Exclusivo | Com pop à la Shawn Mendes, Rafah estreia o clipe de “Acho Que Era Amor”

Do Jão ao Kafé, tem rolado uma onda muito bacana de nomes masculinos no pop nacional e, nesta sexta (17), a gente aproveita pra te apresentar mais um: o cantor Rafah.

Pra quem não sabia ou se lembra, Rafah participou da versão brasileira do The Voice e, sob as orientações de Lulu Santos e Claudia Leitte, entoou hits de Shawn Mendes ao Linkin Park, e todas essas são influências facilmente identificáveis no seu novo single, “Acho Que Era Amor”.

“Queria falar sobre algo que as pessoas vivem e que precisam”, explica o cantor, se referindo à letra sobre uma decepção amorosa, mas com “um apelo por amor próprio”, continua.

O novo single de Rafah foi produzido pelo Gee Rocha, da NX Zero, enquanto seu videoclipe contou com a direção do Map Style. A estreia do vídeo acontece em primeira mão aqui no blog. Olha só:

Solta o plantão da… MTV! Parece que a Anitta amanheceu nesta sexta casadíssima

Você não pode começar a sua sexta-feira sem saber que a cantora, compositora, empresária e atual presidenta do Brasil, Anitta, está oficialmente casada, como noticiou na manhã de hoje (17) a colunista Cléo Guimarães, do jornal O Globo.

Desde maio deste ano, Anitta estava namorando com Thiago Magalhães e, segundo a publicação, oficializou uma união estável com o cara em um cartório da Barra, no Rio de Janeiro.

Nos últimos meses, a cantora de “Paradinha” já vinha falando sobre seu relacionamento durante entrevistas e pelas redes sociais, deixando claro que a ideia não era esconder isso de seus fãs ou público em geral. Na medida do possível, Anitta só tentava controlar o assédio em relação ao cara, que não era conhecido até começar esse namoro.


Atualmente, a cantora segue com o projeto “Check Mate”, no qual tem investido em parcerias internacionais lançadas mensalmente, que começou com “Will I See You”, ao lado do produtor Poo Bear, e teve como lançamento mais recente a dançante “Is That For Me”, com Alesso. No próximo domingo, 19, mais uma faixa do projeto chega ao público, sendo essa a vez de “Downtown”, com o colombiano J Balvin.

Sextou?

A dominação latina está completa com "Echame La Culpa", parceria de Luis Fonsi e Demi Lovato

Luis Fonsi fez o inesperado em 2017 e hitou no mundo inteiro com seu smash, "Despacito", escancarando definitivamente as portas para a música latina receber o reconhecimento que merece. Pra continuar com a bosa fase, ele chamou uma das mulheres que mais hitou no ano, Demi Lovato, para a parceria divertida "Echame La Culpa", lançada, com clipe e tudo, na madrugada desta sexta-feira, 17 de novembro.

Produzida pelos mesmos nomes por trás de "Despacito", "Echame La Culpa" tem claras intenções de hitar (e total capacidade para isso), mas soa despretensiosa enquanto mistura espanhol e ingles as batidas clássicas do reggaeton. É claro que Demi não poderia ficar de fora da tendência por completo e, se até Justin Bieber arriscou versos em espanhol, por que ela, com raízes latinas, não arriscaria?

Para o clipe, Fonsi trás a dança, já presente no vídeo de seu smash hit mundial, enquanto Demi aposta em seus melhores looks e aparece sensualizando em um quarto colorido, o que nos remete imediatamente a Rihanna em "Wild Thoughts", tudo isso em meio a uma fotografia quente e caliente.



A canção faz parte do projeto “¡Viva Latino!”, uma iniciativa do Spotify para incentivar e valorizar cada vez mais o fenômeno mundial que é a música latina. "Echame La Culpa" ganhou uma versão vertical diretamente na playlist, além de um making of exclusivo para a plataforma.

Algo semelhante acontecerá com J Balvin e Anitta nesse domingo, 19 de novembro, já que a parceria do colombiano com a brasileira, "Downtown", estreará primeiro no Spotify e ganhará um clipe vertical, sendo liberada nas demais plataformas apenas no dia seguinte.

A dominação latina está completa. 

Christina Aguilera ou Avril Lavigne: quem vai lançar um novo álbum primeiro?

Estamos chegando ao final do ano e precisamos enfrentar os fatos: Christina Aguilera e Avril Lavigne não farão seus retornos em 2017. Enquanto uma se envolve em propagandas de biscoito, a outra ocupa seu tempo desmentindo teorias de ter sido morta e substituída, e a competição pra ver quem consegue demorar mais na produção de um álbum fica cada vez mais acirrada. Mas, ao invés de sofrer com essa demora, tomamos uma decisão: vamos votar!

Cabe a você fazer sua aposta e decidir qual álbum será lançado primeiro: o verdadeiro sucessor do "Stripped" ou a salvação do rock. Antes, porém, vamos a um resumo do que as duas cantoras estão fazendo para ajudar você a votar conscientemente e, quem sabe, com fé, acertar. 

Christina Aguilera 

Cinco anos depois do lançamento do "Lotus", a americana continua dando a mesma resposta sobre seu novo CD: "ele esta á caminho". A gente não duvida que esteja, mas, em qual meio de transporte ele está vindo? Talvez esteja montado em um jegue. 

A verdade é que Xtina não está preocupada com a demora, contanto que o álbum seja realmente bom, e é isso que ela nos indica ao entrar em estúdio com Mark Ronson, produtor de "Uptown Funk" e diversas faixas do "Joanne", de Lady Gaga, e Anderson .Paak. Esse último apareceu recentemente em uma foto postada no Instagram da cantora, aonde podemos ver também Janelle Monae e Lianne La Havas

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Pra completar, depois de postar vídeos o ano inteiro ensaiando e nos fazer acreditar que era agora o comeback, Christina fechará o ano com uma performance no AMA's... em tributo a Whitney Houston. Pois é. 


Avril Lavigne

A princesinha do rock começou o ano com um textão no Instagram, dizendo que agora ia e que seu novo álbum, com canções retratando um pouco sobre seu sofrimento ao lidar com a Doença de Lyme, chegaria mesmo em 2017. Estamos em novembro e, bom, o rock ainda não foi salvo. 

Ao invés de lançar seu novo disco, já que seu último lançamento, o autointitulado "Avril Lavigne", aconteceu em 2013, ela aproveitou o ano para desmentir com todas as forças a teoria de que foi morta e substituída, e é claro que a gente fez questão de fingir que acredita nas suas desculpas, afinal, se ela for totalmente desmascarada, é aí que o álbum não sai mesmo, né?

Ah, recentemente ela contou em seu Stories que está tentando escrever uma música punk-rock. A canadense também começou a namorar o produtor J.R. Roten, responsável pelos hits "SOS", da Rihanna, e "Beautiful Girls", do Sean Kingston, o que não faz muita diferença na nossa vida (a menos que ele produza um novo hit pra ela). 

Uma publicação compartilhada por Avril Lavigne (@avrillavigne) em

Vote agora ou cale-se (e espere) para sempre.


E lembre-se: se até Fergie liberou a lenda urbana "Double Dutchess" 11 ANOS depois do lançamento de seu primeiro disco solo, é porque ainda há esperança.

Os melhores lançamentos da semana: Sigrid, Ea Kaya, Pussy Riot, cupcakKe e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 O novo single da Sigrid, "Strangers", é a melhor coisa que ela já lançou, o que é um puta elogio, considerando que seu EP de estreia, "Don't Kill My Vibe", é uma das melhores coisas que escutamos nesse ano. O título de maior aposta para 2018 é seu, menina mulher!

👍 O single de estreia oficial da dinamarquesa Ea Kaya, "Remedy", é a cura perfeita para esse pop óbvio que temos escutado por aí.

👍 Só por ser um grupo de punk rock feminista russo as meninas do Pussy Riot já merecem sua atenção. Aí que elas também fazem músicas boas, como "Police State". Tipo, realmente boas. Com mensagens importantes. Na RÚSSIA DE VLADIMIR PUTIN. You go, girls!



👍  A rapper cupcakKe lançou seu novo single, "Cartoons", e... já está mais do que na hora de fazermos ela acontecer, né? 

👍 Vamos ser sinceros: fazia um tempo que a Sia não lançava músicas boas. E não é que, com "Snowman", música de seu álbum de natal (!) "Everyday Is Christmas", ela conseguiu voltar a fazer coisas realmente interessantes?

O QUE TEVE DE RUIM


💩 Nem Beyoncé foi capaz de salvar "Walk On Water", o novo single do Eminem.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Recap | “AHS: Cult”: qual o futuro da seita?

O nono ep de “AHS: Cult” serviu para explicar todas as referências em que a serie se baseia, que já tínhamos rapidamente levantado aqui, como Jim Jones, que levou ao suicídio coletivo de quase mil pessoas em um refúgio de sua seita na Guiana. A direção de “AHS: Cult” mistura gravações reais dos acontecimentos, com cenas produzidas para a série, onde Evan Peters interpreta todos os líderes das seitas com perucas esquisitas. 

O clube da Luluzinha que se formou no porão de Kai é bizarro, todos esses homens de calças apertadinhas mais parece um teste para um filme da Sean Cody. No conselho da cidade, onde Kai tem total controle, ele virou um ditador local, com o discurso da censura em nome de uma moral conservadora e volta a um tempo que nunca existiu.

Proibir pornografia vai mudar alguma coisa? Não, mas é um bom começo para uma sociedade cheia de pudores quando o assunto é sexualidade. Só é meio forçada a agressão ao outro vereador, cheio de hematomas e uma tipoia, que aceita a lei de Kai. Mas seu séquito aplaudindo qualquer coisa que saia da boca dele é exatamente o que Trump fez e faz, na intenção de não ser vaiado por gente que pensa de verdade. Nos últimos episódios, a crítica ao presidente americano tem se tornado mais incisiva, como a promessa do que essa seria essa temporada. 

O episódio “Beba o suco” foi mesmo da Ally, que está outra pessoa, e da Ivy que tornou-se mais patética do que já era. Ally serviu macarrão e não comeu — na cena meu rosto ganhou um sorrisão —, pois em um jantar tenso como aquele e Ally não comendo só poderia rolar um veneno básico na comida. 

Winter, por mais que tenha um discurso sobre estar com medo de Kai — ela não o perdoa pela morte do irmão Vincent —, só conseguiu procurar um artigo no Wikihow sobre como escapar de uma seita, chegando a uma única alternativa: fugir sem olhar para trás. Ela ainda ajudou Kai a pegar Oz na escola, uma verdadeira traidora inútil. Não é à toa apanhou duas vezes no episódio. 

Coitada mesmo é da Beverly, que praticamente implora a morte a Kai. No famigerado porão do líder insano, um delicioso suco envenenado é servido — inspirado na história de Jim Jones. Kai fala sobre transcender do corpo físico ao espiritual, mas tudo não passa de um teste. Purulento, um rapaz de QI baixo não percebe, se recusa a tomar e acaba morrendo. Todos tomam, e Kai revela que não tem veneno ali. Ele está louco, mas não a ponto de largar sua promissora carreira no senado americano. Beverly grita desesperadamente ao saber que não vai morrer. Que tipo de horrores ela está passando nessa casa? 

O pobre Oz também é um destaque no episódio. Pobre nada, na real ele foi bem chato em escolher passar a noite com Kai — suas mães não ensinaram nada sobre estranhos? O garoto acredita fielmente que Kai é seu pai, após o jogo dos dedinhos onde não se mente. Mas Kai jogou verde. Ally suborna uma secretária na clínica onde fez a inseminação artificial, e descobre que Kai não sabe do que está falando. 

No jantar em sua casa, Ally serve hambúrgueres – que pra mim é molho de carne moída – e mostra um documento falso para Kai que afirma que Oz é realmente seu filho. Nessa ela consegue avançar muito em seu plano: Oz está em segurança e ela ganha destaque na seita. Kai está tão louco e megalomaníaco que acredita mesmo que os dois fizeram o próximo messias. No começo, achei que era tudo um grande teatro dele, e que seus objetivos eram apenas políticos, mas política e religião se misturam na cabeça desse homem perturbado.

Faltando um episódio para o fim da temporada, em “Charles (Mason) é o acusado”, vemos um Kai alucinado e paranoico, bem diferente do líder carismático de antes. É interessante ver como a série foi desconstruindo o personagem, que a princípio se vendia como um gênio do mal e, aos poucos, foi revelando o que realmente é: um louco misógino e arrogante. Na primeira cena, quando Winter e algumas amigas estão comentando o debate eleitoral entre Hillary e Trump, podemos ver Kai digitando “eu quero que ele [Trump] ganhe só para atirar nessas vadias estúpidas”, logo antes dele bater em uma amiga de Winter, mostrando um falso arrependimento depois.

O capítulo conta com a volta de Bebe logo nos primeiros minutos, que tinha ficado bem perdida no episódio sobre Valerie Solanas. O roteiro explica onde Kai e Bebe se conheceram — ela era uma psicóloga responsável por cuidar de rapazes que não conseguem controlar a raiva. Bebe vê algo especial em Kai e dá a ele a missão de liberar a raiva feminina na sociedade, quase estourando em tempos de Trump, a fim de que o plano de Valerie — a eliminação dos homens e o fim do patriarcado — seja cumprido.

O que logo sabemos que ele não está fazendo direito, já que sua fome por poder deturpou qualquer sentido que Bebe havia dado a ele. Naturalmente, Kai volta a sua raiva intrínseca às mulheres, como bem vimos nas últimas semanas. É estranho nessa construção o fato de que até conhecer Bebe, durante as eleições presidenciais, ele parecia ser apenas um homem branco raivoso, e depois se tornou o líder de uma seita perigosa e destrutiva. Apenas uma conversa com a psicóloga foi o suficiente para liberar o gênio do mal?

Charles Mason, figura constante na temporada, aparece nos delírios de Kai. A mente por trás dos assassinatos de Sharon Tate, seu bebê e amigos é uma grande inspiração ao nosso líder de cabelos azuis, que consegue traçar analogias bizarras entre os dois, como a suposta missão de Mason de salvar o mundo da iminente barbárie.

Pra quem não sabe, o plano de Mason era fazer com o que os assassinatos fossem percebidos como feitos por um grupo político negro, incitando uma nova guerra civil – ele acreditava que os negros tomariam o poder, numa estranha leitura das músicas dos Beatles e, como bom nazista que é, devia impedir isso. O plano “só” não deu certo porque Linda Kasabian confessou o crime todo à polícia. Kai até cita a canção “Helter Skelter”, que para Mason era o sinal divino do fim.

Inspirado por Mason e por seus erros, Kai ordena a morte de Gary, e deixa o corpo numa clínica de acompanhamento parental que faz abortos. Kai acusa os seguidores do atual senador, mas justamente um grupo de esquerda seria a favor de uma clínica assim? Espero que faça mais sentido essa parte futuramente.

No final, temos Bebe morta por Ally, numa das melhores cenas do capítulo. Kai diz à Ally que Bebe era sua terapeuta de controle de raiva, que responde “não muito boa em seu trabalho”. Hilário e a mais pura verdade.

Todos à volta de Kai vão desmoronando, pedaço por pedaço. Winter, que acreditava ser especial, é morta pelas mãos do próprio irmão. Vai tarde. Gary morto, Beverly destruída, Vincent aterrorizando Kai em sonhos. Muitos corpos pesam agora. Ally, que de início parecia frágil e extremamente insana, é a única ali que Kai pode confiar, o que é ótimo, já que ela quer destruí-lo. A alegoria que “AHS: Cult” construiu parece caminhar para o óbvio: a sociedade americana está produzindo gente doida demais, e parece que estão todos batendo palmas para isso.

O primeiro teaser de "Deadpool 2" é uma mistura ousada de aula de arte e ação desenfreada

"Deadpool" foi a prova de que a Fox ainda consegue ser relevante para o gênero que ela mesma deu gás no começo dos anos 2000. A produção que trouxe Ryan Reynolds das cinzas é contra a maré dentro dos filmes de super-heróis, com palavrão a cada dois segundos, tom pornográfico, comédia ousada e violência gráfica. Essa mistura fez o filme ter uma classificação para maiores de 18 anos em alguns países, e mesmo com esse empecilho, o filme foi lucrativo pra caralho, arrecadando mais de U$ 780 milhões mundialmente para uma produção que custou U$ 58 milhões.

Obviamente, uma sequência foi anunciada nos mesmos moldes, prometendo trazer dois personagens novos — Dominó e Cable — e fazer o mesmo, e talvez maior, sucesso. E após um poster-pintura antecipando o Dia de Ação de Graças, temos o primeiríssimo teaser que aposta em uma aulinha de arte — fazendo referencia a um programa dos anos 80 de Bob Ross — e um toque de cenas de ação para deixar qualquer um ansioso.



"Deadpool 2" tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros em junho de 2018.

“¡Viva Latino!”: Spotify estreará com exclusividade vídeo de “Downtown”, da Anitta e J Balvin

Agora que a música latina encontrou uma abertura pra se consolidar mundialmente, não tem quem pare os nossos conterrâneos e, pelo Spotify, uma nova oportunidade surgiu pra que nos tenhamos ainda mais destaques: a página “¡Viva Latino!”.

Antes apresentada apenas como uma playlist, a “Viva” se tornou uma página bem mais interativa, na qual, além de ouvir vários hits e lançamentos latinos, os usuários também terão acessos aos vídeos exclusivos da plataforma, sua maioria no formato “vertical video”, que vem sendo testado para serem assistidos pelo celular.


O primeiro lançamento exclusivo do Spotify com este projeto rolou com o Daddy Yankee, que estreou um vídeo vertical para a faixa “Vuelve”, além de seus bastidores, e até o dia 19, outros vídeos serão revelados pela plataforma, incluindo a estreia da inédita “Downtown”, de Anitta com J Balvin.

Com destaque global, “Downtown” também será lançada com seu vídeo vertical, diferente daquele videoclipe que a cantora brasileira e o colombiano andaram mostrando em suas redes sociais. O lançamento da parceria pelo Spotify acontecerá no dia 19 e, no dia seguinte, a música chegará aos outros serviços.


Na agenda de estreias da “¡Viva Latino!”, também teremos vídeos para “Química”, do Bomba Estereo, uma versão especial de “Mi Gente”, do J Balvin, a parceria da Demi Lovato com o Luis Fonsí e “Nuestro Secreto”, do Carlos Vives. Todas sairão entre os dias 15 e 18 deste mês.

Outras novidades envolvendo esse projeto incluem o lançamento de um podcast, com participações de Jennifer Lopez, Becky J, Daddy Yankee, entre outros nomes, e uma série de shows inéditos, que começarão a ser promovidos no próximo ano. Dá-le!

Para conferir a página do Spotify, é só acessar a playlist abaixo, tanto pelo desktop quanto pelo celular:




Aproveita e segue também a nossa “Dominação Latina”, cheeeia de hits dos nossos hermanos!

Crítica: se "A Centopeia Humana 3" não for 100% politicamente incorreto, é bem próximo

Tom Six angariou prestígio ao conseguir revoltar o mundo com suas "obras-primas": a saga "A Centopeia Humana". O primeiro foi um choque que dividiu opiniões, enquanto o segundo conseguiu ser ainda pior, causar mais barulho e ser até banido de alguns países - tudo o que o diretor mais queria. Com o sucesso veio então o terceiro, e último, filme da franquia. Mas do que se trata mesmo?

O primeiro filme (subintitulado "Primeira Sequência"), de 2009, fala sobre a experiência do Doutor Joseph Helter (Dieter Laser), um médico especialista em separação de siameses que decide sequestrar três pessoas para fazer uma centopeia. Como? Costurando-os boca ao ânus. Normal. Já o segundo ("Sequência Completa"), de 2011, é sobre Martin (Laurence R. Harvery) um homenzinho solitário, asmático e com sérias disfunções mentais que é apaixonado pelo filme "A Centopeia Humana" (sim) e decide num belo dia fazer a sua própria depois de tanto assistir ao filme. Mas três pessoas é coisa de criança, então ele cria uma com 12.

Como podemos ver, a série se utiliza da metanarrativa, ou seja, cria um filme derivado do outro ao invés de continuá-lo em sequência: o primeiro é um mundo fictício que é copiado pelo mundo do segundo, com histórias diferentes. No terceiro ("Sequência Final") afundamos ainda mais na metanarrativa, pois é sobre um mundo fictício onde os personagens assistem aos dois primeiros filmes. Loucura, mas uma jogada criativa e inovadora para o gênero, fadado à sagas com dezenas de sequências sempre iguais.

Pois bem. "A Centopeia Humana 3" é sobre  Bill Boss (Dieter Laser), diretor de um grande complexo carcerário estadual nos EUA. O recinto tem vários problemas: estaticamente é a prisão com o maior número de revoltas, custos médicos e troca de funcionários no país. Com o local sob ameaça de fechamento do governo estadual, seu braço-direito Dwight (Laurence R. Harvey) tem uma brilhante e revolucionária ideia que poderá salvar o sistema carcerário americano e economizar bilhões de dólares: uma centopeia humana com 500 presos baseada nos filmes.


Já deu para notar que os protagonistas são os mesmos atores dos dois filmes anteriores, mas em papeis diferentes? O filme começa com Bill assistindo aos filmes. Ao terminar, ele fala: "O que diabos é isso? Esses filmes são uma merda". Tom Six é tão lunático dentro do seu próprio mundo que abre liberdade para falar mal DELE mesmo - e não é só nesse momento, seus filmes, e ele próprio, são xingados durante toda a projeção, só um pedacinho de tudo o que ele ouviu de verdade. Mesmo sendo completamente hilário, demonstra um domínio artístico debochado e, por que não?, sensacional. Não satisfeito, ele faz uma participação aqui, como ele mesmo, dando o sinal verde para o método dos filmes ser utilizado na prisão. Ego inflado é isso aí.

Todos os filmes da série possuem as chamadas taglines, o "slogan". O do primeiro é "100% precisão médica", do segundo "100% imprecisão médica" e do último "100% politicamente incorreto". Não sabemos se este atingiu os 100%, mas se não, foi bem próximo. Bill Boss é um personagem completamente insano e fascista que consegue gerar tensão no espectador por ser volátil e instável. Ele grita, esperneia e berra os maiores absurdos possíveis, abusa de todos a sua volta e dissemina ódio, machismo, misoginia, homofobia, anti-semitismo, racismo, xenofobia e tudo o que podemos imaginar.

Alemão, mas naturalizado americano, as raízes nazistas do protagonista estão à flor da pele em todos os detalhes, como na cena em que ele se revolta com o governador que só fuma charuto cubano (ou charuto comunista, como ele afirma). Foi com as experiências nazistas que Six tirou inspiração para o filme, que não tem a menor pressa em desenvolver o personagem, dedicado uma boa hora inteira para irmos cada vez mais baixo com suas atitudes. Sim, ele é caricato na máxima potência, porém Six quis deixar Bill insuportável e exagerado - nós tínhamos que odiá-lo, ou odiar amá-lo, o que pode acontecer também. O diretor conduz tudo como se tivesse realizando uma verdadeira obra de arte com atuações dignas do Oscar, o que é impagável.

Com esse desenvolvimento bem demorado o filme peca em algo primordial: quase não tem a centopeia. Dos 100 minutos de duração, ela aparece na tela nos 15 últimos, o que é um balde de água fria, afinal, é ela o motivo de todo o espetáculo. Todavia, Six recheou o desenvolvimento com cenas revoltantes e asquerosas que nos obriga a virar o rosto da tela, seja pelo gore das cenas explícitas ou pela ação moralmente degradante (como nas cenas de estupro), o que cria um paradoxo ideológico.


Certo, o filme foi feito para ser propositalmente revoltante, então por isso ele é perdoado? Por serem completamente incorretos - os acontecimentos na tela são todos passiveis de repúdio -, então como pode algo assim ser bom? Com essa mensagem, mesmo que irônica, ele não estaria fomentando tal ódio do protagonista?, afinal, estamos falando de um produto de massa que carrega valores, assimilados de formas diferentes pelo público. É uma discussão que gera muitos conflitos e cabe a cada um decidir como tudo será digerido.

Mas sim, "A Centopeia Humana 3" é horrível, e marca o final da trilogia de horror mais chocante dos últimos tempos - para não dizer da história. É um daqueles filmes que você assiste e recomenda para ninguém pelo teor fortíssimo (ele já começa com o aviso "O filme contém imagens de sexo e violência extrema. Somente para adultos"), a não ser para os fãs do gênero. Engraçado é o ódio instantâneo gerado por ele sendo que há tempos existe coisa tão pesada quanto ("O Albergue" e "Jogos Mortais" estão aí para provar).

Mesmo sendo minimamente caprichado (a fotografia amarelada é muito boa), com algumas pontuações no roteiro interessantes (a discussão sobre direitos humanos no cárcere) e um final sensacionalmente absurdo, "A Centopeia Humana 3" é o mais fraco dos três filmes (no Metacritic sua nota é 5 na escala que vai de 0 a 100), mas um desfecho digno para uma saga que já nasceu fadada ao repúdio. Tom Six agradece. 

Existe uma forma de você ouvir o novo disco da Taylor Swift, “reputation”, pelo Spotify

Taylor Swift fez jus à sua reputação e, na estreia do seu novo disco, “reputation”, decidiu não disponibilizá-lo nas principais plataformas de streaming.

A estratégia da cantora é semelhante ao que fez no lançamento de seu álbum anterior, “1989”, assim como Adele e Beyoncé também fizeram, respectivamente, com os discos “25” e “Lemonade”, minando as possibilidades do seu novo trabalho ser consumido digitalmente, com o objetivo de garantir ótimas vendas no mercado físico.



Tá dando certo. Em menos de uma semana, “reputation” já acumula quase um milhão de cópias só nos EUA. Uma marca absurda para um ano que outras artistas quase não saíram das 100 mil cópias durante o mesmo período.

Mas vamos ao que interessa: enquanto Taylor Swift não coloca o disco completo no Spotify, você tem uma maneira de ouvi-lo dentro da plataforma.

Pra fazer isso, é muito simples! Primeiramente, você precisa ter o “reputation” completo em algum computador, seja no formato “mp3” ou “m4a”. Legalmente, você pode fazer isso comprando-o no iTunes ou copiando as faixas do seu CD físico, assim que pagar por um, quando chegar no Brasil.


Com todas as músicas disponíveis numa pasta do seu computador, abra seu Spotify e procure pela opção “Local Files” ou, em português, “Arquivos Locais”. É aí que você encontra todas as músicas baixadas em seu dispositivo.


Agora, faça uma playlist com todas as músicas do “reputation”. Você pode substituir as músicas que já estão disponíveis no Spotify, deixando mais ou menos assim:


E, por fim, é só acessar a playlist no seu celular ou outros dispositivos móveis conectados à mesma rede que seu computador, para baixar e ouvir ao álbum pelo Spotify sempre que quiser.


A mesma técnica funciona com qualquer outra música que você tenha no seu computador e não esteja na plataforma, incluindo músicas não lançadas oficialmente e, claro, o “Lemonade”, da Beyoncé.

Olha o que você me fez fazer, Taylor Swift!

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