O vale dos heterossexuais chora: Tomorrowland Brasil não acontecerá em 2017

Os rumores eram reais! O festival de música eletrônica Tomorrowland não contará com uma edição brasileira em 2017, na contramão dos vários shows internacionais confirmados e especulados, além dos festivais Lollapalooza e Rock in Rio.

O cancelamento foi confirmado durante uma palestra em Fortaleza, pelo diretor da produtora responsável pelo evento, Plus Talent, Luiz Eurico Klotz, que objetivamente afirmou: “Não vai rolar”.


Como explica Luiz no vídeo acima (a partir dos 18:33), o festival não chegou a ser oficialmente anunciado para o próximo ano, mas, por conta dos problemas econômicos no país e, consequentemente, falta de investimento para o projeto, decidiram “pular” 2017, com a intenção de fazê-lo acontecer futuramente em solos tupiniquins.

Os fãs de música eletrônica, entretanto, não ficarão órfãos por muito tempo, visto que o mesmo ano deverá contar com quatro festivais menores, também realizados pela produtora.

Bruno Mars participará do Carpool Karaoke, do James Corden, e já estamos pirando


No início do ano, James Corden, apresentador do "The Late Late Show", fez um lista de pessoas que ele gostaria que participassem do conhecido quadro "Carpool Karaoke". Adele, Justin Bieber e Mariah Carey foram alguns dos artistas que estavam na mira de James e que deram um voltinha de carro com ele pelas ruas de Londres. Ainda na wishlist, Sam Smith, Bruno Mars e o eterno Prince! :(

Bem, os sonhos de Corden parecem estar se tornando realidade. No último sábado,  um dia depois do lançamento do seu novo álbum "24k Magic", Bruno Mars confirmou pelo Instagram que se juntaria ao apresentador para o famoso quadro.

Uma foto publicada por Bruno Mars (@brunomars) em


James Corden, que foi confirmado como apresentador do Grammy 2017, também está de olho numa possível participação da Beyoncé. Em uma recente entrevista para a British GQ, ele disse:

[Beyoncé] Quebraria a internet! Ela está em turnê agora, mas estamos trabalhando nisso.

As últimas pessoas que passaram pelo quadro foram Michelle Obama, Britney Spears e Lady Gaga. Madonna também foi vista gravando o quadro e a participação completa deve sair na quinta-feira.

Recap | X Factor BR 2016: rodada dupla e escolhas equivocadas definem os três finalistas


Depois de semanas arrastando um programa repleto de erros, a primeira temporada de X Factor BR chegou à sua semifinal tendo em Jenni Mosello, Cristopher Clark, Conrado Bragança e Ravena, os últimos remanescente ao título.

Numa rodada dupla, o Top 4 cantaria uma música escolhida por seu mentor e outra por sua livre escolha. Quem será que se deu melhor? Confira em mais uma Recap!

Primeira Rodada

Cristopher - "Dog Days Are Over" (Florence + the Machine)



Aqui jaz um hino! Que performance medonha, socorro! É inegável que não temos a mínima admiração por Cristopher, mas isso não impede que sejamos justos nas avaliações. De novo, o moço pecou pelos excessos na voz. O timbre dele, por ser estridente, já é "8 ou 80", não conseguindo controlá-lo, como tem sido praxe na competição, se torna pior ainda de aguentar. 

Jenni - "Me Espera"/"Little Lion Man" (Sandy & Tiago Iorc/Mumford and Son)



Dos quatro semifinalistas, Jenni é a mais "aceitável", ainda que com ressalvas. Nós não teríamos feito essas escolhas pra fase mais importante do programa, por ser chatíssima, mas até que funcionou. De forma intimista e segura, nossa unicórnia favorita reinou no palco, cantando muito bem e mostrando toda sua qualidade de estrela. Foi lindo de ver!

Ravena - "Ai Ai Ai" (Vanessa da Mata)



Impressionante como tudo que elas tocam ganha um ar cafona na parte da performance. Tem uma delas, Lara (?), que nem se esforça pra disfarçar o quanto detesta aquilo ali hahaha. Essa vibe ano-novo não funcionou, gente. Sorry! Ainda que elas cantem melhor em português, ainda são muito cruas, desconexas, carismas de picolé de chuchu e zero presença de palco. Ainda vão insistir nesse barro acontecendo, gente?

Conrado - "What a Wonderfull World" (Louis Armstrong)



Hahahahaha, Di, nós gostamos de você, mas suas escolhas são bizarras. Essa é mais uma prova de como o trabalho dele como mentor foi ruim, já que não entendeu seu próprio time. Sobre a performance de Conrado, foi aquela coisa de sempre: timbre bonito, mas que não é bem explorado ainda, timidez excessiva e a vibe meio arrogante de sempre. Tentaram vender uma imagem punk rock meets (pseudo)astro teen, mas não colou. Não dá, gente. Esse menino tinha que ter saído ainda no Centro de Treinamento e tentar vaga em "Malhação", talvez. A sorte poderia ser melhor.

Segunda Rodada

Cristopher - "Só Rezo" (NX Zero)



Ele é afrontoso ele, pegando música do jurado rival pra cantar. Tá certo que ainda teve alguns resquícios viciosos e, em algumas partes, faltou fôlego, mas curtimos essa versão "metal" do NX. Por mais difícil que fosse, esse deveria ser o caminho do Cristopher na competição, não uma tentativa frustrada de versatilidade que ele não tem.

Jenni - "Bitch Better Have My Money" (Rihanna)



Que escolha ousada, essa da menina Jenni, hein?! Nunca imaginávamos que ela chegaria toda poderosa cantando esse tipo de música, logo após uma performance tão introspectiva na primeira rodada. Foi legal, com personalidade e dominou o palco. É óbvio que ela tem muito a amadurecer, mas também é inegável que, dos finalistas, é mais preparada pra tentar algo depois do programa. Vai que é tua, Jennizinha! ❤

Ravena - "That's My Girl" (Fifth Harmony)



Na internet, muito se comentou sobre a "ajuda" da produção permitindo um playback no refrão dessa música, pra "camuflar" as harmonias. Nós concordamos, de tão discarado que foi (e ficou feio, Band!). Até o meio da performance, estávamos detestando, de tão confuso que estava. Do meio pro fim, melhorou. Mas falta bastante ainda pra acreditarmos na mínima possibilidade de darem certo após a competição. 

Conrado - "Coisa Linda" (Tiago Iorc)



Foi melhor que no primeiro round, mas não que isso seja muita coisa. Apesar de suave e controlado, Conrado é cru e segue cru, não importa o que cante. Ele precisaria de mais uns dois anos se preparando para, finalmente, tentar uma competição desse estilo. Hoje não, lindo. Hoje não!

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Nos Resultados, sem delongas, descobrimos que Jenni e Cristopher foram os mais votados e, assim, garantiram suas vagas diretas na final. Já Conrado e Ravena, disputariam a última vaga cantando mais uma vez para os jurados.

Conrado optou por "Heaven", Bryan Adams. Seria a música ideal, caso ele fosse melhor preparado. Como não é o caso, foi sofrível e sem sal...



Já Ravena escolheu "Girl on Fire", da Alicia Keys. Nunca imaginamos que diríamos isso, mas arrasaram! No desespero de ficarem fora da final, fizeram a performance da vida dentro do programa, onde tudo, TUDO, funcionou. Que coisa!



Geralmente, nos X Factor mundo afora, é correto os jurados mandarem a última vaga da final ser disputada no Desempate, já que, como são os preferidos do público chegando às semifinais, nada mais justo que esse mesmo público decida quem deve avançar. Porém, como a versão brasileira é toda cagada desde o começo, não respeitaram isso e mandaram Conrado embora num 3x1. Com isso, Ravena se junta a Jenni e Cristopher na grande decisão de amanhã.



Desde já, adiantamos: não há outro resultado aceitável se não #GanhaJenni, pelamor, Brasil! E você, pra quem torcem?


Nos vemos amanhã, com cobertura especial no Twitter do blog (@portalitpop), numa final que ainda terá Ludmilla, Tiago Iorc e Jota Quest como convidados. Até!

Aparentemente, Kanye West acabou de ser hospitalizado à força

As coisas não estão bem para Kanye West.

Os últimos dias foram turbulentos para o rapper de “Ultralight Beam” e, segundo veículos da imprensa americana, ele foi hospitalizado na noite dessa segunda-feira (21), após o que deveria ser uma consulta de rotina.

Como contam as fontes do tabloide TMZ, Kanye recebeu um de seus médicos para tratar seus problemas com o sono, entretanto, decidiram que ele precisava ser internado e, contra a sua vontade, o rapper foi levado por uma ambulância em Los Angeles.

Na NBC, também afirmaram que sua hospitalização foi para o “bem da sua própria saúde e segurança”, além de confirmarem que nenhuma atividade criminosa foi reportada.

A triste notícia chega após o cancelamento de todos os shows da turnê Saint Pablo, que teve sua última apresentação marcada por um confuso desabafo, no qual Kanye demonstrou sua insatisfação quanto aos negócios que acontecem por trás da indústria musical, com menções à Beyoncé, Drake, Jay Z e DJ Khaled.

No mesmo desabafo, o rapper também pediu pra que Jay Z o telefonasse, pois queria que resolvessem suas pendências conversando, e, após afirmar que estava contando coisas que poderiam custar sua vida e sucesso, pediu pra que seu parceiro do disco “Watch The Throne” não mandasse pessoas “atrás de sua cabeça”.



Há anos, Kanye West luta contra a depressão e, após o falecimento de sua mãe, chegou a tentar suicídio. Em várias entrevistas, o rapper falou sobre a importância da amizade de Jay Z e Beyoncé durante esse período, além da contribuição de Kim Kardashian, que naquele tempo foi não só sua amiga, mas também confidente e conselheira.

Até o momento, o rapper ou sua equipe não se pronunciaram sobre a suposta hospitalização, mas, assim que houver mais informações, atualizaremos a postagem aqui no blog.

Crítica: com "Animais Fantásticos", J.K. Rowling prova que, como cineasta, é uma ótima escritora


Atenção: essa crítica contém spoilers - obliviação não garantida pelos responsáveis do texto.

Quem estava nas sessões de "Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2", em 2011, deve ter acompanhado pelo menos um espectador com lágrimas nos olhos. Saindo da impessoalidade do texto, eu mesmo, na pré-estreia de meia-noite do dia 15 de julho, estava chorando junto com várias outras pessoas. O motivo era o término de um evento que marcou nossa geração e que cresceu juntamente com todos nós. O fim de "Harry Potter" nos cinemas foi doído e, ao mesmo tempo, mágico.

Mal sabíamos que nosso luto teria um fim num período relativamente curto. Quando J.K. Rowling, a mente brilhante por trás do mundo potteriano, anunciou em 2013 a adaptação de "Animais Fantásticos e Onde Habitam", livreto derivado do universo original, todos os fãs ferveram com o início de uma nova série bruxa. Em novembro de 2016 essa era chegou.


Imagem: Divulgação/Internet

Mesmo não acompanhando os personagens que consagraram Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson - e mesmo não se passando entre os muros de Hogwarts, "Animais Fantásticos e Onde Habitam", o filme, nos convidou a embarcar além das fronteiras do mundo bruxo explorado na franquia "Harry Potter", voltando no tempo, mais precisamente a 1926. Não seguimos os passos de Gellert Grindelwald (interpretado por, sim, Johnny Depp), o maior bruxo das trevas do mundo antes de Lord Voldemort roubar a coroa (e inicar a Primeira e Segunda Guerra Bruxa, mas isso você já acompanhou nos oito filmes anteriores), e sim de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um jovem e desajeitado bruxo que chega aos Estados Unidos com uma maleta lotada de animais fantásticos.

Scamander é, como aqueles que leram o livro sabem, o autor do próprio livro (que deve aparecer na história nos últimos filmes - serão, incrivelmente, cinco ao todo). Ele é um grande defensor da proteção das criaturas mágicas, vistas com maus olhos pela comunidade bruxa. Nos EUA, por exemplo, o seu porte é extremamente proibido, pois os mesmos acabam revelando a existência bruxa aos "não-majs" (a forma como os norte-americanos chamam os "trouxas" - os nascidos não bruxos).


Imagem: Divulgação/Internet

Quase como uma inquisição, há uma campanha anti-bruxa acontecendo no país quando Scamander chega lá, o que força ainda mais os bruxos a viverem às escondidas - o que, sejamos sinceros, não é tão difícil assim com a ajuda da magia. Com essa repressão, a marginalização dos bichinhos mágicos é ainda mais forte, mas Scamander, um poço de cuidado, deixa vários animais fugirem quando esbarra com Jacob Kowalski (Dan Fogler), um não-maj que sonha em ser padeiro - o alívio cômico-Rony-Weasley dos protagonistas - Scamander viria a ser um Harry Potter torto: inevitavelmente atraído por aventuras.

A protagonista feminina da vez é Tina Goldstein (Katherine Waterston), uma empregada do Congresso Mágico Norte-Americano (ou MACUSA, na sigla original) que esbarra com a confusão de Scamander e Jacob, tendo que mantê-los presos - o bruxo por não ter licença e expor o mundo mágico a um não-maj; e o aspirante a padeiro por não ter tido a memória apagada (ou "obliviada", no dialeto mágico). Ainda temos Queenie Goldstein (Alison Sudol), irmã de Tina e uma versão burlesca de Luna Lovegood. A bruxa, toda sonhadora, consegue ler mentes - uma habilidade nunca antes explorada, bruxos "X-Men" - e se apaixona por Jaboc, formando o casal improvável: relacionamentos entre bruxos e não-majs eram proibidos.

"Harry Potter" sempre passeou com temas tocantes, sensíveis e relevantes, e é aqui que "Animais Fantásticos" encontra seu coração. Mesmo sendo um "amor miojo" (pronto em três minutos depois de algumas mexidinhas), ambos possuem tanto carisma e tanta química que convencem. Além disso, é revigorante ver uma co-protagonista se relacionando com o gordinho de bigodes fora-do-padrão. Mesmo num primeiro momento soando incompatíveis, o casal arranca risinhos do espectador pela fofura.


Imagem: Divulgação/Internet

Pena que não podemos dizer o mesmo dos outros personagens. Enquanto o Scamander de Redmayne consegue entregar um personagem minimamente efetivo - mesmo repetindo os trejeitos que o deram um primeiro Oscar, em "A Teoria de Tudo" -, Waterston é uma porta, completamente apática, o que, além de destoar na tela, derruba uma personagem cheia de camadas. O roteiro, escrito pela própria J.K., também não colabora com o desabrochar da personagem, sempre à sombra de Scamander. Pelo menos não tivemos um par romântico água-com-açúcar. Jacobeenie já deu conta do recado.

O problema de química entre os personagens é só a ponta do icebergue. As próprias sub-tramas que giram ao redor do eixo central - a caçada de Scamander pelos animais soltos - não conversam. Enquanto o MACUSA tenta controlar a destruição que os bichos foragidos estão causando, Percival Graves (Colin Farrell), um auror do Congresso, está persuadindo Credence Barebone (Ezra Miller), filho adotivo da líder do movimento anti-bruxo, a encontrar uma criança que possua o Obscurus, uma entidade destruidora que se manifesta em bruxos jovens reprimidos - aqueles que são obrigados a não desenvolverem a magia. Em troca, Graves promete libertar Credence de sua abusiva mãe adotiva.


Imagem: Divulgação/Internet

A trama aqui gera o interesse, mas, caso não existisse, mudaria quase nada do filme. O Obscurus, com toda certeza, será explorado nas obras seguintes, todavia, aqui virou alegoria gratuita que levou o longa a lugar nenhum. Numa primeira reviravolta, o próprio Credence é o Obscurus, no entanto esse plot não vai longe pois o personagem é morto (com uma facilidade incrível) - contudo, há uma brecha para seu retorno nos filmes seguintes – pobre do Erza em atuar novamente um personagem tão forçado. Além disso, a busca pela entidade é ainda mais risível quando descobrimos o motivo de Graves em encontrá-la. Ele é, na verdade Grindelwald disfarçado, que não abre mão das caras e bocas de Depp. Um dos maiores bruxos da época usando, o quê?, porção polissuco ou seja lá o encantamento, numa reviravolta preguiçosa? Eeeerrrrr. Próximo.

Tudo isso só é prova que, como roteirista, J.K. é uma ótima escritora. Pode até cair a questão "Ué, mas roteiro não é escrito?", e sim, é escrito, mas escrever um roteiro exige domínio da linguagem cinematográfica, coisa que J.K. não possui. O roteiro inteiro parece mais uma adaptação mal feita que cortou detalhes importantes da obra original, mas aí vemos que foi a própria que escreveu.


Imagem: Divulgação/Internet

Com um roteiro capenga, que possui a cena mais constrangedora de 2016 (a dança do acasalamento de Scamander), a direção não poderia fazer tanta coisa, tendo que dar conta de um ritmo que cambaleia e doses exageradas de infantilidade - nem "Harry Potter e a Pedra Filosofal" é tão infantil. Isso, em tese, não é um defeito, porém não casa com a maturidade exigida para tudo o que envolva a película, desde os tempos cada vez mais sombrios causados por Grindelwald (transpostos à tela em momento nenhum) até mesmo o encerramento da saga original, bem madura e complexa. "Animais Fantásticos" será ótimo para uma Sessão da Tarde.

A fome de introduzir novos elementos no universo potteriano (ou scamanderiano, podemos agora dizer?) acabou deixando "Animais Fantásticos" sem objetivo. Há bastante potencial - é interessante notar que a autora/roteirista usou os modelos de regime políticos para criar as entidades mágicas, com o Congresso Mágico no democrático EUA e o Ministério da Magia na monárquica Inglaterra; além da própria maleta do protagonista, um grande zoológico escondido cheio de criaturas estranhas - mas tudo é costurado de forma desleixada, enfraquecendo o que o filme se propõe em primeiro lugar. Num foco em cima dos animais e na relação do mundo bruxo com o não-maj, tudo seria mais coeso e um pontapé melhor para os quatro filmes que virão.


Imagem: Divulgação/Internet

As sutilezas de alguns detalhes fazem com que o longa enriqueça, todavia demandam de interpretação do espectador, já que a obra em si não desenvolve tais detalhes. Por exemplo: a presidente do Congresso é uma bruxa negra (bastante mal aproveitada aqui, inclusive). O filme se passa na década de 20, anos antes do movimento negro norte-americano instaurar os direitos dessa população no país – porém, no mundo bruxo, tal distinção não existe, com uma mulher negra sendo o símbolo maior da sociedade bruxa dali. Barack Obama só conseguiu isso quase 100 anos depois aqui no lado não-maj, abrindo portas para as diferenças sociais entre uma sociedade bruxa e trouxa, mesmo que convivam no mesmo tempo e espaço. O preconceito enraizado no lado mágico habita na relação entre bruxos e não-majs, que gerariam os chamados mestiços, estes considerados bruxos inferiores aos "puros". Até mesmo em “Harry Potter” tal preconceito é explorado.

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" promete sequências inspiradas, aproveitando as deixas construídas, contudo, é uma lamentável falha, analisando a obra por si só. Caso fosse um filme separado da saga "Harry Potter", não teria o mesmo prestígio crítico e financeiro, indo nas costas do irmão rico e famoso para seguir em frente. A nostalgia e o pontapé à nova faceta mágica valem a sessão, entretanto, quando nem mesmo os efeitos visuais impressionam, estamos diante que um equívoco. Moral da história: "Animais Fantásticos e Onde Habitam" mira em "Harry Potter", mas acerta "Percy Jackson" - aquele filminho água-com-açúcar que tenta aproveitar o filão deixado por "Harry Potter", caindo de cara no chão por ser cinematograficamente fraco.



Um fã remixou todo o “The Life of Pablo”, de Kanye West, e ficou ainda mais foda

Album Review: “The Life of Pablo”, de Kanye West, realmente é um dos melhores álbuns de todos os tempos

Foi em março desse ano que Kanye West lançou o seu sétimo álbum "The Life of Pablo", que deu muito o que falar, com toda a treta envolvendo a faixa "Famous"Nove meses depois do lançamento, chegou à internet um rework do álbum de Ye, feito por um fã, intitulado "The Life of Paul"

Todas as faixas foram retrabalhadas, com novos usos de seus samples e versos adicionais retirados de algumas versões demos, explorando ainda mais o conteúdo por trás do trabalho de West.  O fã, identificado como Dorian Ye' no seu perfil do site Reddit, conta que a intenção era demonstrar como o álbum seria se Kanye tivesse utilizado os samples de forma mais explícita.

Eu acredito que '[The Life of] Pablo' tem a melhor seleção de samples de qualquer outro álbum do Kanye: os samples são maravilhosos e levam as músicas para direções inesperadas. Eu não usei nada que não foi tocado por ele de algum jeito, ou que não está presente no álbum de alguma forma. Eu queria mostrar como seria 'Pablo' se alguns elementos das demos antigas fossem mantidos nas faixas finalizadas. 

Previsto para ser lançado no dia 5 de dezembro, em comemoração ao primeiro aniversário de Saint West, filho de Kim e Kanye, a compilação foi adiantada e saiu antes da hora.

Soltar esse trabalho três semanas antes da data original em dezembro significa que eu não tive tempo suficiente para mixar perfeitamente como eu gostaria (apesar de achar que o resultado está muito bom). Antes do fim do ano, eu espero ainda fazer um update nessa versão com algumas correções.

A certeza que temos é que se Kanye ouvir essa versão de seu álbum, ele com certeza vai querer relançar o disco! Ouça na íntegra abaixo e, caso queira baixá-lo, corre nesse link disponibilizado pelo fã:

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