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Crítica: “Reality Z”, nova série nacional da Netflix, tem zumbis demais e criatividade de menos


Atenção: a crítica contém spoilers.

De tempos em tempos, alguma criatura ressurge com força total na cultura mainstream. Nenhuma delas está mais saturada do que os vampiros, sabemos, com zumbis estando um pouco atrás. A série “The Walking Dead” está desde 2010 injetando os mortos-vivos na tevê, sendo o maior expoente da criatura na atualidade. Quando pegamos algo tão batido, só enxergo real necessidade se a abordagem trouxer algo verdadeiramente original, como “Amantes Eternos” (2013) com vampiros e “Os Famintos” (2017) com zumbis.

Fiquei bastante curioso com o anúncio de “Reality Z”, nova série original da Netflix. Mais uma produção brasileira na plataforma – seguindo “3%” (2016-) e “O Mecanismo” (2018-), para citar algumas –, o que traz o diferencial de “Reality Z” é a temática. Se em um contexto geral os zumbis são figurinhas carimbadas há décadas, na arte brasileira ainda é elemento raro. Por algum motivo, nossa indústria não gera tantas fitas com o gênero terror, vendo-o desabrochar com maior efusão nos últimos tempos, o que garante o interesse.

“Reality Z” é um remake da série britânica “Dead Set” (2008). Criada por Charlie Brooker – a mente por trás do hit “Black Mirror” (2011-) –, “Dead Set” é uma sátira do “Big Brother”, colocando participantes reais para interpretarem eles mesmos durante o apocalipse zumbi – “Reality Z” pegou apenas a premissa, readaptando-a. Os cinco primeiros episódios são ligados diretamente aos cinco (e únicos) episódios de “Dead Set”, com os cinco restantes sendo originais. 

Em terras tupiniquins, o seriado se passa no Rio de Janeiro. Lá é sede do “Olimpo”, o maior reality da tevê nacional: é basicamente um “Big Brother”, mas os participantes “interpretam” deuses da mitologia grega. Por quê? Eis uma boa questão. A base de “Reality Z” enquanto trama gira ao redor do “Olimpo” – a casa falsa dos deuses é, de certa forma, a protagonista de tudo –, todavia, tudo o que passava pela minha cabeça era: “Como inventaram um reality (apesar de fictício) tão ruim?”.


E nem falo “ruim” no sentido de “é tão ruim que com certeza venderia”, e sim “ruim” como criatividade. A fundamentação do reality (o porquê do formato) é fraquíssima, e, mesmo fictícia, difícil de imaginar alguém assistindo. Toda a história de deuses é totalmente descartável, apenas uma ideia (bem rasteira) para enfeitar e tentar fugir de ser mais um reality convencional. A cereja do bolo é a apresentadora, Divina (“interpretada”, sim, entre aspas, por Sabrina Sato).

A escolha de Sato é tanto mercadológica como metalinguística. É divertido ver que ela participou do real “Big Brother Brasil”, no entanto, a apresentadora está ali como chamariz de público – ela estampa várias artes promocionais da série, apesar de durar bem pouco no enredo. Eu não encontro problemas em escalações de globais quando há uma sólida justificativa baseada no talento, e, perdão caso soe ríspido, não é minha intenção, talento para a atuação não se encontra presente em Sato diante da tela. Aliás, não se encontra na maior parte do corpo de atores.

A trama de “Reality Z” se desenrola em três vertentes – que se chocarão em algum momento. Levi (Emílio de Mello), um deputado corrupto e sua comitiva, suborna policiais para o tirarem do meio de um ataque; Ana (Carla Ribas), engenheira-chefe da construção do Olimpo, e seu filho Léo (Ravel Andrade) veem que as instalações do reality são a via de salvação; e Nina (Ana Hartmann), produtora do “Olimpo” que está dentro do prédio sem saber o inferno que acontece lá fora.

Os cinco primeiros episódios são focados em Nina e os participantes do “Olimpo”. Há poucos exemplos de redenção ali quando as performances são sofríveis. Para tornar o resultado ainda pior, o roteiro não tem sutilezas em transformar os personagens em completos imbecis que tomarão as decisões mais absurdas possíveis, condenando o destino de todos. Os “deuses” são criados em cima de estereótipos absolutamente clichês e unidimensionais – o malhado tapado e preconceituoso contra a travesti piedosa, o velho sexualmente reprimido contra a gostosa que vive na academia, etc.

Quem controla todo o jogo é Brandão (Guilherme Weber), o Boninho do “Olimpo”. Na minha crítica de “A Ilha da Fantasia” (2020), falei que o vilão do longa era o pior que havia encontrado em muito tempo; pois ele pode dormir sossegado que o título passou para Brandão. Nem me refiro à atuação de Weber, e sim à construção do personagem. Ele não é insuportável porque foi refinadamente pensado para assim ser (tenho uma lista especificamente acerca, com personagens criados para odiarmos), é insuportável por ser tão mal feito. De ser injustificadamente cruel até arrotar e defecar na frente de mocinhas loiras que choram pedindo pela mãe (?), o texto força ao extremo a figura de malvado, levando-o à uma caricatura ambulante que consegue ser a pior coisa pensada ali dentro. Cada cena em que ele está na tela é uma tortura – principalmente porque em vários momentos Divina está com ele - seja viva ou em formato de zumbi (Sato é morta em câmera-lenta, eeerrrr).


A partir do sexto episódio, o foco passa a ser sobre Ana e Levi, os dois polos da luta do bem contra o mal. Como era de se esperar, as composições são preguiçosas e não conseguem levar a história ao rumo que deveria ir. Um dos acertos da segunda metade do seriado é a diferenciação particular que “Reality Z” tem do seu derivado britânico: as discussões de classe e raça. No carro dos policiais que Levi suborna havia Teresa (Luellem de Castro), uma mulher negra presa que será uma das protagonistas na luta contra os zumbis. Ela é a porta-voz do bom-senso no meio das insanidades conduzidas por Levi e é constantemente vítima de racismo pelos outros. Na luta extrema pela sobrevivência, a mulher preta não se surpreende em se ver na posição de descartável - o que é um bom estudo a ser entregue ao público.

Porém, apesar das discussões racializadas (que poderiam ser bem maiores e mais contundentes), há três passagens específicas que possuem um padrão meio desconcertante. Dentro do Olimpo há apenas uma participante negra, e ela é a primeira a morrer. Em uma abordagem policial fora de um supermercado, há cinco pessoas; três vindos do Olimpo, um policial branco e um negro, e o negro é o primeiro a morrer. Na chegada de Levi com a polícia no Olimpo, o motorista é um policial negro, e ele é o primeiro (e único) a morrer ali. Coincidência ou não, isso segue uma tradição em obras de terror em que personagens negros são os primeiros a morrerem, e só me questionava o porquê.

Já levantei uma hipótese em algum dos inúmeros textos desta coluna, e várias recepções sobre “Reality Z” tendem a fomentá-la: quando falada na nossa língua materna, conseguimos perceber atuações ruins com mais afinco. Vi vários comentários muito positivos de expectadores internacionais sobre as performances em “Reality Z”, mas pensemos: como podemos captar as nuances de fala e atuação em uma língua que não dominamos? Um filme em húngaro dificilmente será assimilado por nós da mesma forma que uma película brasileira, por isso, tendemos a ser mais críticos com algo próximo por sabermos como aquelas pessoas agem de verdade – e não estou apontando a “Síndrome de Vira-lata”, que rejeita qualquer coisa só por ser local, e sim do simples fato de que temos o português brasileiro como língua materna. Roteiros nacionais precisam parar de fazer com que seus atores falem da mesma maneira que escrevemos.

Pensando que não teria salvação, “Reality Z” me surpreendeu demais com as escolhas do episódio final, introduzindo trama com uma milícia que ameaça invadir o Olimpo. Toda a criatividade que mal aparecia nos nove episódios anteriores é derramada na finale, que tem plot-twists divertidos e não possui pena dos personagens, finalmente injetando uma sensação de perigo. Achei muito acertada a decisão de salvar nenhum dos personagens, o que provavelmente aconteceria com um mar de zumbis invadindo. A cena final ainda finca um gancho para uma continuação que, caso replique a engenhosidade da conclusão, será bem-vinda.

Realmente me doía ver o quanto estava desgostoso com “Reality Z”: sou um grande entusiasta de qualquer pessoa que desbrave o mercado audiovisual nesse país que ainda põe a cultura em um patamar de menor importância. Qualquer tentativa é bem-sucedida só por conseguir existir. Apesar de ser um seriado distante de uma mercadoria de qualidade – com exceção da ótima maquiagem dos zumbis – e não funcionar como entretenimento trash por se levar a sério demais para ser classificada como tal, “Reality Z” deve ser assistida para fortalecer as produções de gênero no nosso mercado, carente de exemplares do terror.

P.S.: caso exista em segunda temporada, produtores, um apelo: não façam mais cenas de ação com câmera de mão + slow motion. Obrigado.


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O primeiro teaser de “Love, Victor” é a coisa mais gracinha que você vai ver hoje

"Com Amor, Simon" fez um tremendo sucesso em 2018 por trazer um romancezinho que todo gay adolescente sempre quis ver. Não demorou muito para que resolvessem expandir o universo e oficializar uma série derivada, com novos personagens. Dois anos depois, "Love, Victor" tem o seu primeiro teaser revelado e a gente está morrendo de amores.



Quem nunca teve um gay panic desses? A representatividade, meu pai.

"Love, Victor" originalmente seria disponibilizada no Disney+, mas parece que a série está gay demais para o serviço. Entretanto, o derivado vai para o hulu que, no fim, é um serviço da Disney. Talvez a Casa do Mickey não queria associar diretamente  sua imagem com um produto inteiramente sobre gays, apesar de ter alguns personagens LGBTQ+ em algumas séries e até filmes.

O derivado acompanha Victor, interpretado pelo fofinho do Michael Cimino, que chega a Creekwood High School. A primeira temporada deve explorar os conflitos quanto a orientação sexual de Victor e terá 10 episódios de meia hora - o estúdio já cogita uma segunda temporada, aliás. "Love, Victor" estreia no dia 19 de junho.

Primeiro trailer de “Hollywood” mostra os bastidores de todo o glamour do cinema


A nova série do Ryan Murphy para a Netflix, "Hollywood", ganhou o seu primeiro trailer nesta segunda-feira (20) e traz Darren Criss, Jim Parsons e Queen Latifah nos bastidores sombrios de todo o glamour do cinema. Se depender apenas dessa prévia, essa série pode contar conosco para absolutamente tudo. Vem ver!


A série apresenta uma Hollywood pós-Segunda Guerra Mundial e promete trazer "um olhar único na Era de Ouro de Hollywood, chamando atenção para o sistema injusto e imparcial em termos de raça, gênero, sexualidade que continua até hoje. 'Hollywood' pretende expor e examinar décadas de dinâmicas de poder e revelar o que a cena do entretenimento seria hoje se não isso tivesse sido desmantelado".

Mais uma vez Ryan Murphy irá servir pelo menos no elenco. Além do ex-"Glee", ex-"Taxi" e ex-"Big Bang", a série traz Patti LuPoneLaura Harrier, Holland Taylor e muitos outros. "Hollywood" estreia no dia 1º de maio.

Com os criadores da obra original, Netflix vai lançar uma série em live-action para "A Lenda de Aang"

"Avatar: A Lenda de Aang" é uma das séries animadas mais icônicas feitas para TV. Contando a história do último mestre do ar, a série conquistou fãs, ganhou um live-action que fingimos esquecer e ainda ganhou um derivado trazendo Korra como protagonista. Agora chegou a vez da Netflix resgatar a obra com uma produção em live-action através de uma série.

A versão com atores "reais" está prevista para começar a ser produzida em 2019. Para poder botar fé na nova versão, os criadores da série original, Michael DiMartino e Bryan Konietzko, retornam como showrunners e produtores executivos.

Essas são as únicas informações que temos quanto a nova versão de "A Lenda de Aang". Nas próximas semanas, rumores quanto aos possíveis atores que devem dar vida a Aang, Katara, Sokka e ao real proprietário Zuko, podem surgir na rede mundial de computadores. A data de lançamento do live-action de "Avatar: A Lenda de Aang" ainda está sendo mantida em segredo, mas deve chegar ao serviço de streaming entre 2020 e 2021.

Os novos episódios de "The Originals" empolgam após temporada fraca


Depois de um longo hiato, poucos spoilers, e muita antecipação, nossa série favorita de vampiros voltou recentemente e, com apenas dois episódios, já deixou bem claro que não veio para brincar nesta quinta e última temporada. 

Em sua quarta, "The Originals" introduziu a filha de Klaus Mikaelson (Joseph Morgan) e Hayley Marshall (Phoebe Tonkin), Hope, e já a colocou em perigo com a ameaça do fraquíssimo vilão The Hollow. Para derrotá-lo, os Milkaelsons tiveram que repartir sua alma em vários fragmentos, num estilo beeeeem Voldemort, e viver com estes fragmentos dentro de si próprios – algo que os impede de um chegar perto do outro para sempre. E esta complicada dinâmica é bem explorada nos dois primeiros episódios da nova temporada.

*Para você que ainda não assistiu os novos episódios: os próximos paragráfos contém spoilers. 


O quinto ano da série é aberto com uma "reintrodução" dos personagens, mostrando o que cada um deles tem feito após a última season finale. É importante ressaltar que se passaram sete anos após os eventos da quarta temporada.

Hope (Danielle Rose Russell), agora adolescente, lida com a ausência de seu pai e causa problemas em sua escola quando transforma um lobisomem em vampiro, transformando-o em um híbrido. Rebekah está com Marcel, porém logo o deixa. Kol está com Davina. Elijah, sem sua memória, vive em ignorância. Freya continua se sacrificando por todo o mundo e Hayley completamente abraça sua função de mãe. 

Os Milkaelsons, como irmãos, sempre tiveram seus problemas. Sempre brigaram mais do que viveram em paz, sempre discordaram mais do que concordaram. Porém, no final, eles são a âncora da emoção e da razão um para o outro. Vivendo separados, limitados a falar no telefone, como seu único meio de contato, eles perdem seu rumo. 


Suas pequenas e breves interações mostram que, não importa onde estão ou com quem, suas emoções são sempre influenciadas por aquilo que é mais importante em suas vidas: a família. A volta de Caroline (Candice King) serve para lembrar Klaus disso. Ambos personagens tem uma história com o outro que começou lá na terceira temporada de "The Vampire Diaries". Assisti-los interagir novamente traz de volta todas aquelas emoções do passado, algo que não seria igual se não fosse pela química INCRÍVEL entre os atores. A cena dos dois juntos foi a melhor do primeiro episódio e provou que "The Originals" pode se beneficiar, e muito, de mais aparições de Caroline. 

Outra dinâmica de personagens bem interessante é a de Freya (Riley Voelkel) com Keelin (Christina Moses). O segundo episódio deixa mais evidente do que nunca que Freya não pode amar Keelin e sua família ao mesmo tempo; a própria até verbaliza isso. Priorizando a família, Freya sacrificaria sua felicidade e seu relacionamento romântico. Priorizando o relacionamento, ela prejudicaria sua família pois não pode ajudá-la estando longe, viajando com Keelin. 



É uma situação complicada que enfatiza os pilares da moralidade de Freya, uma personagem que desde que entrou na série sempre veio colocando sua família antes de tudo – e os roteiristas não mudaram isso agora para dar espaço para uma nova relação LGBT na série. Quando "The Originals" favorece personagem ao invés de enredo, os resultados são excelentes. 

No mais, o segundo episódio é um tanto morno e cumpre seu papel de revisitar os personagens e introduzir um novo conflito. Depois de uma quarta temporada extremamente fraca e decepcionante, esta nova empreitada promete muito conflito emocional, desenvolvimento de personagens, ação, e uma conclusão digna. Ainda é cedo para saber, mas por enquanto o gostinho na boca satisfaz o paladar. 

Primeiras impressões: "Siren" aborda a mitologia de sereias com uma pegada dark

Velhos são os dias de "H2O: Meninas Sereias". A Freeform, mesma emissora americana de "Pretty Little Liars", recentemente estreou sua mais nova série: "Siren", uma drama mitológico sobre sereias com uma pegada obscura, sinistra e bem peculiar.

Hey, rolaram alguns possíveis spoilers. Caso não viu os dois primeiros episódios, corre pra ver e depois volta aqui, tá?

A trama segue a protagonista Ryn (Eline Powell), uma misteriosa menina que um dia aparece na cidadezinha costal de Bristol Cove, e prova que todas as lendas antigas da cidade sobre sereias que habitavam a região são verdadeiras. Durante uma turbulenta noite em pleno mar aberto, uma rede de marinheiros captura  a "irmã" de Ryn e a leva para um laboratório do governo.

Ryn, devastada pelo acontecimento, vai para a terra e, em forma humana, começa a busca pela sua irmã e acaba conseguindo a ajuda de moradores locais; um desses sendo Ben (Alex Roe), um biólogo marinho que logo tem sua atenção despertada por Ryn.


Os dois episódios que já foram lançados são excelentes e fazem um bom trabalho em estabelecer uma história nova, fora do óbvio, que traz uma proposta dark e diferente para a sua temática.

O elenco da série não deixa a desejar e mostra potencial para o futuro ainda que seus personagens tenham parecido, pelo menos a um primeiro instante, superficiais. A direção artística, combinada com uma fotografia fria, consegue capturar a peculiaridade da situação de Ryn e dos moradores da cidade através de close-ups faciais, diálogos interessantes, e cenas que sutilmente sugerem storylines que ainda vão ser exploradas. Mas o verdadeiro destaque da série é inevitavelmente sua protagonista.

Ryn é introduzida como praticamente uma personagem muda. Sem saber falar inglês, a protagonista fala poucas palavras durante a duração dos dois primeiros episódios. Eline Powell, dando um show, consegue transmitir todas as emoções de raiva, curiosidade, medo e ameaça através de apenas olhares, expressões faciais e pequenos sons. Sua personagem consegue ser bizarramente assustadora e quase, quase fofa ao mesmo tempo.


Em seus melhores momentos, o roteiro toma cuidado para não revelar grandes detalhes. Os próprios poderes de Ryn são mostrados de forma contida, e a dinâmica de certos personagens sugerem possíveis romances e até inusitadas atrações sexuais.

Sirenes ou sirenas (sereias na mitologia grega) são criaturas perigosas que atraem pescadores e marinheiros com seu canto mágico para as rochas de suas ilhas, fazendo com que navios e barcos naufraguem. Os contos e versões variam, a maioria descreve uma Sirena como uma bela ninfa aquática com um canto angelical que, uma vez próxima de um homem, revela sua verdadeira face demoníaca e um canto que mais parece um grito bizarro do que qualquer outra coisa.

Estas criaturas são bem diferentes daquelas típicas sereias do imaginário popular, e "Siren" faz questão de retratar isso. Em apenas dois episódios, o telespectador já presencia um assassinato sangrento, uma tentativa de estupro, e uma das transformações mais fodásticas já feitas na televisão.

"Siren" ainda tem muita história pra contar e muito para provar, mas o pouco que já mostrou foi suficiente para segurar a atenção até dos mais exigentes. Ainda bem que essa não é só mais uma série de sereia bem vanilla que nem "H2O", porque sua pegada dark e sinistra a torna extraordinária.

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