãe do messias (ou seria Maria Madalena?). Mesmo com a recíproca sendo verdadeira em questão ao sentimento um por outro, Maria vive, come, bebe e respira servidão para o filho de Deus. O garoto é a primeira queda de Jesus e uma das estações, a tentação.

Se em casa ela abaixa a cabeça para todas as loucuras do fundamentalismo, na escola ela tenta ser como uma garota qualquer, o que inevitavelmente se chocará, afinal, são duas realidades completamente opostas. Sua mãe a proíbe de ter contato com garotos e a tranca numa redoma sacra para que ela permaneça imaculada. Qualquer pessoa iria seguir os instintos de um animal acuado e revidar de alguma forma, mas a válvula de escape de Maria é, para a alegria da mãe, Jesus. É um círculo vicioso estranho, mas que, dentro daquela realidade, funciona: Maria é aprisionada em nome de religião e recorre a ela por esse aprisionamento. É usar a arma que te oprime para te ajudar a suportar a opressão, uma Síndrome de Estocolmo costurada de forma genial pelos roteiristas, Brüggemann e sua irmã Anna.


O rigor do roteiro, premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlin 2014, é potencializado pelo rigor na direção de Brüggemann. Todos os 14 segmentos do filme são filmados em plano-sequência, ou seja, sem cortes. A câmera é estática em quase todo o filme, movendo-se em poucos momentos. 

Essa rigidez técnica é um reflexo da forma severa que Maria vivia, andando em conjunto com outros pontos visuais exuberantes: fotografia, direção de arte, iluminação, tudo é impecável. Sobre as filmagens o diretor comentou: “É um filme muito falado. Na primeira estação, o padre fala sem parar. Não foi fácil assimilar aquele texto. E, ao contrário do que muitos podem pensar, nunca fizemos uma só tomada. Os próprios atores pediam para repetir. Algumas estações foram filmadas 20 vezes. Fomos todos ao limite e esperamos que o público vá também. Mas não estaríamos exigindo esse sacrifício se não achássemos que valesse a pena”.

O público é poupado do flagelo físico, mas Maria não. Ela desde o início da obra vai pouco a pouco sacrificando coisas básicas em prol da salvação, como na cena onde a família caminha por um vale enquanto faz frio. Todos estão bem agasalhados, menos Maria, que conscientemente tirou seu casaco. Para ela, passar frio é uma provação - seu corpo não precisa de “luxos” e “vaidades”, negando-se até a sair na foto de família.


“14 Estações de Maria” denuncia fanatismos que viram alucinações recorrentes até presente data. Ao invés de deixar o indivíduo se formar e então escolher seus dogmas, as pessoas são introduzidas desde sempre ao o que é “correto” de acordo com a religião vigente. Elas são batizadas ainda bebês – usando o exemplo da ideologia do filme – e daí para frente é um longo caminho que martela na cabeça delas que aquilo é natural. A mãe de Maria, sem nome no filme, é uma criatura soberana, quase onipresente, onipotente e onisciente, algo próximo ao Deus no Antigo Testamento, aquele que pune, que briga, que castiga e que não mede esforços para colocar ordem à base do medo.

As consequências dessa maturação ao longo de nossas vidas são severas na fita. Maria é uma adolescente imatura em todos os sentidos, já que nunca pode explorar o mundo de verdade, presa pelas amarras divinas da mãe. Ela não possui estrutura emocional e psicológica para enxergar através das grades de sua prisão de água benta, sendo manipulada sem pudor pela matriarca, que a chantageia de todas as formas. A insanidade é tão profunda que ela se nega a participar de uma aula de Educação Física porque está tocando uma música “do demônio”. Viver de forma sagrada é, para ela, viver com o menos possível. Na verdade não é viver, é sobreviver. Tudo extra é desnecessário, é impuro, é errado. Deus é algo pesado demais para as costas da menina, que decide aceitar o caminho metafórico que aprendeu de forma real.


A partir de agora a crítica conterá spoilers, mas o final do filme é óbvio. Se Maria segue os passos de Jesus desde a condenação, não há saída, não há perdão. A garota vai atingindo níveis cada vez mais absurdos de autodestruição, intensificados pelo comportamento da mãe. Maria, doente, vai ao médico, mas a mãe, aos gritos, o proíbe de ficar sozinho com a menina quando ele vê o seu estado. É ladeira abaixo então. A aspirante de santa corta tudo da sua vida, definhando até a morte.

Até mesmo as pessoas que compartilham de sua fé acham suas escolhas alarmantes, mas é realmente excruciante para o espectador, ciente de todas as vertentes que levaram até aquele ponto, assistir a tudo. O diretor é perverso e usa de detalhes banais e explícitos para dar uma força histericamente temível à obra, como colocar um relógio no enquadramento onde Maria morre, relevando 3h: essa é a hora em que Jesus morre na Bíblia. Ou então, a máxima do longa, fazer o irmão mudo falar. É a comprovação do “milagre”, a beatificação de Maria pelos realizadores, que conseguiu se sacrificar em prol de um “bem maior”.

O filme é fechado com um tom amargo. Mesmo se encerrando de maneira branda, como se tudo o que Maria passou fosse justificado, é impossível não ficar incomodado com a forma como as pessoas deixam suas religiões subirem à cabeça até se tornarem o único pilar de sustentação de suas vidas, deturpando a visão de todo o resto. A última estação, “Jesus é sepultado”, é a única que possui a câmera livre. Ela faz um balé do túmulo da protagonista até o céu, como se mostrasse a libertação da garota, que finalmente conseguiu chegar ao Paraíso e fugir de toda a austeridade que passava.


Todas as partes da composição fílmica são afiadas. Igualando-se à técnica metódica, as atuações são impecáveis (trocadilho não intencional). A Maria de Lea Van Acken é no exato tom de confusão e submissão, só reforçadas pelo seu delicado rosto, sem cair em sentimentalismos baratos. Ela aceita seu destino com humildade, para o bem ou para o mal. Mas é na mãe de Franziska Weisz que reside a força sobrenatural da obra. A atriz chega a ser assustadora pelos seus atos e até tom de fala, transformando-se numa ditadora que deixa a filha se sacrificar em prol do caçula. Sua fé a assegura que aquilo é correto e dentro dos planos de Deus. A vida da própria filha foi apenas ferramenta nas linhas tortas escritas pelo Altíssimo.

“14 Estações de Maria” é um filme corajoso e controverso que não critica a religião católica em si, mas o mau uso que as pessoas fazem dela. Sim, ela possui pontos deturpados que colaboram para a praga do fundamentalismo, que assola o mundo em pleno século XXI – é só olharmos para nosso lado e vermos o governo sendo consumido por políticos/religiosos que destroem a igualdade das pessoas em nome da Bíblia. O tapa na cara é para a forma como lidamos com nossos vizinhos, com aqueles distantes e diferentes de nós. A melhor definição do real sentido do filme parte do seu próprio diretor: "O que vemos todo dia no mundo é a força do fundamentalismo virando horror. Em nome de Deus, praticam-se coisas ignóbeis, dignas do Diabo. Um mundo sem tolerância, sem compaixão. Nada pode ser mais cruel". Afinal, quantas Marias temos nesse exato momento morrendo no mundo?

Os melhores lançamentos da semana: Kylie Minogue, The Knocks, Years & Years, Doja Cat e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍  Meu country tá vivo! A era “Golden” da Kylie Minogue tá mesmo inspirada na galera de peão e, felizmente, unindo o gênero com a música pop da melhor maneira possível.

👍 Em “Ride or Die”, do The Knocks, Foster The People consegue soar infinitamente melhor do que seu próprio último disco.

👍  A volta do Years & Years é inesperada, ousada e, ainda assim, dançante. “Sanctify” é um marco na história da cultura pop dessa semana, certamente.



👍  Prestes a se apresentar no Lollapalooza Brasil, Alison Wonderland tá de single novo e, previsivelmente, “No” é uma música incrível.

👍  Se você ainda não está de olho na Doja Cat, o single “Go To Town” é um bom motivo para fazer isso.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR



Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Foi a gente que pediu sim: parece que o Arctic Monkeys andou confirmando single novo pra alguns fãs

Parece que o Arctic Monkeys está prestes a voltar pra acabar com a sua vida. A banda vem marcando shows em diversos países da Europa, por enquanto deixando de fora apenas o Reino Unido.

De acordo com um fã que encontrou com Alex Turner, vocalista da banda, ele não quis falar nada sobre os shows na terra da Rita Ora, mas disse que um novo single seria lançado “em breve.”
O último álbum lançado pela banda foi o aclamadíssimo “AM”, em 2013, HÁ 5 ANOS! O disco rendeu dois BRIT Awards para a banda, além de uma indicação ao Grammy de “Melhor Performance de Rock” por “Do I Wanna Know”.



Já podemos surtar ou estamos sendo Alices?

De mulheres, para mulheres: o papel da mulher na música é tema de debates em festival de SP

Neste mês de março, pelo terceiro ano consecutivo, o Festival Sonora São Paulo chega chegando pra procurar estimular o real papel das mulheres na indústria musical.

Neste ano, o evento intensifica a promoção de encontros entre as profissionais do meio com uma programação ao longo de todo o ano. E sabe qual o melhor? O evento é feito de mulheres para mulheres. Tá bom pra você, @?

O evento principal acontece só no segundo semestre do ano. Até lá, eventos como palestras, shows, oficinas e debates ocorrem com presença de compositoras, com o objetivo de ser um centro de informação e formação para o mercado musical.

Mas a primeira ação ocorre nesta sexta, dia 9, com a estreia do Mês da Mulher Sonora. O Dia da Mulher Sonora, na Casa do Baixo Augusta, une shows dos cristais da música Aíla e Luedji Luna, com direito até a debate que trata sobre o papel da música no combate à violência contra a mulher.


Se você não puder ir no evento amanhã em sampa, respira e calma, porque a programação do Mês da Mulher Sonora continua online, do jeitinho que a gente ama, em uma parceria com a Showlivre. Fica ligado, porque durante o mês vão rolar vários shows de minas fodas transmitidos ao vivo pelo portal do Estúdio Showlivre.

Serviço: 
DIA DA MULHER SONORA @ CASA DO BAIXO AUGUSTA
9 de março de 2018, sexta-feira, a partir das 20h
Casa do Baixo Augusta - Rua Rêgo Freitas, 572 – São Paulo, SP
Entrada gratuita para o debate. Ingressos para os shows: R$ 20 (compra apenas na porta do evento).

Nova temporada de RuPaul’s Drag Race terá Halsey, Christina Aguilera e vários outros nomes

Parece que RuPaul não estava brincando quando disse que a décima temporada de “RuPaul’s Drag Race” seria de outro mundo. Faltando menos de 15 dias pra estreia da nova temporada, foram anunciados os jurados convidados e tem muita gente F-O-D-A.

De acordo com o TV Line, nomes como Christina Aguilera, Shania Twain, Halsey, Courtney Love, Ashanti, Lizzo, Trodick Hall, Kate Upton, Miles Heizer, Padma Lakshmi e muuuuitos outros prometem agitar ainda mais a temporada.



Na última semana, RuPaul também se envolveu em uma polêmica devido a uma entrevista que concedeu ao The Guardian, dizendo que provavelmente não aceitaria mulheres cisgênero e trans em seu reality show.


A repercussão foi tão grande que o apresentador teve que ir se explicar no twitter:
A nova temporada de “RuPaul’s Drag Race” estreia dia 22 de março na VH1.

10 artistas incríveis que merecem a sua atenção

Ser mulher, por si só, já é um desafio e tanto. A gente lida com machismo de todas as formas, independente de onde estamos, o que estamos vestindo ou o que estamos fazendo. Se ser mulher e viver o dia a dia já é simplesmente resistir, ser uma nova artista na indústria musical que busca falar o que pensa e respeitar sua própria identidade, então, nem se fala.

Elas vem transformando, pouco a pouco, um meio marcado pelo sexismo de homens poderosos ao falar sobre absolutamente tudo: amor, sexo, amigos, curtição, vida. Elas simplesmente são e, assim, simplesmente resistem.

Nesse Dia Internacional da Mulher, reunimos 10 novas artistas incríveis, mas que, sabe-se lá porque, ainda não recebem o reconhecimento devido do público. Diferentes em estilos, todas elas tem uma coisa em comum: a personalidade forte, que transparece em todas suas músicas. 

Confira e curta muito nossa lista, que está em ordem alfabética:

Gabrielle Aplin

A gente nunca pensou que seria possível dançar ao som de Gabrielle Aplin, mas não é que agora realmente podemos? Seu novo EP, "Avalon", é muito mais divertido e não se leva tanto a sério, diferente de tudo o que ela já fez. O resultado? O melhor trabalho de sua carreira, pelo menos até aqui. Quando perguntada sobre o porquê dessa mudança, ela foi direta "eu não tentei mudar, eu só parei de tentar não mudar".


Hayley Kiyoko

Quem escuta o pop cheio de atitude que a Hayley faz nem imagina que ela é uma ex-Disney. Ela estrelou, ao lado de Bridgit Mendler, o filme (insjutiçado) "Lemonade Mouth". Lésbica assumida, ela usa suas músicas pra passar uma mensagem básica: todo mundo ama, todo mundo sente prazer e todo mundo tem o coração partido, e isso não é diferente com ela.


Justine Skye

Você quer uma prova da influência da Rihanna e do seu recente “ANTI” na carreira de jovem artistas? É só escutar o “ULTRAVIOLET”, da Justine Skye. Às vezes hip-hop, às vezes R&B, o primeiro disco de Justine é uma autoafirmação em forma de música. Com letras sobre sexualidade, usar e ser usada, em uma narrativa que nos lembra bastante as da SZA, ela mostra ser do tipo que faz o que quer, sem medo.


Karol G

A revolução é latina, mas não só formada por homens como Luis Fonsi e J Balvin. As mulheres do reggaeton também estão cumprindo um papel importantíssimo nessa dominação, e um dos destaques é a Karol G. O urban latino dela é viciante, e a sexy, debochada e obscura "Ahora Me Llama", com mais de 570 milhões de visualizações no YouTube, prova isso. Pra 2018, com a novíssima "Pineapple", ela promete muito mais.



Kelela

A voz suave de Kelela combinada a seu som urban pesado é capaz de te transportar por todas as narrativas contadas por ela em suas letras. É exatamente por isso que seu disco de estreia, "Take Me Apart", lançado no ano passado, foi extremamente aclamado pela crítica: não dá pra escutar o álbum sem se sentir parte daquilo que você está ouvindo.



Mabel

Filha de um dos maiores nomes do R&B, Neneh Cherry, Mabel sempre teve em casa um grande exemplo de mulher e artista. Toda essa influência fica visível em suas músicas, que passeiam pelo rhthym & blues dos anos 90 e vão até os dias atuais, em uma mistura com pop que nos envolve e não deixa ninguém ficar parado.


Maren Morris

Quando Taylor Swift resolveu investir no pop, confessamos que ela deixou um buraco em nossos corações. Quais músicas country-pop-sofrência ouviríamos agora? A resposta está na Maren Morris. Mas nem só de hits do country, como “My Church” e “I Could Use A Love Song”, ela vive, não! Recentemente, ela também flertou com o pop em “Seeing Blind”, do primeiro álbum do Niall Horan, e até com a eletrônica em “The Middle”, do Zedd. Tem Maren pra toooodos os gostos!


Rae Morris 

A britânica Rae faz um som pop-eletrônico viciante, num estilo que nos lembra a Robyn, tudo isso combinado a letras de fácil identificação. Se ser mulher é simplesmente ser, a Rae representa muito bem isso quando divide com a gente seus pensamentos mais profundos e se coloca completamente vulnerável em sua música, principalmente em seu novo disco, "Someone Out There". 



RAYE

Sabe aquela amiga que não perde uma baladinha, inventa tudo quanto é desculpa pra não passar o fim de semana em casa e ainda junta as amigas todas no rolê? A RAYE é dessas. A pupila de Charli XCX é do tipo curte a vida com toda a intensidade, e quem quiser, que venha com ela.


Tove Styrke

O disco de estreia da Tove, “Kiddo”, nos surpreendeu bastante, lá em 2015. E se a primeira impressão já foi incrível, imagina como nós não vamos ficar ao ouvir seu próximo álbum? Isso porque o trabalho já conta com os ótimos singles "Say My Name" e "Mistakes", além da maravilhosa "Changed My Mind", suprassumos do synthpop escandinavo.

10 mulheres fodas da música brasileira que você precisa conhecer

A música brasileira sempre esteve rodeada de nomes femininos, é verdade, mas a realidade da indústria para as mulheres sempre foi dura, injusta e cheia de obstáculos, de maneira que, historicamente falando, muitos nomes fodas acabaram ficando pra trás ou não sendo tão valorizados o quanto deveriam.

Nos últimos anos, a internet se tornou um importante meio de se fazer e compartilhar música, facilitando pra que coletivos e artistas independentes se encontrem e se apoiem, e incentivando que não só mulheres, mas também cada vez mais artistas LGBTQs e negros se sintam incentivados a ocuparem um número cada vez maior de espaços.

Neste Dia Internacional da Mulher, a gente aproveita esse espaço pra compartilhar o nome de algumas mulheres que estão transformando a nossa música e, esperamos nós, fazendo o seu nome pra que as próximas gerações possam olhar para uma música ainda mais diversa e igualitária.

Prepara os fones de ouvido e o Spotify, porque com elas, os hinos estão garantidos. 

A lista foi organizada em ordem alfabética:

ABRONCA

Só o bonde pesadão! ABRONCA é formado por Jay, Slick e May, três mulheres negras, cantoras e rappers, que começaram como o grupo Pearls Negras, mas renovaram seu som e retornaram no ano passado com o single “Chegando de Assalto”, com produção do Leo Justi (MC Carol, M.I.A, Heavy Baile).


Bivolt

No Youtube, ela tem apenas três canções, mas senta e assiste, porque ela tá só começando. Bivolt é mais uma rapper em busca do seu espaço num gênero ainda muito limitado para mulheres e, caminhando a passos largos, já passou pelo Rock in Rio, se preparando agora para lançar o seu primeiro EP.



Danna Lisboa

Ela começou este ano ao som de “Quebradeira”, com a Gloria Groove, mas foi no ano passado que lançou seu primeiro EP, “Ideais”, no qual canta sobre seus amores, seres e lutas, enquanto rapper, cantora, mulher, negra e trans.


Drik Barbosa

Se tem um nome que tem tudo pra virar o rap nacional de cabeça para baixo neste ano, é de Drik Barbosa. Seu EP de estreia, “Espelho”, será lançado pelo selo do Emicida, Lab Fantasma, e já conta com o single “Melanina”, ao lado de Rincon Sapiência.

Geo

Autointitulada como uma cantora de “sad pop”, Geo vem fazendo seu nome pelas beiradas e com uma proposta que foge de tudo o que é comum para o pop nacional, trazendo letras em português para batidas que, facilmente, poderiam embalar o som de artistas como Lorde, Lana del Rey e Banks.

Jade Baraldo

Uma das maiores surpresas vindas do The Voice Brasil, Jade Baraldo faz um pop alternativo, sensual, agressivo e ousado, tudo na mesma medida. No Spotify, ela já conta com os singles “Brasa” e “Vou Passar”, além de versões para alguns hits internacionais.


Linn da Quebrada

Ela se diz uma “bicha estranha, louca, preta, da favela”, adjetivos esses que LGBTQs negros podem ter passado a vida ouvindo de maneira pejorativa mas, na voz dela, se tornam gritos de guerra, de força, de insistência e resistência. Seu disco de estreia, “Pajubá”, é uma das produções mais fodas do último ano.

Mahmundi

Essa é uma artista que já conhecemos de muitos verões, mas que agora, de contrato assinado com uma major e um ótimo primeiro single já lançado, tem tudo para ir ainda além. Mahmundi é um sopro de ar fresco e ousadia para a música pop, sempre tão enlatada.

Malía

A preta aqui não tá de bobeira. Malía foi descoberta após cantar Ludmilla, Rihanna, entre outras artistas pela internet, mas agora quer mesmo é levar cada vez mais longe o seu próprio som. O EP “Zum Zum Zum” é tudo o que você precisa pra se convencer do quanto ela é incrível.


Xênia França

Xênia França é uma força da natureza. Seu disco de estreia, lançado no último ano, “Xenia”, trata de toda a sua força, empoderamento e lutas contra o machismo, racismo e mais o que estiver no seu caminho, embalado por um classudo som que passeia das influências africanas ao jazz, fruto da América negra.

Exclusivo | Arthur Nogueira é cor, luz, poesia e calmaria no clipe de “Era Só Você”

Nem só de rebolar a raba viverás o homem e, nesta quinta-feira (08), estreamos com exclusividade aqui no It Pop o videoclipe de “Era Só Você”, a nova música de trabalho do cantor e compositor paraense Arthur Nogueira, que promove seu novo disco, “Rei Ninguém”, lançado com o incentivo do projeto Natura Musical.

Com canções interpretadas por artistas como Gal Costa e Ana Carolina, o cantor entra agora para um novo momento de sua carreira e, ao som desse álbum, investe numa proposta mais orgânica do que o eletrônico de seus trabalhos anteriores, mas sem perder a principal característica da sua música, que são as músicas nascidas em poesia, repletas de discursos, sentimentos e, claro, histórias de amor.

“Era Só Você” não é uma exceção. O clipe, essencialmente simples, traz o cantor entre muitas luzes e cores que, segundo ele, ilustram os sentimentos que passaram pela letra dessa canção, liricamente ilustrada pelo céu, o mar e outros elementos naturais. Esses, por sua vez, ficam apenas na canção, refletidos por todas as cores do clipe, que repete a poesia de maneira abstrata.

“Rei Ninguém”, o disco, chegou ao público com incentivo financeiro da Natura Musical em 2017 e, neste ano, ganhará também uma versão em LP, acompanhado de um projeto gráfico assinado pela artista Elisa Arruda.

Assista ao clipe de “Era Só Você”, em primeira mão:

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