Os melhores lançamentos da semana: Tove Lo, MC Carol, The Skins, DNCE e mais


Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.



Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:


 Toda semana, dizem que o pop foi salvo por alguém. Se essa história for real, nesta semana foi a vez de Tove Lo fazer a sua parte. O disco “Lady Wood” está entre nós e uma das melhores músicas já lançadas em toda a carreira da sueca se chama “Imaginary Friend”.

 Heavy Baile nesta porra! MC Carol lançou um dos melhores álbuns do ano, “Bandida”, e além dos singles “100% Feminista” e “Delação Premiada”, traz uma nova versão de “Não Foi Cabral”. Que hino da porra.

 Não dá pra ficar surpreso ao saber que o produtor John de Sohn é da Suécia, após ouvir a maravilhosa “Run For Cover”. É como se a Bebe Rexha cantasse “Starving”, da Hailee Steinfeld, o que é uma ótima coisa, caso se questione.

 Em nosso primeiro contato com a banda americana The Skins, fomos impactados por um instrumental FODA, guiado pelos marcantes vocais de Bay Li, além da grande colaboração de D.R.A.M, que já deu as caras por aqui outras vezes. A música se chama “Bury Me”.

 Embora esteja numa boa posição na lista, ainda não estamos certos sobre ter ou não gostado de “After The Afterparty”, da Charli XCX. É meio “We Can’t Stop”, meio “O Sapo Não Lava O Pé”, meio genérica demais para um trabalho que sucede algo tão bom quanto o EP “Vroom Vroom”, mas cresce conforme escutamos. Talvez gostemos mais daqui um tempo.

 Louisa Johnson tem tudo para se tornar uma grande artista. A moça do X-Factor deu voz para um dos melhores singles do Clean Bandit, “Tears”, ela volta com seu próprio hino e, com o perdão do trocadilho, it’s “So Good”.

 Se o Maroon 5 não faz música de Maroon 5, Joe Jonas e a sua trupe do DNCE nos salva. “Blown” é funky, retrô, radiofônica, despretensiosa e chiclete pra caramba. Difícil não gostar.

 Não contentes em dominar a música pop, os suecos também avançam pelas fronteiras do neo-soul com “Did It For The Fame”, da talentosíssima Sabina Ddumba. O impacto é real.

 Numa proposta menos óbvia e, consequentemente, menos radiofônica, Dua Lipa se redescobre na introspectiva “Room For 2”. Mais um acerto em sua breve carreira.

 Bebe Rexha está decidida a emplacar seu próprio hit e, como não rolou com a Nicki Minaj em “No Broken Hearts”, torcemos pra que aconteça com “I Got You” – que é imensamente melhor, diga-se de passagem.

+ Alessia Cara, Drake, Little Mix, Frida Sundemo, Shakira, Maty Noyes, ALMA, etc.


Crítica: "Mãe Só Há Uma" atira em vários pontos relevantes sem atingi-los com profundidade

Anna Muylaert ganhou o mundo em 2015 ao lançar a obra-prima contemporânea “Que Horas Ela Volta?”, representante do Brasil no Oscar 2016 (injustamente não indicado, pois ele é melhor que o próprio ganhador, “O Filho de Saul”, cof). Em terras tupiniquins, a diretora paulista já havia ganhado destaque em com os longas “É Proibido Fumar” de 2009 e “Chamada à Cobrar” de 2012.

Com o sucesso do longa estrelado por Regina Casé, a diretora aproveitou o embalo e lançou neste ano “Mãe Só Há Uma”, mais um estudo cinematográfico de situação. A história, baseada no caso real do garoto Pedrinho, segue Pierre (Naomi Nero), um adolescente descobrindo sua identidade de gênero. Em meio aos conflitos da juventude, ele descobre que sua mãe o sequestrou na maternidade. Seus pais biológicos o procuram há anos e ele tem que se adequar com a mudança brusca que essa revelação causará.

Imagem: Divulgação/Internet

O fator humano é um gatilho disparado de forma certeira pelo roteiro, que nos obriga a entrar na situação na tela. O que faríamos se todo o nosso núcleo familiar se revelasse uma mentira? Por ser menor de idade, Pierre, ou Felipe, seu nome “real”, não possui autonomia para decidir sua vida após a prisão de sua mãe, indo ficar com sua família biológica.

Numa jogada inventiva e bastante reveladora, Aracy, a mãe sequestradora, e Glória, a mãe biológica, são interpretadas pela mesma atriz, Dani Nefussi. Ela consegue construir duas pessoas completamente diferentes e que se encaixam nas realidades das personagens. Enquanto Aracy é a mãe de classe média, desbocada e fumante, Glória é mãe rica, elegante e recatada - os estereótipos são gritantes, mas necessários dentro dos contextos abordados. Sem atenção, nem percebemos que se trata da mesma atriz, o que mostra sua competência ao entregar duas personas distintas num mesmo filme.

Imagem: Divulgação/Internet

E o meio molda os indivíduos, com Pierre tendo que se adaptar à força àquele meio rico e cheio de mimos. Sua nova casa nada se parece com a antiga casinha do subúrbio, com obras de arte penduradas nas paredes e empregada doméstica para as refeições (contra o ovo frito da sua vida passada). É interessante notar a presença da empregada, negra, num paralelo aos temas abordados em “Que Horas Ela Volta?”. A personagem, quase uma figurante, não possui profundidade, o que pode incomodar. Não fica clara a intenção da diretora aqui. Se for conectar com seu trabalho passado, depende um pouco da boa vontade do espectador.

Com Pierre sendo o centro do longa, esbarramos com um grande problema: o personagem não consegue gerar empatia. Claro, trata-se de um adolescente meio rebelde que tem sua vida virada pelo avesso, todavia, sem laços com o público fica complicado, colocando em termos bem simplistas, torcer por ele.

Imagem: Divulgação/Internet

Além de sua personalidade introspectiva, Pierre lida com questões de sexualidade e gênero, outro problema enfrentado pela obra. O jovem se relaciona com garotos e garotas e usa roupas femininas. O longa não entrega um consenso sobre a identidade de gênero dele - seria ele trans? ou apenas sua expressão de gênero seria feminina? Com temas tão complexos, o filme perde a oportunidade de trabalha-los de forma competente. Sua própria duração, apenas 82 minutos, compromete esse trabalho, com Pierre soando como garoto-que-quer-chamar-atenção com suas roupas femininas. Ao invés de um estudo sobre a sexualidade e gênero humana, o garoto parece estar mais preocupado em irritar seus pais com seus vestidos, o que soa  irresponsável com as demandas de temas tão relevantes.

O melhor desenvolvimento fica por conta da situação dos pais. Esperando o retorno do filho sequestrado por 17 anos, idealizações foram formadas, sendo jamais atingidas por, agora, Felipe. Eles tentam de todo jeito agradar o filho, mesmo ao entrarem em conflitos, como na cena do provador, onde o pai, Matheus (Matheus Nachtergaele) agride Felipe por ele estar de vestido.

Imagem: Divulgação/Internet

O personagem mais desperdiçado é Joca (Daniel Botelho), o irmão biológico caçula de Felipe. Na escola, ele enfrenta bullying, provavelmente causado pelo irmão de vestido, mas toda a discussão, que renderia momentos inspirados, é resumida a uma única cena. Toda a complexidade da realidade mudada com a chegada de Felipe na vida de Joca é mal aproveitada, culminando numa cena final bastante bonita, mas sem o peso que realmente merecia.

“Mãe Só Há Uma” poderia ter 30 minutos a mais e desenvolver melhor tantos subtextos. Numa metáfora bem picareta, ao invés de terminar uma grande piscina profunda, soou como várias piscinas infantis. Mesmo sem a comparação com seu filme anterior, Muylaert orquestra um longa-metragem rico, porém raso. Ruim? Jamais.


Talvez não tenhamos que avisar que você precisa ouvir "So Good", da Louisa Johnson


Vamos falar de apostas para 2017? Vencedora da edição de 2015 do The X Factor UK, Louisa Johnson finalmente está pronta para dar início aos trabalhos de ser primeiro CD. A loira já havia lançado a canção "Tears", parceria com o Clean Bandit que fez muito sucesso na Terra da Rainha, com o objetivo de se apresentar como artista ao público e ganhar tempo para a produção de suas próprias canções. Porém, é com "So Good", primeira música de trabalho oficial de seu disco de estreia, que Louisa quer mostrar de fato a que veio. 

Desde o reality nós vemos o potencial da menina. Mas, se no The X Factor Louisa apostava em baladas e músicas que poderiam mostrar seu vozeirão, em "So Good" ela nos traz algo completamente inusitado e surpreendente, com uma sonoridade que nos remete à canções da Alessia Cara, como "Here", que em nada nos lembra sua passagem pelo programa e tão pouco sua participação em  "Tears", que tem uma vibe eletrônica. 

O resultado é extremamente positivo e abre um leque de possibilidades na carreira da cantora. "So Good" traz um ar jovial a Louisa, tanto pela som como pela letra, o que é sempre bom, considerando que a garota tem 18 anos e que o programa e as baladas que ela cantava deram uma boa envelhecida em sua imagem.


E é claro que Louisa Johnson já está com performance confirmada nesse domingo no The X Factor UK. A cantora vai ser apresentar no mesmo dia que o Brunos Mars - olha a responsabilidade! E, já que "So Good" é mais "dark", queremos vê-la aproveitando essa temática, fazendo algo completamente diferente do que ela apresentava quando era participante.

O álbum da britânica chega no primeiro semestre de 2017.

Já ouvimos: em seu novo disco, “Lady Wood”, Tove Lo quer marcar o seu nome no pop

Você demora para perceber, mas quando nota, já está acompanhando o ritmo com alguma parte do seu corpo, naquela dança tímida. Essa é a nova Tove Lo.

“Lady Wood”, segundo álbum da cantora sueca, que conquistou o mundo com o hit “Habits”, do CD “Queen of the Clouds”, será lançado nesta sexta-feira (28), mas contou com uma audição exclusiva em São Paulo na última quarta, 26, e aqui estão nossas primeiras impressões.

No geral, os singles “Cool Girl” e “True Disaster” falam muito sobre a direção que a sueca segue nesse novo trabalho: o CD é composto por músicas com a entrada lenta, sob poucos acordes, que somem e reaparecem, até que seus vocais deem forma para as batidas constantes, atingindo um refrão quase em acapella, acompanhado por frase chiclete e toda ritmada. Todas seguem a mesma repetição.



Seguindo essa linha, “Lady Wood” deixa a impressão de que Tove Lo acredita ter encontrado a fórmula para o sucesso, num conjunto que, facilmente, poderia ser confundido com o disco do último DJ do momento, que emplaca vários hits sem que você sequer perceba quem está cantando-os.

Mas as novidades são mais animadoras do que parece: em relação ao disco anterior, “Lady Wood” apresenta muitas melhoras, dos arranjos às letras, agora mais maduras, que formam uma história na cabeça de quem as ouve, como se todas estivessem dentro de um clipe – o que talvez explique a chegada do curta “Fairy Dust”, que fará o visual do álbum.



Numa primeira audição, as faixas que mais chamaram nossa atenção, com exceção dos singles “Cool Girl” e “True Disaster”, foram “Don’t Talk About It”, “Keep It Simple” e a parceria com Joe Janiak em “Vibes”, sendo essa última uma das propostas mais diferentes do álbum, guiada por acordes de violão, embora mantenha os ares eletrônicos desse trabalho.

“Lady Wood” estará disponível na íntegra na meia-noite desta sexta-feira (28) pelo Spotify.

Segura esse hit: "Slumber Party", da Britney Spears, ganhará versão com a cantora Tinashe



Depois de alguns semanas de rumores, foi confirmado que "Slumber Party", faixa do mais recente álbum de Britney Spears, "Glory", ganhará uma nova versão com ninguém menos que Tinashe, para então ser lançada como single! Quem fez a confirmação foi a própria princesinha do pop, ontem (25) pelo Twitter, com uma foto das duas no estúdio onde elas estão gravando um vídeo para a música.


Os vizinhos dizem que estamos causando uma comoção.

Tinashe é uma grande fã de Britney e não nega sua inspiração quando perguntada sobre sua diva em muitas de suas entrevistas. Além de várias demonstrações de admiração, a intérprete de "Party Favors" foi vista indo à loucura recentemente em um show da Piece Of Me em Las Vegas.



Este é um grande momento para ambas as partes: Tinashe que realiza o sonho de trabalhar com sua grande influência, e para os fãs de Britney, que desde "Make Me...", parceria com G-Eazy, ainda não tiveram um segundo single/vídeo.

A justiça foi feita: “Mad Love”, da JoJo, estreia no top 10 dos EUA

É pra aplaudir de pé, gente! A cantora Jojo levou dez anos até que lançasse seu terceiro disco, sucessor de “The High Road” (2006), e após o fiasco comercial do EP “III”, lançado no ano passado, estreou no top 10 da Billboard Hot 200 com o álbum “Mad Love.”.



O disco, atualmente promovido pela parceria com Wiz Khalifa, “Fuck Apologies.”, marca uma importante fase na carreira dela, que ficou presa por um contrato durante a última década, impossibilitada de investir em novos lançamentos e, por conta disso, atrelada ao hit “Too Little Too Late”, o que chega a ser tragicamente cômico.

“Mad Love.” estreou na sexta posição da parada americana, com um total de 25 mil cópias vendidas, como mostramos a seguir.

1. Kings of Leon - "Walls" (77 mil cópias)
2. Drake - "Views" (40 mil cópias)
3. Suicide Squad - "OST" (35 mil cópias)
4. The Game - "1992" (32 mil cópias)
5. Twenty One Pilots - "Blurryface" (26 mil cópias)
6. JoJo - "Mad Love." (25 mil cópias)
7. Broadcast Cast Recording - "Hamilton" (23 mil cópias)
8. Ariana Grande - "Dangerous Woman" (22 mil cópias)
9. Travis Scott - "Birds in the Trap Sing McKnight" (21 mil cópias)
10. Green Day - "Revolution Radio" (21 mil cópias)

O novo disco de Jojo chegará às lojas brasileiras no dia 18 de novembro, mas já está disponível nas principais plataformas de streaming – sim, nós estamos falando do Spotify. Além de Wiz Khalifa em “Fuck Apologies”, “Mad Love.” conta com a participação de Alessia Cara na faixa “I Can Only”.

Pode guardar dinheiro: Justin Bieber anuncia DOIS shows no Brasil em 2017

O disco “Purpose” fez um sucesso absurdo no Brasil, assim como no mundo, e até os dias de hoje, o que não faltam são baladas que ainda tocam “Sorry”, do Justin Bieber, mas o ciclo se fechará no ano que vem, quando o próprio canadense vier ao Brasil com a sua turnê, apresentando o álbum novo ao vivo e, claro, nos fazendo dançar horrores.

Depois de muitas especulações, a T4F anunciou dois shows (!) de Bieber no Brasil em 2017, e as vendas começarão no fim desse mês, dia 31, pelo site da empresa realizadora.


No Brasil, a Purpose World Tour fará a sua primeira parada no Rio de Janeiro (Apoteose), dia 29 de março, e um pouco mais tarde, no dia 1 de abril, desembarca também em São Paulo, no Allianz Parque.



“Purpose” foi lançado em novembro de 2015 e, desde então, rendeu hits como “Sorry”, “What Do You Mean” e “Where Are Ü Now”, com o duo Jack Ü. Após o álbum, o cantor apareceu em duas colaborações: “Let Me Love You”, com DJ Snake, e “Cold Water”, do Major Lazer, sendo ambos dois hits em potencial com seu nome pelos próximos meses.

Quem não vamos perder os shows dele por aqui?


Confira abaixo o preço dos ingressos:

RIO DE JANEIRO – PRAÇA DA APOTEOSE

Pista Premium Branca: R$ 750 (R$375 a meia)
Pista Premium Verde: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista/Arquibancada: R$ 380 (R$ 190 a meia)

SÃO PAULO (SP) – ALLIANZ PARQUE

Pista Premium Branca: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista Premium Verde: R$ 750 (R$ 375 a meia)
Pista: R$ 380 (R$ 190 a meia)
Cadeira Inferior: R$ 420 (R$ 210 a meia)
Cadeira Superior: R$ 250 (R$ 125 a meia)

SAIU! Assista ao trailer de "Minha Mãe é Uma Peça 2"


"Minha Mãe é Uma Peça" levou mais de 4 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou quase 50 milhões de reais. Com o sucesso, a comédia logo teve uma sequência prometida. Três anos depois, o primeiro trailer da produção está entre nós, recheado de piadinhas. A produção chega aos cinemas em dezembro.

Após os eventos do primeiro filme, Dona Hermínia virou apresentadora de TV e tem agora seu próprio show. Entretanto, alguns "empecilhos" começam a surgir. Para começar, seu filho Juliano se assume como bissexual para ela; seu ex Carlos Alberto quer uma reconciliação; e os seus filhos irão se mudar para São Paulo.

A gente bateu um papo com a cantora Kiiara: “Eu não vejo TV, sou meio estranha”

Kiiara é uma das maiores revelações desse ano. A americana, que na verdade se chama Kiara Saunders, tem apenas 21 anos e vem, timidamente, conquistando seu espaço nos charts. Seu primeiro EP, "low kii savage", nos traz uma sonoridade pop-alternativa diferente do que estamos acostumados a ver, que brinca com o trap, r&b e até com o rap, e nos mostra o quanto a menina pode ser versátil. 

Em uma época onde a música pop está dominada por uma onda "tropical house", Kiiara tem conseguido ótimos resultados apostando em seu estilo e sonoridade marcantes. Com seu jeitinho estranho, como ela mesma gosta de se descrever, a garota chegou ao #13 da Billboard Hot 100 e entrou para o top 10 da Pop Songs Charts com "Gold", single do seu EP, mostrando que veio para ficar. E agora, com seu álbum de estréia chegando, podemos esperar coisas grandes da cantora.



Foi nesse período de "ascensão à fama" que tivemos a oportunidade de conversar com Kiiara sobre como ela está se adaptando a esse sucesso repentino, quem são suas inspirações e, claro, o que podemos esperar do seu primeiro disco que chega logo no comecinho do ano que vem. Ao conversarmos com a cantora tivemos a impressão de que ela é exatamente o que passa em suas canções - sua sonoridade diferente e por vezes "estranha" reflete sua personalidade bem tímida e reservada. Foi fácil nos vermos na Kiiara, afinal, com apenas 21 anos e todos começando a conhecer sua música e seu nome, tudo parece ser "too much"

Para começar, “Gold” é um sucesso! Como você vê as mudanças que sua carreira sofreu desde que essa música foi lançada?
Kiiara: Eu lancei “Gold” há um ano no SoundCloud. Desde então, eu percebi que as pessoas estavam ouvindo e comecei a me sentir próxima delas, então, tem sido bem legal.

Você, Charli XCX, Lorde e Carly Rae Jepsen são o futuro da música pop, porque vocês experimentam novos sons que nós não costumamos ouvir nos rádios. Você acha que tem um “som” diferente? Você se vê ditando a próxima tendência na música pop?
Kiiara: Eu não sei o que dizer. Eu não penso muito nisso quando eu estou com meus produtores trabalhando e criando algo. Quero dizer, a gente só faz o que pode, e eu não sei, eu não sinto que essa é a nossa intenção.  

Quais são suas maiores influências musicais?
Kiiara: Eminem, Linkin Park, Rihanna, Yelawolf, Kendrick Lamar...

“Gold” tem feito bastante sucesso no Brasil! As pessoas estão ouvindo a música no Spotify, vendo seu clipe na MTV Brasil todos os dias... Você pensa em vir para o Brasil?
Kiiara: Sim! E eu espero que seja logo. Eu não tenho certeza se quando a minha agenda começar eu poderei ir aí. Mas seria muito divertido!

Falando em MTV, ontem nós tivemos o VMA [a entrevista aconteceu no dia 29 de agosto]. Você assistiu? Estava torcendo para alguém?
Kiiara: Ah, eu vi o VMA! Eu não deixo muito o som da TV ligado, mas deixei. Toda vez que eu o ligo tenho a sensação de que tem muita coisa acontecendo. Eu não vejo TV, sou meio estranha.

O EP “low kii savage” tem 6 músicas e elas são muito diferentes, não tem nada em comum. É possível saber o caminho que você vai tomar com seu primeiro álbum? Na verdade, você pode dizer alguma coisa pra gente sobre o seu primeiro álbum?
Kiiara: O novo álbum vai sair em Janeiro e... eu não quero revelar muita coisa!

Sobre o EP: “low kii” vai ganhar um novo single?
Kiiara: Bem, eu não tenho certeza, mas "low kii"... bem, não tenho certeza.

Última pergunta: você já passou por uma situação onde teve que desistir de algo ou alguém que você amava porque era a coisa certa a se fazer?
Kiiara: Sim, eu não estou vendo muito a minha família. Tem sido difícil. 

***

Ainda não sabemos como o álbum de estréia da Kiiara vai se chamar, mas, como ela mesma revelou, chega logo logo em Janeiro do ano que vem. Enquanto isso, escute o "low kii savage", primeiro e ótimo EP da garota, para já se viciar e ficar na expectativa para seu primeiro disco.



Aproveitamos o espaço para agradecer a Warner Music Brasil pela parceria e colaboração para que essa entrevista acontecesse e também a Kiiara que, mesmo tímida, foi super atenciosa e gente como a gente. 

Solange estreia os clipes “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair” na Vevo

O universo é da família Knowles, a gente só vive nele de favor.


Solange lançou nesse ano o seu novo disco, “A Seat At The Table”, acompanhado dos clipes de “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair”, e algumas semanas após os lançamentos, que colocaram a cantora de volta ao radar dos críticos, os vídeos também chegaram à plataforma Vevo, dando ainda mais visibilidade aos seus novos trabalhos.

Com a estreia dos clipes, anunciados nesta terça (25), a cantora ganhou também o seu canal “Vevo” no Youtube, apenas alterando seu usuário anterior, de forma que não será afetada quanto às visualizações que já havia recebido pelo trabalho, bem como pelo vídeo de “Feeling’ You, Pt II”, também disponibilizado no site.

Sendo “Cranes In The Sky” e “Don’t Touch My Hair” algumas das produções mais fodas desse ano, é claro que vamos querer ver o maior número de pessoas possível assistindo aos clipes, então ficamos bem felizes com a novidade. Aliás, está aí uma boa oportunidade de revermos essas maravilhas:



O disco “A Seat At The Table” está disponível no Spotify:

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