Little Mix transforma a quarentena em feriado em seu novo single, a deliciosa “Holiday”

As meninas do Little Mix estão em clima de verão. Com o início da estação no Reino Unido, nossas misturinhas aproveitaram o momento para lançar, nessa sexta-feira (24), um single que tem tudo a ver com esse momento. 

Chamada “Holiday”, a faixa é um pop com carinha de escandinavo, o que faz todo o sentido, já que a canção foi produzida pelo duo sueco Goldfingers.

Em termos de letra, “Holiday” é uma das canções mais maduras das garotas. Entre várias metáforas sensuais, Jade, Jesy, Perrie e Leigh-Anne intercalam sussurros e agudos enquanto cantam sobre serem tocadas como uma noite de verão.



As misturinhas nunca decepcionam, né?

“Holiday” sucede “Break Up Song” e ambas as músicas devem estar no sexto disco do Little Mix, previsto para esse ano.

Chuva da vitória! Pabllo Vittar é um anjo superpoderoso no clipe de “Rajadão”

Tão sentido esse trovão? É o “Rajadão” da Pabllo Vittar, o novo single da artista que ganhou um clipe nessa quarta-feira (22). 

Respeitando as medidas de distanciamento social, Pabllo gravou algumas cenas em isolamento e misturou tudo com um pouquinho de animação. 

Na produção, ela aparece se libertando de correntes e assumindo a forma de um anjo superpoderoso, fechando o tempo e chamando a chuva da vitória.



“Rajadão” é o novo single do último disco da Pabllo, o “111”, que também teve como músicas trabalhadas as faixas “Amor de Que”, “Parabéns” e “Tímida”.

Vem hit por aí: Luísa Sonza e MC Zaac estarão juntos em música nova

Luísa Sonza está “a mil por hora”, como canta em seu hit com Pabllo Vittar, “Garupa”, e segue sem parar com os trabalhos do disco sucessor do seu primeiro álbum, “Pandora”, lançado no ano passado.

Só nos últimos meses, a brasileira já emplacou dois hits, sendo esses a sua estreia no topo do Spotify, “Braba”, e o feat que rendeu inúmeras especulações com o cantor Vitão, “Flores”, e agora seu próximo passo deverá ser outra colaboração: desta vez ao lado do MC Zaac.

Outro que tem aparecido em todas, o cantor colaborou no ano passado com a sueca Tove Lo em “Are U Gonna Tell Her?” e, em seu lançamento mais recente, se uniu com Anitta pela terceira vez na chiclete “Desce pro play”.



Com Sonza, Zaac esteve em estúdio ainda no ano passado e, desde então, os dois começaram a falar sobre a futura parceria e, inclusive, passaram a dividir o palco de inúmeros eventos, incluindo o bloco de carnaval da dona de “Fazendo Assim”.

A parceria ainda não tem previsão de lançamento, mas no que depender dos últimos passos dos dois artistas, tem tudo pra ser mais uma figurinha garantida nas paradas afora.

Especulada desde o ano passado, parceria entre Tove Lo e Skrillex, “On Ice”, cai na internet

Skrillex retornou há algumas semanas como participação especial da canção “Ego Death”, do Ty Dolla $ign com Kanye West e FKA Twigs, mas, se não fosse o descarte de uma canção, poderia ter aparecido ainda antes neste ano ao lado de Tove Lo com a inédita “On Ice”.

Com trechos circulando pela internet desde o ano passado, a parceria foi inicialmente especulada como um feat da sueca com o trio encabeçado por Diplo, Major Lazer, mas caiu na internet em sua íntegra nesta terça-feira (21), revelando o resultado completo da inesperada colaboração.

Ouça abaixo:


Tove Lo lançou no ano passado o disco “Sunshine Kitty”, promovido por singles como “Glad He’s Gone” e a parceria com o brasileiro MC Zaac, “Are U Gonna Tell Her?”; neste ano, o material foi relançado numa edição especial, incluindo as parcerias da cantora com o produtor e irmão de Billie Eilish, FINNEAS, em “sadder badder cooler” e “Bikini Porn”.

“Un Día”, parceria de Dua Lipa, Bad Bunny e J Balvin, chega nesta quinta

Os servidores dos players de streamings que se cuidem, porque Dua Lipa se uniu ao Bad Bunny, J Balvin e ao produtor Tainy na bilíngue “Un Día/One Day”, que já havia protagonizado rumores há algumas semanas e, finalmente, ganhou uma data de lançamento.

Primeira música da cantora desde o disco “Future Nostalgia”, que rendeu hits como “Break My Heart” e “Don’t Start Now”, “Un Día/One Day” será lançada nesta quinta-feira (24) e, como aqui a lição de casa é sempre entregue, já chegará com seu videoclipe, protagonizado pela atriz espanhola Ursula Corberó, a Tóquio de “La Casa de Papel”.

Cata só a prévia aí embaixo:



Dois dos principais nomes latinos na era digital, Bad Bunny e Balvin não pararam de trabalhar desde a volta da música latina às paradas, marcada pelo sucesso de hits como “Mi Gente” e “Despacito”, do Luis Fonsi. Após o álbum colaborativo “Oasis”, de 2019, Bunny chegou a lançar dois discos só neste ano: “YHLQMDLG” e “Las que no iban a salir”; já Balvin, apresentou o projeto “Colores”.

Tainy, por sua vez, deve ser lembrado pelo público brasileiro por conta do seu feat com Sean Paul, DJ Snake e Anitta em “Fuego”:

Lista: 10 filmes com tramas que se passam em até 24h

Ah, o Cinema, que arte maravilhosa, não é mesmo? Capaz de nos levar para diferentes lugares, épocas e até realidades, a Sétima Arte é uma caixinha inesgotável que não conhece limites. Com histórias enormes que abocanham gerações, costumamos associar um filme com a captura de um longo período de tempo. Mas e aquelas que se passam durante um dia?

Talvez seja ainda mais difícil fazer um arco narrativo com começo, meio e fim quando a duração desse arco é de até 24h. O que pode acontecer de tão definitivo nesse meio tempo? Trouxe 10 filmes que mostram como absolutamente tudo pode mudar em apenas um dia.

O critério para a escolha foi, além da qualidade, claro, o fato do longa em questão ter sua trama desenvolvida em até 24h. São filmes do mundo inteiro, com diferentes abordagens, temáticas e técnicas de filmagem para darem vida ao dia em questão na tela. Nossa vida pode mudar num piscar de olhos, e é tão fascinante quanto assustador aceitar isso. Como sempre, todos os textos são livres de spoilers e prontos para te convencer a embarcar em cada um dos dias.


Direções (Posoki), 2017

Direção de Stephan Komandarev, Bulgária.
"Direções" faz com que o espectador entre no banco do carona de inúmeros taxistas durante um dia quando um motorista comete assassinato e suicídio por não conseguir pagar as taxas altíssimas do banco. O filme de Stephan Komandarev é um road movie búlgaro, porém, poderia estar nas ruas brasileiras: aquela noite é um espetáculo misantropo e entra nas veias urbanas com o intuito de fixar no globo ocular da plateia uma cidade cuja esperança já foi embora. De suásticas nazistas pichadas nas paredes à corrupção impregnada em cada um pelo sistema capitalista, "Direções" é uma irretocável obra-prima que extrai o que há de mais extraordinário no pessimismo artístico.

Tangerina (Tangerine), 2015

Direção de Sean Baker, EUA.
"Tangerina" vai na cola de uma prostituta e sua amiga - ambas interpretadas por atrizes trans -, que, ao descobrirem a traição do cafetão, saem em busca do traidor e sua amante. Qual o cerne do filme? A triste e estreita ligação entre a transsexualidade e a marginalização. É nada confortável encarar de frente os vários tópicos que a obra escancara sem vergonhas, porém, "Tangerina" é um filme sobre como a sororidade é peça indispensável para a sobrevivência de pessoas ainda varridas para debaixo do tapete. Longe de um trato plástico e artificial na tela, "Tangerina" vem como um sopro de ar livre ao dar voz, provocar e abordar uma realidade marginalizadora de forma crível, correta e socialmente relevante. E foi inteiramente filmado com celulares.

Victoria (idem), 2015

Direção de Sebastian Schipper, Alemanha.
"Victoria" é a definição do rolê que você pensa "deveria ter ficado em casa". A protagonista está em uma festa e conhece um cara, rapidamente criando uma forte ligação. Mas os amigos do rapaz devem sair para quitar uma dívida, arrastando Victoria junto. Esse filme alemão não apenas é uma corrida madrugada adentro como leva o título desta lista ao extremo pé da letra: é inteiramente filmado sem cortes, ou seja, o filme começa e termina exatamente como está na tela. E não se trata de falsos planos-sequência - como em "Birdman" ou "1917" -, a câmera é ligada e só desliga 138 minutos depois. Uma experiência pra lá de única.

Bom Comportamento (Good Time), 2015

Direção de Josh Safdie & Benny Safdie, EUA.
O filme que apagou de vez qualquer dúvida vampiresca do talento de Robert Pattinson enquanto ator, "Bom Comportamento" segue o protagonista fazendo um malsucedido assalto a banco e vendo seu irmão sendo preso. Ele corre contra o tempo para salvar a própria pele e tirar o irmão da cadeia antes que a polícia e outra gangue agarre seu pescoço. O “Depois das Horas” desse século, “Bom Comportamento” é um filme de amor bandido bastante sincero, que consegue compor personagens e situações para gerar a simpatia do público, mesmo com personas tão problemáticas. E possui os créditos finais mais bem valorizados dos últimos tempos.

A Última Parada (Fruitvale Station), 2013

Direção de Ryan Coogler, EUA.
O filme de estreia do futuro diretor de "Pantera Negra", "A Última Parada" é sobre o último dia de vida de Oscar Grant, homem negro assassinado pela polícia em 2009. A legitimação do porte de arma por meio dos integrantes das polícias o tornam "seres superiores", quase com permissão para matar. Um filme revoltante que mostra o abuso de poder pela polícia e como essa vã superioridade pode custar com a vida de muitos - e não se surpreenda caso a vida de George Floyd, que teve o mesmo destino de Grant, também vire filme.

4 Meses 3 Semanas e 2 Dias (4 Luni 3 Săptămâni și 2 Zile), 2007

Direção de Cristian Mungiu, Romênia.
No final da década de 80, no declínio do Comunismo romeno, uma estudante busca por um aborto, ilegal no país. Com a ajuda de uma amiga, ela conhece um médico clandestino apto para o procedimento, mas ele cobra muito mais do que o esperado quando descobre o real avanço da gravidez. "4 Meses 3 Semanas e 2 Dias", vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, é genial já pelo título, e, além de trazer um tema difícil e controverso, consegue ser um ato sobre como uma decisão pode impactar a vida de mais pessoas que gostaríamos. A protagonista tem apenas aquele dia para escolher qual será o rumo da sua vida dali para frente.

Clímax (Climax), 2018

Direção de Gaspar Noé, França/Bélgica.
"Clímax" não é uma produção recomendável, mas pelos motivos corretos: quando um grupo de dançarinos descobre que a bebida da festa foi batizada com LSD, o lado mais animalesco de cada um vem à superfície. Excluindo um rápido prólogo com entrevistas dos personagens, embarcamos na noite medonha dentro de um galpão que não garantirá a sobrevivência até a manhã seguinte. Esse é um filme que não só demanda como suga o emocional do público, tão massacrado quanto os personagens, presos em uma bolha ácida que não escolheram e nem podem escapar. E talvez seja a impotência - tanto nossa como deles - que faz "Clímax" tão bizarro.

Gravidade (Gravity), 2013

Direção de Alfonso Cuarón, EUA/Reino Unido.
Um dos filmes definitivos não apenas para o sub-gênero "cinema espacial", mas para toda a arte, "Gravidade" dispensa grandes apresentações. Quando um desastre acontece e deixa uma astronauta à deriva e sozinha na imensidão do cosmo, ela deve reaver toda a força e coragem para conseguir voltar à Terra. A montanha-russa intergalática de Afonso Cuarón (que lhe rendeu a primeira leva de Oscars) é uma experiência tão competente que houve quem jurasse que a fita havia de fato sido filmada no espaço. Não dá para julgar.

Os 8 Odiados (The Hateful Eight), 2015

Direção de Quentin Tarantino, EUA.
Todo lançamento de um filme do Tarantino é um verdadeiro evento, mas o parto de "Os 8 Odiados" foi mais complicado. O roteiro vazou em 2014, a produção foi cancelada até que o diretor mudou de ideia, reescreveu o roteiro e as filmagens começaram. Confinados num pensionato no meio de uma nevasca, Tarantino reconstrói a Guerra Civil americana para escancarar o racismo enraizado na sociedade, com, claro, muitos baldes de sangue, humor negro e performances brilhantes. Poderia, sim, ser um pouco mais curto (são mais de 3h), porém quando a marcha engata, temos uma loucura eufórica com boas doses de tensão e divertidas sacadas, além do usual domínio de cena de Tarantino, capaz de orquestrar grandes cenas num local e tempo restritos. O último bom filme do diretor - fãs de "Era Uma Vez em Hollywood" favor não tumultuar.

O Segredo da Cabana (The Cabin in the Woods), 2012

Direção de Drew Goddard, EUA.
Uma galera jovem vai aproveitar as férias em uma cabana na floresta, local que vai ser o túmulo de muitos. Saindo em um trailer pela manhã, o plano por trás da simples viagem é fazer com que ninguém veja a luz do sol no dia seguinte. Soa familiar? Sim, essa é uma premissa pra lá de conhecida, e é proposital. "O Segredo da Cabana" vai no que há de mais óbvio e clichê no terror norte-americano e, de forma sagaz, reinventa uma roda já há muito tempo gasta. Um terrir legítimo (terror + comédia), o filme enterrou essa história específica de maneira criativa, lúdica e que jamais deixa a bola cair, criando camadas cada vez mais eletrizantes. O clímax, uma enorme homenagem ao gênero, é sensacional.

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