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Está na hora de você escutar Rico Dalasam, o rapper gay e negro que revolucionará o pop brasileiro

“Eu sou provocativo igual a Kylie Minogue”, canta Rico Dalasam na música “Riquíssima”, do seu EP de estreia, “Modo Diverso” (2015), e, pra falar a verdade, o brasileiro ainda foi bastante modesto.



Dalasam é um rapper paulista e, seguindo uma filosofia bem Karol Conká de ser, vem pra incomodar. Traçando uma carreira bastante singular desde meados de 2013, quando começou a fazer barulho na internet, o primeiro rapper abertamente gay do Brasil tem seu trabalho marcado por uma impecabilidade sem tamanho, com uma sonoridade que pode samplear Daniela Mercury e, ainda assim, nos lembrar da M.I.A. ao Kendrick Lamar ou simplesmente nos pegar de jeito com um refrão grudento e, ainda assim, cheio do que dizer.



Do seu EP de estreia, “Modo Diverso”, o cara extraiu um dos seus maiores sucessos, “Aceite-C”, que passou um bom tempo tomando conta da programação da MTV Brasil, mas fez uma caminhada mais longa do que se espera em sua tracklist: tem a eletrônica “Não Posso Esperar”, a romântica e guiada por um urban à la AlunaGeorge, “Deixa”, a debochada e M.I.A.-esca “Riquíssima”, dancehall com “Deise” e a autorreflexão de “Reflex” que, tratando sobre a autoaceitação, discriminação racial, entre outras coisas, facilmente caberia em um trabalho do hypado Kendrick Lamar.



Transbordando de referências e influências da cultura pop, Rico Dalasam chega com uma importância e tanto para a representatividade das comunidades LGBTQ e negra, além de, no fim das contas, também ser de muito valor para o recorte do gay negro na sociedade, principalmente dentro do rap, que, além do machismo, carrega inúmeros estereótipos que faziam com que jamais esperássemos algo tão ousado quanto o brasileiro vindo dele.



Acompanhando um movimento de ascensão de artistas que desafiam diversos padrões, como a Banda Uó, Jaloo e a já citada Karol Conká, Dalasam não hesita em querer nos fazer dançar, mas faz mais do que isso e, de maneira completamente despretensiosa, torna sua música um coro para os pensamentos, desejos e confissões daqueles que representa, pregando, antes de qualquer coisa, a importância em se aceitar acima de qualquer padrão que tentam te impor. É puro empoderamento.



No ano passado, o rapper também esteve em destaque pela participação na faixa “Mandume”, presente no disco “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, do rapper Emicida, que trata sobre discriminação, racismo e feminismo negro. Eles e todo o time que colabora na faixa fizeram uma apresentação ao vivo dela no palco do Lollapalooza desse ano.

“Riquíssima”, o atual single do cara com seu primeiro EP, ganhou nessa semana um remix assinado pelo Mahal Pita (Baiana System), e o cara é apenas um dos produtores que devem marcar presença no álbum de estreia do Rico, “Orgunga”, que está previsto para maio desse ano e, além dele, também trará colaborações com Rodrigo Gorky (Bonde do Rolê, Pabblo Vittar, Banda Uó), Leo Justi (M.I.A., MC Carol, Emicida) e Marcos ‘Xuxa’ Levy. Só gente foda.



Ao longo da postagem, deixamos alguns videoclipes e, caso tenha passado direto por algum, recomendamos que volte e os assista, e abaixo deixamos também o EP “Modo Diverso” na íntegra pelo Spotify:




Rico Dalasam veio pra incomodar. Veio pra ficar.

Pitty, Criolo e Tiago Iorc são alguns dos favoritos para tocar na Virada Cultural 2016

Aposto que vocês ainda estão curando a ressaca do Lollapalooza 2016 – nós do It, inclusive – comentando, relembrando e já com saudade de tantos shows maravilhosos. Aproveite para conferir nossas impressões sobre esse festival que a gente tanto ama!

Então como ainda estamos processando essas lembranças, mas já queremos saber quais são os próximos eventos que nos esperam, vamos falar sobre algo um pouco mais light: a Virada Cultural 2016 já tem data marcada. Organizada pela Prefeitura de São Paulo, a 12ª edição do maior evento cultural gratuito da capital vai acontecer das 18h do dia 21 de maio (sábado) até às 18h do dia 22 (domingo).
A pluralidade de atrações da Virada Cultural é tão grande que oferece desde uma infinidade musical eclética, apresentações teatrais, dança, circo, artes visuais, cinema até espetáculo infantil, cultura popular e gastronomia. Ainda não foi divulgado as atrações e agenda, mas já podemos confabular e criar expectativas do que gostaríamos de ver, né nom?
Será que rola outra parceria bombástica de Emicida e Rico Dalasam como no Lolla? E um show das negritas maravilhosas Karol Conká e MC Carol que, by the way, amaram se apresentar juntas? Sem esquecer dos outros artistas brazucas tão amados que sempre dão o ar da graça, como o Teatro Mágico, Nando Reis e Ludmilla. Já tem até votação rolando, para que o público possa ajudar a escolher os artistas que você quer assistir! Os favoritos, até o momento, são nomes como Pitty, Criolo e Tiago Iorc.
Você pode conferir as informações sobre a Virada Cultural no site da Prefeitura de São Paulo ou no evento do Facebook.

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