Paramore confirma "Fake Happy" como seu novo single e nós estamos realmente felizes

Depois de muitos rumores e até o lançamento de uma versão editada de "Fake Happy" no Spotify, o Paramore veio ao Instagram na noite de hoje, 23 de setembro, para atender nossas preces e confirmar que sim, esse é o novo single da banda!

A letra triste e melancólica em contraste com uma sonoridade rock alternativo feat. new wave, algo bem característico desse novo álbum, o maravilhoso "After Laughter", fez da faixa favorita entre os fãs, uma das mais radiofônicas do material e, por tudo isso, uma das melhores escolhas de single que eles poderiam fazer. <3


"Fake Happy" sucede "Hard Times", o lead single da era, e "Told You So", duas músicas que ganharam clipes incríveis e supercoloridos para combinar com a estética anos 80 dessa era. Como o Paramore não demora muito para lançar seus clipes, e a música já foi anunciada oficialmente, a gente aposta que nas próximas semanas teremos o vídeo que, ao que tudo indica, já foi gravado, e que com certeza será tão bom quanto os outros.


Já que a escolha de singles do "After Laughter" está ótima até aqui, aproveitamos para pedir que "Rose-Colored Boy" também seja trabalhada. Uma música com gritinhos de "low key, no pressure! Just hang with me and my weather" no estilo animação de torcida não pode ser desperdiçada, né?

Crítica: a exclamação do título de "Mãe!" é o aviso para uma sessão assustadora e metafórica

Atenção: a crítica contém spoilers.

Desde sua estreia no cinema, em 1998 com "Pi", o norte-americano Darren Aronofsky cunhou seu estilo narrativo: explorar as mazelas da psiquê humana. Com "Réquiem Para Um Sonho" (2000) ele aborda nosso escapismo por meio de drogas e, em "Cisne Negro" (2010), nossa busca desenfreada pela perfeição. Não importava qual o foco, era certo que seu filme causaria algum tipo de desconforto.

Mas foi em 2014 que Aronofsky saiu completamente da linha: com o épico bíblico "Noé", tudo o que conhecíamos (e amávamos) do seu estilo foi deixado de lado em prol de uma abordagem altamente comercial e hollywoodiada, não só fazendo com que a sua marca se perdesse como orquestrando um filme abissalmente péssimo em quase todos os departamentos (e embranquecido, ainda mais). Estaria ali chegando ao fim um cineasta tão brilhante? Já testemunhamos grandes nomes caírem no comercial, afinal, todos nós temos conta para pagar ("Noé" é o filme mais lucrativo do diretor), e se perderem totalmente (olá, M. Night Shyamalan!).


Em 2017, o diretor apostou num estilo em que sempre colocou o pé, mas no qual nunca se jogou com profundidade: o terror. Sua volta é marcada com "Mãe!", horror psicológico sobre uma mulher (Jennifer Lawrence, atual namorada do diretor), a mãe, e seu marido (Javier Bardem). Eles vivem tranquilos numa casa isolada, onde ela está reconstruindo do zero. A casa, que sempre pertenceu ao marido, foi destruída num incêndio, e a mulher se dedica a fazer dali seu paraíso particular com o esposo.

A vida do casal é completamente bucólica e idílica, um santuário no meio de uma floresta e longe de qualquer interferência humana. Enquanto ela passa seus dias pintando a casa ou reformando algum cômodo, ele, poeta, sofre de bloqueio criativo, sem conseguir escrever sua nova obra. Reconhecido escritor, há um verdadeiro contraste entre o sucesso criativo da esposa e o vazio do homem.

Talvez por isso há sempre um ar estranho entre eles. Mesmo exalando amor, o casal demonstra certo distanciamento, que Matthew Libatique, diretor de fotografia, faz questão de deixar claro. Exagerando ainda mais seu estilo (ele é também fotógrafo em "Cisne Negro"), sua câmera está quase o filme inteiro colada no rosto de Lawrence, garimpando cada microreação da atriz. O espectador fica a par de tudo que se passa na cabeça dela só pelos seus olhares, que começam com doçura e vão pouco a pouco enrijecendo com os acontecimentos do longa.



Certa noite um médico (Ed Harris) chega até a casa, para o espanto do casal, não acostumado a receber visitas. O homem explica que achava que o local era uma espécie de pensão, e o marido aceita deixá-lo dormir por uma noite ali, com o forçado consentimento da esposa. Como se não bastasse a chegada desse estranho, no dia seguinte aparece a mulher do cara (Michelle Pfeiffer), uma senhora bastante invasiva e sem pudores. Enquanto o marido está satisfeito pela mudança do cenário com aqueles dois, a mãe se encontra perdida ao ter que dançar conforme a música e aceitar tudo em nome da gentileza social.

Um dos maiores trunfos da película é a maneira com que o combo direção + montagem + fotografia possibilita a imersão da plateia. É impossível permanecer indiferente ao que está no ecrã. Quem está sentado do lado de cá da tela está tão confuso quanto a mãe, e vamos, juntos, como cúmplices, adentrando no terror que sua vida se torna enquanto vamos tentando desvendar a pergunta que ela faz várias vezes: "O que está acontecendo?".


E, assim como a mãe, estamos impotentes diante do caos. Num paralelo bastante óbvio com "O Bebê de Rosemary" (1968), referência gritante de Aronofsky (olhe o pôster de "Mãe!" no exato mesmo estilo do clássico pôster de "Rosemary"), a protagonista vai devagarinho vendo que seu marido está mais atrapalhando que ajudando. Há aquele limiar entre a realidade e a loucura de que o diretor tanto gosta, mas aqui não ultrapassamos os limites como em "Cisne Negro", a coisa é totalmente palpável - o que, de certa forma, deixa tudo ainda mais assustador.

O molde em que "Mãe!" se encaixa é um molde em que milhares de outros longas de terror já se encaixaram. A casa afastada do mundo, a paz que vai pouco a pouco sendo destruída, os corredores sugestivos, os jump-scares gratuitos e os cômodos misteriosos que são descobertos dentro da casa. Lembrou-se de pelo menos algum filme? Certeza que sim. O que faz com que "Mãe!" subverta os clichês é tanto o roteiro que usa os chavões como ferramenta de rápida absorção do público como os simbolismos inteligentes que tiram a obra do lugar-comum ao enriquecer sua base.


Estamos passando por um fase interessante no cinema de terror contemporâneo. Claro, as porcarias que entopem as prateleiras estão aí todos os anos, todavia, exemplares realmente comprometidos com sua arte estão ganhando espaço cada vez mais, e pode-se apontar dois caminhos para o panteão do terror: aqueles que saem da fórmula hollywoodiana, como "A Bruxa" (2016) e "Boa Noite Mamãe" (2015), e os que usam a fórmula de forma esperta, como "O Segredo da Cabana" (2012), "Corra!" (2017) e, agora, "Mãe!".

Durante uma briga, a mãe confronta o marido, que afirmou mais cedo querer ter filhos para o estranho casal, o que desestabiliza a protagonista, já que os dois nunca transam. Depois de uma (quase) violenta noite, a mulher acorda na manhã seguinte certa de que está grávida, o estopim para acabar com o bloqueio criativo do marido, que logo termina seu novo poema, uma obra-prima que vende todas as cópias rapidamente e inunda a casa de fãs enlouquecidos. Literalmente.

E, ao invés de conter a multidão, o marido goza de prazer e felicidade pelo assédio, que vai ficando mais forte e violento. As pessoas começam a destruir a casa, e, ao invés de ajudar a mãe, em pleno desespero, não dá a mínima, sempre dizendo que devemos "compartilhar" nossos bens. Por um segundo a mãe pode soar egoísta com seus gritos de "não toque nisso!" ou "isso é meu!", mas imagine você vendo sua casa sendo levada por estranhos.


O conceito fundamental que precisa estar (e está) internalizado na mente da plateia é a figura da casa. Não aquela casa do filme, e sim o local "lar". Passando-se inteiramente dentro daquelas paredes, a obra passeia de cômodo por cômodo para nos lembrar como a nossa casa é um refúgio absoluto, um ambiente onde nos sentimos protegidos em sua plenitude. Ao deixar aqueles estranhos entrarem nesse lugar perfeito, o longa nos mostra que isso é o mesmo que deixar um vírus entrar no seu corpo. O que confunde ainda mais a mãe é ver como o marido dá as boas-vindas a esses vírus, algo que mudará para sempre a atmosfera da casa.

O que poderia ser uma crítica à fama, algo que o marido parece amar e não mede consequências para ter, tem raízes mais profundas com os simbolismos que carregam o filme. A partir de agora sairemos do plano físico da história para adentrar nas teorias e interpretações: o marido é, nada mais nada menos, deus - a maior prova é a forma como seu nome é creditado no final, como "Ele", enquanto todos os outros personagens possuem nomes minúsculos. Aquela casa afastada seria uma espécie de Jardim do Éden, onde a mãe, uma espécie de entidade representativa da natureza, usa seus dias para mantê-lo intocável, até a chegada de Adão e Eva, que começam a destruir a paz local. Até mesmo os dois filhos do casal seguem a história bíblica: o mais velho mata o mais novo durante uma briga, assim como Caim e Abel.


E não é da fama que o marido gosta, é, literalmente, de ser venerado. A turba ensandecida que invade a casa são fiéis fervorosos que alimentam deus. Ele, pregando a partilha, permite que todos os fiéis destruam a casa para levar um pedaço como lembrança, afinal, quem não gostaria de um teco da morada de deus? É evidente que esse comportamento é a ruína emocional da mãe. Ela não entende as motivações do marido - toda a mitologia interpretada não alcança a realidade do filme -, e tudo vai sufocando até pular a cerca do absurdo.

Aronofsky não poupa a mãe (e o espectador) e cria imagens perturbadoras, controversas e assustadoras no último ato, composto de uma só cena gigante. Começamos vendo um leve jantar sendo preparado até a total destruição de tudo que está ali, e é desconcertante a forma como o diretor domina a fita para dar um giro de 360º na cena. Se as imagens são capazes de fechar seus olhos, o som do filme é a solidificação do horror. Toda a mixagem é feita sem trilha-sonora, apenas os sons agonizantes que ficam cada vez mais altos, para o horror do público. Há um sentimento imperativo de sufocação, agonia e pânico ao ver o que está acontecendo e como tudo foge do controle.


De forma gritante, "Mãe!" é um tapa na cara do ser humano ao retratá-lo na forma mais crua e animalesca possível - algo que lembra bastante a filmografia de Lars Von Trier. Em frenesi, nós somos representados pelos fiéis, por Adão e Eva e seus filhos, todos mesquinhos, egoístas e maldosos. Deus permite a entrada do homem no Éden, e o que fazemos? Aniquilamos, roubamos, quebramos até restar mais nada. Talvez a cena mais forte (que quase me deixou aos prantos) é quando a turba espanca a mãe aos gritos de "puta". A representatividade ali é o que há de mais puro no terror composto com Aronofsky, que coloca a raça humana espancando a própria natureza, destruindo o Éden, matando o filho de deus. Somos seres prontos para o caos.

E há muito o que debater sobre a figura de deus, aqui apresentado de forma mais semelhante ao deus do "Antigo Testamento". Quase lunático, o personagem de Javier Bardem possui um área de poder, mas se derrete ao ter o amor das pessoas - o alimento que o mantém vivo. Mesmo com todas as desgraças ao redor, ele repete que se deve perdoá-las, o que, obviamente, revolta a mãe, numa atuação correta de Jennifer Lawrence, que carrega o filme nas costas. Nos momentos em que a insanidade passa o ponto, a atriz não consegue transbordar o pandemônio dentro de si, no entanto, toda sua composição, até mesmo seu cabelo e suas roupas, são bons elementos alegóricos para construir a personagem.

"Mãe!" possui uma forte mitologia, mas não se trata de monstros ou elementos sobrenaturais. O horror é feito pelas nossas próprias mãos, e há tempos não sentia o pavor numa sessão como o servido por "Mãe!". Bebendo claramente da fonte bíblica de "Noé", Aronofsky dá a volta por cima e realiza mais um imperdível - e sim, pretensioso - capítulo de sua cinematografia, que, apesar de não ser um filme para todos os públicos, é inesquecível pelas imagens e discussões, com a exclamação do título sendo um pequeno aviso para o que está por vir.

Precisamos falar rapidinho sobre "Battle of the Sexes", com Emma Stone e Steve Carell

Se ainda hoje (em que as pessoas têm mais acesso à informação e tendem a ter mais conhecimento sobre a luta feminista) o sexismo é uma infeliz realidade na vida das mulheres, nos anos 1970 esse problema era muito mais sério – ou, pelo menos, mais velado. Para provar que mulher está longe de ser o sexo frágil, Emma Stone interpreta a tenista Billie Jean King em “Battle of the Sexes”, co-estrelado por Steve Carell e dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris.

Foram liberadas mais de 40 imagens do filme, que marcou presença no Festival de Toronto, e a ansiedade para assisti-lo só aumenta, pois há quem diga que pode render indicações ao Oscar 2018, até mesmo para Stone. Será?





O mais legal destas imagens — confira todas aqui — é ver o figurino, principalmente os dos atletas: muitas cores, estampas e roupas aparentemente não muito confortáveis (se comparadas com as de hoje em dia) para a prática esportiva. Além de ter mudado a cor do cabelo para viver King nas telonas, Emma fikou grande, porra ganhou 7kg de massa muscular graças a uma dieta e rotina de exercícios não convencionais. BIRL!                                                                                                                                                         
Baseado em fatos, “Battle of Sexes” traz a história por trás da disputa entre Billie Jean King (Stone), líder da classificação mundial de tênis, e Bobby Riggs (Carell), ex-campeão na modalidade. Após descobrir que a United States Lawn Tennis Association oferecia uma premiação com um valor oito vezes menor para as mulheres, King se coloca à frente de um movimento que visa a igualdade de gênero no esporte – o que incomoda os atletas, inclusive o misógino Rigs. O longa estreia no Brasil em 19 de outubro.

Recap | "AHS: Cult": Ally não fez nada de errado

As coisas começaram a fazer sentido em “AHS: Cult” e sim, Ally não é completamente louca (ainda) - existe algo por trás de tudo o que está acontecendo em sua vida. O terceiro episódio da temporada começa com uma longa cena do casal Mark e Rosie falando com o Dr. Rudy Vincent (Cheyenne Jackson), sobre a superação da fobia de Rosie (de ficar enclausurada em lugares pequenos). Após a cena, o casal volta para casa e são surpreendidos pela gangue de palhaços, que finalmente sabemos que são reais e não apenas uma invenção da cabeça de Ally. Essa cena é toda muito estranha, e o Dr. Vincent passa a ser um dos suspeitos da trama diabólica que está acontecendo nessa pequena cidade do Michigan. O psiquiatra tem todas as informações de seus pacientes nas longas sessões de terapia, e o terror proporcionado pelos palhaços consiste em abalos psicológicos, usando as fobias, o que só Vincent poderia saber. 

De maneira mais simples do que costumava-se fazer na série, o terror é construído com o uso de beats rápidos e simultâneos; a todo tempo há uma informação, um novo estímulo, um novo som ou personagem que nos desorienta e deixa-nos angustiados a todo momento. Além disso, “AHS: Cult” não esquece da trama política, satirizando a esquerda americana também, como na cena em que Harrison e Meadow, vizinhos de Ally e Ivy, aparecem à sua porta usando sombreiros e atacando Ally por seu “privilégio branco e preconceito”, pela morte do funcionário de descendência latina Pedro. O casal é um tapa na cara do estereótipo liberal americano, que entre discussões e ataques entre seus pares permitiu a vitória de Trump. 

Sobre a ideologia de Ally, aliás, temos no episódio “Vizinhos do Inferno” o questionamento dos valores da protagonista: aceitar o discurso de legítima defesa ou se entregar como culpada? Como é um caminho muito difícil, Ally decide conversar com os manifestantes que querem sua cabeça, o que é uma péssima ideia, como não poderia ser diferente. Para salvá-la, existe Kai, que parece estar sempre presente para ajudá-la e dar um “have a nice day”. Ambos, que estavam em faces opostas do espectro político, após a radicalização que se espalhou por todos os lados, agora estão próximos, embora Ally prefira morrer a admitir. 

Kai, que tem seu lado político pouco abordado no episódio, também entrega algumas pontas importantes: o ritual estranho que fez com Winter no primeiro episódio se repete, dessa vez com Harrison e Meadow. É a primeira conexão mais forte de Kai com tudo o que está acontecendo na cidade e na vida de Ally. O suposto culto começa a ter suas formas, e aqui vai minha opinião: o culto é inspirado nas ideias de Kai (ou talvez do Dr. Vincent, o que soaria mais profissional), e tem como objetivo espalhar o medo, como o próprio Kai diz “você quer ser alguém? Ser importante? Então faça o mundo estar errado”, e a missão atual deles é infernizar a vida de Ally. Poderíamos dizer que em um primeiro momento que há algum ódio por Ally e há intenção em matá-la, mas talvez seja justamente o contrário: há uma certa disposição do culto em aceitar pessoas homossexuais (Winter e agora Harrison, que deixa escapar sua atração por homens), o que pode significar que tudo isso é um recrutamento. Somente suposições. 

E Ivy? Há algo por trás de sua irresponsabilidade afetiva ou ela apenas está cansada? Não a descartamos como parte do culto, que pode estar muito mais penetrado na vida de Ally do que imaginamos. Ainda estamos no terceiro episódio, e muita coisa pode rolar.

Finalmente! O trailer de "Maze Runner: A Cura Mortal" chega neste domingo

"Maze Runner" é a franquia teen mais despretensiosa da atualidade. Baseada nos livros de James Dashner, os três filmes tiveram orçamentos quase que tímidos perto de outras produções destinadas a este público, e não teve a grande pretensão em dividir seu último livro em dois filmes para lucrar mais. Aliás, lucro não é seu forte, mas se paga.

"A Cura Mortal", que finaliza a trilogia, teve as filmagens interrompidas quase em seu fim por conta do acidente que Dylan O'Brien sofreu durante uma de suas gravações. A desventura fez com que a produção ficasse parada por um tempo, adiando o lançamento em mais de um ano, previsto agora para janeiro de 2018.

Há tempos os fãs têm se questionado sobre o material de divulgação do filme. A produção ficava cada vez mais perto de sua data de lançamento e nada. Felizmente, a Fox parece ter lembrado de seu filme que estava no churrasco e resolveu começar a campanha do longa. O trailer chega neste domingo após "Teen Wolf" nos EUA. Na rede mundial de computadores, o vídeo deve chegar no mesmo dia.

AGORA VAI, MORES!

"A Cura Mortal" vai fechar a trilogia iniciada em "Correr ou Morrer" e finalmente vai nos explicar o que aconteceu com o nenê Minho, que é raptado ao fim de "A Prova de Fogo", algo que não está presente nos livros. "Maze Runner: A Cura Mortal" chega aos cinemas em 26 de janeiro de 2018.

A força e resistência de Shamir são embaladas ao som de seu novo trabalho, “90s Kids”


Quando lançou seu primeiro álbum de estúdio, “Ratchet”, em 2015, Shamir mostrou ao mundo a vida de um adolescente americano atordoado com a rejeição e a descoberta da própria sexualidade e identidade de gênero. Não binário, como se afirma, Shamir começou muito novo na música, em Las Vegas, e alcançou grande destaque com seu primeiro disco pela XL Recordings (Adele, The XX, Radiohead), uma obra prima do pop, integrada a personalidade “punk queer” do cantor.



Encantados, claro, pedíamos mais. Contudo, o jovem caiu num abismo após a fama, sobretudo pelas exigências da gravadora, da mídia e da sociedade.

Para ele, todos pediam apenas um papel e isso o fez seguir o fluxo. Além disso, a expectativa para o segundo álbum exigia o contato com grandes produtores do mundo pop, o que o irritou e o fez sair da gravadora. Lançou gratuitamente, pelo SoundCloud o álbum “Hope”, muito diferente do pop oitentista do primeiro disco. Após o lançamento da produção, Shamir teve um surto psicótico, ficando 5 semanas em reabilitação e descobrindo que sofre de bipolaridade.



A sequência de traumas quase o fez desistir da música. Abandonou toda sua equipe e entrou num caminho sozinho, para se redescobrir. Se conseguiu, não sabemos, mas de gravadora nova, Shamir voltou com seu novo single “90’s Kids”, um rock caseiro, com letra bad e comovente, e ainda muito diferente do pop de “Ratchet”, longe de qualquer expectativa comercial “all they say you’re dramatic, but they always ask for more. And we do. So fuck you”. 



Shamir é um exemplo de artista que luta por sua autonomia. Como sabemos, é muito difícil se fazer presente sem grandes contratos e produtores, mas não deveria ser impossível. Sua personalidade abre mais uma vez o debate sobre saúde mental, principalmente na população à margem, muitas vezes ignorada. Obrigado por existir. Torcemos aqui por sua recuperação, e que continue nos iluminando com letras inspiradoras “please don’t cry, turn around and say goodbye, i’ll be back someday, and when I do, I promise you I won’t make the same mistakes".

“Reflections”, seu terceiro álbum, e o segundo por uma gravadora, chega ao mundo dia 3 de novembro pela Father/Daughter Records. 

Em busca de um hit, Anne-Marie mais uma vez recorre ao tropical house em "Heavy"

Anne-Marie tem alma de brasileira e não desiste nunca. Mesmo depois de hitar muito no mundo todo com "Rockabye", do Clean Bandit, a cantora ainda não conseguiu um grande hit para chamar de seu. "Ciao Adios" não deu muito certo e agora ela parte pra outra e lança hoje, 22 de setembro, "Heavy", mas algo nos diz que, tal qual sua antecessora, não vai ser agora que o hit virá. 

Se "Ciao" soava como uma reciclagem de todos os tropical house lançados desde que Justin Bieber revelou "Sorry" ao mundo, "Heavy" parece, a uma primeira ouvida, uma descartada do Clean Bandit misturada com mais reciclagem tropical. Ou seja, nada de diferente do que temos visto absolutamente todos na indústria fazerem. 



A gente quer muito ver a Anne-Marie acontecer, mas desse jeito não vai rolar.

Fazendo um comparativo, cantoras da mesma leva, como Zara Larsson e Dua Lipa, só foram acontecer mesmo quando mostraram originalidade ao público - Zara tem um estilo próprio, principalmente em sua imagem, enquanto Dua conseguiu com sua "New Rules" encontrar um nicho, tanto sonoramente quanto visualmente. No caso de Anne, a gente só consegue ficar triste em ver que uma cantora que surgiu pra gente com algo tão refrescante como "Alarm" desviou drasticamente para um lado tão óbvio depois do sucesso de "Rockabye". #PrayForAnneMarie 

Ainda sem data prevista para seu disco de estreia (já conhecemos bem essa enrolação tour, né?), parece que tudo que falta para que a carreira e o álbum de Anne decolem é o bom e velho hit top 10 e, mesmo que tenhamos ficado decepcionados com "Heavy", torcemos para que dê certo, que faça o disco ser lançado logo e que ele tenha músicas mais parecidas com "Alarm". A gente agradece.

"Sexy Dirty Love", da Demi Lovato, é a música pop em sua perfeição

Se você ainda não estava convencido de que Demi Lovato vive sua melhor fase, pode se convencer. Depois de lançar músicas mais voltadas para o R&B e soul, a cantora volta a se jogar no pop em seu novo hino, "Sexy Dirty Love", lançado hoje, 22 de setembro, como mais um single promocional de seu novo disco. 

"Sexy Dirty Love" é um synthpop anos 90 pra lá de gostosinho que, ainda que seja condizente com o que foi apresentado nas recém lançadas "Tell Me You Love Me" e "You Don't Do It For Me Anymore", mostra um outro lado da cantora, tão sensual quanto, mas mais divertido, natural e chiclete. Seu início nos lembra um pouco "Sexxx Dreams" da Lady Gaga, e ela soa como uma mistura de "Into You", da Ariana Grande, e "Blow Your Mind", da Dua Lipa. Já deu pra ter uma noção do quão boa a faixa é, né?

Se seus outros buzz singles tem cara de terem sido feitas pensando na crítica e nos Grammys, essaeaqui é um presentão pros fãs (e, torcemos, pros charts também!).


Como diria nossa best friend Lorde, "é a música pop em sua perfeição". 

"Tell Me You Love Me", o sexto disco de Demi Lovato, chega na próxima sexta-feira, dia 29 de setembro. Vocês estão sentindo isso? É O HYPE PRA ESSE ÁLBUM. SOCORRO!

Fergie lançou seu "Double Dutchess" e, c*ralho, nós estamos vendo tudo em dobro

Não era lenda urbana! Depois de muita enrolação, Fergie finalmente lançou hoje, 22 de setembro, seu segundo disco, o álbum visual "Double Dutchess", e o trabalho não só não é um mito criado como também consegue ser bem interessante e memorável em alguns momentos. 



Em termos de álbum visual, é difícil comparar com Beyoncé e seu "Lemonade" ou até com seu disco autointitulado. O "Double Dutchess" até parece contar uma história em alguns momentos, mas se torna confuso quando o enxergamos dessa forma. Olhando para os clipes como pedaços soltos, conseguimos achar coisas muito boas.

"A Little Work", que fala sobre a influência do avô de Fergie em sua vida e, ao que tudo indica, sobre a época em que era viciada em drogas, é o melhor clipe do trabalho. Dirigido por Jonas Arkelund, nos seus mais de 11 minutos nos prende, enquanto a cantora aparece encenando as fases mais obscuras da sua vida e, em uma narração em off, contando um pouco sobre o que se passava em sua cabeça.

"Enchanté", cuja protagonista é Kendall Jenner (ou várias Kendall Jenners) parece uma versão glamourosa de "Essa Mina é Louca", da Anitta, e nos deixa com uma leve dor de cabeça, mas funciona bem demais. "Love Is Blind", encenado por uma barbie que mata todos os homens em seu caminho, é divertido e surpreendente ao mesmo tempo. "Like It Ain't Nuttin", lançado nesta quinta-feira e mostrado em primeira mão no Rock in Rio, é fashion e diferente de tudo que Fergie já fez. E "M.I.L.F $", a continuação não oficial de "Fergalicious", continua sendo tão maravilhoso quanto no dia em que foi lançado. 



Nem sempre a gente encontra clipes tão dignos assim de um álbum visual. "Save It Til Morning", por exemplo, é a cara daquela tosquisse visual dos anos 2000, e clipes como "Just Like You", "Hungry" e "You Already Know" pecam por trazer a mesma estética (a do ensaio do álbum), nos cansando um pouco. E o que falar do desperdício que é o clipe aleatório de "Tension"? Mas, ok. Vamos relevar.

Mesmo que Fergie não esteja mais no auge e não tenha em suas mãos os hits do "The Dutchess", e ainda que o disco derrape em alguns momentos, seu segundo álbum é o trabalho de sua carreira e nós podemos ver a todo momento o quanto de esforço ela colocou em cada música e em cada clipe. Demorou, mas o importante é que foi!



Se em seu primeiro álbum Fergie lançou apenas músicas, e em seu segundo ela lançou faixas com clipes, o que podemos esperar do "Triple Dutchess"? Descubra em 2027. 

Mais do que amigos, friends! Macklemore e Kesha celebram a amizade no clipe de "Good Old Days"

Macklemore agora é apenas Macklemore, sem Ryan Lewis. Investindo em sua carreira solo, por assim dizer, o rapper está prestes a lançar seu primeiro disco sozinho, e depois de liberar parcerias com Skylar Grey e Lil’ Yatchy, aposta agora em “Good Old Days”, sua música com Kesha, para voltar as paradas de sucesso.

Menos apoteótica que “Glorious”, com a Skylar, e menos divertida do que “Marmalade”, com o Yatchy, “Good Old Days” chama atenção mesmo pela simplicidade e fofura e, claro, pela participação de Kesha. O vocal rouco e ao mesmo tempo suave da cantora conduz a faixa de maneira brilhante, nos acolhe e nos deixa nostálgicos, tudo ao mesmo tempo. É o tipo de produção que não foge ao seu último lançamento, o disco “Rainbow”.

A gente não sabe se essa música tem o potencial de alavancar mais uma vez a carreira de Macklemore como “Thirft Shop” e “Can’t Hold Us” fizeram, mas que ela já tem um lugar garantido nas nossas playlist, isso tem.

Assim como a canção, o clipe também vem nessa linha simples e nostálgica, e traz Mack e Kesha como mais do que amigos, friends.



O “Gemini”, primeiro disco dessa nova fase do rapper, chega nessa sexta-feira, 22 de setembro. 

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