Crítica: "Mad Max: Estrada da Fúria" é um videogame gigante que não conseguimos passar de fase

Atenção: a crítica contém spoilers.

Talvez em nove de 10 publicações e indicações nas listas de filmes de 2015, “Mad Max: Estrada da Fúria” era nome certo – ele foi eleito “O” melhor filme do ano pela National Board of Review, que desde 1932 elege o melhor filme do ano, acertando 21 vezes o vencedor do Oscar de “Melhor Filme”. E as conquistas não se limitam a isso: nota 8,1 no IMDb, 97% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota 90 no Metacritic, o que indica “aclamação universal”; além de seis Oscars na estante. Envolto de tantas glórias, do que se trata?

“Estrada da Fúria” é lançado 30 anos após o terceiro filme da franquia “Mad Max”, “Além da Cúpula do Trovão”. Aqui continuamos a seguir passos de Max, agora interpretado por Tom Hardy. Na planície desértica pós-apocalíptica, habita Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), um líder ditador que controla as reservas naturais restantes, como água potável e plantações. Ele também mantém aprisionadas várias mulheres, suas “noivas”, servas sexuais e reprodutoras à la Angels da Victoria's Secret. Num belo dia, Furiosa (Charlize Theron) é designada para buscar gasolina numa cidade vizinha, porém muda a rota. É aí que Joe percebe que ela está com cinco noivas, o que o faz partir atrás da moça com toda a sua tropa.


Logo no primeiro segundo de fita já percebemos que seu forte é o visual. A fotografia carregadíssima é um primor fake e histérico, aliado de forma certeira com a montagem frenética e todos os outros elementos visuais: maquiagem, figurinos, direção de arte e efeitos especiais. O estilo mega estilizado lembra “Sin City” (2005) de Frank Miller, Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, como se o filme fosse uma HQ em movimento. Tudo em cena aqui é faraônico: as sequências são entupidas de efeitos especiais e filtros que nos jogam no meio do deserto, criando de forma competente a superfície quase morta do planeta.

Um belo acerto do filme é não começar introduzindo a franquia. Com exceção dos minutos iniciais, narrados por Max, não há uma reprise ou nada do tipo. Se você já assistiu aos três filmes anteriores, é só se jogar para esse. Se não assistiu, não importa, sente-se e aprecie um desenvolvimento novo, embalado de forma pronta para a nova geração.

De uma forma bem estranha, o protagonista se tornou coadjuvante: é Furiosa a dona de “Estrada da Fúria”. E é aqui que podemos perceber o maior acerto do filme. Como qualquer filme de ação, “Estrada da Fúria” é um produto com público-alvo específico: homens. Na esmagadora maioria de filmes do gênero, o status quo é mantido para o deleite da macharada, todavia, o longa aqui tem forte vertente sem o cromossomo "Y".


Num gênero carente de protagonistas femininas fortes e decididas, Charlize Theron orquestra uma personagem absolutamente avassaladora, tridimensional e poderosa. Suas motivações empoderadoras são cartadas firmes de injeção da ideologia feminista. Pena que seus parceiros de cena não tenham tanta desenvoltura: Max de Hardy deixou de ser o anti-herói caracterizado por Mel Gibson nos originais para se tornar um canastrão. O Joe de Keays-Byrne é o mesmo bê-a-bá do vilão tirano, corpulento e mascarado, nada de novo no horizonte. E cada segundo de Nicholas Hoult na tela, que há tempos comprovou ser um ator medíocre, são segundos de dor e sofrimento.

Ao apresentar mulheres, chamadas de "propriedade" pelo vilão, se revoltando contra o sistema machista e opressor num filme em que os consumidores estão ali para receber doses cavalares de adrenalina, o diretor George Miller consegue transpor sua obra do lugar-comum nesse aspecto, o que é um ganho sem precedentes. Max aqui é pura ferramenta no grande maquinário revolucionário de Furiosa e as noivas fugitivas, com essa revolução sendo perfeitamente traduzida pela cena da quebra dos cintos de castidade.


E doses cavalares de adrenalina são fartas em “Estrada da Fúria”. A primeira hora do filme é única e exclusivamente feita de cenas de ação. É o desespero do nosso pâncreas. Furiosa enfrenta um batalhão de carros, motos, tanques e o mais diversos veículos prontos para a guerra, em cenas de tirar o fôlego e impressionar pela quantidade de detalhes envolvidos. A direção de Miller demonstra habilidade tresloucada ao conseguir manter organização em toda aquela bagunça.

Todavia, já na primeira hora, que passa voando, começamos a perceber uma grande falha no filme: ele não possui roteiro. É uma afirmativa muito grande que precisa ser explicada. Claro que a obra tem roteiro, como qualquer outro filme, porém o roteiro de “Estrada da Fúria” é construído explorando as cenas de ação e sua coreografia, não o arco narrativo – ou seja, o “drama” é um fiapo. De uma forma bem direta, o longa é apenas os seguintes acontecimentos: Furiosa foge com as noivas. Joe vai atrás dela. Furiosa decide voltar. Furiosa mata Joe. A cidade está livre. Fim.


Se você pegar exatamente esses momentos da tela e perder todo o completo resto, a narrativa do longa será absorvida por completo. Por quê? Não há acontecimentos relevantes para a trama no meio-tempo dos acontecimentos citados, já que o roteiro está preocupado com a pirotecnia entorpecente - tem até guitarra soltando fogo no meio de tudo. E duas horas de filme com um arco narrativo tão minúsculo é, para dizer o mínimo, desconcertante.

“Estrada da Fúria” funciona? Sim, funciona, porém carregado pelo show de tiros, corridas e sangue que dão peso meramente visual, pura perfumaria. A prova maior são os momentos em que a ação para: o longa se torna chato e aborrecido. É como se estivéssemos ali esperando apenas que a adrenalina seja injetada em nossas veias. Isso é, de fato, bem aceito e aprovado – é só olhar os rios de louvores que o filme recebeu, sendo chamado de um dos “melhores filmes de ação da história” – no entanto, adrenalina destilada a gente pode conseguir em outros lugares.


A segunda hora é quase uma reprise da primeira. Mesma coisa, mesmo trajeto, mesma coreografia, mesmo papo. É um videoclipe gigante e repetitivo (ou um videogame em que não passamos de fase) que não necessita de grandes atenções para funcionar. As cenas do retorno de Furiosa vão recebendo mais elementos alegóricos que vão nos soterrando em ação em cima de ação em cima de ação em cima de ação.

É entendível “Estrada da Fúria” ser recebido com tanta euforia. A catarse (fuga da realidade por meio de descargas de sentidos e emoções), uma das principais características da arte que é o Cinema, aqui é efetiva, conseguindo hipnotizar com o auxílio dos artefatos intrínsecos (o visual) e acessórios (o 3D e IMAX). Não dá para negar que se trata de um filme “cool”, mas também não dá para não ponderar: se “Estrada da Fúria” fosse uma obra de ação menor, com nomes mais fracos e marketing tímido, seria tão estimado e aclamado?

É curioso notar que a música tema de “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” se chama “We Don't Need Another Hero” (nós não precisamos de outro herói). Tina Turner já sabia.

Katy Perry quer que você testemunhe seu novo documentário, "Will You Be My Witness?"

Lembra quando a Katy Perry lançou o "Witness" e se trancou em uma casa no maior estilo Big Brother por 4 dias? Os bastidores do "Witness World Wide", como o livestream foi chamado, farão parte de um documentário chamado "Will You Be My Witness?", que ganhou hoje, 27 de setembro, seu primeiro trailer.



Quem acompanhou o livestream sabe que foi um momento emocionante na vida de Katy, que se abriu, brincou, chorou, falou sobre desconstrução e até Top 3 de melhor transa entre John Mayer, Diplo e Orlando Bloom (caso você ainda não saiba ou não se lembre, a ordem to Top 3 foi essa aí, com John em primeiro). Com o documentário, vamos entender como foi produzir esse Big Brother e como ela se sentiu tendo que se despir de tudo por alguns dias. 

"Will You Be My Witness?" chega no dia 4 de outubro, próxima quarta-feira, no YouTube

Enquanto o documentário não sai, Katy continua rodando o mundo com a turnê mundial "Witness: The Tour", que tem recebido ótimas críticas da imprensa internacional. Ela sabe como fazer um espetáculo de qualidade, né? E, segundo rumores, a cantora deve passar por aqui no primeiro semestre de 2018. ATENTOS.

A line-up do Lollapalooza está oficialmente entre nós e já estamos mais do que confirmados no festival

Agora é pra valer, gente!

Após inúmeras especulações e, na noite da última terça-feira (26), alguns vazamentos, o Lollapalooza Brasil 2018 finalmente anunciou a sua escalação COM-PLE-TA e, olha, a correria pelos três dias de festival, que acontece entre 23 e 25 de março, no Autódromo de Interlagos, será longa.

Como já era esperado, os grandes destaques desta edição ficam para Lana Del Rey, The Killers, Red Hot Chili Peppers, LCD Soundystem, David Byrne e Pearl Jam, além de, agora oficialmente, também contarmos com shows de Tyler The Creator, Chance The Rapper, Khalid, Zara Larsson, Imagine Dragons, Metronomy, The Neighbourhood, The National, Mac DeMarco, entre outros nomes.



Três dias de Lollapalooza ainda rende muita atração e, entre os nomes inéditos, também temos Mac Miller, Liam Gallagher e Alison Wonderland, além de surpresas brasileiras como Rincon Sapiência, Mahmundi, Mano Brown e O Terno. Tá maravilhoso, sim ou claro?

Cata a lista completa:


Com a chegada de sua line-up, o Lolla 2018 também dá início às vendas do seu segundo lote de ingressos. Agora, o Lolla Pass está custando R$750 com a entrada social, que dá direito à meia-entrada em troca de uma doação de R$30 ao Criança Esperança.



Enquanto março não chega, curta a playlist “Aquecimento Lollapalooza” com a gente:

A line-up do Lollapalooza está vazando. Lana, Zara Larsson, The Killers e vários nomes fodas estão confirmados

Se assim como a gente, cê já não aguenta mais de ansiedade e curiosidade para saber como será a line-up do Lollapalooza Brasil 2018, pode dar uma relaxada: váaaaarios nomes chegaram na internet após um “truque” descoberto pelos fãs do festival.

Em seu site oficial, a produção do Lolla começou a alimentá-lo com o conteúdo de suas próximas atrações e, pelas redes sociais, fãs perceberam que se você testasse o nome de artistas dentro de um link específico, poderia descobrir se ele está ou não entre os nomes que serão anunciados pelo evento.

A prova real era simples: se o link falhasse, o artista não viria ou, na melhor das hipóteses, ainda não havia tido seus dados publicados no site; se funcionasse, carregaria uma imagem com a sua foto e, bingo!, você confirmou uma das atrações.

Com essa fórmula mágica, descolaram então a confirmação dos prováveis headliners dessa edição, Pearl Jam, Red Hot Chili Peppers, The Killers, LCD Soundystem e Lana Del Rey, além de muitos nomes antes especulados, como Zara Larsson, Chance The Rapper, Tyler The Creator, Khalid, Foster The People, Imagine Dragons, The Neighbourhood, The National, Metronomy, Mac DeMarco, Oh Wonder, Royal Blood e David Byrne.



Na ala dos eletrônicos, poucos nomes foram descobertos. Entre eles, Kygo, Galantis, Hardwell, Dillon Francis e os brasileiros Cat Dealers e Alok.



Falando em artistas nacionais, também surgiram algumas pistas, incluindo Tiê, Liniker e os Caramelows, Mano Brown e Mallu Magalhães.



Muito pedido pelo público do festival, o rapper Kendrick Lamar ficou de fora, no que depender dos nomes vazados. Ao lado dele, também temos Haim, Chvrches, Frank Ocean, SZA e Major Lazer na lista dos esperados-mas-não-encontrados.

Vale ressaltar que todos esses nomes foram extraídos do próprio site do Lollapalooza, mas que o anúncio oficial mesmo rolará com o próprio festival, dentro de algumas horas.



O Lollapalooza Brasil 2018 acontece entre os dias 23 e 25 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e pelos nomes revelados até aqui, a gente vai ter muito o que correr e curtir.

Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese estão juntos novamente para cinebiografia de Theodore Roosevelt

Se existe uma dupla do universo cinematográfico atual que possui uma grande sinergia é Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese. Mesmo que Leo não tenha ganhado a tão esperada estatueta do Oscar com um dos filmes do diretor (que, convenhamos, foram pontos-chave para ascensão da carreira dele [DiCaprio]), já sabemos que quando esses dois se juntam o tiro é certo. 

Essa parceria começou em 2002, com “Gangues de Nova York’’ e rendeu, posteriormente, mais quatro obras: “O Aviador”, “Os Infiltrados”, “Ilha do Medo” e “O Lobo de Wall Street”.

Agora, ao que parece, a dupla está de volta em "Roosevelt", filme sobre a vida de Theodore Roosevelt, 26° presidente dos Estados Unidos, de acordo com a Variety. Apesar de não haver previsão de estreia – tampouco do início da produção –, já se sabe que DiCaprio também produzirá a obra, juntamente com Scorsese, Jennifer Davisson, Emma Koskoff e Chuck Pacheco. 

O longa, que será escrito por Scott Bloom, abordará a trajetória do ex-presidente desde quando fora governador de Nova York até ocupar a presidência após o assassinato de William McKinley. Um fato bacana é que Roosevelt teve papel expressivo na luta para a conservação dos parques nacionais dos EUA, o que conversa bastante com o ativismo de Leo nas questões relacionadas ao meio ambiente. 

Além deste, existem outros dois projetos com a dupla dinâmica em andamento: "The Devil in the White City" e "Killers of The Flower Moon". Uma parceria dessas, bicho?

Aca-adeus: as Bellas se juntam para sua última turnê no novo trailer de "A Escolha Perfeita 3"

No primeiro filme nós as conhecemos e torcemos para que permanecessem unidas, no segundo vibramos pela apresentação incrível com as veteranas no campeonato mundial e, agora, em  “A Escolha Perfeita 3”, é hora de dar tchau para as Bellas “antigas” – que estão formadas na universidade, mas sem muitas perspectivas e frustradas com seus empregos mal remunerados. Quem se identifica? 

No novo trailer do longa, as antigas Bellas se juntam às novas (lideradas por Emily, personagem de Hailee Steinfeld) para uma suposta apresentação em conjunto – ou, pelo menos, é o que esperavam. Na verdade, o convite era para assistirem a apresentação da nova geração das Bellas, o que as fazem tomar a decisão de voltar aos palcos. O grupo de cantoras embarca numa tour pela Europa, na qual terão que disputar com outros grupos que, diferentemente delas, prezam pela autorialidade das canções. Para dar aquele frio na barriga a mais, Beca (Anna Kendrick) recebe um convite para seguir uma carreira solo, o que poderá ser um ponto de atrito entre as meninas.



Já está batendo uma aca-saudade delas, não é? Neste terceiro filme, Elizabeth Banks mantém sua participação dentro e fora das câmeras, mas, desta vez, não na direção como no anterior, e sim como uma das produtoras. Trish Sie (“Ela Dança, Eu Danço 5: Tudo ou Nada”) é a diretora de “A Escolha Perfeita 3”, que tem no elenco, além de Kendrick, Steinfeld e Banks, Rebel Wilson (“Fat Amy”), Brittany Snow (Chloe) e Anna Camp (Aubrey). O longa tem estreia prevista para 8 de março de 2018 no Brasil.

Do pop ao R&B, é difícil não viciar no disco de estreia do baiano Kafé

“Nem sei o que vai ser, mas tem que ser com você”, canta o baiano Kafé na música “360”, que abre seu disco de estreia, autointitulado, ousadamente lançado em plena semana do Rock in Rio e que, aos poucos, tem conquistado o seu lugar ao sol.

Ouça Kafé e mais do pop nacional na playlist “Novo Pop Brasil”

Apesar de ser composto só por 10 faixas, há muito o que explorar no disco “Kafé”, que leva o sotaque do cantor por vertentes do pop ao R&B, com perceptíveis influências dos últimos sons do Drake, que pendeu para o pop desde o hit “Hotline Bling”, sucedido por faixas como “One Dance” e a playlist “More Life”.



Com a vantagem de ser seu primeiro trabalho, o brasileiro tem aqui a oportunidade de mostrar a que veio e, por isso, não limita seu espaço, flertando com o house, trip-hop e até uma pegada mais acústica, como tende a funcionar com nomes masculinos no pop nacional, aos exemplos de Tiago Iorc, Jão e Silva.



Ao seu favor, tem ainda fatores como a falta de nomes masculinos em exposição no pop brasileiro, assim como o diferencial por vir da Bahia, podendo repetir o feito de Pabllo Vittar que, vinda do Maranhão, se tornou referência em meio ao mercado homogeneamente dominado por nomes de São Paulo e Rio de Janeiro.

Até aqui, nossas favoritas do disco são as investidas no pop, como “Sol”, “Quando Chegar”, “Nós 3” e “Confiar”. Ouça abaixo e tire as suas conclusões:

You can't fuck with her! Cardi B alcança o topo da Billboard Hot 100 com "Bodak Yellow"

É isso aí! Depois de uma ascensão meteórica e de passar semanas batendo na trave, Cardi B e sua "Bodak Yellow" finalmente conquistaram o topo da Billboard Hot 100. A rapper substitui outra mulher, Taylor Swift, que ficou em #1 por três semanas consecutivas com "Look What You Made Me Do", no topo da parada mais importante dos Estados Unidos, que contabiliza vendas, streamings e execuções em rádios.



O feito de Cardi B, rapper negra e latina, em um ano em que as mulheres não tem conseguido bons resultados se torna ainda mais importante quando olhamos seus precedentes: "Bodak Yellow" é apenas a segunda música solo de uma rapper a conquistar o primeiro lugar no chart. A primeira canção a conseguir isso foi "Doo Wop (That Thing)", lançada pela Lauryn Hill em 1998 (!). 

Além de Cardi e Taylor, outras mulheres no top 10 da parada são Alessia Cara em #4 com "1-800-273-8255", música do rapper Logic que também conta com a participação de Khalid, e "Rake It Up", do Yo Gotti com a Nicki Minaj. Infelizmente todas essas aparições são featurings, mas ter duas mulheres disputando o topo outra vez já indica uma melhora, né?

Outra atualização interessante no chart dessa semana é a estreia do BTS com "DNA" em #85. Essa é a primeira vez que eles entram na parada e, com isso, eles se tornam apenas o segundo artista/grupo de k-pop a aparecer na Hot 100. Vem, dominação mundial!

S-O-S: Major Lazer e Lorde fizeram uma música juntos e você já pode escutar uma prévia

Major Lazer pode ter lançado há pouco tempo o EP "Know No Better", mas o grupo está sempre produzindo novas canções. Uma dessas faixas é "ID", que ganhou uma prévia hoje, dia 24 de setembro, e é uma parceria deles com a Lorde (sim!). 

Especulada a bastante tempo, a colaboração é mesmo real e ganhou um trecho bem pequeno no episódio 50 do Lazer Sound na Apple Music, série que mostra trechos de músicas não lançadas do trio, demos e remixes nunca vistos antes. Nela, podemos ouvir a neozelandesa se jogando naquele som reggae tradicional do Major Lazer e o resultado é realmente interessante. 


Apesar de ser uma parceria muito esperada por todos nós e de ter soado diferente e com cara de hit, dizem por aí que "ID" está engavetadíssima. Quem sabe com a repercussão da prévia eles não resolvem assim, de repente, lançar a canção? A gente agradece. 

Enquanto não escutamos nada oficial sobre essa colaboração, o Major Lazer continua a trabalhar o "Know No Better", que já teve a faixa-título, uma parceria com Camila Cabello, Travis Scott e Quavo, e "Sua Cara", o mega hit com Anitta e Pabllo Vittar, como singles. Seguindo o mote "Major Lazer around/run the world!" (você decide), a próxima faixa a ser trabalhada será "Buscando Huellas", parceria com J Balvin e Sean Paul.

Os melhores lançamentos da semana: Jade Baraldo, Demi Lovato, BTS, Bree Runway e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 As rádios brasileiras disseram que o primeiro single de Jade Baraldo não funcionava para o pop nacional. A gente espera que eles lavem a porra dos ouvidos para não repetirem o mesmo erro com "Vou Passar".  

👍 Demi Lovato te convida pra um "Sexy Dirty Love" e com uma música maravilhosa dessas é impossível recusar.

👍 BTS chegou destruindo tudo com o lançamento de seu novo disco, "Love Youself: Her", e "DNA" é a faixa perfeita para fazer o maior grupo de k-pop da atualidade dominar de vez os Estados Unidos e o mundo todo. Agora vai! 



👍 Se você está apaixonado pela SZA e anda procurando algo que siga a mesma linha de suas músicas, mas que também traga algo de diferente para suas playlists, o novo single da Bree Runway, "What Do I Tell My Friends?", é pra você. 

👍 Agora sozinho, Macklemore prova que merece sua atenção em seu primeiro disco solo. "Gemini" vem recheado de participações de novatos, como ele fazia na época do duo com Ryan Lewis, é uma virada em seu repertório. A Kanye-Westística "Willy Wonka", com o Offset, vai te surpreender. 

 

O QUE TEVE DE RUIM


💩 Que fique bem claro: o cocozinho da semana não vai para Noah Cyrus, que nós amamos, e nem para "Again", a melhor música que ela lançou até agora, mas sim para a participação do rapper XXXTentacion, atualmente acusado por sua ex-namorada de agredi-la e mantê-la em cárcere privado (!) e que recentemente fez um vídeo zombando de toda essa situação, na faixa, e para sua gravadora, que teve a ideia de colocar um embuste desses na canção apenas porque ele, infelizmente, está hitando nos Estados Unidos. A Noah não precisa disso e nós também não.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR




Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

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