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Nesse Dia dos Namorados, criamos uma playlist no Spotify para celebrar nossa solteirice de cada dia!

O mês de junho sempre traz duas coisas nem tão bem-vindas assim: um frio de matar e o Dia dos Namorados. Para quem tem um mozão para chamar de seu, esse mês, repleto de constantes crises de carência acarretadas pelos -3º C, é só alegria. Mas, se você estiver solteirx, é bem provável que todo esse amor no ar tenha atacado sua rinite.

Já que também não somos lá grande fãs do Cupido, criamos uma playlist recheada de músicas sobre amor próprio, vingança e liberdade pra você curtir o fato de não estar namorando e nem querer isso. Aqui, tem Florence + The Machine, Grimes, Mallu Magalhães, Carly Rae Jepsen e muito mais. Se joga!

Os melhores lançamentos da semana: CHVRCHES, Julie Bergan, The Veronicas, Esther Vallee e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 Quantos outros singles a Julie Bergan terá que lançar até que o resto do mundo finalmente a descubra? O smash hit em potencial da vez se chama “Arigato” e é o nosso destaque da semana.

 Quais são as chances de você acreditar que o CHVRCHES entrou em estúdio com a Hayley Williams? Sim, também levamos algum tempo para entender o milagre que estávamos ouvindo. Essa nova versão de “Bury It” é uma boa evidência de que Deus existe – e tem cabelo colorido.

 Você não conhece a Esther Vallee, mas vai desejar reverter isso após escutar o single “Your Name”. Só pra variar, ela vem da Suécia.

 The Veronicas está de volta pela quinta vez. Vamos ver se com “In My Blood”, as irmãs finalmente voltam a ter alguma atenção.

 Jon Bellion é um nome pra ficarmos de olho. Seu disco de estreia, “The Human Condition”, saiu nessa sexta (10) e foi bem difícil escolher uma só música para incluirmos na lista. “Woke The Fuck Up” nos soou ideal.

 Se o Ed Sheeran e Mike Posner se juntassem numa música, ela provavelmente soaria como “End Of The Summer”, do Alec Benjamin.

 Outro disco imperdível dessa sexta é o álbum autointitulado do Fitz and The Tantrums. “Burn It Down” te convencerá, nós temos certeza.

 “Love Somebody”, de uma cantora Aura, cumpre a “cota ‘Sorry’” da semana.

 O produtor finlandês Alex Mattson lançou um ótimo single, chamado “Forget You”, mas se esqueceu de nos dizer o nome da cantora que participa da canção.

 Set Mo é um duo australiano. “Comfort You” nos deixa esperançosos quanto ao futuro da música eletrônica.

👍 O álbum de estreia do Rico Dalasam, “Orgunga”, JÁ ESTÁ NO SPOTIFY!

+ Era Istrefi FINALMENTE lançou uma versão em inglês de “Bonbon”, o novo disco do Nick Jonas, também conhecido como tapete de “Voodoo”, música nova do Broods com as mãos da Lorde, etc.


Os melhores lançamentos da semana: Kaylee Johnston, Beck, Sia, Rihanna, Peg Parnevik e mais

Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 O disco de estreia da Kaylee Johnston será lançado nesse ano, mas, antes dele, ela nos apresenta o single “Are You The One”, derivado de uma decepção amorosa com influências musicais que vão do soul ao rock e, felizmente, resultam na melhor música pop da semana.

 O novo single do Beck (não o do cabelo bom) se chama “Wow”. O título não poderia ser mais apropriado.

 Sia, Diplo e trilhas sonoras formam uma combinação infalível. Deu certo em “Elastic Heart”, de “Jogos Vorazes, e funcionou de novo em “Waving Goodbye”, de “The Neon Demon”.

 Rihanna ainda não lançou o seu anti-‘ANTI’, mas outra descartada do seu último disco viu a luz do dia. “Nothing Is Promised” foi produzida pelo Mike Will Made It, como a sua irritante introdução não nos deixa mentir.

 Depois de “Ain’t No Saint”, Peg Parnevik nos traz a sua “We Are (Ziggy & Carola)”. Amém, Suécia.

 O disco “Wild Things”, da Ladyhawke, já está entre nós. A nossa escolhida para a playlist foi a maravilhosa “A Love Song”.

 O disco “Love You To Death”, da Tegan and Sara, também está entre nós. A nossa escolhida para representá-lo foi “BWU”.

 O disco “Heartbreak Hi”, da Avec Sans, TAMBÉM está entre nós e, caso não tenha notado, essa foi uma ótima semana para o synthpop na música. Nossa escolhida foi “We Are” (não confundir com “We Are [Ziggy & Carola]”, da Peg Parnevik).

 Elle King vem ainda mais agressiva em “Good Girls”, nos contando o que difere ela das meninas boas.

 O novo single do DJ Snake, “Talk”, só reforça o fato de que a sua música mais famosa jamais será o feito mais interessante da sua carreira.

💩 Por que o disco “Orgunga”, do Rico Dalasam, não está no Spotify? Ninguém sabe. Ele deveria estar no Spotify.
👍 O novo disco da Ariana Grande, “Dangerous Woman”, continua soando INCRÍVEL. E dizemos o mesmo sobre “Coloring Book”, do Chance The Rapper. Peguem seus Grammys!


+ Shawn ‘Stitches’ Mendes e a sua própria “Burn” (Ellie Goulding), uma música chamada “Karma”, de uma cantora chamada ALMA, o smash hit “Arena y Sol”, da Anahi + músicas novas do Cash Cash, Brooke Candy, Betty Who, Roxette e outros nomes que, se você conhece, não se lembra.


Chegamos aos 1,6 mil seguidores no Spotify! 😱 Você já nos segue por lá?

Se você não for a Taylor Swift ou a Adele, provavelmente não tem problemas com o Spotify, certo? E é exatamente esse o nosso sentimento com a plataforma que, entre todos os serviços oferecidos no Brasil, é a nossa favorita e, devido a isso, a que estamos habituados a trabalhar com as pautas aqui do blog.

Já faz algum tempo que anunciamos a nossa chegada na plataforma e fomos, inclusive, reconhecidos como imprensa, e estamos MUITO felizes em acompanhar a aceitação de vocês quanto a essa nova parceria, que tem rendido algumas propostas bem legais, como a playlist de lançamentos da semana, “NÜ MUSIC FRIDAY”, e outras anteriormente apresentadas por aqui, como a “EDM Beats” e “Pop Pop Bang”.




Mas a notícia aqui é outra. Se não bastasse a audiência que nossas playlists já possuem aqui no blog, o It Pop ultrapassou nesse mês os 1,6 mil seguidores no Spotify (!), o que, se comparado aos nossos números do Facebook, por exemplo, pode parecer pouco, mas significa MUITO para nós, principalmente por se tratar de um segmento que ainda está em ascensão no Brasil e estamos ADORANDO explorar por nossos conteúdos.

Se você ainda não utiliza o Spotify, vale experimentá-lo, é de graça e tem um catálogo REPLETO de artistas que, sem dúvidas, você conhece e gosta, mas se você já é usuário do serviço, aproveita pra seguir a nossa página e conferir também todas as nossas outras playlists. Se segui-las, você será notificado sempre que incluirmos músicas novas. \O/

Muito obrigado aos que já nos seguem, aos que acompanham o nosso trabalho por lá e que nos sugerem músicas, ideias para playlists, etc.

Aos que usam o Tidal, Deezer ou Apple Music, deixamos também nosso pedido de desculpas. Vida que segue.

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Chance The Rapper FINALMENTE lança a mixtape “Coloring Book” no Spotify (e você precisa ouvi-la)

A gente não sabe até quando vai durar essa estratégia de artistas lançarem seus discos, singles ou clipes numa plataforma X, deixando a Y de lado, no geral, por questões comerciais, mas ficamos na torcida pra que isso acabe logo, já que não diríamos que vale a pena assinar todos os serviços de streaming da atualidade, apenas para não perder nenhum desses lançamentos exclusivos e, dessa forma, ficamos reféns desses diferentes intervalos entre as plataformas. O que é realmente chato pra caralho.

Feito o desabafo, nós orgulhosamente anunciamos a chegada da terceira mixtape do rapper Chance The Rapper, “Coloring Book”, no Spotify. Anteriormente lançada apenas na plataforma da maçã, “Coloring Book” é o primeiro trabalho solo do cara desde o “Acid Rap” (2013) e sucede uma série de colaborações que ele fez desde então, incluindo o disco “Surf” (2015) e parcerias que vão do Justin Bieber (“Confident”) à Madonna (“Iconic”), passando ainda pelo disco do Kanye West, “The Life Of Pablo”, qual ele produziu faixas como “Ultralight Beam” e foi uma das principais influências do Yeezus.

Toda essa network feita pelo cara foi de grande valia, principalmente pela oportunidade dele levar vários desses nomes para o seu próprio material, como é o caso de Kanye, Lil’ Wayne, 2 Chainz, Jeremih, Justin Bieber, Future, T-Pain e Ty Dolla $ign, que aparecem neste álbum.

Em “Coloring Book”, Chance’ não só colhe do fruto de seu trabalho dos últimos anos para colocar seu nome em evidência, como também prova ser um nome que não iremos deixar de ouvir tão cedo, com um amadurecimento sonoro notável da primeira à ultima faixa, além de um gás e apetite por novidades que raramente encontramos entre os grandes rappers da atualidade.

Ouça a mixtape “Coloring Book” e, desde já, dizemos “de nada, não precisa agradecer”:

Os melhores lançamentos da semana: Fifth Harmony, Charli XCX, Timberlake, Alicia Keys e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 Let’s explo-woah-oh-ode com a Charli XCX e “Explode”, da trilha sonora de “Angry Birds”. Uma ótima pedida para os que gostam da sonoridade do disco “Sucker” – ou seja, todos que tenham o mínimo de bom senso.

 É engraçado escutar uma música nova do Justin Timberlake e pensar em nomes como o Nick Jonas, que se inspira no Timberlake, não é? “Can’t Stop The Feeling” é a música dele para a trilha sonora de “Trolls” e, bem, é melhor do que 99,9% das músicas que os artistas costumam fazer para trilhas sonoras.

 A gente não sabia que precisava de outras músicas inspiradas no dancehall de “Sorry”, do Justin Bieber, até escutar “Hotter Than Hell”, da Dua Lipa. Agora sim, estamos satisfeitos.

 “In Common”, da Alicia Keys, saiu na última quarta-feira (04), mas continua soando boa demais para não incluirmos nessa playlist.

 Nossa relação com o disco “7/27”, da Fifth Harmony, é de amor e ódio frequente. Nós amamos “Write On Me”.

 A estrela pop em ascensão, Astrid S, nos trouxe nessa sexta-feira o single que nem sabíamos o quanto precisávamos. “Hurts So Good” é uma das músicas mais importantes do dia, sem dúvidas.

 Bibi Bourelly é a compositora de “Bitch Better Have My Money” e “Higher”, da Rihanna. Seu EP de estreia, lançado hoje no Spotify, conta com duas descartadas do “ANTI”: “Riot” e “Ego”. Além do single “Sally” e duas inéditas, uma delas é “Guitar”, que é quase uma “Kiss It Better”, só que menos sexy.

 “24/7”, da Kehlani, é uma música para escutarmos 24h por dia, com o perdão do trocadilho infame.

 A artista importante, VÉRITÉ, finalmente lançou o EP “Living” e, com isso, já podemos ouvir músicas como a maravilhosa “Rest”, que é o que esperaríamos de uma parceria da Lorde com Broods.

 Meghan Trainor provavelmente é a única pessoa que, se não fosse ela, gostaria de ser ela. Seja como for, nós gostamos do fato dela ser ela e, graças a isso, ter lançado a divertida “Me Too”.

😢  Os novos álbuns do Drake e Beyoncé ainda não estão no Spotify. Chegou a hora de boicotá-los.

+ Nina Nesbitt, Hailee Steinfeld, Tegan and Sara, Panic! At The Disco, Pharell ‘Finalmente Uma Música Boa’ Williams, Jake Bugg, Mike Posner, Mahmundi, James Blake e mais. 


O novo CD do James Blake, “The Colour In Anything”, já está COMPLETÃO no Spotify

O novo disco do James Blake FINALMENTE está entre nós! E, daqui pra frente, nada será a mesma coisa para o cara, né? O músico britânico lançou nessa sexta-feira (06) seu terceiro álbum de inéditas, “The Colour In Anything”, e dessa vez encontra um cenário bem diferente de quando lançou o CD “Overgrown”, visto que, há apenas alguns dias, apareceu entre as faixas do “Lemonade”, da Beyoncé.

No disco novo, antes chamado por “Radio Silence”, Blake não traz a prometida parceria com Kanye West, mas pelo menos tem Bon Iver na, até então, inédita, “I Need A Forest Fire”, além de músicas já reveladas, como a própria “Radio Silence” e outras tipo “Timeless” e “Modern Soul”. “The Colour In Anything” também é o nome de uma das faixas.

“The Colour In Anything” já está disponível nas principais plataformas de streaming ao redor do mundo, o que significa que, felizmente, você pode ouvi-lo apertando “play” logo abaixo. Por enquanto, nossas favoritas são “Choose Me”, “Put That Away and Talk To Me”, “My Willing Heart” e “Two Men Down”.

Ouça o álbum complete gratuitamente pelo Spotify:

“EDM Beats”: você precisa ouvir nossa playlist de música eletrônica no Spotify

Quase como se tivéssemos voltado alguns anos na história da música, a cena eletrônica voltou a ditar tendências para o mercado pop e, nos últimos anos, o que não faltaram foram DJs sendo escalados para manter o mínimo de relevância de algumas cantoras, mas por trás desse grande negócio, essa ascensão da EDM terminou como algo positivo para os fãs da música eletrônica, que conquistaram ainda mais espaço nas rádios e paradas, além de uma maior variedade de festivais especializados no gênero.

Com o Tomorrowland ainda sendo assunto pelas redes sociais, aproveitamos então para atualizar nossa playlist de música eletrônica no Spotify, chamada “EDM Beats”, em que a única regra é não deixar ninguém parado.

Na nova edição, a “EDM Beats” vem com a aparição de veteranos como Bob Sinclair, Tiësto e David Guetta, além de grandes nomes da atualidade, tipo Major Lazer, Skrillex e Afrojack, sem falar nas revelações: Dillon Francis, Flume, Kygo, The Chainsmokers e contando. No meio de todos esses nomes, ainda reservamos algumas surpresas, como a ótima “Summer”, do brasileiro Ruxell, e o que não faltam são novidades para atualizar a trilha sonora do seu dia.

Aumente o som, nos siga pelo Spotify e ouça nossa nova playlist:


20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke

Não é preciso ser grande entendedor da música pop para compreender que os sucessos do gênero são feitos de tendências do momento e, na maioria das vezes, essas tendências carregam consigo um grande nome que se torna o produtor-que-todas-as-cantoras-querem-no-seu-CD, mas fora os Diplos, Pharrells, Calvins e Zedds da vez, há alguns nomes que nunca saem de vista, e um deles é do Dr. Luke.

O hitmaker americano aprendeu muito do que faz hoje com o Max Martin, que continua melhor do que nunca, e hoje os dois dividem muitos de seus trabalhos, com artistas como Katy Perry, Britney Spears, Pitbull e Nicki Minaj entre alguns dos seus maiores feitos dessa década.

Mas Dr. Luke não é mais bem vindo entre os fãs da música pop. Isso porque, além de todos os artistas citados, o produtor também trabalhou com a cantora Kesha, contratada da sua gravadora antes mesmo de lançar seu disco de estreia, “Animal”, e desde o lançamento do último álbum da cantora, “Warrior”, briga judicialmente por sua permanência em seu selo, enquanto a cantora o acusa de abuso sexual e psicológico, o que torna impossível que os dois sigam trabalhando juntos como antigamente.

Desde que levou o caso para a justiça, Kesha ficou impossibilitada de lançar músicas novas e, na contramão do movimento “Free Kesha”, que contou com o apoio de artistas como Adele, Kelly Clarkson, Lady Gaga e Taylor Swift, a corte americana decidiu que a cantora deve permanecer presa ao contrato de Dr. Luke, visto que os abusos denunciados por ela são “antigos demais” para influenciarem neste processo e, fora eles, não há qualquer evidência relevante de que seu trabalho com o produtor está fora dos limites legais.

Essa não é a primeira vez que a indústria americana favorece um dos seus grandes homens. Um exemplo muito claro disso é o Super Bowl em que Janet Jackson acidentalmente mostrou seus seios em rede nacional, o que acabou com sua carreira, mas em nada prejudicou Justin Timberlake, que fez parte do mesmo ocorrido. Outro é da carreira de artistas como R. Kelly e Chris Brown, que colecionam acusações de abusos e agressões, mas parecem não terem problemas para encontrar apoio e incentivo dos bastidores do mercado. E o mesmo pode estar prestes a acontecer com Dr. Luke e Kesha.

Durante o mesmo período que Kesha não pôde lançar novos trabalhos, Luke apareceu nos discos e singles da Miley Cyrus, Katy Perry, Jessie J, Britney, Shakira, Usher, Nicki Minaj, Ne-Yo, Maroon 5, Ciara, Fifth Harmony, R. Kelly, entre outros nomes, incluindo a recém-lançada “Ain’t Your Mama”, da Jennifer Lopez, que foi revelada ao público pouco depois dele ser considerado inocente pela justiça estadunidense.

Nós, certamente, não estamos dispostos a boicotar os artistas que trabalharem com o Dr. Luke, até porque a maioria deles sequer possui o poder de escolha sobre os nomes com quem trabalha e seria extremamente injusto descontar neles — ou melhor, nelas — algo que só o produtor poderia pagar, mas podemos ao menos ajudá-los a se conscientizar quanto ao que Lukasz Sebastian Gottwald passa a representar e demonstrar nossa insatisfação em ainda tê-lo entre nós.

“Mas o que seria do pop atual sem Dr. Luke?”, alguns podem se perguntar. E a resposta não poderia ser mais positiva: foram pouquíssimas as aparições do produtor entre os principais álbuns dos últimos três anos e, só pra você ter uma noção, álbuns como “Purpose”, do Justin Bieber, “Revival”, da Selena Gomez, e “EMOTION”, da Carly Rae Jepsen, não tiveram um só dedo seu, e são apenas alguns dos exemplos.

Abaixo, nos demos ao trabalho de listar 20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke:

20.  Iggy Azalea, “Fancy”
Produzida por: The Invisible Man e The Arcade
Primeiro grande hit da australiana, Iggy Azalea, a parceria dela com a Charli XCX em “Fancy” revive os bons tempos da música pop noventista à la Britney Spears, mas com toda uma ousadia de tirar o fôlego, como a rapper entende bem. A fórmula foi reaproveitada algumas vezes, como em “Beg For It” e “Pretty Girls”, da própria Azalea, e serviu de inspiração para outras faixas bem interessantes, tipo “Classic Man”, do rapper Jidenna.

19. DNCE, “Cake By The Ocean”
Produzida por: Mattman & Robin
Começou com o Daft Punk e o Pharrell Williams, foi continuada pelo Mark Ronson com o Bruno Mars e ganhou ares mais joviais nas mãos do Joe Jonas e a sua nova banda, DNCE. “Cake By The Ocean” revive o estilo “funky” da maneira mais pop possível e segue marcando uma tendência que não deve deixar as rádios tão cedo. É contagiante.

18. Tove Lo, “Habits”
Produzida por: The Struts
O pop sueco nunca nos decepciona e, se tratando da Tove Lo e o hit “Habits”, isso chega a soar redundante. Com forte presença dos sintetizadores, a sonoridade da moça passeia por uma linha muito tênue entre o pop alternativo e assumidamente comercial, sendo apenas uma coisa certeira: nós sempre queremos ouvir outra vez.

17. Sia, “Elastic Heart”
Produzida por: Diplo e Greg Kurstin
Dá até pra estranhar ver o Diplo por trás de “Elastic Heart”, mas como diz aquele ditado, nem tudo na vida é twerk. Ao lado de Sia, o produtor nos entrega um trip-hop acentuado por tímidas percussões, enquanto o grande destaque são os vocais da australiana e, claro, sua letra. O disco “1000 Forms of Fear” foi um dos melhores momentos da música pop no ano passado.

16. Hilary Duff, “Sparks”
Produzida por: Bloodshy, Emily Wright, Peter Thomas e Svidden
Se é pra dançar, basta tocar “Sparks”, da Hilary Duff. Com o disco “Breathe In. Breathe Out”, que marcou sua volta a música, Duff investiu pesado num synthpop bem radiofônico e, com direito a assobios e refrão chiclete, “Sparks” cumpre sua missão como ninguém.

15. Years & Years, “Desire”
Produzida por: Years & Years e Two Inch Punch
O clima tropical reina na sonoridade do Years & Years, que foi uma das maiores revelações da música eletrônica no ano passado. Em “Desire”, o trio traz uma combinação infalível: os sintetizadores estão mais ágeis do que nunca, os samples não estão em excesso e o vocal de Olly, que cai como uma luva para sua fórmula veranesca.


14. Marina & The Diamonds, “FROOT”
Produzida por: Marina Diamandis e David Kosten
O pop da Marina & The Diamonds é singular em diversos sentidos. Na contramão das rádios e até mesmo do que fez em seu disco anterior — que contou com a colaboração de Dr. Luke —, “Electra Heart”, em “Froot”, a cantora nos oferece um pop mais “orgânico” e, graças ao seu inquestionável talento, completamente funcional.

13. La Roux, “Uptight Downtown”
Produzida por: Elly Jackson e Ian Sherwin
O funk do La Roux em “Uptight Downtown” bebe muito de uma fonte inconfundível: “Let’s Dance”, do David Bowie, com as cordas marcantes do Nile Rodgers. O pop calculado para as rádios do Luke jamais chegaria nesse patamar.

12. Charli XCX, “Boom Clap”
Produzida por: Patrik Berger e Stefan Graslund
Do alternativo “True Romance” ao ousado “Sucker”, foi longa a trajetória de Charli XCX rumo ao estrelato. Mas basta ouvir músicas como “Boom Clap” ou “Break The Rules” pra compreender que a grandiosidade da menina está nos pequenos detalhes, fazendo de sua música uma proposta inicialmente óbvia, de fácil digestão, mas que oferece mais do que se espera em suas entrelinhas. Uma princesa do pop a frente do seu tempo.

11. Meghan Trainor, “NØ”
Produzida por: Ricky Reed
Com a Meghan Trainor, não tem tempo ruim. A menina já disse que é uma máquina de fazer hits e em “NØ”, do seu novo disco, “Thank You”, nos prova isso da melhor forma possível. O pop noventista-Britney-Spears também resgatado em “Fancy”, da Iggy Azalea, volta a dar às caras, mas com todo um quê mais adolescente, mais ousado, tudo exatamente na medida.


10. Taylor Swift, “Blank Space”
Produzida por: Shellback e Max Martin
Outra que sabe fazer música pop na medida é a Taylor Swift. Pensando no disco “1989”, que é uma das maiores produções pop dos últimos anos, fica difícil escolher uma música que melhor represente o quanto esse disco é uma prova de que a música pop sobreviverá sem Dr. Luke, mas enfim escolhemos uma favorita: “Blank Space”, vem pegar seu troféu!



09. Little Mix, “Black Magic”
Produzida por: Matt Rad
O pop adolescente das britânicas do Little Mix é cativante. No disco “Get Weird”, as meninas perderam a pose de “mulherões” do álbum anterior, mas mantiveram o senso para as rádios, trazendo em “Black Magic” mais um pouco dos anos 90, com uma harmonia de causar inveja.

08. Demi Lovato, “Cool For The Summer”
Produzida por: Max 'Fucking' Martin e Ali Payami
Se nos dissessem há dois anos que a Demi Lovato poderia lançar uma das músicas pop mais ousadas dos últimos anos, nós provavelmente riríamos, mas ela o fez. “Cool For The Summer”, do disco “Confident”, aproxima Lovato das guitarras que sempre esteve tão familiarizada, mas flertando com o synthpop de uma maneira que ela nunca havia experimentado antes.

07. Justin Bieber, “Sorry”
Produzida por: Skrillex e Bloodpop
Falando em experimentos, a junção de Justin Bieber + Skrillex + Diplo de “Where Are Ü Now” surtiu efeitos absurdos para as rádios pop. Foi depois dessa parceria que o canadense encontrou a direção do seu último disco, “Purpose”, e daí que extraiu um dos seus maiores sucessos, misturando tropical house com dancehall em “Sorry”.

06. Ellie Goulding, “Anything Could Happen”
Produzida por: Ellie Goulding e Jim Eliot
A repetição vocal mesclada com os samples e sintetizadores de Ellie Goulding em “Anything Could Happen” soam como um pop futurista, que nem a própria britânica soube acompanhar no disco que sucedeu o impecável “Halcyon”. Tem um quê alternativo, mas funciona perfeitamente bem, comercialmente falando.

05. Katy Perry, “This Is How We Do”
Produzida por: Klas Ahlund e Max Martin
Conhecer a Robyn fez muito bem para Katy Perry. Depois da sueca abrir os shows da californiana com a turnê do disco “Teenage Dream”, Katy foi apresentada ao Klas Ahlund e nessa parceria deram vida para “This Is How We Do”, um dos poucos momentos REALMENTE interessantes do disco “Prism”.



04. Lily Allen, “Hard Out Here”
Produzida por: Greg Kurstin
Os samples de “Hard Out Here” nos fazem sentir escutando algum hit de hip-hop dos anos 2000, mas é só a Lily Allen ironizando a indústria atual, de uma forma que só ela consegue fazer tão bem. Sua fórmula, ainda que rebuscando algo anterior, mostra que dá pra fazer música pop “fora da caixa” e ainda assim nos fazer dançar e cantar juntos.

03. Selena Gomez, “Hands to Myself”
Produzida por: Max Martin e Mattman & Robin
Na mesma linha de ousadia e sensualidade de Demi Lovato em “Cool For The Summer”, um dos nossos momentos favoritos do disco “Revival”, da Selena Gomez, é na grandiosa “Hands to Myself”, que pode soar simples inicialmente, mas é uma verdadeira obra prima moderna para a música pop.

02. Major Lazer, “Lean On”
Produzida por: Major Lazer e DJ Snake
Agora pode até soar um tanto saturada, mas quando foi lançada, “Lean On”, do Major Lazer, era o ápice do pop esquisito, desritmado e desproporcional para as rádios, que abraçaram sem pensar duas vezes o trio, aquela dinamarquesa estranha e esse reggae-eletrônico-tão-divertido.

01. Carly Rae Jepsen, “Run Away With Me”
Produzida por: Mattman & Robin e Shellback
O disco “EMOTION” é daqueles que queremos continuar ouvindo pelos próximos vinte anos e “Run Away With Me”, pretendida como primeiro single do álbum pela Carly Rae Jepsen, é um dos seus momentos mais envolventes. Um pop retro muito bem acentuado por sintetizadores e com a melhor utilização do saxofone numa música pop dos últimos quinze anos.


BÔNUS! Flume, “Never Be Like You”
O pop do futuro do Flume, um jovem produtor australiano que tem tudo para ser o próximo “cara do momento”, é uma das melhores propostas fora da obviedade frequentemente investida por Dr. Luke e outros veteranos da indústria atual. Ao lado da Kai, o single “Never Be Like You” é uma boa amostra do que ele é capaz de fazer, soando como um hit eletrônico desconstruído e cuidadosamente reformulado a partir desses fragmentos:



Quem sente falta do Dr. Luke com hinos como esses tocando por aí? Ouça todas as músicas lembradas acima — com exceção daquelas que envolvam os nomes “Taylor” e “Swift”, é claro — nesta playlist, pelo Spotify:


“Bela, Recatada e do Lar”: tem playlist nova no Spotify pra tombar com o machismo da Veja

A história você já deve conhecer: contando as horas pra que o golpe seja concluído e o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, ocupe o lugar da presidenta Dilma Rousseff, a revista Veja publicou uma matéria em que fala sobre “a quase primeira dama”, Marcela Temer, e, como se contrapusesse suas qualidades com as de Dilma, destaca logo em sua chamada o fato dela ser uma mulher “bela, recatada e do lar”.

É claro que toda mulher tem o direito de ser o que bem entender, inclusive recatada e do lar, mas a maneira como a revista ressalta esses valores levanta um conservadorismo questionável e, pela internet, despertou o movimento feminista “Bela, Recatada e do Lar”, repleto de mulheres pelas principais redes sociais, indo contra o machismo da Veja — leia mais no Carta Capital.

Em prol da família tradicional brasileira e todos os valores que durante os últimos tempos passaram a ser deturpados por jovens inconsequentes e ouvintes de música pop, decidimos então nos posicionar com uma playlist que carrega o mesmo nome do movimento, com músicas das principais artistas belas, recatadas e “caseiras” dos últimos tempos.

Só pra você ter uma ideia, a playlist, disponível no Spotify, começa com “Tombei”, da rapper brasileira Karol Conká (belíssima!), passa por “3”, da Britney Spears (mais recatada que ela, impossível!), e ainda conta com Beyoncé, Nicki Minaj, Lady Gaga, Marina & The Diamonds, Ariana Grande, Miley Cyrus, Selena Gomez, Demi Lovato, Charli XCX, Christina Aguilera e por aí vai. Senhoras do lar, como Madonna, Cyndi Lauper e Cher, também são presenças confirmadas.

Reúna a família tradicional brasileira, siga e ouça a playlist completa no Spotify:

Os melhores lançamentos da semana: Fernanda Abreu, AlunaGeorge, P!nk, Drake e mais

Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.




Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:

 VOCÊ PRECISA OUVIR “OUTRO SIM”, DA FERNANDA ABREU. A brasileira está de volta após doze anos sem lançar materiais inéditos e, em sua nova jornada, faz o que sempre soube de melhor: se reinventa. Apostando desta vez num pop que flerta com os synths, o rock e o trap. A música é o primeiro single do disco “Amor Geral”, que, com certeza, escutaremos em maio.

 A volta do AlunaGeorge com o álbum “I Remember” promete ser uma das melhores coisas do ano. A faixa-título é a segunda amostra do álbum, com produção do Flume, e sucedendo “I’m In Control”, os coloca de volta na trilha do álbum de estreia “Body Music”, mas com notáveis novidades. Deve ser hit.

 A sueca Naomi Pilgrim nos trouxe um single que gostaríamos de ouvir com a , mas que estamos satisfeitos em vermos sendo lançado por ela.

 Max Martin tem cometido alguns erros, mas “Just Like Fire”, com a P!nk, não é o caso. A música é exatamente o que você espera de uma música da P!nk e serve para a trilha sonora da sequência de “Alice no País das Maravilhas”, do Tim Burton.

 Não queremos viver em um mundo que Prides não é uma das bandas mais aclamadas do ano. “Break Over You” é uma boa justificativa para isso.

 Snakeships, nós escolhemos te amar.

 O novo álbum do Tom Odell, “Wrong Crowd”, promete colocá-lo pra tocar bem distante do que um dia foi sua zona de conforto. Se isso significar outras “Magnetised”, nossa resposta é sim.

 “I Won’t Let You Down” é o que esperávamos de “Close”, do Nick Jonas com a Tove Lo, ainda que estejamos bem satisfeitos com o resultado final dessa última.

 Drake gostou tanto do dancehall de “Work”, da Rihanna, que fez seu próprio hit. Com participação da cantora Kyla, “One Dance” deve ser o próximo lançamento que ele emplaca antes de entregar o álbum “Views From The 6” na íntegra. Rapper de singles mesmo.

 Lauren Aquilina veio disputar o título de ‘sucessora natural da Carly Rae Jepsen’ com a Chelsea Lankes em “Kicks”. A disputa está acirrada, não é mesmo?

+  Carly SLAY Jepsen, Natalia ‘Cruel Youth’ Kills, How ‘Disciples’ Is Your Love, Little Mix, Meghan Trainor, The Fratellis (!), ZHU e outros.


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