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Tudo o que sabemos sobre o álbum de remixes do “Chromatica” da Lady Gaga


Talvez você não se lembre, mas a atriz Lady Gaga, antes de filmar sua nova aposta, o longa “Gucci”, era também uma grande cantora! Pois é! E parece que muito em breve ela vai relembrar isso ao lançar uma versão remixada de seu último disco.

Liberado em maio do ano passado, o “Chromatica” nos apresentou à um planeta de mesmo nome que serviu de metáfora para Gaga explorar questões relacionadas a empoderamento, saúde mental e fama. O planeta acabou abandonado bem cedo, mas seus habitantes podem logo, logo ter novidades. Ao menos é o que diz o Bloodpop, produtor do álbum.

“Novidades sobre os remixes do Chromatica?”

“Estou fazendo! Se prepare para festejar”


Estão deixando a gente sonhar! 

Tal como o “Club Future Nostalgia”, versão remixada do mais recente álbum da Dua Lipa, o possível novo “Chromatica” deve contar também com algumas participações especiais, e nós separamos aqui tudo o que já sabemos sobre essas parcerias.


Quem deve desembarcar em “Chromatica”? 

O primeiro nome, e talvez o mais certo na lista de participações, é o de Rina Sawayama. Nesta terça (11), a cantora passou pelo tapete vermelho do BRIT Awards e confirmou que, sim, já gravou seus vocais para o projeto, e ainda deu uma dica sobre em qual música deve aparecer. Segundo Rina, que está de aparelho nos dentes, gravar seus versos foi muito difícil pelos palavras com F presentes na canção. F... de “Free Woman”



Outro nome que possivelmente estará no material é Charli XCX. Os fãs pediram um remix de “911” com a rainha das panelas, o Bloodpop foi lá, atendeu e até cobrou a britânica nesta quarta (12).


“Hey Charli como esse remix está indo?”

“Vou te mandar uma ideia esta semana...”


E será que teremos um pedacinho do Brasil nesse planeta? Pode ser que sim! Em seu Twitter, Bloodpop recebeu a mensagem de um fã  dizendo que torcia para que a Pabllo Vittar estivesse no projeto”, ao que o produtor respondeu com uma carinha piscando.


Só isso não indicaria muita coisa além de um “hmmm, quem sabe?”, mas o mesmo insider que confirmou a parceria de Gaga e Ariana em “Rain On Me” falou da Pabllo por esses dias e ainda curtiu um tweet da drag comentando sobre “Sour Candy”. Vem aí ou não vem? A gente ia amar! 

Dorian Electra é outro nome que pode estar no “Club Chromatica” (vamos apelidar assim porque ficou fofo, vai!). A artista aproveitou que Bloodpop estava interagindo com fãs e conversando sobre remixes do “Chromatica” em seu Twitter e jogou assim, como quem não quer nada, um “pensamento aleatório: por acaso eu amo a música ‘Replay’ da Lady Gaga, é realmente incrível”. Espertinha, né? E deu certo, porque ela foi notada pelo produtor! Será que vai rolar? 



Vale lembrar que não há nada confirmado por parte da artista e que o projeto, por enquanto, é apenas um grande desejo do Bloodpop, que já está trabalhando no material. Agora é seguir na esperança de que nossa mamãe monstro se lembre da gente e alimente seus monstrinhos.

No Dia da Mulher, listamos algumas vezes em que a mídia e os fãs falharam com as mulheres do pop

 

Se você já abriu qualquer rede social hoje, 8 de março, já se ligou que é Dia da Mulher. Muitos posts celebrativos estão sendo feitos, agradecimentos, playlists empoderadas... Mas esse ano resolvemos chamar atenção para um problema maior: o machismo e o sexismo da mídia e dos fãs com artistas da música pop. 

Quem curte música pop e ativamente discute sobre isso nas redes sociais sabe: não precisa de muito para encontrarmos alguém chamando uma artista de “cadela”, “fracassada”, “vadia” e daí pra baixo. Gosto não se discute e ninguém é obrigado a gostar de todas as artistas que existem - mas respeito é necessário, não importando se elas são famosas e se elas vão ver ou não.

Listamos aqui então alguns casos importantes para fazermos uma reflexão mais do que necessária neste dia: 


Britney Spears em 2007

Não poderíamos começar essa lista sem falar de Britney Spears. Ao longo de sua carreira, a americana foi atacada com críticas sexistas vindas até de seu ex-namorado Justin Timberlake, que iniciou uma perseguição midiática à princesa do pop. Mas em 2007 tudo piorou. 

Nesse ano a artista sofreu um colpaso psicológico: enquanto se divorciava e cuidava de seus filhos pequenos, ela teve que lidar com a perseguição dos paparazzis, que não a deixavam em paz em lugar nenhum. Britney acabou estourando, raspou seu cabelo, brigou com fotógrafos na rua e passou por clínicas de reabilitação. 

Como resultado, seu pai, Jamie Spears, conseguiu sua tutela jurídica, controlando seus bens, sua vida pessoal e sua carreira. Hoje, aos 39 anos e muito bem de saúde mental, Britney continua sem autonomia para gerenciar seu patrimônio. Foi assim que surgiu o movimento #FreeBritney. 

Britney é, até hoje, um dos principais exemplos de como somos capazes de destruir uma estrela pop apenas por entretenimento. 


Janet Jackson e o Superbowl

De uma história envolvendo o Justin Timberlake para outra. Em 2004, Janet Jackson e Justin se apresentavam no SuperBowl quando, sem querer, o artista arrancou um pedaço do figurino de Janet, expondo seu seio em rede nacional.

Para Justin Timberlake, bastou apenas se desculpar pelo ocorrido e cortar relações com Janet e, então, todos pareceram esquecer que ele esteve envolvido nesse acidente, ao ponto do cara ganhar vários Grammys depois. Com a Janet, não foi bem assim: mesmo tendo anos de uma carreira consolidada e com milhões de discos vendidos, a cantora foi boicotada nas rádios e na MTV norte-americana, além de ter sido praticamente desconvidada da premiação. 

Uma diferença perceptível e que ilustra muito bem a forma como ser uma mulher negra é ainda mais difícil, ainda que você seja uma grande artista pop. 


Taylor Swift e seus muitos namorados

Quem aí nunca leu um artigo acusando Taylor de sair com muitos caras? Ou viu um Tweet cheio de xingamentos direcionados a cantora por isso? Swift nunca pôde namorar em paz e sempre foi questionada sobre escrever músicas sobre suas experiências amorosas, ao passo que artistas masculinos, como Bruno Mars e Ed Sheeran, fazem o mesmo, mas nunca foram criticados.

Uma história que parecia ter ficado no passado, até a última semana, quando a Netflix liberou a série “Ginny & Gergia” e a produção causou revolta justamente por conter uma piada sexista envolvendo Taylor Swift. A cantora se pronunciou em seu Twitter: 

“Hey, Ginny & Georgia, 2010 ligou e quer sua piada preguiçosa e super sexista de volta. Que tal pararmos de diminuir mulheres que trabalhar duro ao definir esse tipo de merda de cavalo como se fosse DiVeRtIdA. Além disso, Netflix, depois de 'Miss Americana' isso não foi fofo da parte de vocês. Feliz Mês da História da Mulher, eu acho”


Beyoncé e sua gravidez “falsa”

Queen B é sempre atacada por se posicionar como uma mulher feminista e escancarar o racismo dos Estados Unidos em suas produções, mas aqui relembramos quando a artista foi extremamente desrespeitada sem estar falando absolutamente nada, apenas passando por um momento realizador para ela: sua primeira gravidez.

Durante a gestação de Blue Ivy em 2011, Beyoncé foi perseguida por paparazzis que tentaram provar, à todo custo, que sua barriga de grávida era falsa. Muitos cliques, vídeos e teorias de conspiração foram feitas, atrapalhando um momento único na vida de Bey, que desde então tem se tornado uma pessoa cada vez mais privada e dado menos entrevistas. 


Lady Gaga no início da carreira

Que Gaga nunca teve medo de ousar desde o começo da sua carreira isso a gente sabe. Ela chegou sendo tratada como uma figura meio fora da caixa pelas pessoas, jornalistas e fãs de música pop, que chegaram até a inventar que a artista era hermafrodita e satânica. 

Seu visual chamativo, com roupas diferentes, exóticas, e que muitas vezes tapavam poucas partes do seu corpo, fez Gaga ser muito questionada no início de sua carreira sobre a sexualidade de sua arte. Em uma emblemática entrevista, um jornalista perguntou para a cantora se ela tinha medo de que as referências sexuais minassem sua música. Ela respondeu: “não tenho medo. Você tem?”. 

E continuou: “se eu fosse um cara e estivesse aqui sentado com um cigarro na minha mão, apertando minha virilha, e falando sobre como eu faço música porque eu amo carros rápidos e transar com garotas, você me chamaria de rockstar. Mas quando eu faço isso em minha música e em meus vídeos, porque eu sou uma mulher, porque eu faço música pop, você me julga e diz que isso é uma distração. Eu sou apenas uma rockstar”


Luísa Sonza e Whindersson Nunes

Esse aí está fresco na memória, né? Em abril do ano passado, Luísa e Whindersson, um casal que sempre foi amado na internet, se separou. A notícia foi um choque pra muitos e a culpa, é claro, caiu no colo da mulher. Sonza foi até acusada de ter usado Nunes por fama e de tê-lo largado porque já tinha conseguido deslanchar sua carreira de cantora, o que descredibiliza totalmente todo o trabalho e esforço feito por ela para alcançar seus sonhos e objetivos. É importante lembrar que Luísa esteve ao lado de Whindersson durante todo um período duríssimo de depressão que ele sofreu. Porém, nada disso valeu para o tribunal da internet. 

Sabendo que não podia combater a onda de ataques que estava sofrendo, Luísa resolveu surfar nela e aproveitou o burburinho para divulgar uma música com o cantor Vitão, com quem apareceu namorando um pouco depois. Foi o suficiente para muitos boatos de traição surgirem.

A verdade é que ninguém sabe o que aconteceu entre Luísa e Whindersson - e nunca vamos saber. O comediante tentou contornar, defendendo a ex-mulher e pedindo que parassem de julgar somente ela, mas nada disso adiantou: a internet escolheu seu lado, colocando o homem em um pedestal e a mulher como culpada por tudo.


***

Existem muitos outros exemplos que podemos citar aqui como todas as vezes em que Madonna sofreu em sua carreira, mais recentemente com o ageismo e consequentes dificuldades para promover o “Madame X”; a forma como Anitta foi e ainda é constantemente reduzida à sua bunda, sofrendo machismo e ainda preconceito por ter vindo e se posicionar a favor do funk; como Kim Petras, uma mulher trans, é julgada por ter assinado com Dr. Luke, acusado por Kesha de abuso sexual, sendo que, como mulher trans, ela não pode se dar ao luxo de escolher oportunidades; como a própria Kesha ainda hoje tem suas acusações descreditadas e continua impossibilitada de sair da gravadora do produtor; a pressão estética sofrida por Demi Lovato, que até hoje não pode entrar na internet sem encontrar comentários a chamando de “gorda”, entre tantos. Exemplos não faltam.

Em todas essas situações, nós, como fãs, contribuímos para o linchamento e a perseguição de mulheres. Colocamos umas contra as outras, tratamos suas vidas pessoais como entretenimento e esquecemos que, na verdade, essas famosas são, antes de tudo, mulheres, com suas inseguranças, suas dificuldades e seus medos. Nesse Dia da Mulher, assuma sua responsabilidade: reavalie seus hábitos na internet, pense se está contribuindo para uma cultura que destrói, pouco a pouco, a saúde mental e física de mulheres ao redor do mundo e mude sua conduta. 

Fim de uma era: Tony Bennett anuncia aposentadoria e confirma último álbum com Lady Gaga

Em atividade desde 1950, Tony Bennett anunciou em entrevista para a AARP, na última segunda (01), seu afastamento da música para focar na saúde. Sua família revelou, na mesma matéria, que o músico foi diagnosticado com Alzheimer em 2016.

Foi nos anos 1990, quando seu filho mais velho, Danny, se tornou seu empresário, que a estrela do jazz viu seu legado despertar os sentidos de uma nova geração. Desde então, Tony levou o gramofone de Álbum do Ano em '95 pelo inédito “MTV Unplugged: Tony Bennett”, se apresentou no iTunes Festival em 2010 e, nas três décadas passadas se aventurou em parcerias com músicos de diversos cenários, convidando-os para reinterpretar clássicos do jazz, tendo colaborado com nomes como Amy Winehouse, Thalía, Christina Aguilera, Maria Gadú e Lady Gaga. A última se tornou uma verdadeira pupila para o artista.

Com 60 anos de diferença, a dupla criou uma admiração e carinho mútuo.

Tony Bennett salvou minha vida” – Lady Gaga

Após a primeira parceria em 2011 com “The Lady Is A Tramp”, o duo se uniu em 2014 para um álbum de clássicos, “Cheek to Cheek”, que contou com entrevistas, apresentações na TV e premiações e uma turnê com o show sendo lançado posteriormente em DVD/Blu-ray. O projeto, aclamado, venceu o Grammy por “Melhor Álbum de Pop Tradicional”.

Com o novo projeto gravado entre 2018 e 2020, e com previsão de lançamento para a primavera do hemisfério norte, não é esperada divulgação massiva por conta dos efeitos da doença degenerativa na vida do cantor.

Quando perguntado por Lady Gaga, durante uma sessão de gravação do álbum - ainda sem nome divulgado -, se haviam se divertido durante a turnê promocional em 2014, Tony respondeu com um incerto “sim”, fazendo o sorriso da cantora sumir, e mais tarde, fazendo-a soluçar com as mãos sobre o rosto ao ver o músico cantar novamente.

Segundo sua esposa, este deve ser seu último trabalho, devido o desafio das gravações. Tony já não se lembra os nomes de seus músicos, apenas amigos próximos e família – ele ainda reconhece Lady Gaga. Mas, segundo Tony, que é uma verdadeira inspiração para o mundo com seus 94 anos: “A vida é um presente, mesmo com Alzheimer”. 

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