O que você precisa saber sobre o Treasure antes de ouvir “Boy”, sua música de estreia

Após mais um ano de espera, os meninos do Treasure finalmente estrearam com "Boy", o seu primeiro single. Só que pera aí! Antes de você ir ouvir e assistir ao videoclipe dos tesourinhos, pega na minha mão porque vou te contar algumas coisinhas que você precisa saber antes. Por exemplo: sabia que eles surgiram de um reality show e são da mesma empresa que o BLACKPINK? Vamos lá.

Há um tempinho o k-pop não têm uma estreia aguardadíssima por quase todo mundo que curte o gênero e ansiedade é justificada. Treasure saiu do reality "YG Treasure Box", lá em fevereiro de 2019, mas os sinais de que o grupo iria finalmente estrear começaram a surgir apenas em janeiro desde ano.

Quem acompanha a indústria de k-pop provavelmente ouviu falar do Treasure antes mesmo do grupo ser formado graças a um meme que viralizou no Twitter na época do reality show. Junkyu viralizou com um vídeo muito simples dizendo apenas olá - acredite! No fim, o cantor acabou se integrando ao grupo em sua versão final.


Por falar em membros, a gente não vai se estender muito para falar sobre cada um deles, mas você precisa saber que são 12 no total. Além de Junkyu, também fazem parte do Treasure: So Junghwan, Park Jeongwoo, Doyoung, Bang Yedam, Asahi, Yoon Jaehyuk, Mashiho, Yoshi, Jihoon, Choi Hyunsuk e Haruto. Ah, Choi Hyunsuk é o líder do grupo.

Treasure iria estrear originalmente com 13 membros, mas em dezembro do ano passado foi anunciado que Ha Yoonbin iria deixar o grupo. De acordo com uma nota divulgada pela YG, os desejos de Yoonbin se aproximavam mais de um trabalho solo do que em grupo, então acabou rescindindo o contrato.

Na indústria do k-pop, esta não foi a primeira vez em que um membro deixou seu grupo antes mesmo da estreia. O grupo SEVENTEEN originalmente tinha planos de estrear com 17 membros, mas quatro deles deixaram a empresa por motivos diversos - uns oficialmente confirmados, outros especulados pelos fãs.

Antes da estreia finalmente acontecer, Treasure soltou covers ao longo desses últimos meses - inclusive um cover de dança para "Wild For The Night". A cereja no bolo, entretanto, acabou sendo um vídeo especial para "Going Crazy", música realmente deles dessa vez. Uma pena que a canção nunca foi lançada oficialmente e sabe-se lá quando será disponibilizada no Spotiy e outros serviços de música. Mancou nessa, YG.


Antes do lançamento de "Boy", Bang Yedam foi responsável pelo lançamento do pré-single "Wayo". A baladinha deu esperança aos fãs para que os demais membros liberassem canções solo antes da grande estreia, mas a YG resolveu parar já nesta canção. Uma pena porque seria possível ver o potencial de cada um deles, não é mesmo?



Agora que você já conhece um pouco sobre trajetória dos meninos até aqui, você já pode embarcar em "Boy". O videoclipe passa uma sensação classuda ao se apoiar em cenários que lembram bem o k-pop do início dos anos 2010, mas também é bem situado nas tendências do gênero neste ano. É um mix perfeito.


Já a canção tem tudo o que a gente precisava, não é mesmo? Um break bem gostinho para dançar. A letra parece ser apenas mais uma confissão romântica entre um rapaz e uma moça - algo que o k-pop está bem inflado, mas a música soa mais como um convite a quem ouve. Os integrantes do Treasure cantam para os seus fãs em busca de se tornarem "seus garotos".

Infelizmente, a estreia do ano não veio acompanhada de um EP ou álbum, mas veio em forma de single album. Além de "Boy", o grupo também lançou "Come To Me", que é bem diferente da vibe da faixa-título, dando um gostinho da versatilidade que os 12 garotos podem ter em futuros lançamentos. Valeu a espera.

Cardi B e Megan Thee Stallion sensualizam com Kylie Jenner, Normani e Rosalía em “WAP”

There’s some whores in this house!

Após nove meses sem lançar uma nova música, Cardi B está de volta no que deve ser o primeiro single de seu segundo disco, a parceria com a Megan Thee Stallion em “WAP”.

Só o anuncio da união de dois grandes nomes do rap feminino já foi o suficiente para nos animar, mas podemos dizer que a faixa fez justiça a essa parceria. Das artes de divulgação ao videoclipe, além de, claro, a própria canção, “WAP” é sexy, nasty e muito viciante.

Com sample de “There’s Some Whores In This House”, do Frank Ski, “WAP” traz Cardi e Megan falando bem explicitamente sobre estarem prontas para sentirem prazer e dando todas as instruções para os caras as sarisfazerem.


E como Cardi B é conhecida por servir visuais em seus videoclipes, com uma mega colaboração como essa não seria diferente. Dirigida por Collin Tilley, a produção traz as rappers sensualizando muito, em meio a onças, tigres e cobras, e ainda tem participações especiais de Kylie Jenner, Normani, Rosalía e a rappers novatas Mulatto, Sukihana e Rubi Rose.


Elas fizeram TUDO!

Ela vem mesmo! Miley Cyrus anuncia seu novo single, “Midnight Sky”

Foram muitos adiamentos e incertezas sobre a nova era de Miley Cyrus, mas a artista anunciou nesta quinta-feira (06) que está oficialmente de volta ao revelar a data de lançamento de seu novo single, “Midnight Sky”.

A faixa que, pela prévia divulgada no instagram da cantora, vai misturar disco com rock, em uma vibe new wave, chegará no dia 14 de agosto, sexta-feira que vem. 

Junto com a capa da canção, Miley também reconheceu todo o tempo de espera pelo qual seus fãs tem passado, mas nos assegurou que agora ela está vindo e é pra valer: “eu sei que parece que vocês estão esperando há uma vida... mas não mais. Ela finalmente está aqui”.


“Midnight Sky” deve servir como primeira amostra da lenda urbana “SHE IS MILEY CYRUS”, álbum de Miley que, como a gente bem sabe, deveria ter saído ano passado, mas não rolou. E nós ficamos aqui com a esperança de que agora vai!

Precisamos falar sobre Rico Dalasam e o álbum “Dolores Dala Guardião do Alívio”

São 23 horas e alguns minutos de uma terça-feira qualquer. Abro o Spotify e sei o que quero ouvir. Pesquiso por “Rico Dalasam”, vou até sua página e desço em busca do seu último trabalho. “Dolores Dala Guardião do Alívio”, isso. Aperto o play.

O que se sucede aqui, é uma experiência que poucos artistas são capazes de compor, daqueles álbuns que te transportam para uma outra realidade, têm o poder de te causar sensações e, como aqui ele antecipa a partir do seu título, te transmite uma dose de alívio no meio do caos.

Quase despercebido entre o que entendemos como mainstream, o trabalho mais recente de Rico Dalasam consegue, sem muito esforço, se mostrar um dos mais completos e bem produzidos desse ano. E não digo isso pensando apenas no mercado nacional.



Cancelado por muitos e elogiado por outros tantos, o músico tem como uma das principais passagens de sua carreira o sucesso ao lado de Pabllo Vittar no carnaval de 2017, “Todo dia”, seguido de toda a polêmica que envolveu as disputas judiciais pelos direitos de composição da faixa, hoje extinta das principais plataformas de streamings — o que é uma pena.

Tais trâmites legais, por sua vez, estão longe de caber ao Tribunal do Twitter, então que os deixemos nas mãos daqueles que estudaram para tratá-los da forma adequada. (E se ainda existe alguma reflexão que nos cabe fazer acerca da música, que seja sobre o quanto Rico e Vittar se tornaram, ao longo dos últimos anos, muito maiores do que o sucesso invisível, e têm a devida importância pelo trabalho que seguiram fazendo desde então.)



Em 2020, ouço, vejo e sinto “Guardião do Alívio” numa posição muito parecida com a qual experienciava dois dos meus discos favoritos do ano passado: “Rito de Passá”, da MC Tha, e “AmarElo”, do Emicida. Como trabalhos que, transpassando a necessidade de colecionar números exorbitantes ou grudar no imaginário popular com sequências de versos chicletes, se colocam num lugar de arte que quase não encontramos dentro desse fluxo instantâneo e tão automatizado da indústria atual, daqueles discos que não basta botar pra rodar enquanto fazemos mil e outras coisas, que o peso e importância não se moldam aos quinze segundos de um ‘TikTok’ e que, consumindo-os por completo, entendemos que o negócio não era apenas escutar. Era preciso sentir.

Parece exagero, até um pouco arrogante. Mas leva em consideração os tempos atuais, esse cenário caótico em que sociedade, política, saúde e tantos outros tópicos se atravessam, não como as interseções que sempre existiram, mas mais como balas perdidas, que nos levam ao limite ao mesmo tempo que nos separa, nivela por baixo, e aí volta pra esses sons e olhares, esse convite que transborda sensibilidade, sobre versos e vivências há tempos silenciados, subjulgados, com uma passagem de ida para um lugar onde o que predomina é essa sensação de, enfim, equilíbrio.

É o que a música pode fazer.


Perdi a noção do som, aqui perdido entre minhas próprias palavras. Volto ao Spotify, repito a quarta faixa do disco, “Circular 3”. É um registro de senhoras conversando em um ônibus. Me policio pra não simplesmente escrever a exclamação vaga e tão cheia de significados “é sobre isso!”. Porque é o que é.

Esse negócio de isolamento mexe com a gente. Nesse momento em que sequer podemos trocar abraços, ter ao nosso alcance um álbum que soe tão verdadeiro, vulnerável e humano pode ser uma experiência grandiosa.

Agradeçam ao Rico por mim.

Entregando tudo e mais um pouco, Dua Lipa anuncia versão remix do disco “Future Nostalgia”

Dua Lipa, minha filha, vamos com calma! Na noite dessa terça-feira (04), a artista anunciou que lançará uma versão remix do disco “Future Nostalgia”, com faixas retrabalhadas por diferentes produtores e com participações de vários artistas. 

Chamado de “Club Future Nostalgia”, o álbum contará com o já anunciado remix de “Levitating”, em parceria com Madonna e Missy Elliott, e produzida pela The Blessed Madonna, além de um remix de “Physical” com Gwen Stefani e produção de Mark Ronson. 

Em seu anúncio, a cantora não falou nada sobre a inclusão de novas faixas, como a aguardada “It Ain't Me”, com a Normani, porém avisou que a nova versão do álbum contará ainda com muitas outras surpresas. Será que vem aí?

O “Club Future Nostalgia” chega dia 21 de agosto, uma semana depois do remix de “Levitating”, marcado para dia 14.


Obrigada por nos manter tão bem alimentados nessa quarentena, Duazinha.

“Mulan” estreia diretamente no Disney+ e em cinemas selecionados em setembro

Os serviços de streaming se tornaram uma alternativa aos estúdios de cinema devido a pandemia do novo coronavírus, mas ninguém imaginava que um blockbuster acabaria tendo este fim. Surpreendendo muitos, "Mulan" será lançado no dia 4 de setembro diretamente no Disney+. A informação foi divulgada pela Variety nesta terça-feira (04).

Previsto originalmente para o final de março, a produção não chega ao serviço de forma ordinária como as demais produções disponíveis no serviço de streaming da Casa do Mickey. O filme estará disponível para aluguel pelo valor de US$ 29,99, o equivalente a R$ 158.

Até o momento, não há informações de como o filme chegará ao Brasil, mas a Disney planeja lançar o longa-metragem nos cinemas de países em que estão funcionando normalmente. Em nosso país, boa parte das produções da Disney chegam por meio do Amazon Prime. Talvez seja uma (arriscada) decisão a ser tomada.

Com o lançamento direto na Disney+, questionamos como ficará títulos como "Novos Mutantes" e "Viúva Negra". O primeiro não deve estrear diretamente no serviço devido a uma clausula de contrato, conforme Josh Boone havia dito, mas isso não impede que encontrem alguma brecha que permita o seu lançamento. Lembrando: "Novos Mutantes" está previsto para este mês (nos cinemas !!!).

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