Fãs de Pabllo Vittar incentivam boicote à foto da drag no Instagram: “matou o engajamento”

Pabllo Vittar publica uma foto em seu Instagram e, instantes depois, uma conta no Twitter incentiva que as pessoas denunciem a publicação em massa para tirá-la do ar: “denunciem e mandem aqui o print comprovando!” Em menos de uma hora, a postagem acumula mais de 100 repostagens e comentários, neles, outros usuários da rede social afirmam terem atendido ao pedido e, como orientado, deixam o print comprovando a denúncia.

A situação poderia, facilmente, ter rolado dentro de alguma bolha conservadora ou bolsonarista, visando o boicote da artista LGBTQ, mas não, se tratou exatamente de uma ação coordenada por ditos fãs que, ao longo dos tweets, explicam a intenção da corrente de denúncias: remover a publicação mais recente para manter o foco do engajamento da publicação anterior, na qual a cantora promove o lançamento de uma música nova com a ex-Fifth Harmony, Lauren Jauregui.

“Acabou de anunciar o remix de ‘Lento’ e minutos depois matou o engajamento do anúncio postando uma foto desmontada”, reclama a fã, indignada. “Ela tem a semana inteira pra postar essa foto, não precisava ser hoje.”

A postura autoritária, ou minimamente invasiva, que quer escolher pela drag o que e quando postar em seu Instagram, não termina na rede social. Horas antes, fãs se organizaram para a execução de uma carta aberta, que lista inúmeras sugestões que esperam ser atendidas pela equipe da cantora, considerada por eles amadora, pequena para o porte da artista e desatenta às oportunidades que eles, vendo de fora, consideram que ela deveria aproveitar.

Entre as sugestões, estão tópicos bem específicos, incluindo a organização do seu canal no Youtube, maior atenção ao ‘TikTok’, redistribuição dos cargos em sua equipe, visando atuação com base na formação de cada contratado, e até mesmo uma curadoria mais comercial de suas colaborações: eles apreciam os feats com artistas independentes, mas acham que ela deveria colaborar com outros nomes famosos, visando conquistar novas fatias de público. Na carta, o incômodo com o Instagram também é mencionado: sugerem menos publicações em época de lançamento, pra que o foco seja na música promovida, uma análise dos horários de pico para a postagem de fotos no feed e maior atenção aos perfis repostados no story, visando a troca de interação com influenciadores digitais que tenham o selo verificado.

Até o momento, a foto denunciada segue no perfil de Pabllo no Instagram, com cerca de 117 mil curtidas, pouco menos que a metade do que a publicação com a artista internacional, enquanto, pela outra rede social, os fãs permanecem revoltados com a artista e equipe, que não comentaram o ocorrido.

Kesha fala sobre seu último disco com o selo de Dr. Luke; fãs especulam feat com Yungblud e Demi Lovato

Kesha nunca esteve tão perto de ver o fim do seu contrato com o produtor Dr. Luke, acusado de abuso sexual e psicológico, e com quem é contratualmente atrelada desde o seu álbum de estreia por conta do acordo com a sua gravadora Kemosabe Records.

Seu próximo disco, sucessor do “High Road” (2020), é sua última obrigação no contrato com Luke e, desta forma, seu primeiro passo para, enfim, voltar a tomar as rédeas da sua carreira, e a cantora parece bastante animada com esse momento tão esperado.

Atualmente promovendo o podcast Kesha and The Creepies, produzido ao longo da quarentena, a cantora revelou à Entertainment Television que os assuntos abordados no programa, que discutiu sobre experiências sobrenaturais, alienígenas, entre outras coisas, serão explorados no seu novo trabalho, que é também o seu álbum mais “introspectivo”.

“Quero levar os meus fãs comigo nessa jornada, porque tudo isso tem realmente influenciado a música que estou fazendo”, explicou a cantora, que anuncia esse como o disco mais diferente de tudo o que já fez. “É o culminar de todos os tipos de música que gosto e é também o álbum mais introspectivo.”

Com a notícia de que seu podcast fez parte do processo de criação do álbum, muitos fãs passaram a especular sobre as possíveis colaboração do projeto, visto que alguns convidados de Kesha no programa foram artistas como Yungblud, Trippie Red, Alice Cooper e Demi Lovato. Será que a cantora estava entregando algumas pistas?

Apesar das novidades empolgantes, o novo disco da americana ainda não tem qualquer previsão de lançamento.

Desse leite, bebereis: “Streets” chega ao top 10 americano e se torna o maior hit solo da Doja Cat no Spotify

Não tem pra ninguém. Doja Cat tava pronta pra tirar do forno o seu novo disco, “Planet Her”, sucedendo o sucesso do hit “Say So” e a ascensão tímida do seu single seguinte, “Like That”, mas quem roubou a cena mesmo foi a baladinha “Streets”, que a cantora apresentou durante a sua participação no especial VEVO Lift e organicamente tomou conta do Youtube.

Sem qualquer impulsionamento de sua gravadora, a faixa alcançou nesta semana o top 10 do Spotify americano, e a sexta posição na parada da Apple Music, se tornando a sua melhor colocação com uma música solo em ambas as plataformas.

No Youtube, onde viralizou com a performance, “Streets” tá ainda mais longe: atualmente segura o quinto lugar nos EUA. E todo esse sucesso no digital não tardará em refletir na Billboard Hot 100, onde  a cantora já é mais do que conhecida por conta do seu primeiro smash hit.

Termômetro pra boa parte dos hits que aconteceram no último ano, a rede social TikTok já abraçou o novo sucesso de Doja, usando a canção em challenges de maquiagem ou com mensagens sobre relacionamentos amorosos. A música foi originalmente lançada em 2019, como parte do disco “Hot Pink”.

Nova fase: Francinne assina com gravadora de k-pop e planeja álbum bilíngue para este ano

Depois de nomes como Anitta, Ludmilla e Pabllo Vittar, o pop brasileiro pode estar prestes a levar mais um nome nacional para as rádios e paradas internacionais.

Conhecida pelo início de carreira como cover da Britney Spears e, desde 2015, investindo em seu próprio nome pela música eletrônica, pop e, em seus trabalhos mais recentes, também funk, Francinne tem dois álbuns na carreira: “Na Pele”, de 2016, e “La Rubia”, de 2018. Mas foi chamar a atenção do grande público mesmo com os singles que sucederam esse último trabalho, incluindo faixas como o feat com a Wanessa em “Tum Tum” e o pop com quês de Dua Lipa cantado em português de “Atura ou surta”.

No último ano, lidou com o término conturbado de um  relacionamento com o produtor Mister Jam, que também gerenciava a sua carreira e, desde então, têm enfrentado problemas em relação aos direitos de suas músicas, incluindo a remoção de suas faixas mais conhecidas das plataformas de streaming e Youtube.

Para esse ano, entretanto, Francinne quer dar um passo maior. A cantora assinou contrato com a gravadora sul-coreana LL Entertainment, se tornando a primeira artista brasileira sem ascendência asiática do seu catálogo, e pretende lançar um disco com músicas em português e coreano, mantendo seu público aqui, enquanto conquista um novo espaço com sua divulgação por lá.

O álbum, adianta a gravadora, será gravado totalmente fora do Brasil, mas terá sua primeira fase de divulgação por aqui, seguindo então para a Coréia do Sul e se estendendo por outros países da Ásia e Europa. A ideia é que seja um trabalho gradual e contínuo, com planejamento a longo prazo.

“É um projeto inédito no Brasil e no mundo, será produzido totalmente na Coréia do Sul e cantada em dois idiomas, português e coreano”, conta o CEO da gravadora, Leo Lee.

O primeiro contato de Francinne com o público do k-pop aconteceu em sua parceria mais recente, “Te Quiero Mas”, lançada pelo cantor Spax, na qual os dois se dividem entre versos em português, espanhol e coreano.


De zoeira, Britney Spears anuncia disco com o namorado produzido pelo Dr. Dre

Ela é brincalhona assim mesmo, gente!

Em batalha judicial contra seu pai pelo direito de usufruir de seus próprios bens, a cantora Britney Spears usou o seu Instagram para anunciar que lançaria um disco em parceria com seu namorado, Sam Asghari, com produção de ninguém menos que Dr. Dre.

Na publicação, a hitmaker de “Do You Wanna Come Over” ainda diz que a foto em questão, apenas com os dois posando, seria a capa do trabalho, mas não tardou em explicar do que se tratava a postagem: “é zoeira, gente!”.

A última vez que Britney lançou um disco de inéditas foi há cinco anos, em 2016, quando promoveu “Glory”, que rendeu singles como “Make Me” e “Slumber Party (feat. Tinashe)”. Atualmente, a cantora se recusa a lançar novos materiais até que seja concluída a disputa na justiça, de forma que seu trabalho não venha a render mais lucros para a sua família, que têm os mantido fora do seu controle.

Primeiras impressões: “WandaVision” é estranha, divertida e um ótimo passo para a Marvel

A Marvel Studios revolucionou o cinema. Por mais que para o Scorsese os filmes sejam apenas "parques temáticos", a quadrinista acertou em cheio ao apostar em um universo cinematográfico compartilhado, o que culminou em um dos maiores eventos da sétima arte quando um arco de pouco mais de 10 anos chegou ao fim em "Vingadores: Ultimato". Entretanto, apesar do grandioso sucesso na tela grande, o mesmo não se repetiu como tanta maestria na televisão.

"Agents of Shield" foi sua primeira aposta e, entre todas, foi a única que realmente perdurou, mas se tornou refém por muito tempo da proposta de fazer parte de um universo compartilhado - mesmo com sua mãe (o cinema) pouco se importando com seus eventos. As séries da Netflix fizeram bem e "Runaways", que foi para o hulu, também, mas nenhuma delas conseguiu se tornar um fenômeno ou então se provar como um produto realmente interessante enquanto universo compartilhado. "WandaVision", que chegou ao Disney+ na última sexta-feira (15), vai mudar esse cenário.


A série protagonizada por Elizabeth Olsen (Wanda) e Paul Bettany (Visão) é a primeira com o selo Marvel Studios, o que prova um verdadeiro compromisso da quadrinista com as novas produções que também chegarão no Disney+ ao longo de 2021. O estúdio está realmente levando à sério esses produtos menores para TV, como também irá levar suas consequências para os cinemas. "WandaVision", inclusive, irá repercutir em "Doutor Estranho: Multiverso da Loucura", invertendo pela primeira vez os papéis entre cinema e TV.

Na trama, acompanhamos o casal mais amado desse universo compartilhado após os eventos de "Vingadores: Guerra Infinita" - onde Visão morre - e "Ultimato". Enquanto produto para aqueles mergulhados no Universo Cinematográfico Marvel, a produção se justifica fácil e não demora muito para que o espectador fique instigado a descobrir porquê Wanda e Visão estão nessa realidade e, o principal, como Visão retornou a vida. Me questiono se esses pontos se validam facilmente para quem teve pouco contato com o universo. Talvez seja por isso que "Lendas", série que resume o arco dos personagens, tenha entrado no catálogo.

Dito isso, é preciso comentar sobre os dois primeiros episódios, que foram liberados juntos na última sexta-feira. Ambos caminham de mãos dadas, como se fossem um único episódio porque tudo é muito introdutório. Enquanto o primeiro é muito mais tímido em dar dicas ao espectador de que há algo errado nesta realidade, o seguinte é bem mais claro neste ponto. Essa evolução deve ficar cada vez mais forte e interessante conforme a trama avança. Caso aconteça o contrário, a série pode ficar cansativa e com a sensação de que a trama não evolui.

Incomoda não saber o que está acontecendo, mas tal incomodo se torna um de seus maiores trunfos.


Se banhando no formato de sitcom - com até mesmo plateia na gravação de algumas cenas, "WandaVision" ganha muito em apostar em um humor estranho com todos os clichês possíveis do gênero, como o humor físico - destaco Bettany no segundo episódio, em que ele fica "bêbado" ao engolir um chiclete. Essa escolha de humor, adicionada às falhas de realidade, que servem para mostrar ao espectador de que há algo errado ali, resultam em uma série que convida o espectador a embarcar nesta viagem cheia de mistérios. Incomoda não saber o que está acontecendo, mas tal incomodo se torna um de seus maiores trunfos.


Não somente uma boa trama, mas os dois primeiros episódios também servem para relembrar ao espectador o quão bem Olsen e Bettany ficam juntos em tela. Eles têm química. O casal foi pouco explorado no cinema e a série irá trazer a justiça tão desejada pelos fãs - principalmente em relação a Wanda. Enquanto Elizabeth domina muito facilmente o papel, com muito carisma, Paul consegue trazer uma versatilidade que seu personagem nunca teve ou sequer exigiu.

O saldo final é bem positivo, provando que "WandaVision" é um ótimo passo para o Universo Cinematográfico Marvel. A série tem todos os elementos para segurar o espectador semanalmente, mas precisa tomar cuidado com o próprio formato escolhido. Compramos o ingresso - neste caso, assinamos o serviço - pelo mistério, não pelas homenagens - que são ótimas - às sitcoms ou algumas boas risadas. Material para se sustentar existe e com toda certeza será utilizado, só tenho medo de quando.

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