Se juntas já causam, imagina juntas: Microsoft troca seu serviço de streaming pelo Spotify

Não tá fácil pras plataformas de streaming que não se chamam Spotify. O maior serviço de música on-demand da atualidade fechou uma parceria com a Microsoft, que resultou no fim das atividades da empresa com o Groove Music, seu próprio software de streaming, que funcionava como uma “Apple Music” da marca.

Siga o It Pop no Spotify:


Numa página explicativa para seus usuários, a Microsoft anuncia que os serviços de streaming, download e compra de músicas serão descontinuados no Groove Music após o fim desse ano, e em contrapartida, todos seus usuários terão direito a dois meses gratuitos no Spotify, que se torna, daqui em diante, seu parceiro no ramo.

Assim como atualmente funciona o Windows Media Player, o Groove Music passará a reproduzir apenas as músicas disponíveis nos arquivos locais do computador, mas a mesma função também pode ser feita pelo Spotify, que ainda agregará todo o seu catálogo aos novos usuários.

Antes dessa parceria, a Microsoft e Spotify já unido suas forças para o desenvolvimento de um aplicativo para o serviço de streaming no Xbox One, além da plataforma também estar disponível para o Windows 10.

Esta versão funk de “New Rules”, da Dua Lipa, vai te fazer rebolar enquanto dita suas regras

Você sabe que uma música é hit no Brasil quando ela começa a ganhar versões em gêneros nacionais, como foi o caso de “I Got You”, da Bebe Rexha, que virou o smash hit “Só da tu” e, agora, o sucesso da Dua Lipa, “New Rules”.

No caso da cantora de “Blow Your Mind”, porém, a versão brasileira ainda não foi uma edição brega (estamos aí na espera, inclusive!) e, sim, um batidão assinado por ninguém menos que o produtor Omulu, que tá que nem a gente, viciadíssimo nas novas regras. Dua Lipa tá podendo.

O remix do Omulu é, sem dúvidas, a melhor versão funk de “New Rules” já lançada na história da música e, além de ter sido disponibilizado no canal do produtor pelo Youtube, também foi liberado para download de grátis, afinal, se não for pra espalhar as regras, a gente nem sai de casa.

Olha que delícia:


Chegadão nos hits do momento, Omulu também botou pra foder com um remix de “Bodak Yellow”, da Cardi B, dessa vez assinado por seu novo projeto, o duo IOIA. A versão também tá liberada para baixarmos.


E, mais uma vez, nossas playlists foram salvas.

Mais um hino: novo single do Clean Bandit terá a participação de Julia Michaels

Clean Bandit é sinônimo de sucesso. Depois de ter transformado "Tears", "Rockabye" e "Symphony" em mega hits na Europa, o grupo, que mistura música clássica com eletrônica, se prepara para lançar um single, chamado "Miss You", em parceria com a Julia Michaels.

Anunciado pelo site Hits Daily Double, a canção deve sair nas próximas semanas e confirma como o Clean Bandit gosta mesmo é de trabalhar com novos nomes no cenário musical. Julia entra para o time que já tem Louisa Johnson por "Tears", Anne-Marie por "Rockabye" e, mais recentemente, Zara Larsson com "Symphony".



Depois de tantos singles assim (e tantos sucessos!), só nos resta perguntar: cadê o álbum, Clean Bandit?

Além de revelar que Julia estará no novo single do grupo britânico, o HDD também soltou que ela participará de um remix da faixa "Friends", do Justin Bieber em parceria com o BloodPop. Vale lembrar que a cantora, antes mais conhecida como compositora, é responsável por "Sorry", um dos maiores sucessos do canadense.

E, como se não bastasse, a americana parece já ter encontrado um novo single para divulgar seu EP "Nervous System" (e não é "Pink"): "Worst In Me" foi a escolhida para suceder o smash hit "Issues" e "Uh Huh"

#AmarNãoÉDoença | Pelo terceiro ano seguido, o filme mais aclamado no mundo é LGBT

Em meio ao tsunami de conservadorismo que vem assolando esse planetinha azul, com Donalds Trump excluindo direitos LGBTs de um lado e juízes federais heterossexuais brasileiros dando sinal verde à chamada "cura gay", há motivos para mantermos a fé em meio a tanto caos: pelo terceiro ano consecutivo, o filme mais aclamado pela crítica mundial é um filme com temática LGBT.

Mas o que isso muda na nossa vida?, você pode está se perguntando. Esse feito, jamais alcançado na história, demonstra duas coisas: cineastas estão cada vez mais preocupados com a representação de histórias LGBTs no cinema, a arte mais abrangente (e lucrativa) que existe; e a crítica tem aceitado esses produtos de forma como nunca antes. Não se engane: um filme não é mero entretenimento de uma hora e meia, que, ao acabar, desaparece na tela. Cinema é fomentador de ideologias, ideias, conceitos e gostos, com o cinema LGBT ajudando a naturalizar socialmente essa camada ainda tão marginalizada.
E com milhares de lançamentos anuais, ter filmes LGBTs no topo das listas, recebendo prêmios e reconhecimento internacional, é algo incrível. Usando o site Metacritic como base, os filmes mais aclamados de 2015, 2016 e 2017 (baseados na data de estreia internacional), respectivamente, foram: "Carol", de Todd Haynes; "Moonlight: Sob a Luz do Luar", de Barry Jenkis; e "Me Chame Pelo Seu Nome", de Luca Guadagnino.

O mais aclamado de 2015, "Carol" é baseado no livro "The Price of Salt" de Patricia Highsmith, e conta a história de Therese (Rooney Mara, "Melhor Atriz" em Cannes), uma atendente numa loja de brinquedos que luta para se conectar com o namorado, encontrando sentido no amor ao conhecer Carol (Cate Blanchett).

Em plena América dos anos 50, o casal deve esconder o romance para que Carol não perca a guarda da filha, já que a homossexualidade era considerada "conduta imoral". O longa, com nota 95 no Metacritic, é um primor delicadíssimo, carregado por atuações estonteantes de Mara e Blanchett e indicado a seis Oscars (infelizmente levando nenhum). Venceu, no entanto, a "Queer Palm", mostra no Festival de Cannes exclusiva para filmes com temática LGBT.



Em 2016 tivemos o avassalador "Moonlight: Sob a Luz do Luar", que traz três fases da vida de Chiron, mostrando sua luta para se encaixar enquanto negro e gay. O filme mais premiado do ano, "Moonlight" quebrou o estigma no Oscar e foi o primeiro longa LGBT a vencer o prêmio de "Melhor Filme" - "O Segredo de Brokeback Mountain" perdeu em 2006, para a revolta geral, e "Carol" nem ao menos foi indicado na categoria.

Poderoso, reflexivo e socialmente urgente, a obra é um marco histórico no cinema e merece todos os louvores possíveis, tanto que recebeu nota 99 no Metacritic. Você pode ler nossa crítica completa na coluna Cinematofagia.



E no corrente ano, o topo, com nota 98, é da co-produção Itália/Estados Unidos/França/Brasil (sim!) "Me Chame Pelo Seu Nome". Com estreia em solo brasileiro marcada apenas para janeiro, o filme se passa na Itália durante os anos 80, e contará a história de Elio (a revelação Timothée Chalamet) e Oliver (Armie Hammer). Esse, bem mais velho, levará Elio à uma viagem recheada de música, comida e romance.

Chamado de "triunfal", "emocionante" e "arrasador" pela crítica que já conferiu o longa no Festival de Sundance, a obra é fortíssimo nome ao Oscar 2018, e, aproveitando as portas abertas pela vitória de "Moonlight", pode levar pra casa algumas estatuetas.



Você, LGBT, nem tem a obrigação de gostar de qualquer um desses filmes, mas devemos pelo menos conferir e saber apreciar esse momento histórico, com três anos tendo filmes que dialogam de alguma forma com nossas realidades no topo das listas mundo afora, mostrando nossas pluralidades, lutas e as diversidades dentro do nosso próprio meio. Em 2018 já queremos um filme trans em #1, hein?

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Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Essa matéria integra a campanha #AmarNãoÉDoença, que visa celebrar a diversidade sexual e de gênero. Somos apoiados pelos veículos abaixo assinado.

Crítica: se apaixonar é uma insanidade socialmente aceita no melancólico "Ela"

Você está assistindo àquela sua série favorita - quem é fã de "Game of Thrones" vai entender bem. Num determinado momento o seu personagem do coração morre. Você entra em depressão, fica inconsolável, até chororô rola. Por causa de algo que não existe. Se não existe, por que você se apega tanto, chegando ao ponto de sofrer pelo destino de um ser inexistente e irreal? 

Essa é a indagação fundamental gerada pelo filme "Ela", de Spike Jonze. No longa, Theodore (Joaquin Phoenix, em delicada atuação), escritor solitário, compra um novo e moderno sistema operacional de múltiplas plataformas que foi desenvolvido para interagir da forma mais complexa com o proprietário. O tal sistema é completamente auto-suficiente, feito para atender a todas as necessidades do usuário, tendo praticamente "vontade própria". Autonomeando-se "Samantha" (voz de Scarlett Johansson), o OS começa a fazer parte integral da vida de Theodore, e este se pega apaixonado por ele. Ou, no caso, por ela.

A premissa pode parecer absurda, mas possui colunas de fundamento fortíssimas. "Ela" se passa num futuro não tão distante, porém olhando para nosso atual redor, vivemos numa época em que eletrônicos são verdadeiros apêndices dos nossos corpos. Estamos 24 horas por dia conectados com outros e com nós mesmos, e você já deve ter achado o fim do mundo o wifi não estar funcionando por meia hora.


No caso de relacionamentos, já está mais que batida a ideia de que interagimos mais pelo computador/celular do que "ao vivo e à cores". E nem precisamos falar de relacionamento à distância. Mesmo os laços que mantemos com pessoas geograficamente próximas são mais explorados pela telinha touch. Aquilo que servia para unir, desune.

Jonze pega então essa ideia e eleva ao máximo, com uma pessoa se apaixonando pela máquina - algo que vemos num outro contexto no fabuloso "Ex Machina: Instinto Artificial". Voltemos para a pergunta inicial desse texto. Por que amamos algo que não existe (no mundo físico/real)? Afinal, o que diabos é o amor? Ao contrário do que pensamos, "amor" não está no "corpo" do outro, está nas nossas cabeças. Química cerebral, hormônios, uma porrada de ligações elétricas dentro dos nossos crânios são transformados nesse sentimento avassalador. Então por que não amar algo que foi desenvolvido - no caso do filme, literalmente - para você? Como resistir a isso?


Na situação de Theodore, tudo é ainda mais tentador. Ele tenta superar o divórcio com sua ex-esposa e paixão de infância, buscando alguém para ser sua "válvula de escape". Encontros casuais, sexo virtual, enfim, qualquer coisa que tire da sua cabeça a ex (interpretada por Rooney Mara) e o arranque da constante solidão é meio válido para a fuga do vácuo deixado pelo término. E quantos de nós não já passamos por isso?

Então aparece Samantha, a criatura (se é que podemos chamá-la assim) perfeita. Engraçada, atenciosa, carinhosa, afável... E Samantha, durante conversas, suspira. A máquina suspira. Uma ato puramente humano, mas já desenvolvido para assim parecer, como todos os questionamentos feitos por ela, que a tornam ainda mais humana. A junção de ferro e corrente elétrica soa mais humana que muita gente. Até mesmos nós, espectadores, nos esquecemos em alguns momentos que a personagem não "existe". Como isso é possível?


Se isso ainda parecer ilógico para você, pensemos: quantas pessoas ao seu redor não se relacionam virtualmente? Namorar pela internet é prática comum nos dias de hoje, e nada mais é do que amar uma imagem virtual, uma voz transformada em sinais, um ser humano visto em pixels. Não tão diferente de Samantha, se pensarmos dessa forma. Estamos tão desesperados por uma fatia de afeto que nos apegamos àquele que nos der essas famigeradas migalhas. Não que namorar com alguém a centenas (ou até milhares) de quilômetros seja sinal de desespero, todavia, somos todos seres solitários querendo fugir disso sem medir o preço.

Se o conteúdo de "Ela" já é suficiente para fazer um grande filme, ainda temos a atuação excepcional de Phoenix, que passa a obra inteira praticamente sozinho, já que "contracena" com uma voz. Johansson fez um trabalho louvável ao conseguir transformar Samantha numa personagem tridimensional sem nem aparecer em cena. Também temos uma singela Amy Adams, queridinha de Hollywood e, aqui, melhor amiga de Theodore, num pequeno e notável papel. Ela está no fim de um relacionamento (humano mesmo), e é interessante notar que, quanto mais o relacionamento (novamente, humano) de Amy vai afundando, mais o de Theodore (virtual) vai crescendo. Há uma áurea pessimista aqui, como se a acensão cada vez maior da tecnologia nos tornasse frios, e esse advento seria nossa única saída.


Em ficções-científicas, geralmente encontramos dilemas sociais ou batalhas com robôs e alienígenas, então a abordagem de Jonze é uma criativa empreitada dentro do gênero. Discutindo o amor de forma até desesperançosa, o filme possui reflexivos diálogos sobre o sentimento mais insano que existe, como "Eu acho que quem se apaixona é uma aberração. É uma loucura socialmente aceita", o que conversa, através dessa estranheza espirituosa, com outros filmes do diretor, como "Quero Ser John Malkovich" (1999) e "Adaptação" (2002), sendo "Ela" seu primeiro roteiro solo.

Nada recomendado para quem está passando por dramas de relacionamento ou aquela velha dor de cotovelo, "Ela" possui bela trilha sonora, uma maravilhosa direção de arte (a cor rosa está por toda parte, casando com o lirismo melancólico do protagonista) e o merecidíssimo Oscar de "Melhor Roteiro Original" na estante. De forma bem singela, Jonze cria o melhor filme de 2014, uma obra absolutamente moderna, criativa, instigante, empolgante, apaixonante e, acima de tudo, linda. Muito linda.


Listamos nossos 19 singles favoritos dos 19 anos de carreira da Britney

Era dia 30 de setembro de 1998 quando, sem exageros, podemos afirmar: o mundo mudou. Britney Spears, com então 17 anos, lançava "...Baby One More Time", seu single de estreia e carro-chefe do álbum de mesmo nome. E falar sobre o impacto cultural e mercadológico da faixa é chover no molhado: um dos maiores singles da história da música, vendeu mais de 10 milhões de cópias e é um marco da cultura pop.

De lá pra cá, 19 anos depois, a princesa do pop lançou mais de 40 singles, vários hits e gravou para sempre seu nome nesse planetinha azul. E para comemorarmos as quase duas décadas de carreira dessa lenda viva, listamos nosso 19 singles favoritos dessa vasta discografia, que conta com nove álbuns de estúdio e sete compilações. Mas saiba: a lista é puramente subjetiva, não leva em conta vendas ou impacto. Já pegou seu "The Singles Collection"?


#19 "I'm Not a Girl, Not Yet a Woman"

Britney já estava no auge quando lançou "I'm Not a Girl, Not Yet a Woman", talvez a sua baladinha definitiva. Incluída na trilha de "Crossroads: Amigas Para Sempre", a faixa trazia um lado mais doce de uma cantora que tinha impactado o mundo com sua barriga chapada em "I'm A Slave 4 U", sendo um dos destaques do álbum "Britney".




#18 "(You Drive Me) Crazy"

Um dos primeiros hinos pra balada da cantora, "(You Drive Me) Crazy" é a embalagem perfeita do que Britney queria entregar para o mundo na sua estreia. Mesmo não tendo recebido o mesmo impacto do single de estreia, "Crazy" permanece absolutamente chiclete quase 20 anos depois - se isso não é música pop em sua essência, não sabemos o que é.




#17 "Stronger"

Electropop para se perder na pista, "Stronger" é um hino gay de auto-empoderamento que conversa perfeitamente com a fase que a cantora se encontrava, evoluindo da imagem de menininha de conto de fadas para tomar as rédeas de sua vida. Tão icônica que já foi usada duas vezes em "RuPaul's Drag Race".




#16 "Slumber Party (feat. Tinashe)"

O último single lançado por Britney ganhou uma versão exclusiva de lançamento com a cantora Tinashe, e se há uma parceria acertada na carreira da cantora, é essa. Mistura de reggae-pop com R&B, "Slumber Party" é toda a veia sexy que Britney construiu ao longo dos anos, só melhorada por Tinashe, criando uma sextape sonora.


#15 "My Prerogative"

Cover do Bobby Brown, "My Prerogative" parece que foi feita para Britney pela letra sobre uma pessoa perseguida e vigiada, que não pode dar um passo sem ser julgada. Se a versão original já era ótima, Britney trouxe um synthpop pesado para lançar o greatest hists de mesmo nome, com uma pegada bollywoodiana que faz qualquer um perder a linha.

 

#14 "Me Against the Music (feat. Madonna)"

Carro-chefe do "In The Zone", passamos anos venerando o reinado do pop, e finalmente a rainha e a princesa se uniram numa faixa e, como era óbvio, o impacto foi real. Com dance, hip hop, funk e uma melodia entorpecente, Madonna brilha durante toda a faixa, sem roubar o lugar de Britney, num casamento sonoro impecável. Hey Britney, you say you wanna lose control?

 

#13 "Born to Make You Happy"

Talvez o single mais lindo (e subestimado) da carreira da cantora, "Born to Make You Happy" nem apareceu nos charts norte-americanos, mas é uma balada mid-tempo fofíssima sobre um amor incondicional. Mesmo Britney cantando sobre como nasceu para fazer seu homem feliz, sua imagem nunca deixou de ser poderosa e confiante, apenas revelando um lado doce em uma de suas melhores músicas.

 

#12 "3"

Quem teve a sorte de viver o mundo pop em 2009 teve, também, o privilégio de ouvir "3" no seu auge. Single feito para o lançamento do "The Singles Collection", a faixa superou "My Prerogative" ao ser abertamente sobre um ménage à troi, com direito a gemidos e muito batidão. Quem não já quis estar no meio de Pedro, Paulo e Maria que atire a primeira pedra.

 

#11 "Till the World Ends Remix (feat. Nicki Minaj & Kesha)"

Você quer farofa? Um dos hinos definitivos de 2011, "Till The World Ends" é uma epopeia fenomenal na pista de dança com elementos de eurodance e trance, perfeitinha para ferver qualquer festa quando Britney se refere diretamente ao DJ, perguanto o que ele está esperando para tocar o terror. O remix com Nicki Minaj e Kesha (co-autora da faixa) é ainda melhor que a original ao unir três divas numa paulada de dubstep. Para dançar até que o mundo acabe mesmo.

#10 "If U Seek Amy"

Ha ha hi hi ha ha hoe! Toda a confiança que Britney construiu pode ser resumida por "If U Seek Amy" quando ela afirma que não importa se você a ame ou a odeie, todo mundo a deseja. Claro, ela usa metáforas criativas e divertidas para esconder a real mensagem da canção, recheada com muito dance-pop, que até hoje faz todo mundo sair a procura da Amy. Todos os garotas e as garotas estão implorando para que você ache essa mulher.

 

#9 "Break The Ice"

It's been a while... Só com a primeira frase já somos colocados no mood pedido para essa chuva rave de eletrônica. Com um pé no R&B, o último single do melhor álbum da carreira de Britney, a bíblia "Blackout", é uma canção tecnológica matadora que viria a ser uma das referências sonoras que o pop seguiria quando a cantora consegue, sim, nos fazer nos sentir quentes, quentes, quentes.

 

#8 "Hold It Against Me"

Britney dá todo o tom de abertura do "Femme Fatale" já no primeiro segundo de "Hold It Against Me". Então ela começa um longo diálogo: "Ei, você aí, por favor me desculpa se eu estiver chegando muito forte, mas se eu disser que quero seu corpo, você o segura contra o meu?". Daí em diante entramos numa montanha-russa eletrônica insana que não nos poupa de sintetizadores para ter certeza de que ninguém fica em pé.

 

#7 "Oops!... I Did It Again"

Uma das canções de assinatura de Britney, "Oops!... I Did It Again" não só criou um bordão como é uma faixa debochadíssima que abriu os trabalhos do segundo álbum da cantora, afirmando: eu não sou tão inocente assim. Pena para nós, já que é impossível não se apaixonar pela faixa, que rouba nosso coração com um dance-pop histórico. Droga, ela fez de novo.

#6 "Gimme More"

"Gimme More" pode ter entrado para os livros de história do pop pela desastrosa performance no VMA 2007, mas nada jamais será capaz de diminuir a força da faixa e o quanto ela foi importante para a carreira da cantora. Lead single do "Blackout", não só fomos apresentados para o eterno "It's Britney, bitch!" como Danja cria uma das melhores produções já feitas na música pop. "Bet you didn't see this one coming. The legendary Ms. Britney Spears".

  

#5 "Piece of Me"

Depois de anos sendo amada e odiada pela mídia, sendo empurrada de um lado para outro desde os 17 anos, "Piece of Me" pode não ter sido escrita pela cantora, mas é o recado perfeito para todos seus detratores. Com backingvocals da maravilhosa Robyn, aqui Britney joga na cara de todo mundo o quanto seus erros e acertos foram a salvação de revistas e tabloides, e como, mesmo sendo julgada, todo mundo queria um pedaço dela. Cheia de sintetizadores e pitches, o auto-manifesto de Britney se torna universal quando todos nós sofremos cobranças externas - só não paramos nas manchetes como ela.


#4 "...Baby One More Time"

Num mundo onde Spice Girls dominavam, o teen-pop ganhou um reforço jamais imaginado com "...Baby One More Time". Pegando carona no advento da internet, Britney surgiu no momento certo, com a música certa, para o público certo. Não é à toa que o single foi #1 no planeta inteiro e catapultou o nome da cantora às alturas. Com um pop doce, honesto e incrível, "...Baby" é cheia de macetes impecáveis que criaram o monstro musical que conhecemos há quase 20 anos.

#3 "I'm A Slave 4 U"

A faixa que criou a imagem sexy de Britney, "I'm A Slave 4 U" já começa com ela cantando "Todos vocês me vêem como uma garotinha, sempre dizendo: 'garotinha, não entre no clube'. Bem, só estou tentando achar o porquê, pois dançar é o que amo fazer". Sugestiva, hipnótica, sensual e o abre-alas do seu crescimento, "I'm A Slave 4 U" faz qualquer lugar virar uma sauna e criou o imaginário de orgia musical que Britney carrega até hoje. Ainda habita o mistério de como teve um tímido peak #27 nos EUA.

 

#2 "Womanizer"

Depois da turbulenta era "Blackout", Britney precisou ressurgir das cinzas e mostrar que ainda fazia todo muito dançar. A resposta então foi o hino supremo "Womanizer". Com sirenes para alertar a surra de electropop que levaremos, o hino feminista aqui não dá espaço para respiro, sendo violentamente dançante do início ao fim, com uma das melhores melodias já criadas na história da humanidade e que, quase 10 anos depois, ainda permanece fresca e atemporal.

#1 "Toxic"

Quando você pensa em Britney Spears, provavelmente pensa em "Toxic". E por quê? Não só porque a faixa é o mais absoluto e perfeito trabalho de sua carreira, como também o divisor de águas dentro dos 19 anos de vida no mundo pop de Britney. Responsável pela vitória do único Grammy da cantora, na categoria "Melhor Gravação Dance", tudo ao redor de "Toxic" é icônico: os violinos de bhangra, os vocais mega processados, o clipe... Todos os elementos são milimetricamente orquestrados para se tornarem uma canção tóxica, que é capítulo obrigatório em 10 de 10 bíblias do mundo pop.



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Surra de hinos! Que você também louve os 19 anos da princesinha, que nos presenteou com tantos cânticos e mudou nossas baladas para sempre. Mas e então, quais as suas 19 músicas favoritas do piercing na barriga do pop?

O elenco de "Turma da Mônica - Laços" é a coisa mais fofa que você verá hoje

"Turma da Mônica - Laços" é uma graphic novel da turma de Mauricio de Sousa que deu inicio a uma trilogia que chega ao fim dezembro com "Lembranças". A produção de um live-action da história foi anunciada no ano passado durante o painel da Turma na Comic Con Experience.

O longa-metragem fez uma mega seleção de elenco, somando cerca de 7,5 mil crianças que passaram pelas pré-audições, porém somente 90 delas fizeram teste junto do diretor do filme. Hoje foram reveladas as crianças que irão compor o quarteto durante uma coletiva de imprensa e de um vídeo divulgado no canal da Turma da Mônica, com a criançada reagindo ao saberem que estão no filme.



Muito fofos, né? Queremos adotar todos.

Giulia Barreto, Kevin Vechiatto, Gabriel Moreira e Laura Rauseo serão, respectivamente, Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Daniel Rezende, diretor de "Bingo - O Rei das Manhãs", é quem comanda a produção. "Turma da Mônica - Laços" gira em torno do desaparecimento de Floquinho e chega aos cinemas em julho de 2018.

#AmarNãoÉDoença | A tal cura gay e uma reflexão sobre como deixamos isso acontecer

Na série vencedora do Emmy, “The Handmaid’s Tale”, Ofglen (interpretada por Alexis Bledel) é uma aia, classe de mulheres férteis que são obrigadas a engravidar de seus patrões. Certo dia, o governo, autoritário, descobre que ela é uma “traidora de gênero”, como chamam os homossexuais, porque tinha um caso com a esposa do seu chefe.

Culpada por cometer um dos maiores crimes existentes nesta sociedade, Ofglen foi obrigada a assistir sua amante ser enforcada, enquanto recebia uma pena mais “branda” por ser fértil: teve seu clitóris arrancado cirurgicamente.


Caso você ainda não tenha assistido à série, perdão pelo spoiler. Mas não, esse texto não é sobre "The Handmaid's Tale", é sobre algo real e que está acontecendo no nosso quintal: a decisão liminar do juiz federal heterossexual Waldemar Cláudio de Carvalho, favorável aos psicólogos estudarem e oferecerem tratamento de "reorientação sexual" - o que popularmente foi chamado de "cura gay".

O que tem a ver, então, a saga de Ofglen com essa decisão? Basicamente, tudo. A série se passa após um golpe de estado, onde um grupo fundamentalista ultra radical assume o poder e dita suas próprias leis. Conservadores e direitistas, a nova cúpula do poder aniquila quaisquer direitos das minorias sociais - até mesmo as mulheres de elites são absolutamente privadas. A protagonista da série, Offred (interpretada brilhantemente por Elisabeth Moss), se pergunta a todo momento "Como deixamos isso acontecer?".

Todo aquele caos é só um dos assustadores finais da onda conservadora que estamos vivenciando, não só no Brasil como no globo inteiro - a maior potência mundial, os EUA, tem como líder Donald Trump, que dispensa apresentações. E a pergunta que a protagonista tanto se faz demonstra como nós, infelizmente, ainda somos passivos diante a retirada de direitos.



E essa retirada nem sempre é abrupta como em Gilead, novo nome do país em que "The Handmaid's Tale" se passa. Vamos, pouco a pouco, perdendo pequenos direitos, sendo silenciados aqui e acolá, como um sapo dentro de uma panela com água fervendo. A intenção é justamente não nos fazer notar o quanto estamos caminhando rumo à total falta de liberdade - quando notamos, já estamos estamos como Offred, nos questionando como chegamos até ali.

Desde março de 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados" - nós somos um dos poucos países a conquistarmos uma determinação parecida. A liminar do juiz, heterossexual, não vai contra diretamente à determinação do CFP, porém abre um vasto leque para a volta do estigma de doença na homossexualidade, que até 1973 era considerada um "transtorno antissocial da personalidade".

A base argumentativa do liminar do juiz heterossexual diz que a determinação do CFP é uma censura ao livre estudo da psicologia, afinal, se um psicólogo quiser estudar sobre reorientação sexual, por que não? Esse argumento tem o mesmo fundamento daqueles que pregam a liberdade absoluta de opinião, ou, sendo mais claro, a liberdade de opressão. Mas como eu não posso gostar de gays?, é a minha opinião, você tem que respeitar! A partir do momento em que sua "opinião" oprime uma pessoa ou um grupo, ela deixa de ser "opinião" para virar "opressão".

Se antes a escola era a instituição fomentadora de conhecimento na nossa sociedade, a mídia hoje é quem senta nesse trono. Muito mais que livros e aulas, o imaginário popular dita valores e molda nossos gostos, e são os meios de comunicação que constroem esse imaginário. A liminar do senhor Waldemar de Carvalho, heterossexual, é mais uma peça para colar o rótulo de "doente" na testa de gays, lésbicas e bissexuais, rótulo esse que tanto lutamos para ser extinguido, afinal, de doentes nós temos nada.


"Não há cura para algo que não é uma doença. Não seria uma ideia revolucionária apoiar, celebrar e AMAR pessoas pelo o que elas são ao invés de envergonhá-las e tentar mudá-las? Essa legislação é uma vergonha, e eu mando todo o meu apoio para lutar contra essa decisão medieval e repulsiva", disse Kesha.

Felizmente, há progressos. Diversos artistas, tanto nacionais como internacionais, se pronunciaram sobre a absurda medida. Nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Demi Lovato, Tove Lo e Kesha foram às redes sociais manifestarem contra a decisão da justiça. E aqui mesmo, em solo tupiniquim, estamos vivenciando a acensão massiva de artistas LGBT no meio musical: encabeçados por Pabllo, temos drags, gays e trans conseguindo bastante espaço e solidificando seus nomes, como Rico Dalasam, Gloria Groove, Liniker, Aretuza Lovi, Jaloo, Banda Uó e Linn da Quebrada.



Mas se nós "LGB" estamos numa saia justa, acredite, o "T" está ainda pior. Travestis e transexuais ainda enfrentam diversas burocracias para o acesso de direitos básicos: para a mudança do nome social e gênero é preciso um longo processo judicial, que, no fim das contas, nada mais é que uma pessoa cis reconhecendo (ou não) a transexualidade de alguém. A pessoa trans ainda precisa que alguém comprove o que ela própria é.

E o processo em si é massacrante. No Brasil, é necessário apresentar pelo menos dois laudos médicos atentando a transexualidade e que o indivíduo vive "como homem" ou "como mulher" há anos. Se os "LGB" estão retrocedendo para o rótulo de doença, a transexualidade é, até hoje, vista como uma, mais especificamente um "transtorno de identidade". Além dessa papelada, ainda pede-se cartas e fotos de amigos que comprovem o reconhecimento do indivíduo como trans. Ou seja, a voz menos ouvida é a da pessoa trans, que não tem autonomia sobre o próprio corpo.

Muita coisa ainda precisa mudar, mas, ainda mais imperativo, é não permitirmos que o que já conquistamos seja perdido. Nas redes sociais, o barulho dos contrários à regulamentação é alto, porém não podemos deixar que esse eco fique só no mundo digital, e se algo nos é ensinado com "The Handmaid's Tale" é como nossa liberdade é o bem mais precioso que existe. E a liberdade, inclusive, de amarmos quem quisermos.

Que não nos deixemos mais cair no conformismo, nem na esperança de que pior não pode ficar, que não deixemos que eles nos coloquem mais nenhum passo para trás e, o principal, que nos unamos para lutarmos com tudo o que estiver ao nosso alcance.

O nosso amor não é doença. 

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Sempre estivemos dispostos a usar nossa plataforma como algo além do tradicional “noticiar” e aproveitarmos nosso alcance em prol do que merece a máxima atenção possível.

Desta forma, este artigo será o primeiro de muitos da campanha #AmarNãoÉDoença, também apoiada pelos veículos, páginas e grupos abaixo assinado.

A DC deve diminuir as conexões entre seus filmes, e esta foi sua decisão mais sensata em anos

Marvel é a pioneira da tendência da década: criar universos compartilhados no cinema. A Universal tenta, respirando com ajuda de aparelhos, criar seu universo de monstros, enquanto a Warner investe com tudo nos seus "Animais Fantásticos", e também não podemos esquecer dos filmes em conjunto da DC Comics. 

Estes últimos seguiam quase o mesmo modelo da Marvel — em questão de integração no universo —, porém logo nos primeiros filmes sentia-se uma certa peculiaridade: eles são bem mais fechadinhos. Entendam. Com exceção de "Batman VS Superman", que é uma grande introdução à Liga, "Esquadrão Suicida" e "Mulher-Maravilha" apresentam tramas muito fechadas, concisas e que influenciam em nada para o universo como um todo.

Em entrevista ao Vulture, Geoff Johns contou que a partir de "Liga da Justiça", estas grandes conexões serão diminuídas, presando assim em contar histórias sobre os personagens daquele filme sem se preocupar em fazer referências a todo momento. A informação dada por Johns casa perfeitamente com a notícia de que "The Batman", dirigido por Matt Reeves, seria quase "a parte do universo".

Apostar em produções únicas facilita com que sejam criados filmes independentes que não precisem a cada 10 minutos fazer o espectador de burro e o situar no universo, além de facilitar na criação de filmes com "assinatura do diretor" — chega de raio azul porque os executivos querem? No mais, a declaração de Geoff Johns implica em uma preparação menos descarada para os filmes-chave. Johns fala que "o filme não é sobre outro filme", então nada de ficar inserindo conceito e personagem que só será usado anos depois.

Infelizmente, isso só acontece depois de "Liga da Justiça", que chega aos cinemas em novembro, e traz Gal Gadot, Ben Affleck e Henry Cavill de volta aos seus respectivos papéis. O mozão Ezra Miller, Jason Mamoa e Ray Fisher integram o elenco como Flash, Aquaman e Ciborgue. Se segurem que pode vir um hino.

Demi Lovato soa mais confiante do que nunca em seu novo álbum, "Tell Me You Love Me"

Em fevereiro de 2014, uma fã muito sábia da Demi Lovato fez uma premonição em seu Twitter: "os lovatics humilhados vão dar a volta por cima e pisa na sociedade que tanto julgou". E não é que o dia chegou?


Depois de alguns álbuns – vamos ser honestos – esquecíveis, Demi finalmente conseguiu lançar o sucessor do "Unbroken". O "Tell Me You Love Me" é, assim como seu lead single "Sorry Not Sorry", um sucesso tanto de crítica (!) quanto de público (!!), ou seja. o pacote completo. 



Em sua melhor forma liricamente e controlando melhor sua voz, que apesar de ótima pode soar estridente quando mal utilizada, Demi se desvincilha completamente de qualquer eco de Disney que ainda houvesse em sua carreira.

Da explosão pop de "Sexy Dirty Love" e "Daddy Issues", as sensuais "Concentrate" e "Ruin The Friendship" (que, ao que tudo indica, é para o Nick Jonas –  que casalzão da p*rra eles seriam!), passando ainda pela faixa-título e por "You Don't Do It Anymore", perfeitas para chamar a atenção da bancada do Grammy, a cantora nos entrega um disco R&B, soul, pop e redondinho, pra ninguém botar defeito.

Foi um longo caminho até chegarmos aqui, mas finalmente Demi Lovato encontrou sua voz. E ela soa mais confiante do que nunca!

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