Crítica: “Verity”, o primeiro thriller de Colleen Hoover, é bom mesmo?


Se os gêneros literários New Adult e Young Adult estão entre os seus preferidos, certamente você deve conhecer a escritora norte-americana Colleen Hoover. Popular, principalmente, por “Um Caso Perdido” e a trilogia “Métrica”, agora ela apresenta  para o público seu primeiro Thriller, “Verity”

Em pouco mais de 300 páginas, o livro gira em torno de Lowen Ashleigh, uma autora insegura com seu trabalho, que não é muito reconhecido pelos leitores, e que está à beira da falência, prestes a ser despejada do apartamento em que vive. 

Sua vida, no entanto, parece mudar quando a jovem recebe uma proposta tentadora e bem remunerada para se tornar co-escritora dos últimos três livros de uma série de sucesso escrita por Verity Crawford, autora best-seller no auge da carreira e aclamada pela crítica, que está impossibilitada de concluir o trabalho milionário por causa de um súbito acidente. 

Depois de aceitar a proposta, a escritora precisa entender melhor a história dos livros e como funciona o processo criação de sua "parceira". Para isso, o marido de Verity, Jeremy, convida Lowen para passar alguns dias na casa da família Crawford, que ainda inclui o filho do casal, Crew, de cinco anos. 

Chegando lá e concentrada no trabalho, a co-autora encontra um manuscrito – uma espécie de autobiografia – entre as papeladas deixadas por Verity. Nele, está descrito uma série de fatos que aconteceram desde o dia em que a mulher conhece Jeremy, até as tragédias que fazem com que o casal perca as filhas gêmeas e os instantes anteriores ao acidente que a deixa de cama. 

Imersa nos assuntos da família, Lowen se mostra cada vez mais envolvida em uma rede de segredos e jogos psicológicos que rodeiam a casa e seus moradores, incluindo um envolvimento emocional e físico com Jeremy. A partir daí, a trama segue cheia de reviravoltas, expectativas e suspense. 

Como sempre, Colleen Hoover cumpre o papel de entreter os leitores. É impressionante e admirável como sua escrita consegue ser persuasiva em diferentes contextos, situações e gêneros. No entanto, a autora deixa brechas importantes em algumas partes do livro. Talvez, em algumas circunstâncias seja proposital, mas no todo isso acaba não combinando. 

Falar sobre esses pontos no desenrolar da história de Colleen, é algo novo para quem acompanha seus outros trabalhos, sem dúvidas. Mas é notável que o roteiro se perde um pouco, principalmente ao incluir temas impactantes como assassinato, obsessão no relacionamento e ódio pelos filhos sem dar uma continuidade para isso, deixando o "romance proibido" entre Lowen e Jeremy em primeiro plano. 

Logo, outro detalhe para destacar é que no livro existem várias cenas bem detalhadas de sexo, e isso não é algo novo para a autora. Nem algo ruim. Mas no momento em que você precisa de mais informações sobre outros personagens, as páginas de sexo contribuem negativamente para a obra. 

E então chega o final. Quando você lê um suspense, fica imaginando mil e um desfechos para a leitura, não é? Em “Verity” isso também acontece, mas no final, de todos os plots que o leitor provavelmente imaginou, o escolhido foi de longe o mais simples. 

Apesar de ter não ser a melhor história escrita por Colleen Hoover, "Verity" tem uma leitura fluida somada a personagens interessantes. É um thriller psicológico que consegue ser consumido certamente em um ou dois dias. E, sim, mesmo com esses adendos, é interessante. 


Netflix anuncia quarta temporada de “13 Reasons Why”, a parte boa é que será a última

Se pareceu uma boa ideia de início, não tardou até que a série “13 Reasons Why” se tornasse um dos grandes erros da Netflix, transbordando discussões sobre a maneira irresponsável como trataram de tópicos que foram de saúde mental a abusos sexuais.

Inspirada no livro de mesmo nome, a série começou seu enredo em torno da adolescente Hannah Baker e se desenrolou explorando personagens envolvidos no arco da primeira temporada, mas falhou ao relativizar e, por mais de uma vez, glamorizar diversos dos temas por ela explorados, de forma a prestar um desserviço dado o público jovem que a produção alcançou.

Anos mais tarde, parte da conta foi paga, com a plataforma excluindo, por exemplo, a polêmica cena de suicídio da sua protagonista, mas ainda havia muito o que se discutir e, felizmente, agora a série está perto de chegar ao fim.

Em suas redes sociais, a Netflix anunciou que junho trará mais uma temporada da história. Com estreia marcada para o dia 5 do próximo mês, essa será a última novidade da série no catálogo da plataforma e, segundo seus produtores, vem apenas como um rito de passagem, acompanhando a formatura de seus personagens no Liberty High School.


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Pelo Instagram, a produção confirmou ainda que a quarta e última temporada foi totalmente gravada até dezembro de 2019, antes que o mundo parasse para lidar e discutir sobre o coronavírus que, entre outras coisas, interrompeu também inúmeras produções da tv, cinema e internet.

“13 Reasons Why” estreou na Netflix em março de 2017 e, ao longo das suas três temporadas disponíveis, contou com cerca de 39 episódios. Sua fase final acrescentará outros 10 capítulos a trama, contando com 60 minutos de duração cada.

Indústria do cinema se prepara para retomar filmagens ainda neste ano

Alguns países conseguiram lidar melhor com a pandemia do que o Brasil, e isso nem é tão difícil, basta ver como o governo está lidando com esta tragédia, que já dizimou milhares de brasileiros nos últimos 2 meses. Exemplos disso são a Coréia do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia e a própria China, local inicial do problema.

Timidamente, estes países começam a planejar a retomada das produções hollywoodianas e locais, já que grandes estúdios tentam estancar a perda gigantesca de dinheiro que estão sofrendo com a paralisação mundial, tanto da exibição quanto da confecção de novos filmes.

O começo deve ser com as produções que foram interrompidas, vai demorar um pouco mais até que alguém se atreva a filmar algo novo, com orçamento que coloque a película entre os filmes mais caros da história do cinema. Ninguém quer perder ainda mais dinheiro, sob pena de ter que parar tudo outra vez, com o vírus reaparecendo.

A China tentou reabrir as salas de cinema e foi obrigada a fechar novamente. Pequenos focos de Covid reapareceram. A Austrália já está organizando a volta também, mas foi a Nova Zelândia – país que pode ser considerado como o que lidou mais responsavelmente em relação à pandemia – que saiu na frente.

Cenário de filmes muito famosos como King Kong, O Hobbit e outros, ela já liberou o início da retomada dos trabalhos que foram totalmente paradas por causa do Coronavírus. Os produtores da série televisiva baseada no best-seller O Senhor dos Anéis e da continuação do bem sucedido Avatar já recomeçaram a trabalhar.

Percebendo que podem perder menos dinheiro, transferindo a filmagem para o país dos Maoris, outros diretores e grandes estúdios já falam em recomeçar algumas filmagens por lá também. A Nova Zelândia pode acabar se tornando o epicentro cinematográfico mundial nos próximos meses, caso as coisas continuem caminhando dentro da normalidade.


Até mesmo nos Estados Unidos, grande epicentro atualmente do problema de saúde pública mundial, os donos de conglomerados de salas de cinemas já falam na volta. É muito dinheiro envolvido, o prejuízo do setor ainda é incalculável, tanto localmente quanto em todos os países do globo.

A princípio, o retorno deve acontecer com o lançamento de filmes que atraem grandes bilheterias, já que as salas de cinema não deverão obter autorização para receberem lotação completa. Atraindo uma quantidade razoável de pessoas por sessão, os prejuízos podem ser diminuídos.

A adaptação de Mulan e a continuação do sucesso Mulher Maravilha – o passado em 1984 – encabeçam a lista de primeiros lançamentos pós-Covid. Os produtores apostam que o publico ficará dividido entre os que não agüentam mais ficar em casa e aqueles ainda assustados com a pandemia. Uma média entre eles irá re-estrear as salas escuras. 


Outros produtores, ainda receosos desta volta, preferem apostar no retorno com grandes sucessos do passado e filmes clássicos, para testar a audiência. Harry Potter, De Volta para o Futuro, Star Wars são alguns dos títulos citados para este “teste”. 

No Brasil, pequenos empresários do ramo cinematográfico começam a temer o fechamento de algumas salas de cinema. Está tudo parado há mais de 1 mês. Sem nenhum dinheiro entrando no caixa e quase nenhuma perspectiva de volta nos próximos dias, o que fazer?

Já na Europa, os planos de reabertura de salas têm até data marcada: Junho! A princípio, somente 1 terço das salas poderiam ser preenchidos, e apenas nos cinemas de rua. Os shoppings continuam fechados. Por aqui, quase não há mais salas fora destes estabelecimentos, como prever esta volta?

MC Lan anuncia disco internacional “Bipolar”, com Anitta, Skrillex, Major Lazer, PSY e vários outros nomes

“De Diadema para o mundo”, como o próprio se anuncia, o funkeiro MC Lan está pronto pra atravessar as fronteiras depois da sua parceria com Anitta e Major Lazer no hit eletrônico “Rave de Favela” e, por suas redes sociais, anunciou a chegada do disco “Bipolar”: sua estreia internacional, com colaborações de diferentes países ao redor do mundo.

Também parceiro de Ludmilla e Skrillex em “Malokera”, MC Lan usou seu Twitter pra trazer novidades sobre o disco, no qual o próprio brasileiro se aventurará por versos em inglês e espanhol, e já adiantou o nome de alguns colaboradores, como o cantor sul-coreano Psy, do hit “Gangnam Style”, Wiz Khalifa, Skrillex, Don Omar e Desiigner (o rapper de “Panda”).

“Bipolar”, inicialmente, havia sido anunciado como um projeto de Lan no rap, com diversos nomes da cena nacional como Djonga, BK’, Filipe Ret e WCnoBeat, mas parece que as coisas mudaram após as aparições internacionais e, pela lista de participações prometida no registro, tem tudo pra projetá-lo de maneira significativa no mercado internacional.

Ouça uma prévia do disco, também liberada pelo artista:



Ao longo dos últimos anos, o funk tem sido o berço pra diversos artistas nacionais que alcançaram público no exterior. Antes de Anitta, que hoje coleciona parcerias com artistas de Madonna ao J Balvin, nomes como MC Carol, Linn da Quebrada e Bin Laden já estavam importando as batidas e rimas brasileiras por outras terras.

“Bipolar” ainda não tem previsão de lançamento, mas com tantos detalhes já revelados, não deve demorar a vir ao mundo.

Pabllo Vittar, Charli XCX, Demi Lovato e a pool party virtual de Kim Petras no clipe de “Malibu”

Kim Petras lançou há alguns dias seu novo single, a ensolarada “Malibu”, e já que o isolamento não nos permite curtir o hino numa praia, ela deu um jeito de unir todos seus amigos na única pool party possível nesta quarentena: todos aproveitando através de vídeos caseiros.

A lista de convidados, por sua vez, não poderia ser mais abrangente, incluindo nomes como Pabllo Vittar, Jonathan Van Ness (de “Queer Eye”), Paris Hilton, Charli XCX, Demi Lovato e váaaaarios outros rostos bem conhecidos. Olha só:


“Malibu” deverá integrar o próximo disco de Petras, sucessor do álbum de estreia “Clarity” e os projetos de Halloween “Turn Off The Light” I e II, e apesar de levar o nome de Dr. Luke entre seus compositores, tem tudo pra repetir os passos de “Say So” da Doja Cat, também co-composto por ele, e se tornar um dos hits desse verão.

Doja Cat e Nicki Minaj conquistam seu primeiro #1 na Hot 100 americana com o remix de “Say So”

Em uma das disputas mais acirradas e animadoras dos últimos anos da Billboard Hot 100, Doja Cat e Nicki Minaj levaram a melhor contra Megan Thee Stallion e Beyoncé e conquistaram o #1 com o remix de "Say So", segundo atualização divulgada nessa segunda-feira (11). Esse é o primeiro single nº 1 das duas artistas. 


A nova versão de "Savage", parceria de Megan The Stallion e Beyoncé, acabou ficando com a segunda posição na parada, mas continua a ter um bom desempenho em streaming e vendas, além de estar crescendo bastante nas rádios, podendo alcançar o primeiro lugar em algumas semanas. 

Independente do resultado, o #1 dessa nova atualização do chart já faria história. A última vez que duas mulheres negras atingiram o topo da Hot 100 juntas foi em 1998, com a icônica "The Boys Is Mine", de Brandy & Monica. 

Falando de recordes, Nicki Minaj agora é a dona da maior espera por um #1 na história da Billboard Hot 100. Ela só conseguiu chegar ao topo da parada com sua 109ª entrada! É aquele ditado, quem acredita, sempre alcança. Já Beyoncé também pode comemorar um recorde seu: tendo chegado ao Top 10 nos anos 90, 2000, 2010 e 2020, ela se torna a primeira artista a conseguir um Top 10 nessas quatro décadas. Longevidade é tudo, né?

Para Doja, esse é o primeiro nº 1 de uma carreira em merecida ascensão e que promete bastante. Já para Nicki, a consagração de anos de estrada e uma das poucas conquistas que ainda faltava para a rapper. Elas mereceram!

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