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SOCORRO! A Netflix vai exibir o primeiro episódio da segunda temporada de "Sense8" na CCXP!


Como falamos aqui, a Netflix estará com uma presença pesadíssima na CCXP 2016. Na sexta-feira o serviço de streaming vai estar com painel de "3%" junto do elenco, enquanto no domingo, serão 4 fucking horas com Neil Patrick Harris ("Desventuras Em Série"), além de parte do elenco de "Shadowhunters" e "Sense8". Só que, quando menos esperávamos, a Netflix tinha outra coisinha pra gente. ♥

Pra quem curte horrores a série das irmãs Wachowski, é válido saber que o primeiro episódio da segunda temporada será exibido para 200 pessoas no Auditório Prime durante o domingo às 18h30. O horário se choca com o painel da própria Netflix no Auditório Cinemark, que começa às 16h30. Felizmente, parte do elenco da série deve estar presente durante a exibição do episódio. A informação veio através da programação da maior feira que você respeita divulgada hoje.

EITA, GENTE!

Durante os quatro dias estaremos em nosso Twitter e Snapchat (portalitpop) com uma cobertura gostosinha em tempo real. Também vai rolar um resumo diário dos painéis e principais novidades divulgadas por lá. Outros materiais serão lançados pós-feira, mas o conteúdo fica em segredo por enquanto.

A CCXP 2016 começa nesta quinta e tem tudo para ser MUITO foda


Até um tempo atrás, nós amantes da cultura pop víamos a gringa se esbaldando toda pela San Diego Comic Con, sentindo também uma invejinha daquele amigo que pôde pisar os pés no Hall H. Ir num evento desses deve ser uma das coisas mais fodas até pro cara que só queria tirar uma foto com aquele ator classe D de uma série que só ele conhece. Pasmem, de 2014 em diante estamos podendo ter uma experiência parecida com a SDCC através da Comic Con Experience (CCXP), organizada pelos lindos do Omelete, Piziitoys e Chiaroscuro Studios.

A gente pôde conferir os dois primeiros dias da primeira edição — inclusive, você pode dar uma olhadinha no material produzido na época aqui. Em 2015, não pudemos comparecer, mas na edição deste ano estaremos bem lindos lá nos 4 fucking dias, loucos para ver os painéis, participar de uns stands e pegar uns brindes aleatórios porque sim.

A programação da feira tá absurda de boa

A quinta-feira começa com o homenageado do ano, Renato Aragão, num painel que deve percorrer por toda sua carreira. Pros fãs de quadrinhos, logo em seguida, tem o deus Frank Miller e Brian Azzarello, os caras por trás de "Cavaleiros das Trevas III". Para a divulgação de "xXx: Reativado", a Universal traz Vin Diesel, Nina Dobrev ("The Vampire Diaries") e Ruby Rose ("OITNB"). Vai rolar ainda um painel sobre "Game Of Thrones" de duas horas com a presença daquela que é melhor que todos nós, Natalie Dormer.


Calma lá que isso tudo é só no primeiro dia, e na sexta-feira as coisas só melhoram. Já começaremos o dia com uma homenagem aos 50 anos de "Star Trek", seguido por Milla Jovovich e Paul W. S. Anderson no painel da Sony para a divulgação de "Resident Evil 6" — também deve rolar algum material do novo filme do Homem-Aranha. A Fox chega com um painel sem grandes nomes, porém teremos algumas novidades de "Logan" e "Assassin's Creed". Daí finalizaremos com o painel de "3%", a primeira série brasileira da Netflix, contando com a presença do elenco.

Evanna Lynch abre nosso sábado para falar de "Harry Potter" e um pouco de sua carreira. A Disney vai fazer uma pré de "Moana" com a presença de seus diretores, John Musker e Ron Clements, responsáveis por "A Pequena Sereia" e "Alladin". Além do filme, o estúdio em conjunto com a Marvel está trazendo James Gunn para falar de "Guardiões da Galáxia Vol. 2", finalizando o dia. Só que antes deste aguardado painel, a Paris Filmes deve trazer MUITA novidade de "Power Rangers", com presença de parte do elenco garantida. Ah!, tem painel da Lucasfilm também, RS.

O domingo tinha tudo para ser o dia mais monótono da feira, né? Mas teremos a Warner com "Kong" e possivelmente algo do universo DC. A Netflix volta com uma painelzão da porra de 4 horas, trazendo o elenco de "Shadowhunters" AND "Sense8". Neil Patrick Harris também vem para divulgar "Desventuras Em Série"! Seria pedir muito a exibição primeiro episódio? It's gonna be... wait for it... legendary.


TUDO o que falamos até aqui envolve apenas os painéis no Auditório Cinemark. Tem taaaaaaanta coisa nessa CCXP que teríamos que dividir este post em dois. Mas pra ficar com aquele gostinho de quero mais, vocês deveriam saber que teremos a Fox promovendo vários saltos de fé — aquele pulo lindão de "Assassin's Creed" — em sua estande.

Durante os quatro dias estaremos em nosso Twitter e Snapchat (portalitpop) com uma cobertura gostosinha em tempo real. Também vai rolar um resumo diário dos painéis e principais novidades divulgadas por lá. Outros materiais serão lançados pós-feira, mas o conteúdo fica em segredo por enquanto.

Esquenta "All Stars 2": os 10 piores episódios de "RuPaul's Drag Race"

Com a estreia da segunda temporada de "RuPaul's Drag Race All Stars" batendo à nossa porta - no próximo dia 25, nos pegamos em tom de nostalgia sobre as 10 queens que retornam à competição em busca de um lugar no panteão do mundo drag. Então nos dispusemos a pensar: quais os melhores (e piores) episódios da história de "RuPaul's Drag Race"?

Depois de oito temporadas regulares, um "All Stars" e 110 episódios, sentamos e avaliamos cada acontecimento para reunirmos aqui nossos 10 piores episódios da herstory do reality - post com os melhores vem em breve. Como o montante de desamor por esse programa é muito baixo, alguns dos listados nem são realmente ruins, péssimos, horríveis, mas tem que fechar a lista, não é mesmo? Então decidimos categorizar os episódios por cores: os roxos são considerados [Michelle Visage's Voice] "meh", os laranja são "oooh no she betta don't!" e os vermelhos são "you are fucking terrible".

Os critérios utilizados para as escolhas foram os mais diversos, deste os desempenhos, edição, jurados, vereditos, lipsyncs e tudo o que tiver dentro do episódio, mas principalmente o desafio. Então senta e acompanhe os 10 episódios que receberam nosso "sashay away!".

#10: S04, E02: WTF!: Wrestling's Trashiest Fighters
Na terceira temporada, no lendário lipsync entre India Ferrah X Mimi Imfurst, Mama Ru decreta uma das regras básicas da arte drag: não se trata de um esporte de contato. Mas como a idade avançada a faz esquecer das coisas, o segundo episódio da quarta temporada, "WTF!: Wrestling's Trashiest Fighters", colocou as queens para simularem luta livre, numa versão super caricata e óbvia. Se não bastasse o desafio bem "que diabos?", fazendo jus ao nome, ele é recheado de momentos estranhos (todo o momento em que a The Princess aparecia atuando, principalmente) e uma vitória dupla de Chad Michaels e Madame LaQueer tão insonsa que até nos espantamos no "Reunited" quando Ru relembra que esta última venceu o desafio - graças à Chad, segundo às próprias participantes. Temos que concordar com elas.

#9: S03, E05: QNN News
A longuíssima terceira temporada foi, de longe, a mais difícil de todas em termos de estresse, com nada menos que 15 episódios e vários desafios de costura - os mais difíceis. E era difícil não errar pelo menos uma vez. Buscando explorar o CUNT das participantes, Ru mandou todo mundo brincar de jornalista em dois telejornais "ao vivo" (tão real quanto a falta de botox no rosto da matriarca). Com poucos momentos memoráveis, o episódio segue a passos lentos e sem graça, culminando numa das mais injustas vitórias de um desafio já cometidas no programa: Shangela perdendo para a Manila Luzon, que fez absolutamente nada de mais no desafio, ao contrário de Shangela, que ofuscou todo mundo. Mama Ru, não querendo escancarar o favoritismo, ainda deu a vitória à Manila com cara e tom de quem tá fazendo aquilo obrigada. Não passou a vida dizendo "meu programa, minhas regras"? Então não venha com esse showzinho, henny. #JUSTICEFORHALLELOO

#8: S01, E05: Drag School of Charm
Todas as temporadas temos um episódio de "makeover", onde as participantes devem transformar alguma pessoa de fora numa versão fraterna/materna de si mesmas - e, sendo curto e grosso, os episódios em sua maioria são desastrosos. Primeiramente por levar uma queen ao chão graças aos não-esforços de outra pessoa, quanto pelos resultados muita vezes fracos - difícil montar alguém que você nunca viu em um dia. A primeira temporada começou com grande estilo ao trazer mulheres para o "makeover", mas mulheres másculas, musculosas e com traços "masculinos". E se de favoritismo vive o programa, é desde a primeira temporada, caindo aqui em cima de Rebecca Glasscock, que venceu o desafio colocando uma peruca loira e um vestido tubinho preto na sua parceira. Really, queen? Shannel, a verdadeira vencedora do desafio, passou horas dizendo o quanto Rebecca não merecia a vitória (concordamos toda), que levou a um dos Bottom 2 mais sofridos do programa : Bebe Zahara Benet X Ongina, duas das maiores concorrentes da temporada. Até hoje choramos.

#7: S04, E09: Frock the Vote!
O ato de fazer drag é puramente político, mas misturar drag e politicagem não deu certo em "Flock the Vote!". As cinco participantes restantes tiveram que preparar uma campanha política para se elegerem a primeira drag queen presidente dos Estados Unidos. Pode até parecer uma boa premissa, mas o episódio vem abaixo quando as queens são colocadas na parede ao terem que fazer campanhas sérias, ao invés de usar o humor óbvio para o desafio. Com participação de Dan Savage, o ativista LGBT desestruturou todos os planos das cinco ao abordar de forma séria suas campanhas. Ainda bem que algumas delas não deram ouvidos ao cara e conseguiram fazer algo minimamente engraçado, senão seria perda total.

#6: S07, E04: Spoof! (There It Is)

Mama Ru, marqueteira como só ela, jogou na roda o desafio em que as queens deveriam criar três paródias de três de suas músicas, "Sissy That Walk", "Let The Music Play" e "Dance With U". A injustiça já começa com a escolha das músicas, pois "Sissy That Walk" é a única com clipe, ou seja, o time que ficou com a música deveria não só parodiar a canção, mas também o clipe, realizando versões caricatas das queens do clipe original - as outras tiveram que fazer nada disso, apenas criar um conceito e a paródia. Uma completa bagunça, o episódio começa a construir rivalidades - Pearl X Miss Fame, joga um Bottom 2 só pelo climão - Pearl X Trixie Mattel, e ainda elimina a que foi melhor na dublagem, mais uma vez salvando Kandy Ho sabe por qual motivo. O tema da passarela, "Verde", rendeu poucos looks incríveis - Miss Fame, Pearl roubaram a cena - e as paródias nem ao menos ficaram engraçadas. Next!

#5: S04, E10: DILFs: Dads I'd Like To Frock
Olha mais um "makeover" aqui, gente! O desafio de transformação da quarta temporada foi marcado pelo retorno de Kenya Michaels - para fazer a Carmen Carrera e ser eliminada no mesmíssimo episódio - e cinco papais que deveriam ser transformados em cinco mamães pelas competidoras. Fora isso, todas tinham que aparecer grávidas na passarela e realizar uma performance de striptease (!?). Como esperado, entre convidados completamente irritantes (o par da Sharon chegou a brigar com Chad Michaels) e apresentações apáticas e sem graça (o par da Kenya, coitado), os últimos minutos deram um sopro de felicidade com o lipsync incrível de Latrice Royale com "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" - sendo a primeira e única participante a não sair do lugar num "Lipsync For Your Life".

#4: S02, E06: Rocker Chicks

Quando RuPaul pela primeira vez na história do programa disse "pela primeira vez na história do programa", ela pediu para as participantes da segunda temporada cantarem ao vivo numa performance com plateia. A música? Uma versão rock (?) de "Ladyboy", da própria apresentadora, claro. Sabemos que o programa é da Ru e ela faz o que ela quiser, mas nunca, nem mesmo no cotadíssimo "All Stars", as coisas foram manipuladas como em "Rocker Chicks". Raven era a óbvia vencedora dum desafio sem grandes performances, mas a vitória foi para Jessica Wild, quase um prêmio de consolação. E pela terceira vez seguida temos a participante com imunidade fazendo o pior trabalho, dessa vez com Tyra Sanchez apresentando um número que fez os jurados olharem com cara de "o que diabos é isso?". Ainda bem que Ru decidiu tirar imunidades a partir da quinta temporada, pois os exemplos de queens aproveitando para entregar trabalhos medíocres são vários. [Tatianna's voice] a hot mess.

#3: S08, E05: Supermodel Snatch Game
Todos os desafios da todas as temporadas são segredo até o momento do episódio, com a única exceção do Snatch Game, que desde a segunda temporada é fixo. Rendendo episódios incríveis (como o da quinta temporada) e outros mais fraquinhos (como o da terceira), o da oitava temporada veio envolto de muita expectativa pelas fortes participantes (Bob The Drag Queen já era carta certa de vitória), Derrick Barry como Andrea Mello Britney Spears e uma passarela dedicada para divulgar e enaltecer Madonna (!!!!). Só que tudo foi um completo fiasco. No desafio, vencido por Bob, nenhuma das performances conseguiu ser épica como a de outras temporadas, as duas juradas convidadas, Gigi Hadid e Chanel Iman, são, de longe, duas das piores juradas a aparecerem no programa, dando críticas completamente fracas, infundadas e pioradas pela edição que fez de tudo para que elas parecessem super engraçadas. Para fechar o bonde descarrilado, a passarela foi uma decepção completa com o Kimonogate e a eliminação de Acid Betty continua sendo uma das mais injustas da história do programa. E nada justifica escolher "Causing a Commotion" numa noite temática de Madonna, viu?

#2: S07, E06: Ru Hollywood Stories
Chamada de "pior temporada de todas", a sétima conseguiu a proeza de entregar vários episódios fracos, mas nenhum tão ruim como "Ru Hollywood Stories". Aqui as participantes deveriam recriar três versões que explicavam como Merle Ginsberg, jurada das duas primeiras temporadas, foi substituída por Michelle Visage. Ain't nobody got time for that! Em roteiros ridículos, todo o desafio foi absolutamente patético e digno de esquecimento, só piorando com a edição forçando uma rivalidade inexistente entre Merle e Michelle. Poderia pegar o primeiro lugar da lista se não fosse pela passarela "Morte Lhe Cai Bem", uma das melhores da história do programa. Amém Violet Chachki.

#1: AS1, E02: RuPaul's Gaff-In
A primeira temporada de "RuPaul's All Stars Drag Race" já começou toda errada ao colocar as participantes para competirem em duplas, rendendo vitórias sem fundamento, eliminações injustas e muito mimimi. Mas nada perto do desafio "RuPaul's Gaff-In". Como não poderia rolar um Snatch Game, as queens tiveram que imitar celebridades em esquetes, aquelas comédias curtas e que fizeram sucesso na década de 60 - algo meio "A Praça é Nossa". Não há palavras para descrever o quão ruim foi todo o episódio, com tiradas cômicas que matavam de tédio, momentos vergonhosos e uma vitória sem lógica de Yara Sofia e Alexis Mateo. Please, make it stop.


***
É com dor no coração que listamos esses episódios, pois nosso amor pelo programa é gigante, porém temos que soltar o chá de vez em quando para as coisas melhorarem, certo? Reclamaram tanto do "All Stars 1" que a continuação não será em duplas, a voz do povo é a voz de deus! E para você, qual é aquele episódio do reality que você não consegue chegar perto? Tem algum aqui listado que você ama e quer defendê-lo? Conta pra gente.  Everybody say love!

P.S.: Se você está pensando "cadê ShakesQueer???": o episódio, considerado por muito como um dos piores, é tão errado que acaba sendo divertidíssimo - é uma delícia ver tudo dando tão errado. No T, no shade, no pink lemonade.

As artes e as minorias: o papel e a importância do ofício artístico em prol do empoderamento das minorias

A gente diria que os tempos hoje em dia estão loucos no que diz respeito às minorias. No caso do Brasil, por exemplo, os anos 2010 trouxeram um novo fôlego às militâncias: novas pautas, novos métodos de ação e mais empoderamento e alcance do que nunca, principalmente quando a gente fala das gerações mais novas, dos jovens nascidos na década de 1990. Podemos ter aguentado muita coisa calados, mas vimos que somos muitos, e que temos sim que exigir respeito e empatia.

Tá, mas você aí deve estar pensando: que diabos o It Pop está falando??w??w????ww? Acontece que isso tudo está muito ligado à cultura. E quando falamos cultura, abrangemos do nacional ao estrangeiro, do cinema à artes plásticas, e, claro da música. Em um década em que ganhamos discos como Born This Way, Lemonade, To Pimp A Butterfly, ou seja, álbuns de protesto e que ajudam o empoderamento de alguns grupos, o debate da arte como porta-voz de causas sociais aumenta. Afinal, a arte de massas não pode transmitir certas mensagens?

Há algumas semanas, o It Pop foi convidado para acompanhar a gravação do programa Ofício em Cena, da Globo News. Este ser que vos escreve foi quem representou o blog mais polêmico do Brasil, e é claro que, entre tantas coisas que foram debatidas, não poderíamos deixar de lado o que mais nos chamou a atenção: justamente esse papel da arte com uma pitada de militância. 


O convidado da último programa desta temporada foi o autor e diretor Jorge Furtado, famoso por filmes como Saneamento Básico e O Homem que Copiava, conhecido pelas mensagens sociais. Falando mais de seu ofício, a arte, Furtado nos lembrou que tanto o teatro quando o cinema são artes coletivas, feitas por mais de uma pessoa, e sendo uma arte coletiva, facilmente conseguem agregar aspectos do mundo dito real. Afinal, como ele mesmo falou, a separação entre o real e a ficção é tênue. Pode reparar, gente, o que acontece nas séries, novelas e peças da vida são reflexo da nossa realidade, um mundo paralelo. 


Ele também é uma das cabeças por trás do programa Mister Brau, que tem causado certo rebuliço pelas redes sociais por abordar questões como o racismo e o empoderamento negro de forma leve e descontraída, como quando Michele, personagem interpretada por Taís Araújo, dá uma aula sobre empoderamento negro e feminino a crianças em uma escola, quase uma Beyoncé na fase Lemonade. Furtado acha que deve haver um equilíbrio para que a "militância" e os valores que envolvem o respeito e a empatia não sejam tão explícitos que espantem o público, que ainda é, em geral, um tanto conservador.


Deu até pra lembrar de como era o humor predominante nos programas brasileiros. Lembra como o próprio Zorra Total era até dois, três anos atrás? Humor com o oprimido é coisa do passado, segundo o próprio Furtado. "O mundo tem que avançar", disse o diretor. E a dramaturgia pode ajudar. A gente assina embaixo, e emenda que não só a dramaturgia, como a música e todas as outras formas de arte também podem ter um quê de progressista. Que venham mais limonadas ácidas e mais roteiros contemplem não só os negros, como também mulheres e LGBTs. Amém?

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Por último, mas não menos importante, se quiser conferir o programa na íntegra e acompanhar toda essa discussão sobre o ofício na arte, só ligar sua TV na Globo News hoje, dia 14, às 23h30 e viajar no debate!

Lady Gaga, Wagner Moura e "Mad Max 4" estão entre os indicados ao Globo de Ouro 2016; confira a lista completa


Finalmente chegamos na temporada de premiações para o cinema e televisão. Em janeiro acontecerá o Globo de Ouro, em Los Angeles, e terá  Ricky Gervais ("The Office") como apresentador. Hoje, a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood divulgou a lista dos indicados da próxima edição, com muitas surpresas. Vamos lá!

CINEMA

Tivemos a surpresa de ver "Mad Max: Estrada da Fúria" indicado na categoria "Melhor Filme de Drama"; em "Melhor Filme de Comédia ou Musical", temos o >>> nosso <<< favorito, "A Espiã Que Sabia de Menos"; em "Melhor Animação", temos o favorito de todos, e um dos melhores filmes de 2015, "Divertida Mente"; e, infelizmente, em "Melhor Filme Estrangeiro", o brasileiro "Que Horas Ela Volta?" ficou de fora.

Nas categorias destinadas aos atores, temos Leozinho concorrendo à categoria "Melhor Ator De Filme Dramático" por "O Regresso", e Eddie Redmayne por "A Garota Dinamarquesa";  em  "Melhor Atriz De Filme Dramático" temos Cate Blanchett por "Carol"; na categoria "Melhor Atriz de Filme de Comédia ou Musical", a gente nem se surpreendeu com a presença de Jennifer Lawrence entre os indicados.

Nas demais categorias, não podemos esquecer de Alejandro Iñarritu, George Miller e Ridley Scott concorrendo a "Melhor Diretor", e nem dos indicados a "Melhor Canção", com "Love Me Like You Do", cantada por Ellie Goulding, e "Writing On The Wall", interpretada por Sam Smith. Enfim, confira todos os indicados de cinema abaixo.

MELHOR FILME DE DRAMA
"Carol"
"Mad Max: Estrada da Fúria"
"O Regresso"
"O Quarto de Jack"
"Spotlight"

MELHOR FILME DE COMÉDIA OU MUSICAL
"A Grande Aposta"
"Joy: O Nome do Sucesso"
"Perdido Em Marte"
"A Espiã Que Sabia de Menos"
"Descompensada"

MELHOR ANIMAÇÃO
"Anomalisa"
"O Bom Dinossauro"
"Divertida Mente"
"Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O filme"
"Shaun, O Carneiro"

MELHOR FILME ESTRANGEIRO
"The Brand New Testament"
"The Club"
"The Fencer"
"Mustang"
"Son of Saul"

MELHOR DIRETOR
Todd Haynes, por "Carol"
Alejandro Iñarritu, por "O Regresso"
Tom McCarthy, por "Spotlight"
George Miller, por "Mad Max: Estrada da Fúria"
Ridley Scott, por "Perdido Em Marte"

MELHOR ATOR DE DRAMA
Bryan Cranston, em "Trumbo"
Leonardo DiCaprio, em "O Regresso"
Michael Fassbender, em "Steve Jobs"
Eddie Redmayne, em "A Garota Dinamarquesa"
Will Smith, em "Concussion"

MELHOR ATOR DE COMÉDIA OU MUSICAL
Christian Bale, em "A Grande Aposta"
Steve Carell, em "A Grande Aposta"
Matt Damon, em "Perdido em Marte"
Al Pacino, em "Não Olhe Para Trás"
Mark Ruffalo, em "Sentimentos Que Curam"

MELHOR ATRIZ DE DRAMA
Cate Blanchett, em "Carol"
Brie Larson, em "O Quarto de Jack"
Rooney Mara, em "Carol"
Saoirse Ronan, em "Brooklyn"
Alicia Vikander, em "A Garota Dinamarquesa"

MELHOR ATRIZ DE COMÉDIA OU MUSICAL
Jennifer Lawrence, em "Joy: O nome do Sucesso"
Melissa McCarthy, em "A Espiã que Sabia de Menos"
Amy Schumer, em "Descompensada"
Maggie Smith, em "A Senhora da Van"
Lily Tomlin, em "Grandma"

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Paul Dano, em "Love & Mercy"
Idris Elba, em "Beasts of No Nation"
Mark Rylance, em "Ponte dos Espiões"
Michael Shannon, em "99 Homes"
Sylverster Stallone, em "Creed"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Jane Fonda, em "Youth"
Jennifer Jason Leigh, em "Os 8 Odiados"
Helen Mirren, em "Trumbo"
Alicia Vikander, em "Ex Machina: Instinto Artificial"
Kate Winslet, em "Steve Jobs"

MELHOR ROTEIRO
"O Quarto de Jack"
"Spotlight"
"A Grande Aposta"
"Steve Jobs"
"Os 8 Odiados"

MELHOR TRILHA SONORA
Carter Burwell, de "Carol"
Alexandre Desplat, de"A Garota Dinamarquesa"
Ennio Morricone, de "Os 8 odiados"
Daniel Pemberton, de "Steve Jobs"
"Ryuichi Sakamoto e Alva Noto, de "The Revenant"

MELHOR CANÇÃO
"Love Me Like You Do", de "Cinquenta Tons de Cinza"
"One Kind of Love", de "Love & Mercy"
"See You Again", de "Velozes e Furiosos 7"
"Simple Song #3", de "Youth"
"Writing On The Wall", de "007: Contra Spectre"


TELEVISÃO

Na TV, tem "Game of Thrones", "Narcos" e "Empire" em "Melhor Série de Drama"; "Orange Is The New Black" e "Transparent" em "Melhor Série de Comédia ou Musical"; "American Horror Story: Hotel" (que?) e "Fargo" em "Melhor Minissérie ou Filme Para a TV".

Wagner fucking Moura foi indicado na categoria "Melhor Ator Em Série Dramática", e nem precisamos dizer que o ator já é o nosso favorito, né?; Viola Davis conseguiu novamente sua merecida indicação em "Melhor Atriz Em Série Dramática"; e a atriz desde os 13 anos, Lady Gaga acabou levando indicação em "Melhor Atriz Em Minissérie ou Filme Para a TV" pelo seu trabalho em "American Horror Story: Hotel".

Confira os indicados abaixo.

MELHOR SÉRIE DE DRAMA
"Empire"
"Game of Thrones"
"Mr. Robot"
"Narcos"
"Outlander"

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
"Mozart In The Jungle"
"Orange Is the New Black"
"Silicon Valley"
"Transparent"
"Veep"

MELHOR MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
"American Crime"
"American Horror Story: Hotel"
"Fargo"
"Flesh & Bone"
"Wolf Hall"

MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA
Wagner Moura, em "Narcos"
Jon Hamm, em "Mad Men""
Rami Malek, em "Mr. Robot"
Bob Odenkirk, em "Better Call Saul"
Liev Schreiber, em "Ray Donovan"

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
Aziz Ansari, em "Master of None")
Gael García Bernal, em "Mozart In The Jungle"
Rob Lowe, em "The Grinder"
Patrick Stewart, em "Blunt Talk"
Jeffrey Tambor, em "Transparent"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA
Caitriona Balfe, em "Outlander"
Viola Davis, em "How To Get Away With Muder"
Eva Green, em "Penny Dreadful"
Taraji P. Henson, em "Empire"
Robin Wright, em "House of Cards"

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA OU MUSICAL
Rachel Bloom, em "Crazy Ex-Girlfriend"
Jamie Lee Curtis, em "Scream Queens"
Julia Louis-Dreyfus, em "Veep"
Gina Rodriguez, em "Jane The Virgin"
Lily Tomlin, em "Grande And Frankie"

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Idris Elba, em "Luther"
Oscar Isaac, em "Show Me a Hero"
David Oyelowo, em "Nightingale"
Mark Rylance, em "Wolf Hall"
Patrick Wilson, em "Fargo"

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Kirsten Dunst, em "Fargo"
Lady Gaga, em "American Horror Story: Hotel"
Sarah Hay, em "Flesh & Bone"
Felicity Huffman, em "American Crime"
Queen Latifah, em "Bessie"

MELHOR ATOR COADJUVANTE ME SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Alan Cumming, em "The Good Wife"
Damian Lewis, em "Wolf Hall"
Ben Mendelsohn, em "Bloodline"
Tobias Menzies, em "Outlander"
Christian Slater, em "Mr. Robot"

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE ME SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Uzo Aduba, em "Orange Is The New Black"
Joanne Froggatt, em "Downton Abbey"
Regina King, em "American Crime"
Maura Tierney, em "The Affair"
Judith Light, em "Transparent"

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O evento que também serve como uma prévia para o Oscar acontecerá no dia 10 de janeiro, e até lá, já podem começar a fazer os bolões. Então, quem vocês acham que ganhará em cada categoria? Deixem suas apostas aqui nos comentários.

Corre pra assistir ao trailer foda de “Supermax”, nova série da Globo que mistura de “Jogos Vorazes” e “AHS” ao “BBB”

Se o povo não é bobo, a Globo é menos ainda. Por muito tempo vivendo na base dos torrents, os fãs brasileiros de séries parecem cada vez mais dispostos a consumirem conteúdo de qualidade, seja pelo Netflix ou TV paga, e após abocanhar uma parcela desse público com a exibição de séries inéditas na TV aberta, como “Lost”, “Glee” e “Pretty Little Liars”, a emissora está prestes a testar contato com um novo público na inédita “Supermax”.

Com direção do José de Alvarenga Jr. e texto de Marçal Aquino e Fernando Bonassi (mesmos por trás de “Força Tarefa”), a nova série da Globo deve contar com 12 episódios + um piloto e, numa tentativa arriscada que será 8 ou 80, passeia entre o distopia, terror, suspense e ficção científica, mas apostando em um dos pontos mais fortes da emissora: reality show.


Pra entender melhor qual é a proposta de “Supermax”, tenha em mente o esquema de nomes como “Jogos Vorazes”, “Lost”, “American Horror Story”, “The Walking Dead” e “Big Brother”. Na série, um reality show acontece e, numa jogada genial, com apresentação do Pedro Bial (!), só que a busca pelo prêmio de R$2 milhões é bem mais complicada que do BBB, isso porque, no lugar do casarão no Rio de Janeiro, os participantes ficam confinados num presídio de segurança máxima na Amazônia e, em vez de simples provas e festas aos fins de semana, o que temos é uma verdadeira caçada pela vida, em que eles lutarão entre si e contra seu próprio passado.

Contando com um elenco que inclui Cléo Pires e Mariana Ximenes, o “Supermax” terá 12 jogadores, mas todos tem algo em comum no seu passado, que irá assombrá-los ao decorrer dessa luta pela sobrevivência. Pra piorar, em determinado momento a emissora perderá o contato com os participantes e é aí que as coisas melhoram, já que eles começam a passar necessidade e, como se isso já não fosse ruim o suficiente, lidam com supostos acontecimentos sobrenaturais. Taquepariu, Globo!

Dizendo bastante sobre o público que pretendem alcançar com essa nova produção, a emissora liberou um trailer de “Supermax” na Comic-con Experience, em São Paulo, que você pode conferir logo abaixo:



Mas que caralhada de trailer, hein?

Fora os nomes citados, o elenco de “Supermax” é composto por atrizes e atores que foram selecionados durante os últimos seis meses ao redor do Brasil, boa parte mais familiarizada com o teatro. Para os diretores e roteiristas envolvidos, a produção é uma série brutal e que resulta numa combinação nunca vista antes na TV aberta. Sua estreia está prevista para o primeiro semestre de 2016.

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