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Os melhores lançamentos da semana: Liam Payne e Rita Ora, Bruno Mars e Cardi B, MC Hariel e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 As trilhas sonoras da franquia "Cinquenta Tons" já nos apresentaram músicas muito boas. Com "For You", de Liam Payne e Rita Ora, parece que eles deixaram o melhor para o final.

👍 Não havia possibilidade de uma parceria entre Bruno Mars e Cardi B ser ruim, mas não é que o remix de "Finesse" ficou MUITO bom?

👍 Depois dos hits “Lei do Retorno” e “Tem Café”, MC Hariel começa o ano com um pé no pop e o verso “coração ferido, Dorflex não cura”, o que, definitivamente, garante um espaço para ele entre as melhores estreias da semana. 



👍 Provando que é uma das mais talentosas rappers da nossa geração, CupcakKe acaba de lançar seu quinto (!) disco em 2 anos. "Ephorize" trás as letras desbocadas e divertidas que adoramos vê-la cantar, enquanto explora diversas sonoridades, como é o caso em "Fullest", onde inventa o conga-salsa-pop (é isso aí). 

👍 Não há necessidade de explicar porque uma parceria entre Kendrick Lamar e SZA está no nosso top 5. 

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR



Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Os 20 maiores nomes do cinema em 2017

Uma das coisas mais legais que o fim de ano nos proporciona é a oportunidade de listar aquilo foi mais incrível no ano que está acabando. Aqui no blog, rolam várias de listas de música, e cinema não tem ficado de fora nos últimos anos. Tradicionalmente, para as manas que amam um filme de herói, terror ou aventura e para as manas que assistem filme ucraniano filmado em preto e branco, sem áudio, só imagem, temos, respectivamente, as listas pipoca e cult.

Este ano, decidimos bolar uma lista nova. Rolou tanto nome legal ganhando relevância ou reforçando seu espaço dentro da sétima arte que nossos blogueiros elegeram os 20 maiores nomes de 2017. Os atores, diretores, produtores e roteiristas daqui foram escolhidos seja pela sua importância para o meio — por conta de seus feitos — ou simplesmente pelo talento inigualável.

Darren Aronofsky

Abrimos nossa lista com o diretor que a cada trabalho novo é uma dificuldade diferente para aprender a escrever seu sobrenome. Darren Aronofsky teve sua redenção no cinema após um filme que fingimos nunca ter existido — pode entrar, "Noé". "Mãe!", também roteirizado pelo cara, é tudo aquilo que grande parte das produções custam ser: surpreendente. Talvez a campanha de marketing que conteve toda a trama em segredo tenha contribuído para o elemento surpresa, porém o roteiro megalomaníaco e o ato final grandioso ganham destaque no todo.

Jennifer Lawrence em "mãe!"

Jennifer Lawrence

A atriz de "Jogos Vorazes" andou engajando alguns projetos duvidosos, como "Passageiros" e "Joy", mas deu a volta por cima no último semestre através de "Mãe!". O pretensioso, mas excelente, filme de Aronofsky entregou uma das melhores performances de Jennifer Lawrence em sua carreira até hoje, trazendo algo poderoso com suas expressões e berrões. Get out of my house, mores!


Edgar Wright

Edgar Wright ficou conhecido pela seu estilo singular em "Scott Pilgrim Contra o Mundo". O diretor conseguiu traduzir o tom único de uma história em quadrinhos para o cinema, trazendo então um dos filmes mais divertidos na época. Neste ano, Wright apostou em algo com uma pegada quero-ser-cool. O cara apostou em plano sequência, trilha sonora que todo mundo ama, personagens carismáticos, imprevisibilidade e corridas frenéticas. A somatória disso tudo é "Em Ritmo de Fuga", um dos principais filmes do ano.

Benj Pasek e Justin Paul

Talvez você não reconheça essa dupla de cara, mas certamente as músicas de "La La Land" compostas por eles estão entre as mais ouvidas do seu ano. A dupla Pasek & Paul teve um 2017 de sucesso: além de garantir o Oscar de Melhor Canção Original por "City of Stars", os compositores estão ganhando atenção novamente com as músicas de "O Rei do Show" e já foram contratados pela Disney para auxiliar Alan Menken com números musicais originais no live action de "Aladdin". Na TV, ambos trabalharam no episódio musical crossover entre "Flash" e "Supergirl", enquanto no teatro conquistaram Tony Awards pelo musical-sensação "Dear Evan Hansen", pelo qual concorrem ao Grammy de 2018 junto com o álbum de "La La Land".

Por Gustavo Nery

Jordan Peele

O terror mais comentado e aclamado do primeiro semestre tem um nome: "Corra!". Quem está por trás de uma das obras mais geniais de 2017 é Jordan Peele. O cineasta, após muitos trabalhos na televisão, estreou no cinema como diretor e roteirista com "Corra!". Seu filme se destaca por umas sacadas bem fodas — perdão pela palavra — para abordar racismo e trabalha com um tom de humor peculiar.

Andy Serkis em "Planeta dos Macacos: A Guerra"

Andy Serkis

O ator é o principal nome que vem em mente quando falamos em captura de movimento, fazendo isto desde "O Senhor dos Anéis", porém tem em sua bagagem "King Kong" e a trilogia "Planeta dos Macacos". Serkis entregou, novamente, uma atuação incrível na pele do macaco César em "A Guerra", nos convencendo, mais uma vez, de que passou da hora da academia entregar um Oscar para ele, despedindo-se também deste grandioso papel. Fora "Planeta", Andy Serkis também interpretou o Lorde Snoke em "Star Wars: Os Últimos Jedi" e dirigiu "Uma Razão Para Viver", protagonizado por Andrew Garfield.

Hugh Jackman

Outro ator que deu adeus a um papel foi Hugh Jackman — pelo menos, por enquanto (risos). Jackman colocou um ponto final no arco de seu Wolverine, numa saga que dura deste "X-Men", em "Logan". O ator trouxe um personagem cansado desta longuíssima jornada, com um peso dramático jamais visto em qualquer filme da franquia mutante. Através da atuação primorosa do ator, conseguimos sentir a dor que o personagem sentiu durante todo esse trajeto. Além do mutante, Hugh Jackman também encarnou seu lado musical neste finalzinho de ano com "O Rei do Show".

Margot Robbie

Demorou um pouco, mas a aclamação para a mais nova acionista do cinema veio. Margot Robbie já mostrava ser uma excelente atriz com seus papéis ordinários, porém a princesinha está ganhando o destaque que merece por "Eu, Tonya", filme sobre Tonya Harding, uma famosa patinadora olímpica e boxeadora dos anos 90. Podem se preparar que o Oscar vem, já que pelo menos a indicação ao Globo de Ouro de 2018 rolou.

Barry Jenkins e Damien Chazelle no photoshoot da Variety

Barry Jenkins

Jenkins pode não ter levado o Oscar de Melhor Diretor por "Moonlight", porém seu filme ganhou o prêmio de Melhor Filme. Barry Jenkins trouxe com sensibilidade questões sobre o homem negro e gay dentro da sociedade, seus enfrentamentos e dificuldades. Visibilidade e reconhecimento. Estas são as duas palavras que representam o cara ter levado o principal prêmio da noite do Oscar. É com este gesto que outras pessoas, que passam pelas mesmas dificuldades, tenham em quem se espelhar e quem sabe enfrentar os mesmos medos.

Damien Chazelle

O cineasta é novíssimo no meio da sétima arte. Seu primeiro trabalho como diretor e roteirista foi "Guy and Madeline on a Park Bench" em 2009. Cinco anos depois, o reconhecimento começou a tomar forma por "Whiplash", fazendo com que o cara fosse premiado em Sundance. O outro dia de sol veio no ano passado com "La La Land" e seus frutos agora em 2017. O musical de Chazelle recebeu 14 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Diretor, que fez com que o moço levasse uma estatueta para casa. No decorrer do ano, Damien Chazelle andou produzindo "The Eddy", musical da Netflix.

Christopher Nolan

Inventor da buzina de navio em trailers desde "A Origem", há quem ache o titio Nolan um tanto quanto pretensioso demais ou nem um pouco competente — o famigerado superestimado —, porém o diretor da trilogia "O Cavaleiro das Trevas" trouxe em 2017 uma das experiências mais incríveis de cinema no ano, com muito tiro, porrada e bomba através de "Dunkirk", que marcou a estreia do princeso e ex-1D Harry Styles no cinema.

Timothée Chalamet

É provável que você tenha começado a ouvir o nome do garoto nos últimos meses por conta das sessões fechadas de "Me Chame Pelo Seu Nome" que aconteceram no país, né? Porém, Chalamet tem mais carreira do que você pensa, estando até em "Interestelar" do Nolan. O ator está sendo elogiadíssimo por sua atuação em "Me Chame...", sendo indicado, inclusive, como um dos favoritos ao Oscar de Melhor Ator em 2018. Chalamet também está em "Lady Bird".

Saoirse Ronan em "Lady Bird"

Saoirse Ronan

Falando em "Lady Bird", outro grande nome de 2017 é Saoirse Ronan. A atriz-protagonista já tem 3 indicações ao BAFTA e outras duas indicações ao Oscar por seus trabalhos anteriores, além de três indicações ao Globo de Ouro. A terceira indicação veio com o próprio "Lady Bird" e a atriz também  é uma das favoritas ao Oscar de 2018. Será que teremos dobradinha de elenco jovem levando o prêmio principal de atuação?

Denis Villeneuve

Villeneuve é aquele diretor incrível que levou um tempinho para ter seu talento reconhecido a ponto de o levarem para a direção de um blockbuster do momento. "Blade Runner: 2049" era para ter sido o blockbuster do ano, porém flopou porque não entenderam o conceito. Pelo menos, a produção é mais um grande ponto positivo na carreira de Denis Villenueve.

Nicole Kidman

Por onde andava Nicole Kidman? Um beijo, Nicole! Falando assim, até parece que a atriz tinha sumido do meio, né? Mas era quase isso mesmo. Seus últimos papéis estavam eram nem um pouco relevantes. Porém, tudo podemos — inclusive ela — na Nicole Kidman que nos fortalece e o comeback veio com tudo. A atriz de "Os Outros" reconquistou seu espaço no cinema sendo indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Lion", protagonizou "O Estranho Que Nós Amávamos" e "The Killing of a Sacred Deer". Ainda sobrou um tempinho para a TV com "Big Little Lies".

Vladimir Brichta em "Bingo: O Rei das Manhãs"

Vladimir Brichta

Vocês acharam que não teria Brasil aqui, né? Pois tendo Brasil sim, inclusive, em outra lista que sairá em breve. Brichta entregou uma das atuações nacionais mais imponentes que vimos nos últimos anos, ele foi o Bingo, caralho. Originalmente, o papel era destinado para Wagner Moura, porém acabou ficando para Brichta e, sinceramente, estamos gratos por esta troca.

Bill Skarsgard

Crush e palhaço da nação, Bill Skarsgard surpreendeu todo mundo em "It - A Coisa". Principezinho que cruzou Hollywood vestido de palhaço para as audições do filme, o ator tocou o terror com seus olhares duplos, trejeitos bizarros e voz assustadora. Mesmo com a atuação de Tim Curry no clássico de 81, não ficaremos surpresos se, com o tempo, a versão de Skarsgard seja considerada a definitiva para o palhaço.

Gal Gadot e Patty Jenkins nos bastidores de "Mulher-Maravilha"

Gal Gadot

A proprietária de 2017, salvadora da DC Comics, da Warner e "Liga da Justiça", e dona da header do post, ela mesma, Gal Gadot. A atriz deu vida, pela primeira vez, à heroína de Themyscira nas telonas em 2016, numa curta, mas chamativa, participação em "Batman VS Superman: A Origem da Justiça"; e no primeiro semestre ganhou um filme para chamar de seu. Assim, a atriz tornou-se modelo para inúmeras garotinhas e mulheres, um simbolo gigantesco para o público feminino. Deu para essas garotas se sentirem, final e fortemente, representadas dentro do cinema.

Patty Jenkins

Como falamos aqui, o cenário das mulheres dentro do mercado cinematográfico é problemático. Aos poucos, alguns nomes começam a subverter este cenário, e Jenkins é uma delas. Com sua "Mulher-Maravilha", a diretora conseguiu aquilo que nenhum filme da DC pós-Nolan tinha conseguido: ser aclamado. Fora alguns marcos importantíssimos levando o nome da diretora, como sendo a primeira a dirigir um filme de super-heroína, além fazer com que o filme seja o primeiro dirigido por uma mulher com a maior arrecadação de bilheteria do cinema.

***

É isso, mores. Gostaram da lista? Caso não, atura ou surta. Brincadeira! Corre lá nos comentários para dizer qual nome nós deixamos de lado. Ah!, fiquem atentos que no decorrer da semana outras listas de fim de ano sairão aqui no blog. Colar de beijos. ♥

A CCXP 2017 nos proporcionou uma das experiências mais fodas do ano

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Há exatos 7 dias, estávamos nos despedindo de uma das experiências mais legais que tivemos neste ano. A nossa jornada começou na quarta-feira, por volta das cinco da tarde, com uma coletiva para a imprensa apresentando as novidades e objetivos da feira neste ano. Logo mais, o principal desse curtíssimo primeiro dia: a Spoiler Night, inspiradíssima na Preview Night da San Diego Comic-Con, feira que serve de inspiração para a CCXP desde 2014.


Não demora muito para gente perceber o quão oportuno é essa dia, mas só percebemos sua real importância nos dias seguintes (risos). Aqueles que adquiriam os ingressos Full e Epic Experience puderam desfrutar de bastante coisa sem enfrentar aquelas filas que podem chegar a demoradas 4hs, só para poder tirar uma foto no Trono de Ferro de "Game of Thrones", por exemplo. Um brinde ali e outro aqui, "olha a foto", e quando tomamos conta, já está na hora de ir embora. Porém, uma certeza: a edição deste ano seria incrível. E foi.

Chega quinta-feira e com ela a gratidão pelo Spoiler Night. Não demora para formar filas enormes após a abertura dos portões, e ainda bem que esta realidade não é presente na fila para o auditório principal, o Thunder, onde acontece de tudo. Nesse primeiro dia, por exemplo, rolou orquestra tocando a música tema de "Jurassic Park", provocando arrepio na alma, sem contar a exibição em primeira mão do primeiro trailer de "Jurassic World: Reino Ameaçado". Ao fim do dia, a sensação de que não poderia ficar mais legal o evento era grande.


Felizmente, a sexta-feira matou com bondade nossa suposição. Já no primeiro painel do Thunder, a emoção tomou conta do auditório com Fernanda Montenegro falando um pouco sobre sua carreira. Também tivemos Bruna Marquezine e Marina Ruy Barbosa ao som do funk proporcionado por Tatá Werneck que levou todo mundo ao delírio. Claro, o grande destaque acabou ficando pelo painel da Fox, trazendo 11 minutos de "Maze Runner: A Cura Mortal". Ainda não sabemos se é o hype, mas que troço bom, viu?

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Já no terceiro dia, só conseguimos entrar no Auditório Thunder para o painel de "The Walking Dead" com Danai Gurira, com seus discursos lindíssimos de feminismo e elogios a "Stranger Things". Doninha ♥. Depois, Nick Jonas esbanjou simpatia no painel da Sony que trouxe uma caralhada de conteúdo legal, como o vídeo com o elenco de "Jumanji: Bem-vindo à Selva" exclusivo para a CCXP. Ah!, não podemos esquecer do susto que foi conversar com Tom Hardy diretamente do set de "Venom".

Agora uma pausa nos painéis que acabou se estendendo até o último dia. Fomos parar lá no estande da Warner para ter um gostinho das ativações. Fotinha bem Aquaman, com arma, barba e cabelão e foto ao lado do icônico carro de "Supernatural"; e por fim, deu pra ser o próprio Barry Allen numa gincaninha que exigia agilidade.

Depois fomos ao estande da HBO para ver o que o canal tinha preparado ao público. Logo no começo, vários cenários que remetem às séries presentes no HBO Go, o serviço de streaming do canal, e deu pra tirar muita foto conceitual, hahahaha. O famigerado Trono de Ferro estava lá também, mas a novidade foi o trono da moça dos dragões. Para "Westworld", a experiência foi bem mais imersiva, com uma viagem para o parque, e a sensação de realmente estar na série foi constante.

Uma publicação compartilhada por It Pop! (@instadoit) em

No dia seguinte, voltamos ao estande da Warner para outras ativações que acabamos não conseguindo experimentar no dia anterior: "Supergirl" e "Tomb Raider: A Origem". Para a prima do Superman, fomos suspensos no ar através de cabos e viramos a própria kriptoniana, com direito a capa vermelha. Já para "Tomb Raider", encarnamos a pele de Lara Croft e escalamos um paredão em 30s para ganhar um mimo e, não vamos mentir, o desespero bateu quando o tempo começou a acabar.

Como não pegamos nenhum painel no domingo, o ponto alto do nosso dia foi quando vimos uma multidão indo atrás de um homem mascarado. A primeira suposição é ser um cosplayer mega famoso, mas ouvimos dizer ser Will Smith. Eita! O cara atravessou o pavilhão mascarado para ir até o estande da Netflix para fazer um barulho lá no espaço de "Bright", seu novo filme com o serviço. Smith levou todo mundo a loucura com sua rápida aparição. O ator também já havia ido ao terraço do Omelete, assim como os outros convidados.

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Isso tudo foi só um pouquinho do que vivenciamos nos quatro dias e meio da CCXP 2017, e rolou bastante coisa que não conseguimos pegar, como a Alicia Vikander tirando foto com vários cosplays de Lara Croft. Filas, brindes, conteúdos especiais, ativações incríveis e convidados fodas. Isto é CCXP! Foi épico, e quem sabe no próximo ano estaremos lá de novo, né?

Os melhores lançamentos da semana: Mc Fioti com J Balvin, Banda Uó, Anne-Marie e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 O remix internacional de "Bum Bum Tam Tam", do Mc Fioti com a participação de J Balvin, Future, Stefflon Don e Juan Magan é tão bom que nos faz acreditar que o funk brasileiro tem mesmo o potencial para ser o novo reggaeton. 

👍 O último single da Banda Uó antes da pausa, "Tô Na Rua", é uma despedida agridoce para um grupo que fez muito pela música brasileira e pela diversidade que encontramos hoje no cenário. Vão deixar saudade. <3

👍 Anne-Marie guardou o melhor para o final. Seu último single a ser lançado em 2017, "Then", é um mid-tempo sincero e cheio de emoção, que nos lembrou o porquê de nos apaixonarmos por ela em "Alarm". 



👍  Se nos falassem há 5 anos atrás que o Arcade Fire lançaria um remix latino, não acreditaríamos. Hoje, os tempos são outros, e todo mundo quer tirar uma casquinha da música latina, até eles. Durante sua passagem pelo continente, a banda liberou um remix de sua "Everything Now" com a dupla Bomba Estéreo, e o resultado é surpreendentemente incrível.  

👍  Com sua nova mixtape, "Pop 2", Charli XCX continua a explorar todas as possibilidades da PC Music, gênero ainda pouco conhecido pelo grande público, além de criar um som próprio e se firmar como uma das artistas mais originais do nosso tempo. "Femmebot", com a Dorian Electra e o Mikky Blanco, não nos deixa mentir.


O QUE TEVE DE RUIM


💩 Ótimas parcerias não fazem um ótimo álbum. O "Revival", do Eminem, que o diga.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Album Review: Taylor Swift, “reputation”

“Eu juro que não amo o drama, é ele quem me ama”, canta Taylor Swift em “End Game”, segunda faixa do disco “reputation”. Introduzido ao público pela vingativa e dançante “Look What You Made Me Do”, o álbum que anuncia a morte da antiga Taylor é também o que busca ressuscitá-la em seu imaginário, mas desta vez com a sua versão sobre várias histórias.

Em seu prólogo, ela explica: “nós pensamos que conhecemos alguém, mas a verdade é que só conhecemos a versão que eles escolheram nos mostrar (...) Nós nunca somos apenas bons ou ruins. Somos mosaicos das piores e melhores versões de nós mesmos, nossos segredos mais profundos e nossas histórias favoritas para contar num jantar, existindo em algum lugar entre nossa foto boa para o perfil e aquela da carteira de motorista”.

“Tenho estado sob os olhos do público desde os meus 15 anos. Tive a sorte de fazer música para viver e ver multidões apaixonadas e vibrantes, mas no outro lado da moeda, meus erros têm sido usados contra mim, minhas decepções sido usadas para entretenimento, e minhas composições sendo vistas como uma exposição excessiva.”


“Não haverá maiores explicações”, ela adianta. “Apenas a sua reputação”. E assim seguimos, sob as produções de Jack Antonoff, Max Martin e Shellback, para descobrirmos o que ela tem a nos dizer.



Esta é nossa resenha faixa-a-faixa para o álbum “reputation”:

“...Ready For It?”

Logo em sua intro, a música é tomada por batidas eletrônicas impactantes, agressivas. Os synths distorcidos nos lembram do som de suspense que antecede a chegada do monstro Demogorgon, na série da Netflix, “Stranger Things”, até que Taylor nos pergunta: você está pronto pra isso?

Apesar do soco de seus primeiros segundos, o refrão é bem mais contido do que esperávamos, remetendo, tanto lírica quanto sonoramente, a faixa “Wildest Dreams”, do seu álbum anterior. Então sim, podemos dizer que estamos prontos.


“End Game”

“Nós temos uma grande reputação”, canta Taylor, quase que em tom de celebração. Primeira e única parceria do disco, a música se afasta da proposta vingativa de “Bad Blood”, do álbum anterior, para uma espécie de reunião entre pessoas mal faladas - neste caso, ela, Ed Sheeran e o rapper Future. E ainda que fale sobre seus inimigos, termina numa declaração amorosa, onde as vozes da faixa já não querem mais ser opções para a outra pessoa. “Quero ser o fim dos seus joguinhos.”

Ed Sheeran, que vez ou outra arrisca uns raps em suas canções, já havia colaborado com Taylor Swift na fofa “Everything Has Changed” e, desde o lançamento do álbum “Divide”, assumiu uma postura bastante prepotente com a imprensa, de forma que se encaixa bem no espaço que a cantora abre para sua nova fase. Sua participação aqui também lembra uma de suas influências nas investidas pop, Justin Timberlake, principalmente pela confiança como entoa os versos, não usual em sua própria discografia. Um dos grandes e inesperados acertos do disco.

“I Did Something Bad”

A mesma Taylor Swift que atendeu ao telefonema de “Look What You Made Me Do” é quem está no controle por aqui. Com vocais distorcidos, batidas pulsantes e um violino que ascende durante toda a faixa, “‘Something Bad” traz sua confissão de que, apesar de ter sido acusada por fazer algo ruim, ela gostou disso e faria outra vez. 

Essa é a primeira faixa do disco que, aparentemente, trata da sua desavença com o rapper Kanye West. A referência mais notável é o verso “se um homem diz asneiras, eu não devo nada pra ele”, que conversa abertamente com a letra original de “Famous”, em que ele dizia “eu acho que Taylor Swift me deve sexo, eu tornei essa vadia famosa”.

Neste caso, o “algo ruim” pelo qual foi acusada foram as contradições sobre o assunto, como o fato de ter aprovado seus versos numa ligação com Kanye West e, posteriormente, dito não ter sido avisada sobre a música. É um dos arranjos mais empolgantes do disco, mas a letra cai em clichês que mais parecem um compilado de legendas para o Instagram.


“Don’t Blame Me”

Lana Del Rey e Banks entram num bar. “Blame” tem bastante influência das faixas do australiano Flume (ouvir “Say It”, dele com a Tove Lo, e “Never Be Like You”, com a cantora kai), enquanto a cantora faz confissões sobre seus exageros passionais, uma vez que, após brincar com caras mais velhos e partir corações, ela foi pega por um sentimento intenso de verdade. “Que deus me salve, porque minha droga é o meu amor e eu vou usá-la até o fim da minha vida.” Outro ponto alto do disco.

“Delicate”

É interessante que, apesar da sonoridade tropical já datada, Taylor Swift consegue tornar “Delicate” um bem-sucedido experimento, especialmente pela forma como trabalha seus vocais, aqui acompanhados de um efeito chamado vocoder, que o parte em vários pedaços, como um coral. Mais vulnerável que boa parte do disco, a música fala sobre ela se abrir para um novo amor, que deverá amá-la por o que ela é, não por o que outras pessoas falam sobre, e quando volta para o assunto amor, a cantora tem seu ápice lírico, sendo essa uma das melhores letras do disco até aqui.


“Look What You Made Me Do”

Ao longo do disco, é comum ver Taylor Swift assumindo poucas de suas ações. Em “End Game”, ela canta sobre o que seus inimigos falam sobre ela, em “I Did Something Bad”, ela afirma que eles acham que ela fez algo ruim e, em “Don’t Blame Me”, ela pede pra não ser considerada culpada por suas ações. E o mesmo, como você sabe, se repete em “Look”, no qual ela declara: olha o ponto que você me fez chegar, olha o que você me fez fazer.

Um dos seus primeiros-singles mais inesperados de toda a carreira, traz a primeira aparição do produtor Jack Antonoff no disco e constrói uma narrativa apoteótica sob o arranjo de “I’m Too Sexy”, do Right Said Fred, com quês de “Operate”, da cantora Peaches.

Passada tantas faixas com sonoridades experimentais para a discografia da cantora, é aqui que ela, enfim, anuncia: a velha Taylor está morta. Mas isso não dura muito tempo.

“So It Goes…”

No livro “Matadouro 5”, originalmente lançado sob o título “Slaughterhouse Five” (1969), de Kurt Vonnegut, a expressão “so it goes” é usada sempre que uma morte acontece, como uma forma de pular para outro assunto. A alusão aqui faz sentido, como se essa fosse uma forma de Taylor virar a página e, assim como fez em “Look What You Made Me”, dar um fim ao que deixou pra trás.

Em 2016, a cantora havia chamado a atenção do público ao usar o termo “slaughtered”, que pode ser traduzido como “trucidada”, ao falar sobre a forma como a mídia tratava os seus encontros.

De volta às mãos de Max Martin e Shellback, a faixa abre um novo momento do disco que, daqui pra frente, soará como um lado B do seu trabalho anterior, “1989”, com toda uma sonoridade e lirismo que, facilmente, poderiam se encaixar no antigo trabalho. Como era de se esperar, a velha Taylor não está tão morta assim.

“Gorgeous”

Agora que está numa relação estável, Taylor também se permitiu cantar sobre isso e, numa audição do novo disco com alguns fãs, fez questão que soubessem e espalhassem quem era a inspiração desta faixa, seu atual namorado.

Musicalmente, “Gorgeous” lembra bastante “Blank Space”, do “1989”, de forma que, por conta de sua letra positiva, a música faz um contraponto interessante com a anterior, agora sobre um amor que é tão, mas tão bom, que até faz com que ela sinta como se fosse demais. “Não há nada que eu odeie mais do que o que eu não posso ter.”


“Getaway Car”

Quando ela viveu um relacionamento com o ator Tom Hiddleston, houveram muitos rumores de que essa aproximação havia começado antes dela terminar com o produtor Calvin Harris, e nesta faixa, Taylor trata justamente de um triângulo amoroso fadado ao fracasso.

Em várias composições, como “Blank Space” e “...Ready For It”, a cantora demonstra bastante convicção sobre saber como seus relacionamentos terminarão e, neste caso, ela sabe que está caminhando para algo complicado. “Nada que é bom começa em um carro de fuga”, diz em seu primeiro verso.

Segunda aparição de Jack Antonoff no disco, a faixa sampleia Hilary Duff e soa como uma típica canção da sua própria banda, Bleachers, que poderia ser facilmente cantada por Lorde ou Carly Rae Jepsen, e inevitavelmente figura entre uma das melhores do disco.


“King of My Heart”

No embalo do disco, “King” parece mais uma produção de Jack do que dos seus reais produtores, Max Martin e Shellback. A faixa é mais uma demonstração sobre o quanto Taylor está feliz com seu relacionamento atual, fazendo mais menções aos seus antigos namoros, para agora dizer que, enfim, encontrou o homem da sua vida.

“Seria esse o fim de todos os términos? Meus ossos partidos estão se curando com todas essas noites que passamos juntos. Em cima do telhado, com essa paixonite de escola, bebendo cerveja em copos de plásticos. Diga que me ama extravagantemente, não me dê extravagâncias. Querido, tudo de uma só vez, isso é o suficiente.”

“Dancing With Our Hands Tied”

Apesar de estar vivendo o amor que sempre sonhou, Taylor ainda se preocupa em se tornar um fardo para esta pessoa. Conversando com outras músicas de sua discografia, incluindo o verso “encoste em mim e você nunca mais estará sozinho”, de “...Ready For It?”, ela pesa o fato de que, ao seu lado, o cara provavelmente lidará com uma superexposição e, por outro lado, comemora o quanto eles têm se dado bem com tudo isso.

“Nós estamos dançando, dançando com nossas mãos atadas, sim, estamos dançando, como se fosse pela primeira vez.”

Ainda em contato com seu disco anterior, o primeiro assumidamente pop de sua carreira, “Dancing” soa como uma evolução natural para o que a cantora já havia nos mostrado, nem tão agressiva quanto as músicas que abriram o disco ou óbvias quanto as faixas que a antecedem. Seus primeiros versos são carregados por uma batida pulsante, até que ela dá uma guinada em seu pré-refrão e, já no refrão, ganha sintetizadores mais próximos do que escutamos no pop atual, como Chainsmokers e, outra vez, Flume.


“Dress”

Já que o clima tá bom, vamo transar. Por seu público mais jovem, foram poucas às vezes que Taylor Swift falou sobre sexo em suas canções e, quando o fez, foram sempre de formas bastante implícitas, utilizando-se de metáforas e eufemismos e, neste caso, a proposta não foi muito diferente.

Ela está se sentindo em êxtase pela singularidade do que tem compartilhado com ele e, temendo que isso não termine como ela gostaria, esclarece: “eu não quero você como meu melhor amigo. Só comprei esse vestido aqui pra você tirar.”

A sonoridade de “Dress”, também produzida por Antonoff, é bastante contida, contribuindo para a atmosfera mais íntima e sensual de sua letra.

“This Is Why We Can’t Have Nice Things”

Por um momento, até a Taylor se esqueceu que essa era estava focada nos seus acertos de contas, mas voltamos pras tretas com “Nice Things”. O primeiro e mais óbvio destinatário da faixa é Kanye West, mais uma vez. Apesar das desavenças públicas, foram várias as tentativas dos dois manterem uma relação saudável e, pela letra desta faixa, a cantora jura que foi ele quem fez com que tudo fosse por água abaixo.

O outro alvo, por sua vez, pode ser Katy Perry. As duas eram bastante amigas até rolar da Katy contratar uns dançarinos da Taylor e “Bad Blood” e “Swish Swish” e o resto você conhece.

E aí tem mais uma possibilidade, que seriam os membros que deixaram o seu squad, afinal, cê não consegue reunir um time de supermodelos, atrizes e cantoras e todos os seus egos, sem que isso termine em algumas tretas. Este último até foi lembrado no clipe de “Look What You Made Me Do”, pela cena em que Taylor aparece rodeada de manequins destroçados e, no final, em que sua personagem de “You Belong With Me” usa uma camiseta com o nome dos membros que seguiram dentro do seu clubinho.


Seja pra quem for, a faixa acerta em trazer uma Taylor Swift solta e bastante bem-humorada sobre toda essa confusão, com um cinismo ainda melhor do que o apresentado em “Look”, com direito a uma pausa na faixa pra ela rir de todo esse pessoal, quando diz que “perdoar é a melhor coisa a se fazer”. Não dá pra ser legal com todo mundo, Taylor.


“Call It What You Want”

Sob o arranjo minimalista de Jack Antonoff, bem próximo dos trabalhos do produtor com o último disco da cantora Lorde, Taylor Swift baixa a guarda para falar sobre o tempo em que não estava dando as caras na mídia e, ainda assim, assistia ao seu nome sendo o assunto da vez.

Logo nos primeiros versos, ela conta que seu castelo desmoronou, porque ela entrou numa briga sem saber contra o que estava lutando e terminou sendo chamada de mentirosa por pessoas que ela considera serem os mentirosos, no que pode ser mais uma referência ao caso de “Famous”, quando foi publicamente desmentida por Kim Kardashian, que expôs uma gravação da ligação em que ela concordava e aprovava os versos de Kanye West. “Eles tomaram a minha coroa, mas está tudo bem.”

Na sequência, ela demonstra ter dado a volta por cima quando, apesar de toda a confusão, ainda tinha com quem se confortar. “Ninguém tem ouvido falar sobre mim há meses, porque eu estou melhor do que eu sempre estive.”

Daí em diante, não importa os esforços de seus inimigos, ela está preocupada em continuar bem com aquele que se preocupa com ela. Neste ponto, ela ainda menciona as “rainhas do drama” e os “palhaços vestidos de reis”, talvez se referindo não só a Kim e Kanye, mas também a Katy Perry, que usa um jogo de palavras semelhante na sua música pra Taylor, “Swish Swish”. “Meu amor passa por cima de tudo isso e me ama como se eu fosse uma outra pessoa, então chame isso como você quiser.”


“New Year’s Day”

Com Antonoff no piano, assim como fez em “Liability”, de Lorde, “New Year’s Day” é a única baladinha do “reputation” e, também, o suspiro mais característico da velha Taylor Swift, que parece se recompor aos passos que a cantora deixa pra trás o ódio alimentado por suas últimas desavenças pelo amor encontrado em seu último relacionamento.

Também como na música de Lorde, os pensamentos de Taylor vão do táxi a festa que ela não gostaria que acabasse, com ela se prendendo nas memórias e torcendo pra que ele realmente não seja apenas mais um que passará por sua vida e, depois de tudo o que compartilharam, se tornará mais um estranho. “Se apegue às memórias, porque elas se apegarão a você.”

***


O disco “reputation” vem acompanhado de um poema escrito pela própria Taylor Swift, que se chama “If You’re Anything Like Me” (“Se somos parecidos em algo”, em tradução livre) e busca aproximar a sua imagem de hábitos comuns, muitas vezes distantes da ideia que temos sobre celebridades e, até aqui, do que suas próprias composições nos permitiam ver. Em um dos trechos, ela afirma: “se somos parecidos em algo, existe um sistema de justiça na sua cabeça, para nomes que você nunca falará outra vez, e você precisa tomar as decisões cruéis. Cada novo inimigo se torna aço, eles se tornam as grades que te confinam em sua própria cela de ouro… Mas, querida, aí é onde você conhece a si mesma.”

Por mais dramatizado que isso tenha soado quando dito pela primeira vez, não duvidamos de Taylor Swift em relação às discussões sobre Kanye West e Kim Kardashian: essa é uma narrativa que ela não gostaria de fazer parte. Quando fez, a cantora, que tinha todo um reinado aos seus pés, viu sua imagem sofrer a primeira crise significativa de toda a sua carreira e, no meio de tantas histórias e especulações, viu sua reputação ser colocada em xeque.

Como a própria diz no prólogo de “reputation”, existem diferenças entre ser quem você é, quem você quer que te vejam e como te veem, de uma forma que, quando tentou controlar todas essas imagens, a cantora se viu no papel da vilã manipuladora, que começou a dar as caras em “Blank Space”, uma faixa que define boa parte da sonoridade e composições deste álbum, e se tornou essa pessoa oficialmente em “Look What You Made Me Do”, onde declara a sua própria morte.


Na sua cela de ouro, que até aparece no clipe desta última canção, entretanto, é que Taylor percebe para onde está caminhando e, sendo tomada por um novo amor, encontra possibilidades além do que sua reputação permitia, alimentando as esperanças sobre um relacionamento que não esteja fadado a terminar na sua “long list of ex lovers”.

“reputation” soa como uma fase de transição que ainda não chegou ao fim, talvez dando margem pra que, em seus próximos passos, descubramos uma Taylor Swift que amadureceu com seus erros e, na melhor das hipóteses, definiu prioridades mais sérias do que meras discussões com outros famosos por puro ego, principalmente dentro de um momento em que tantos artistas têm se mostrado empenhados em usar suas vozes para causas além de seus próprios privilégios.

Musicalmente falando, o álbum demonstra uma vontade ainda maior da cantora em explorar sua faceta pop, ao mesmo tempo em que, quando parece ter ousado demais, dá alguns passos pra trás para garantir seu fiel e antigo público. Movimentos precisamente calculados, que explicam como Taylor Swift se tornou uma das maiores artistas pop da nossa geração e, inevitavelmente, mantém segura a sua reputação. Como canta na primeira música do disco, deixe que os jogos comecem!

Último dia da CCXP 2017 teve Alicia Vikander e Will Smith cantando música de “Um Maluco no Pedaço”

Imagem cedida pela CCXP. Foto por Daniel Deák - Galpão de Imagens.

Igualmente incrível aos dias anteriores, o quarto e último dia da CCXP 2017 encerrou o evento, que se consolidou como a maior Comic Con do mundo, com chave de ouro.

Para dar aquele quentinho no coração de todos os que cresceram lendo os gibis da Turma da Mônica, comecemos pelo painel da Maurício de Sousa Produções. Lá foram divulgadas as primeiras imagens do elenco de “Turma da Mônica: Laços”, o primeiro filme live-action da turminha, caracterizado e gente, a fofura é real. Além disso, foram anunciadas três novas HQs – “Astronauta IV” e “Cebolinha”, por Gustavo Borges, e “Horácio”, por Fábio Coala – e uma série animada do Astronauta.

Por mais que o painel da Maurício de Sousa Produções tenha sido puro amor com um toque de nostalgia, não podemos negar que tiveram painéis com um apelo muito maior, como os da Warner e Netflix. O primeiro não foi nem um pouco simplório e trouxe ninguém mais do que a ganhadora do Oscar Alicia Vikander, enquanto o segundo também não ficou por baixo e trouxe a lenda Will Smith. Mas first things first: o painel da Warner começou com “Jogador nº 1”, novo longa de Steven Spielberg, e, para falar sobre o filme, o evento contou com a presença de Tye Sheridan (protagonista) e Simon Pegg. Rolou também a exibição do primeiro trailer, que já está disponível.

Dwayne “The Rock” Johnson deu as caras num vídeo sobre “Rampage” e foi anunciado também, através de um outro clipe, duas novidades para 2018: “It: A Coisa 2” e “A Freira”. Além destes, outro vídeo que rolou foi o de “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”, com um vídeo de Eddie Redmayne – além de uma imagem oficial que já havia sido divulgada anteriormente.

Agora, rufemos os tambores para a realeza do cinema: Alicia Vikander vem por aí.A protagonista de “Tomb Raider: a Origem” foi o grande destaque do painel da Warner e contou bastante sobre as cenas de ação do filme. Vikander ficou emocionada com o carinho do público, que a aplaudiu de pé. A ganhadora do Oscar disse, surpreendentemente, que pela primeira vez realmente se sentiu como uma estrela. Ao final do painel a fada sueca ainda posou para fotos com cosplayers vestidos com figurinos inspirados no filme.

Após esse momento de êxtase, o painel foi concluído com uma mensagem gravada de Jason Momoa sobre “Aquaman” e os logos atualizados dos próximos lançamentos da DC: “Aquaman”, “Shazam!”, “Mulher-Maravilha 2”, “Esquadrão Suicida 2”, “Liga da Justiça Sombria”, “The Batman”, “Tropa dos Lanternas Verdes”, “Flashpoint" e “Batgirl”.

"...I'll tell you how I became the prince of a town called Bel Air". Reconhecem este trecho de música? Quem a canta esteve no último painel da CCXP 2017 e, ainda, deu uma palhinha para os fãs e relembrou a canção do seriado "Um Maluco no Pedaço". Sim, Will Smith compareceu à ocasião para divulgar "Bright", no painel da Netflix, ao lado de Joel Edgerton e do diretor David Ayer. O trio se mostrou bem animado para falar sobre o longa e Smith até já "pediu' por uma continuação. Tanto Smith quanto Edgerton ressaltaram, também, o quão rígido Ayer (que já havia trabalhado com Smith em "Esquadrão Suicida") é no set – até brincaram dizendo que, assim, sentiam medo de verdade.

Tudo que é bom dura pouco e a CCXP 2017 não poderia ser diferente. Mesmo depois de tanta correria por parte do Salvani e Tintel, que estiveram presencialmente no São Paulo Expo fazendo esta cobertura especial, só nos resta dizer: sim, foi épico. E que venha a CCXP 2018!

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