10 fotos da Blue Ivy, a filha da Beyoncé, para mostrar que feio é o seu racismo

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Beyoncé quebrou tudo no último MTV Video Music Awards, com uma apresentação que levou ao palco da premiação um pouquinho do seu novo disco, “Lemonade”. 

Mas, além da sua música, a cantora também levou para o evento sua filha, Blue Ivy, e terminou surpreendida por uma triste reação do público pela internet, que distribuiu comentários racistas e discriminatórios contra a menina, que só tem quatro (!) anos, tanto de maneira explícita, com ofensas e associações com animais, à implícita, como “mas ela é feia e essa é a minha opinião”.

Antes de mais nada, esclarecemos então:  preconceito, discriminação e racismo não são questões de opinião. A liberdade de expressão, inclusive, não se aplica aos valores que você tenta aplicar aos outros, partindo da ideia de que “beleza” é algo subjetivo e, infelizmente, fortemente influenciado por padrões sociais, que historicamente supervalorizam características eurocêntricas, que a menina Blue Ivy não tem e nem precisa ter.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, separamos então 10 fotos da filha de Beyoncé e Jay Z, para deixarmos claro que feio é o seu preconceito.

Blue Ivy já chegou ao mundo destinada à comandá-lo, assim que a rainha não estiver mais apta a seguir com as suas funções. 


E, quando cresceu, as pessoas começaram a falar que “ela se parece demais com o Jay Z”. Bem, ele é o seu pai, ela não iria se parecer com o Kanye West, né?


E, sério, OLHA PARA ESSA MENINA LINDA!


Nessa imagem, do tapete do VMA, podemos ver um ícone fashionista contemporâneo e a Beyoncé.


Beyoncé que, inclusive, vem pegando várias dicas de moda com a filha.


E dicas sobre como quebrar a internet também.


Não há o que questionar...


Blue Ivy é uma criança MARAVILHOSA.


E você deveria pensar duas vezes...


...antes de tentar ofender a próxima suprema.


– Obrigado por esse post, It!

Catfish Brasil estreia nesta quarta, na MTV, e a gente bateu um papo com seus apresentadores

Mais vale um crush na mão do que um fake nos enganando, né? E quem se passa por outras pessoas pela internet pode começar a ficar esperto, porque estreia nesta quarta-feira (31) o Catfish Brasil, na MTV, e nunca se sabe quando você será a pessoa desmascarada, né?

No formato americano, “Catfish” é uma série comandada por Max e Nev, uma dupla de stalkers formados, que buscam por histórias inusitadas de amores pela internet e vão atrás das pessoas por trás dos monitores, no intuito de saberem se eles realmente são quem dizem ser.


No Brasil, o programa será comandado por Ciro Sales e Ricardo Gadelha e, por seu primeiro episódio, qual assistimos com exclusividade, podemos garantir que o formato seguiu bem fiel ao original. Em tempo, batemos um papo com os apresentadores nesta segunda (29) e conversamos bastante sobre essa estreia do Catfish Brasil, suas expectativas e mais um pouco.

It Pop (Gui Tintel): Eu assisti agora há pouco ao primeiro episódio do “Catfish Brasil”, tivemos acesso à estreia. 

Ciro: Aaaaah! (Risos) Você também já assistiu? Não dá spoiler pra gente, porque não vimos ainda, hein!

It Pop: Não, pode deixar. Não vamos.

Sou muito fã da versão original de “Catfish”, acompanhei e pirava com várias ideias, e queria saber se vocês também assistiram, chegaram a fazer uma maratona para pegar pontos importantes nessa releitura ou algo do tipo?

Ciro: Na verdade, eu não conhecia o programa quando fui chamado pro teste. Mas depois eu fui me inteirar e, na verdade, eu achava que não conhecia, pois eu já tinha visto e gostado bastante. Me lembro que, quando eu assisti, não sabia que era um programa, algo que pudesse acompanhar, sabe? E fiquei muito impactado com esse primeiro episódio. Depois, quando soube o que tava rolando, de fato, eu comecei a ver vários episódios americanos e aí o interesse também vem para assistir ao filme.

Sobre a sua pergunta, se a gente assistiu muito ou fez uma maratona, o nosso processo de preparação para fazer [o programa] é engraçado, porque muita gente acha que tem um formatinho, todo engessado, e que a gente tem que ficar assistindo ao americano pra fazer exatamente igual, e, na verdade, o processo de preparação para isso é muito mais pra gente apurar o nosso faro e dominar as ferramentas que estão ao nosso alcance, do que exatamente estudar os episódios da versão americana. Óbvio, dentro disso, a gente assiste alguns episódios, pra ver as histórias desenrolando e também por questões de produção, enfim, mas é muito mais... Como a gente tá falando de um reality, de histórias reais, pessoas que estão ali com todo o seu sentimento e apostando muito naquilo, é muito mais uma preparação de como lidar com isso, sabe?

Ricardo: Eu também não conhecia o programa. Até a primeira etapa do teste, nunca tinha visto um episódio. A partir do momento em que fui permanecendo nessas etapas, foi que eu comecei a assistir e, claro, depois que confirmaram minha participação, vi alguns episódios, tanto do colombiano como do americano. Mas é como o Ciro te falou, a nossa preparação não exigia essa intimidade com as versões anteriores.

It Pop: Vocês falaram sobre ser um “reality show”, até aonde do que a gente assiste é realidade? Existe uma preparação, algo pré-discutido, ou o momento em que vocês revelam as descobertas é justamente aquilo que vemos na TV?

Ricardo: É absolutamente verdade. Sempre é gravado na primeira. Na verdade, existe um esforço contrário, pra que a gente concentre [neste momentos de revelações]. Nos momentos, por exemplo, em que você vai trocar a pilha de um microfone, a direção pode pedir “poxa, esperem um pouco, não se falem agora”, sabe? Tô eu e o Ciro, de frente pro computador, descobrimos que o “Joãozinho” não é o “Joãozinho”, ele é o “Fernando”. Automaticamente, a gente quer falar disso, é um impulso natural, né? Queremos falar sobre o que vimos. Mas se é uma cena mais delicada, a orientação é justamente pra que usemos o “ação!”, o “gravando!”, como o espaço do nosso trabalho. De maneira nenhuma existe algo pré-citado, acho que uma das grandes virtudes desse programa é isso: tudo está acontecendo em ordem cronológica, sequencial.

Ciro: Isso é o que confere essa capacidade que o Catfish tem de envovler quem está assistindo, porque, de fato, Ricardo, eu e a pessoa que está procurando o programa, a gente vive aquela história ali, em tempo real. Nem eu, nem o Ricardo sabemos nada sobre o que vai acontecer. Pra você ter uma noção, você vê que a gente viaja, mas a produção só nos manda assim “preparem uma mala com roupas de tantos à tantos grays”. A gente não sabe [para onde vão], porque a ideia é justamente que a gente vá descobrindo. Por exemplo, sei lá, se a gente vai para uma cidade do norte, no meio da Amazônia, é muito importante pro programa ter a nossa descoberta disso. Porque estaremos pesquisando e aí descobrimos que, na real, o cara não está em lugar X, ele está em lugar Y, e encontrar alguma pista que confirme isso, até que possamos dizer “então vamos pra tal lugar”, isso somos Ricardo e Ciro descobrindo em tempo real. Isso é um trunfo do Catfish.

It Pop: Eu percebi também que, fora a gravação da própria MTV, com o que vai para a TV, vocês também fazem algumas gravações entre vocês mesmos. Isso será utilizado em algum material posteriormente, pra internet, quem sabe?

Ciro: A gente faz o que chamamos de “self recorded”, como se fosse um diáro de bordo. Confesso que, sobre a utilização desse material, ainda não tenho muita certeza do que será feito, mas deverá se tornar um conteúdo exclusivo.

Ricardo: A gente produz ambas as coisas, Gui. Tem momentos que fazemos essa gravação de nós mesmos, como um diário de bordo, para uso do próprio episódio, tem momentos que é usado para veicular em mídia digital, para web, ou para assinantes. A gente gera muito conteúdo e pode, de repente, ir só para o aplicativo, só para o MTV Play, pra poder estimular que as pessoas passem por lá. A gente também grava cenas extras, o episódio termina e depois tem uma entrevista com o Catfish, para entender melhor porque aquela pessoa fez aquilo, como que ele, enfim, são coisas que não necessariamente estão no episódio, mas que existem esses materiais gravados e vamos explorá-lo. Quando formos reapresentar a temporada, acrescentando cenas extras... Enfim, tem aí um mundo de oportunidades.

It Pop: Bacana. Quantos programas foram gravados? Vocês podem adiantar isso?

Ricardo: A gente já gravou oito episódios da primeira temporada.

It Pop: E essa primeira temporada será composto apenas por esses?

Ciro: Isso, infelizmente. E a gente depende de você, pra que essa primeira temporada seja um sucesso, bombar no Brasil...

It Pop: Ah, vai ser, com certeza, gente! E pode deixar, vamos divulgar e enaltecer. (Risos) E sobre esses episódios da primeira temporada, não dando spoilers, mas teve algum caso que vocês ficaram super chocados, aconteceu alguma coisa inusitada ou reação que vocês não estavam esperando?

Os dois rindo: Cara, muitos!

Ricardo: É impressionante, porque a cada episódio, a gente fica “cara, esse episódio foi foda!”, desculpa falar assim, mas “esse episódio foi incrível e nada vai superar”. Aí a gente vai gravar um outro episódio e, “MEU DEUS DO CÉU! O que foi isso? Isso é verdade!? Não acredito”. Enfim, a gente teve, realmente... Tivemos uma demanda muito grande de histórias reais acontecendo no Brasil, foram 1.301 histórias, então você imagina que a MTV fez um filtro das mais interessantes. Esse primeiro episódio que você assistiu, não me conta o que acontece, esse primeiro é um episódio muito interessante. Mas aí o segundo vai vir e você não vai acreditar no que vai acontecer.

Ciro: O episódio mais inusitado é aquele que você está fazendo naquela hora, pra gente. Porque é um envolvimento muito forte, assim, a gente sai do set e o nosso set é diurno, então a gente começa a gravar muito cedo, cinco, seis horas da manhã a gente já tá acordado, e ficamos até o pôr-do-sol. Quando chegamos no hotel, eu preciso de umas duas horas sozinho, pra digerir o dia, sabe? Você volta pro Rio depois de seis, sete dias de filmagens, e fico um dia inteiro na cama, em casa, então são histórias que te consomem muito. A gente é tragado pra dentro de uma “DR” enorme de pessoas que nunca se viram, estamos juntos ali, numa crise afetiva de proporções tsunâmicas, entendeu? Dentro da vida daqueles caras. Não é como se fosse um amigo pedindo ajuda, se fosse, ok, mas eu nunca vi aquela criatura na vida, então existe um esforço nosso de estar numa maneira muito empática, compassível com quem está nos procurando e com a pessoa que está por trás, do outro lado da história, que não necessariamente é um vilão ou cara mau caráter.

Ricardo: O que eu acho mais inusitado, que me prende sobre isso, é justamente a possibilidade das pessoas serem muito mais do que a gente vê a princípio. O Catfish tem me ensinado a olhar de forma mais compassível mesmo, se colocar no lugar do outro, é uma coisa de empatia. Eu não consigo receber uma história que diz “ai, falo há não sei quanto tempo com fulano” e pensar “AH, NÃO É POSSÍVEL!”, porque a gente está tão comprometido em entender o que está por trás, que não há espaço para julgamentos dessa natureza, sabe? Então isso muda a gente como pessoa, nos coloca numa posição muito positiva, que é essa de poder ajudar alguém a superar algo. E sobre o que mais nos surpreendeu, particularmente, é perceber quando o amor prevalece. Quando alguma coisa é revelada ou, de repente, a pessoa não era aquela, contou algo que não era verdade, mas eles construíram algo tão forte, tão concreto, que vale a pena dar uma chance para continuar.

Ciro: Tava aqui pensando, o que há de mais inusitado pra mim nesses casos, mais do que escolher um, é o fato dessas pessoas realmente estarem envolvidas. As expectativas, os sentimentos, são exatamente o que eu e você temos em nossas vidas amorosas. As pessoas que sofrem por amor presencialmente (risos), sem ser por meios virtuais, compartilham exatamente as mesmas dores do que o cara que está numa relação virtual. Isso, pra mim, foi uma surpresa. Talvez por ignorância, por não conhecer muito desse mundo, e acho que é um senso que paira um pouco pela opinião pública. Acredito que o programa tenha um papel importante de colocar esse pingo no “i”, sabe? Não é por ser um relacionamento online, que será um peguete, um crush, só uma transada. Tem gente que vê na internet um meio de encontrar seu grande amor, mesmo. No próprio Tinder, você lê as inscrições e tem algumas, tipo, “Cara, se você quer só me comer, não dê like, estou em busca de uma relação”. Então, eu acho que o programa qualifica um pouco isso, traz uma pegada mais madura, mais humana, mesmo.

Ciro: Nessa linha, mudou muito o meu olhar sobre a questão do relacionamento à distância. Eu e o Ricardo somos muito parecidos nisso. Sou uma pessoa muito ligada à presença, ao toque, se a gente tivesse fazendo essa entrevista pessoalmente, eu ia te dar um abraço no final, por essa coisa do toque, mesmo, do olhar. Então tem essas pessoas envolvidas nos casos, elas mostram que essa noção da presença é muito relativa. Um garoto, por exemplo, não tô dando spoilers, tem as fotos da garota impressas e coladas na parede do armário, e ele acorda toda manhã e dá “bom dia, meu amor”. Ele sente que ela está ali, ele grava áudios todos os dias. Ela tá tão presente na vida dele, que eu não consigo dizer que, “ah, não tem a presença”, sabe? São outras formas de se fazer presente e, às vezes, é uma presença muito mais qualitativamente rica do que uma pessoa que dorme contigo e você sai da cama sem dar bom dia – não que eu já tenha feito isso (risos).

It Pop: Se entregando! Hahaha! Gente, só pra fechar, eu quero saber o que vocês esperam da reação das pessoas num geral, tanto pra quem já conhecia o reality quanto pra quem terá agora o seu primeiro contato.

Ricardo: a nossa expectativa é que seja “CARACA QUE PARADA INCRÍVEL, VOU VER TOOOODOS!”.

Ciro: a nossa expectativa é... Você conhece a banda nova do Chay Suede, que ele lançou agora, Aymoreco? A nossa expectativa é que seja uma “Chuva de Like”. (Risos)

***

Eles são uns fofos, gente! Só não parecem tão legais enquanto estão desmascarando todo mundo, né? Chegaram pra expor a gente na internet. O Catfish Brasil estreia às 22h desta quarta (31), na MTV, e contará com episódios inéditos semanalmente. A gente divulga e enaltece porque vale a pena SIM.

Um dos piores VMAs da história, com algumas das suas melhores atrações


Atualização (17/04): A imagem que ilustrava a matéria foi substituída, após reivindicações de direitos do site Getty Images.

Foi no último domingo (28) o tão aguardado MTV Video Music Awards 2016 e, até o momento em que a premiação começou, tínhamos aquela impressão de que algo estava errado, uma vez que a emissora não fez alarde sobre grandes apresentações, com exceção da Rihanna e Britney Spears, além de mal ter comentado sobre seus apresentadores.

E eis que, ao assistirmos todo o evento, tivemos a certeza de que a nossa impressão estava certa.

O VMA desse ano tinha tudo o que os fãs de música pop tanto pediram nos anos anteriores. Ninguém aguentava mais premiações encabeçadas por Taylor Swift, Ed Sheeran e Ellie Goulding, ainda que o trabalho deles seja muito bom, e quando teve a oportunidade de fazer um puta show com Beyoncé, Rihanna e Britney Spears, além da dona de um dos discos pop mais interessantes do ano, Ariana Grande, a MTV deixou passar.

O grande erro dessa edição do Video Music Awards foi a falta de organização, uma questão de equilíbrio na ordem de apresentações, além dos nomes presentes como um todo. 

O começo, com a Rihanna, foi esquecível, ainda que, pouco antes dela sair do palco, tenhamos sido informados que os tiros não acabariam ali, e alguns momentos foram simplesmente inexplicáveis, como a oportunidade de Future ter o palco só pra ele, quando tínhamos o Chance The Rapper ali na plateia, sendo um nome em potencial pra fazer algo bem mais interessante.



Ariana Grande entregou uma apresentação divertida, dançante e bem feita, fez o que foi chamada. Britney Spears brilhou, recebeu seus merecidos aplausos com uma era que continua respondendo aos haters que conquistou desde a queda em 2007. E Beyoncé, o que foi a Beyoncé? A gente está começando a pensar no que essa premiação fará quando ela não estiver promovendo um novo trabalho, mas deixemos essa discussão para mais tarde.

No fim das contas, esse VMA tinha tudo e, ainda assim, terminou com aquela impressão de que não aconteceu nada. Ainda falaremos bastante da Beyoncé, um ou outro bloco da Rihanna foi realmente impecável e, claro, teve aquele clipe do caralho do Kanye West, mas o que fica para aqueles especiais das edições seguintes? Se é que haverão seguintes.

Em 2017, é bem provável que a MTV conte com Lady Gaga, Christina Aguilera, Katy Perry e até Taylor Swift outra vez. A nossa torcida, além das atrações, fica pra que eles saibam o que fazer com todas elas. A história do VMA é boa demais para acabar assim.

The Weeknd, The XX e Duran Duran podem vir ao Lollapalooza Brasil 2017

Agora a porra ficou séria.

A line-up de especulações do Lollapalooza Brasil 2017 já conta com Metallica, Rancid, The 1975, The Strokes e Radiohead, além de apostas que botam nessa listinha premiada Lana Del Rey, Years & Years, Two Door Cinema Club, RHCP e Major Lazer, mas esta semana já começou com mais possíveis nomes para o festival e já estamos com os dedos cruzados pra que seja verdade.


Desta vez, quem chegou com novidades foi o jornalista Lucio Ribeiro, do Popload, e os nomes são de cair o cu da bunda: The Weeknd, The XX e Duran Duran. E rolou também uma baixa do LCD Soundsystem, aparentemente.

The Weeknd, ainda que tenha passado por um ano bem pop em 2015, é a cara do Lollapalooza. O cantor faz um R&B alternativo, com um pé no hip-hop, que conversa bem com o caminho que o Lolla começou a investir nas últimas edições, abrindo cada vez mais espaço para o rap, enquanto mantém o carão alternativo do palco que já recebeu Florence and The Machine e Lorde. The XX já passou pelo Lolla Brasil e, por que não voltar? E, fechando essa line-up, ainda tem a banda Duran Duran, que estava negociando shows no Brasil em março do ano que vem e, claro, o festival não perderia essa oportunidade.

Até  outubro, devemos ter um anúncio oficial da T4F sobre as atrações do Lollapalooza, mas, por enquanto, as especulações estão bem fieis ao que festival poderia propor neste ano. Vale lembrar que a ansiedade começou faz tempo, mas o festival só acontece nos dias 25 e 26 de março. 

Os melhores lançamentos da semana: Carly Rae Jepsen, Dua Lipa, Bridgit Mendler e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 Carly Rae Jepsen lançou o melhor álbum de 2015 e, nesta semana, lançou também algumas das canções que ficaram de fora desse hinário. “Emotion Side B” está com algumas dificuldades quanto a sua disponibilização no Spotify, mas já tratamos de guardar o primeiro lugar da nossa playlist para “Fever”, que, ao ouvir, vocês entenderão a razão.

 Dua Lipa continua sua saga em busca de um smash hit e, depois de “Hotter Than Hell”, traz uma música que poderia, facilmente, pertencer ao novo disco da Katy Perry, seja lá como ele soe. “Blow Your Mind” é divertida, radiofônica e, o melhor, muito mais interessante do que o seu título sugere. Beijos, gente!

 A primeira amostra da Bridgit Mendler fora da gravadora da Disney chega em “Atlantis” e, passado um primeiro choque, surpreende pela evolução em tão pouco tempo, fugindo das fórmulas radiofônicas para uma música que, do arranjo à letra, deixa clara sua mudança de sonoridade.

 “Wild Love” é o novo single do Cashmere Cat e conta com a participação do The Weeknd, mas não soa como um hit em potencial, ainda que seja imensamente interessante. (“Imensamente interessante” é um elogio e tanto, não é?)

 Britney Spears lançou seu novo álbum, “Glory”, e por mais que tenha sido difícil, elegemos “Slumber Party” como uma das mais interessantes do CD. Ouça.

 Já não ouvimos falar no Karmin como antigamente, mas ficamos felizes em saber que a dupla lançou um novo bom single nesta semana, chamado “Love Is Louder”.

 Não são precisos mais do que vinte segundos de “Woman”, da Diana Gordon, para entender a razão dela estar nesta playlist.

 Se “Arregaçada”, da Banda Uó, já era boa na versão do disco “Veneno”, imagina em um remix funk? Imagina não, você já pode ouvir também.

 “There For Me”, do produtor iShi com a Shenie Fogo, é uma música que imaginaríamos a Rihanna lançando na segunda versão imaginária do seu “ANTI”.

 Ao contrário do seu último single, a música nova da Ludmilla, chamada “Sou Eu”, é realmente boa.

+ Duas músicas novas com a Florence + The Machine, a volta (de novo) da Rebecca Black e os novos singles de Charlotte OC, Grouplove, Ingrid Michaelson, etc.


Você precisa dar uma chance para a Bridgit Mendler de “Atlantis”


De Britney Spears e Christina Aguilera, passando por Selena Gomez, Miley Cyrus e Demi Lovato, e até mais recentemente com Zendaya, a Disney sempre nos apresenta ótimas cantoras pop. E é justamente quando elas saem da aba dos estúdios e assinam contrato com outras gravadoras - ou até investem em trabalhos independentes - que mostram o potencial que tem e o quão grandes elas podem ser.

Agora, a mais nova ex-Disney a deixar a Hollywood Records, o selo fonográfico da companhia, e apostar em um trabalho mais pessoal é a Bridgit Mendler, estrela da série "Boa Sorte, Charlie" e, se você não conhece o trabalho da garota, essa é a hora.

Bridgit lançou seu primeiro disco, o "Hello My Name Is..." (2012), pela Hollywood Records. O CD, que conta com ótimas canções, como "Hurricane" e o seu maior sucesso até o momento "Ready Or Not" apostava em uma sonoridade pop acústica e açucarada muito gostosinha de se ouvir. De fato, o disco não apresentava nada de novo - ou de muito incrível - mas nos mostrava que a menina tinha sim potencial e que precisávamos ficar de olho.



Agora, Mendler está de volta, sem gravadora, para mostrar um lado diferente de sua música. Com "Atlantis" a garota apresenta um pop alternativo que em nada nos lembra a sonoridade do "Hello My Name Is..." e isso é ótimo!

A canção, além de ser refrescante, nos mostra o amadurecimento de Bridgit não só como artista, mas como pessoa também. Afinal, fazer a transição de adolescente para adulto não é fácil em nenhum âmbito, né?


Nós curtimos muito a mudança de som e achamos, inclusive, que combina muito mais com a garota. E agora vamos acompanhar de perto os próximos passos de Bridgit, que deve lançar seu segundo disco ainda esse ano.  

SIM, a Banda Uó lançou um remix funk para “Arregaçada”

Quem ouviu o último disco da Banda Uó, “Veneno”, sabe que uma das suas músicas mais interessantes é a maravilhosa “Arregaçada”, com o dançante desabafo da Candy Mel. Mas se a música já era boa na sua versão original, pode se preparar para pirar ainda mais ao som do trio, que lançou nesta sexta (26) uma versão em funk (!) para seu atual single.

Com produção do Davi Sabbag, o remix de “Arregaçada” mantém a música dançante, mas troca o seu arranjo eletrônico por batidas inspiradas nos batidões atuais, fazendo dela um convite e tanto para dançarmos até ficarmos igualzinho a Mel: TO-DA-AR-RE-GA-ÇA-DA.

O fim de semana está só começando e já estamos pensando no estrago que esse remix nos causará por aí.

Ouça:



Ninguém paga as minhas contas.

Atualização: em suas redes sociais, a banda confirmou que o remix de “Arregaçada” é a primeira amostra de um EP que sucederá o álbum “Veneno” e, de quebra, lançaram ainda um videoclipe para o seu batidão, com o Bonde das Maravilhas e vários outros nomes indo até o chão ao som do hino. Olha so:

“Sou Eu” é a música que te convencerá a ouvir o novo álbum da Ludmilla

É nesse ano que Ludmilla lançará seu segundo CD, “A Danada Sou Eu”, e depois de abrir os trabalhos desse novo material com a esquecível “Bom”, que também ganhou um clipe de gosto questionável, a brasileira voltou com uma amostra bem mais interessante do seu próximo trabalho, no single “Sou Eu”.

Revelada nesta sexta (26) pelo Spotify, a música nova de Ludmilla mescla funk com música pop, como ela vem fazendo desde o seu disco de estreia, “Hoje”, mas flerta timidamente com a música eletrônica e, estando à frente até mesmo do seu disco de estreia, consegue fazer dessa mistura algo novo e, o melhor, chiclete de uma forma positiva.

Foi dessa música que Ludmilla extraiu o título do seu novo disco e, embora seja cedo, arriscamos dizer que, com um bom videoclipe, ela tem tudo para se tornar o próximo grande sucesso da cantora.

Ouça “Sou Eu”:



Sem previsão de lançamento, o disco “A Danada Sou Eu” conta com 14 músicas, incluindo esses dois singles, e já ficamos na torcida para que a sua sonoridade seja mais levada para “Sou Eu”, que até nos deixou animados outra vez por esse novo trabalho.

Ao melhor estilo “Unbroken”, cai na internet música inédita da Demi Lovato: “Too Much Love”

Embora já tenha lançado a música “Body Say”, Demi Lovato ainda não deu inicio aos trabalhos de seu novo disco, sucessor de “Confident”, entretanto, uma música inédita da cantora caiu na internet e, para a nossa felicidade, ao melhor estilo “Unbroken”.

A inédita “Too Much Love” vazou sem muitas informações, mas, justamente por sua sonoridade, os fãs sugerem que seja uma descartada do álbum que rendeu músicas como “Skyscraper” e “Give Your Heart A Break”, com os vocais de Demi mais contidos do que atualmente, ainda que muito bem trabalhados, e um arranjo pop, mas não tão radiofônico quanto “Cool For The Summer” e outros de seus novos trabalhos.

Uma coisa é certa: não acharíamos ruim se ela decidisse finalizar essa música para um novo material. É muito amor, literalmente.

Ouça:

O clipe de “Talento”, da MC Linn da Quebrada, é aquele tapa na cara que todos precisam assistir

Por muito tempo, o rap e o funk foram utilizados como uma maneira de dar voz aos marginalizados, sendo, inclusive, um dos motivos pelos quais ambos os gêneros ainda são alvos de preconceito. Entretanto, de um tempo pra cá, artistas que investiam neste tipo de música ganharam cada vez mais a atenção de grandes gravadoras e, como um efeito quase que natural da “massificação” da sua sonoridade, passaram a ter discursos menos relevantes, mais dispostos à entreter o público.

Do ano passado pra cá, essa cena voltou a mudar e, com a ajuda da internet, muitos nomes independentes começaram a ganhar reconhecimento com letras que levantam bandeiras a favor de várias lutas, sendo eles artistas que vão da Karol Conka ao Rico Dalasam, e, neste post, a gente aproveita para apresentar mais um deles, a MC Linn da Quebrada.

Para a internet, o seu nome não é necessariamente novo, mas fizemos um primeiro contato concreto com a sua música em “Talento”, seu novo single, e as impressões foram as melhores possíveis.

O novo clipe de MC Linn da Quebrada chega depois do sucesso de “Enviadescer”, que é uma das suas músicas mais famosas, e prestes a lançar um EP que, futuramente, deve se concluir em um disco, ela dá voz às minorias mais uma vez, criticando agora a LGBTfobia que acontece dentro e fora do movimento, ressaltando a frequente exclusão dos gays afeminados, tidos como inferiores por o que ela chama de “gays alfas”.

“Talento”, além de Linn da Quebrada, conta com a participação de outras mulheres e drags, que fazem parte do Grupo Valéria, uma iniciativa dos próprios coletivos LGBTT, associada ao Centro de Acolhimento – de pessoas em situação de rua – da Zona Norte. Segundo a descrição do vídeo no Youtube, seu esquadrão é composto por Adão Lima, Aguilera (Igor Eduardo), Amanda Modesto, Bombom, Carla (Gilson Andrade), Livia Marine, Luana Fawkes e Marcos Paulo. A direção é assinada por Carolina Del Blue, Louise Winkler, Pedro Avila e a própria Linn.

Confira:


“Ser bicha não é só dar o cu, é também poder resistir!”


Dá-lhe representatividade! No fim do clipe, como você viu, Linn da Quebrada ainda traz depoimentos das suas convidadas, que contam um pouquinho das suas histórias e, em alguns casos, o que esperam das pessoas em relação ao que são. É difícil não se emocionar, mesmo depois todo o batidão.

Falando sobre seu disco de estreia, MC Linn da Quebrada afirmou: 
“Tenho várias músicas minhas já, mas ainda estamos tentando materializar essa obra. Espero que ele [o álbum], assim como eu, seja bem transviado e que represente as minhas experiências e de todas as pessoas trans, sapatões e bichas, principalmente de periferia, que não têm suas histórias contadas em nenhum lugar da grande mídia.”

A gente mal pode esperar para ouvir o tiro que será esse disco.

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