Pode entrar, Oscar: saiu a primeira imagem de Lady Gaga no remake de "Nasce Uma Estrela"


Cantora, compositora e atriz, Lady Gaga prepara-se para dar um gigantesco passo em sua carreira, e nem estamos falando da divulgação de "The Cure", seu novo single. A moça está protagonizando o segundo remake de "Nasce Uma Estrela", filme eternizado pela versão protagonizada por Barbra Streisand e Kris Kristofferson, ao lado de Bradley Cooper ("O Lado Bom da Vida"), que também dirige o longa-metragem.

A produção do filme está a todo vapor, inclusive com gravações marcadas para acontecer durante o Coachella deste ano, e a atriz de "American Horror Story" divulgou hoje cedo a primeira imagem da longa junto de Cooper através do Instagram. É agora o Oscar de Melhor Atriz?


Na trama, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um astro do country que está em declínio, e ao conhecer a talentosa Ally (Lady Gaga), faz de tudo para torná-la uma estrela. O filme está previsto para setembro de 2018, e contará com composições originais feitas pela Gaga.

O lado bom e ruim da música nova de Lady Gaga, a inegavelmente pop “The Cure”

Cês não queriam pop? Então engole essa aqui com muita água e vê se não reclama! A gente acha que foi mais ou menos assim que Lady Gaga e o produtor White Shadow chegaram em “The Cure”, a música nova da hitmaker de “Dancin In Circles”, apresentada pela primeira vez no palco do Coachella e, instantes depois, disponibilizada nas principais plataformas de streaming – sim, nós estamos falando do Spotify.

Tem quem diga que “The Cure” deveria ter feito parte do “ARTPOP”, que contou com várias propostas descartadas até chegar na versão que conhecemos, mas temos lá nossas dúvidas. Isso porque a música conversa perfeitamente bem com o que temos ouvido nas rádios desde “Closer”, dos Chainsmokers, soando como algo que os caras fariam com a Selena Gomez, Justin Bieber ou, na melhor das hipóteses, The Veronicas (fica mais fácil de nos entender se você ouvir “On Your Side”).


Isso quer dizer que a música é ruim? Não necessariamente. É bem mais do mesmo, não soa como algo que esperaríamos da Lady Gaga e, se não fosse o nome da cantora, muito provavelmente estaríamos dando bem menos fodas para esse lançamento. Mas já que a música está aí, a gente aproveita e dança, né?

Ouça “The Cure” e outros smash hits em potencial na nossa “Pop Pop Bang”

Tão especulando que “Joanne” ganhará um EP paralelo ao disco principal, como rolou quando Gaga sucedeu os trabalhos de “The Fame” com “The Fame Monster”, mas se “The Cure” for o carro-chefe desse projeto, a gente fica com um pé atrás. O mais legal de curtir os trabalhos de Gaga foi sempre vê-la na contramão do que as rádios ditavam, então decepciona um pouco tê-la seguindo tendências pra emplacar nas paradas.

Por outro lado, o possível sucesso de “The Cure” tem lá suas vantagens. Só com a sua estreia, a música fez de Lady Gaga a primeiríssima (!) mulher a conseguir colocar uma canção no topo do iTunes mundialmente neste ano, de forma que, se seus números continuarem bem, ela pode se tornar uma cura para as paradas atuais, homogeneamente tomada por artistas masculinos – e com poucas mulheres, presentes apenas como artistas convidadas.

Estamos diante de uma nova era? Ouça “The Cure”:

Socooorrro! A Globo anunciou o fim do site Ego e nós ficamos bem tristes

It Pop confessa estar triste: “estou triste”.

Nesta segunda (17) a Globo anunciou que não dará mais continuidade aos trabalhos do site Ego, que atuou desde 2006 como um dos nossos principais meios para informações sobre famosos que foram vistos passeando pelo Rio de Janeiro, entrando e saindo de estabelecimentos e, em casos mais importantes, socorrendo casacos prestes a caírem no chão.


O anúncio da emissora foi justificado por seu foco no canal de entretenimento GShow e no portal G1, que deverão concentrar futuras notícias sobre os projetos pessoais de seus principais nomes.

Como viveremos sem essas grandes manchetes do jornalismo brasileiro? Não fazemos ideia.




#ObrigadoPorTudoEgo.

Crítica: em "A Vigilante do Amanhã", a criatura perfeita é construída para ser branca e norte-americana

Atenção: a crítica contém detalhes do enredo que podem ser considerados spoilers.

Se há um gênero cinematográfico que parece ser um pacote inesgotável de temas e abordagens, esse gênero é a ficção-científica. Ano após ano somos apresentados por versões do nosso futuro, principalmente dialogando com a tecnologia e como seu advento poderá modificar nossas vidas. Desde a obra-prima revolucionária "Metrópolis" (1927), um dos primeiros longas a se apropriar da ficção-científica, passando por clássicos como "2001: Uma Odisseia no Espaço" (1968), "Blade Runner: O Caçador de Androides" (1982), "Brazil" (1985), "Matrix" (1999) e até os mais recentes como "A.I.: Inteligência Artificial" (2001), "Avatar" (2009) e "Ex Machina: Instinto Artificial" (2015), o gênero nos coloca para refletirmos nossos prováveis futuros em prol da conscientização do nosso próprio presente.

O primeiro grande nome do sci-fi em 2017 é "A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell", de Rupert Sanders (diretor do esquecível "Branca de Neve e o Caçador"). Baseado no mangá japonês escrito por Masamune Shirow, a obra norte-americana enfrentou discussões desde sua produção, quando Scarlett Johansson foi escalada para viver a protagonista, Major Mira Killian. Seu próprio nome já foi uma forma de mascarar toda a polêmica: sendo um mangá, o texto original trazia personagens japoneses, com a protagonista se chamando Motoko Kusanagi, um nome puramente nipônico, ao contrário de "Mira Killian". O whiterwashing foi motivo de muitas reivindicações sobre como Hollywood continua escalando atores brancos para interpretar personagens de outras raças e etnias (a lista é longa, você pode ler mais sobre nessa matéria).

Imagem: Divulgação/Internet
"A Vigilante do Amanhã" começa com o cérebro de Mira sendo acoplado num novo corpo sintético. Sobrevivente de um ataque cyberterrorista que matou seus pais, o corpo da jovem foi destruído, mas seu cérebro se manteve vivo – o que cria a metáfora do título original, um fantasma (sua mente, sua alma) habitando uma nova concha (seu corpo artificial). Ela é a primeira humana a conseguir fundir sua mente a um corpo robótico, projeto criado pela Hanka Robotics, empresa que controla mundialmente os projetos de desenvolvimento tecnológico. Após o sucesso com Mira, ela é selecionada para virar uma arma contra o cyberterrorismo, principal crime nessa realidade futura.

Após esse rápido prólogo, que despeja uma montanha de detalhes necessários para acompanharmos a trama, somos mandados um ano no futuro e Mira está numa missão que não sabemos muito bem do que se trata, apenas que há robôs em forma de gueixa (o design mais incrível de todo o filme) atacando algumas pessoas. Com exceção da protagonista, os personagens e até situações são mal desenvolvidos, jogados na tela, o que impede a imersão do espectador. A dicotomia "bem" e "mal" visual é a única forma de nos basearmos o que exatamente Mira e sua equipe deve fazer ali – exterminar o “mal”, obviamente.

Imagem: Divulgação/Internet
Nesse determinado futuro, a tecnologia passou a ser dominante da vida humana. Seus próprios cérebros são interligados com computadores, o que garante o desenvolvimento, porém traz um grave problema: agora, como qualquer outro computador, o cérebro pode ser hackeado. As gueixas-robôs da cena anterior estavam tentando roubar informações dos cérebros de algumas pessoas, importantes para algum plano descoberto no meio do longa.

Pode soar bem simples, mas aqui estamos de frente com uma grande força filosófica. Por mais que nossos corpos sejam, sim, frágeis, nossas mentes são extremamente poderosas, e melhor, impenetráveis. Não existe recurso ou ferramenta que consiga tirar qualquer informação de dentro das nossas cabeças caso nos recusemos a dá-las. Tudo isso é bastante interessante, todavia, o filme não consegue submergir nessa riquíssima mitologia e retirar dali discussões aprofundadas sobre nossa natureza – algo que qualquer sci-fi que se preze faz com maestria.

Imagem: Divulgação/Internet
E é aqui o segundo maior erro de “A Vigilante do Amanhã”: deixar de lado a filosofia presente no universo criado pelo mangá em prol do visual. Não, eu não li o mangá ou assisti ao anime “original” (de 1995), o que me dá uma visão bastante pontual do longa de Rupert Sanders. Com isso, soa a todo o momento que a obra está preocupada em ser o mais cool possível visualmente. A cidade projetada aqui é de uma megalomania que faria a Times Square parecer uma ruela de interior. Os anúncios projetados com hologramas no tamanho de prédios, cores, luzes, uma poluição visual sem precedentes. Assistir em 3D a tudo isso deve ser uma dor de cabeça de uma semana.

Estamos em plena febre de filmes de super-herói e suas subcategorias, e “A Vigilante do Amanhã” tenta seguir a correnteza de filmes do subgênero mega descolados, com construção imagética o mais moderneca e maneira possível – vide “Guardiões da Galáxia” (2014) e “Deadpool” (2016) –, porém até “Esquadrão Suicida” (2016) é mais cool do que essa confusão high-tech de CGI. Um ótimo exemplo de histrionismo visual usado de forma agradável para os olhos e em prol da narrativa é o trabalho de “Doutor Estranho” (2016), cheio de seus ângulos impossíveis – mesmo não entendendo completamente o que tá na tela, suas estruturas geométricas são belíssimas (e organizadas).

Imagem: Divulgação/Internet
Se o caos visual do longa é o segundo maior erro, a medalha de ouro vai, sem dúvidas, para o whiterwashing empregado pelo filme. Sim, escalar a branca Scarlett Johansson para viver uma personagem asiática é nada legal e até socialmente irresponsável. Entendemos que se trata de uma obra norte-americana que visa o lucro, ou seja, feita de forma comercial. Johansson, inclusive anda cada vez mais escolhendo filmes de ficção-científica, o que melhorou consideravelmente seu currículo – em "Sob a Pele" (2013) ela viveu uma alienígena; a voz de um computador na obra-prima "Ela" (2013) e uma super-heroína em forma de pendrive em Lucy (2014) –, mas dessa vez não temos como te defender, Johan, mesmo em mais uma boa performance. 

Só a sua escalação em si já seria pra torcer o nariz, mas piora: em determinado momento é revelado que aquele corpo de Mira foi criado do zero, já que seu corpo original era de uma menina japonesa. Vamos entender. Mira é, ali, uma criatura invejável, o modelo de ser humano/máquina e é sempre referenciada como a primeira de uma revolução. Ela é o objetivo a ser alcançável. Ela é, também, branca, traços ocidentais. Mira foi construída daquela forma, um molde desejável. Ao excluir todos os seus traços orientais, o filme está dizendo para você que é melhor ser norte-americano. Ser branco é ser perfeito.

Imagem: Divulgação/Internet
Também poderíamos passar horas falando no corpo esculpido de Mira. Ela, sendo um robô, recebeu um design específico criado por outra pessoa, que decidiu que ela seria magra, cintura fina, seios proeminentes e a roupa mais justa desde o figurino da Mulher-Gato no desastroso filme de mesmo nome de 2004 – pobre Halle Berry. Além de dizer a você, espectador, que o modelo perfeito de criatura é branco e norte-americano, “A Vigilante do Amanhã” afirma que você também tem que ser magra.

Cinema pode parecer só uma tela grande que um monte de coisa acontece em uma hora e meia, e que quando a tela se apaga você volta para casa e vida que segue, porém não. Aquela tela é palco de construções ideológicas fortíssimas. Sabe o imaginário popular de que loira é burra? Filmes da Marilyn Monroe ajudaram a moldar esse estereótipo. Todo aparato imagético é carregado de ideologias, e, quanto mais pessoas assistirem ao filme, mais essas ideologias serão disseminadas e, com o passar do tempo e a ajuda de outros filmes que compartilham da mesma ideologia, são formados o que chamamos de “é só minha opinião”. Se sua opinião é a mesma da maioria, provavelmente ela não é de fato sua, e sim uma construção social.

Imagem: Divulgação/Internet
Se fosse apenas pelas características cinematográficas, “A Vigilante do Amanhã” seria só um filme fraco, sem conseguir prender o espectador pela sua história mal desenvolvida, suas cenas de ação insossas (e cheias de uma câmera-lenta brega) e desperdício de uma mitologia tão rica – “Matrix”, um dos sci-fis definitivos da história do cinema, bebeu da fonte original de “Ghost In The Shell”, prova de que o live action de 2017 nada apenas na piscina infantil enquanto poderia mergulhar num oceano (mas não se engane achando que o mangá original é o Santo Graal: ele mesmo objetifica o corpo de sua protagonista). Infelizmente não é só isso que temos. 

A má escalação dos atores brancos – no meio de uma pá de atores asiáticos coadjuvantes para dar aquele fundo oriental e não ficar tão feio – silencia toda uma cultura em nome da cultura dominante – a norte-americana. “Mulan”, o live action do clássico da Disney, estreará em 2018 com, olha só, elenco asiático. Até mesmo “Moana: Um Mar de Aventuras” (2016) se preocupou em escalar uma atriz nascida na Polinésia, e olha que ela nem aparece no filme, apenas sua voz. Mais de 100 anos após o surgimento da Sétima Arte, já está mais do que na hora de nos preocuparmos como culturas são escolhidas, embaladas e comercializadas nesse veículo de comunicação em massa que lucra bilhões ano após ano. “A Vigilante do Amanhã” pode até se passar num futuro distante, mas está perdido no nosso tempo.

A gente não acredita que o ícone Harry Styles inventou o Saturday Night Live

No último sábado (15), Harry Styles se apresentou pela primeira vez como um artista solo no Saturday Night Live e, como é de costume, cantou não apenas uma, mas duas vezes durante o programa. Além de apresentar seu lead-single "Sign Of The Times", o ex/atual One Direction também mostrou pela primeira vez ao público a toda folk "Ever Since New York".

A apresentação de "Sign Of The Times" foi marcada pelo nervosismo aparente do cantor, o que é totalmente compreensível. Mesmo com algumas falhas vocais, principalmente nas notas mais altas, precisamos destacar a presença de palco dele, que segurou muito bem esses quase seis minutos de performance apesar de tudo. 



Já a inédita "Ever Since New York" é bem mais curtinha do que sua atual música de trabalho, tendo menos de três minutos, mas tão gostosa de se ouvir quanto. Nos lembrou de imediato aquele Coldplay do começo de carreira e suas baladinhas como "Yellow" e "The Scientist". Muito foi dito sobre a possibilidade dessa canção ser dedicada a Taylor Swift, mas observando a letra, que não contém nenhum pronome feminino, parece que tudo isso não passou de especulação.


E as coisas estão indo muito bem para Styles e sua carreira solo. Recentemente, ele acabou com o reinado de treze semanas de Ed Sheeran e sua "Shape Of You" na parada britânica, ocupando agora a primeira posição que merece com "Sign Of The Times". Já nos Estados Unidos, o cantor está caminhando para estrear seu single no Top 5 da Billboard Hot 100. Ícone faz assim!

O álbum de estreia de Harry Styles será autointitulado e chega no dia 12 de maio.

Não precisamos nem dizer de quem Noah Cyrus é irmã pra que você ouça “Stay Together”

Ser irmã da Miley pode ser complicado, mas mesmo com apenas dois singles lançados não é cedo para dizermos que a Noah Cyrus está tirando isso de letra. Sua segunda música, "Stay Together" já está entre nós e, como era esperado, aumentou nossas expectativas para o primeiro disco da garota.

O novo single soa mais divertido e pra cima, porém sem perder o estilo minimalista e a originalidade que a pequena Cyrus demonstrou em "Make Me (Cry)". Madura, mas ainda assim bem mais radiofônica, "Stay Together" tem, ironicamente, bastante influência de sua irmã e nos lembrou de cara "We Can't Stop", o que é um grande elogio.

É difícil prever o que vai ser hit hoje em dia, mas com esse sobrenome e com essa música, vamos apostar que Noah tem um smash em suas mãos.


O álbum de estreia da Noah Cyrus ainda não tem data de lançamento, mas se chama "NC-17" e chega ainda esse ano.

Numa sonoridade mais experimental, Shamir estreia de graça seu novo disco, “Hope”

Sua semana não estará completa até que você ouça o mais novo disco do cantor e rapper Shamir. A revelação de Las Vegas chamou a atenção de meio mundo com seu disco de estreia, “Ratchet”, que vai do R&B ao pop-disco, e após dar indícios de que daria um fim a sua carreira, retornou em grande estilo com o maravilhoso “Hope”.

Ao contrário de seus últimos trabalhos, o novo disco de Shamir soa como um material paralelo a sua carreira como um todo, tendo sido lançado para audição e download gratuitos no Soundcloud, acompanhado de uma sonoridade menos eletrônica e, de certa forma, mais alternativa que faixas dançantes como “On The Regular” e “Call It Off”.

“É um disco difícil de se escutar, mas pra mim é ainda mais difícil compartilhá-lo”, disse o artista. “É de graça, aproveita! Tem mais coisas para vir.”

Então vamos lá:


E caso você ainda não tenha ouvido, dedique uma parcela do seu dia para o maravilhoso “Ratchet”, lançado em 2015:

De volta ao Brasil, Kongos conversou com a gente sobre seu novo disco, próximos passos e a pressão pós-hit

Formada pelos irmãos Johnny, Jesse, Daniel e Dylan Kongos, a banda KONGOS saiu da África do Sul para o mundo ao misturar um rock alternativo com ritmos característicos de seu país de origem, criando um som dançante e bastante original. Com três álbuns lançados, os caras acabaram, sem querer, saindo do nicho alternativo ao verem músicas como "Come With Me Now" e "I Want To Know", do seu segundo CD, "Lunatic", se tornarem hits dois anos depois de terem sido lançadas, pegando todo mundo de surpresa. 



O grupo só esteve uma vez no Brasil, no Lollapalooza de 2015, mas já tem um caso de amor com o país. A gente sabe como fazer uma banda se sentir verdadeiramente amada, né? Prestes a pisarem em solo tupiniquim de novo, conversamos com o Jesse, baterista do KONGOS, sobre como foi se apresentar no Lolla, a pressão para conquistar novos hits e as bandas alternativas sendo cada vez mais tocadas nas rádios e conhecidas pelo grande público:

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It Pop: Bom, pra começar, nem todo mundo conhece o KONGOS, né? Então, conta pra gente, quem é o KONGOS?
Jesse: Sim, sim, muitas pessoas não nos conhecem mesmo. Somos uma banda de rock da África do Sul e temos morado nos Estados Unidos por bastante tempo. Somos quatro irmãos da África vivendo pelo mundo.

Qual a maior diferença entre o "Lunatic" e o "Egomaniac"?
Jesse: O "Egomaniac" é mais moderno, conseguimos entender e visualizar melhor nosso som e isso afetou a forma como fizemos esse novo álbum. 

O "Egomaniac" tem uma vibe anos 80 e soa muito mais dançante. Como foi o processo de experimentar algo diferente e misturar isso com o próprio som do KONGOS?
Jesse: Somos quatro pessoas e escrevemos e pensamos no som de forma individual às vezes. Escrevemos em tempos diferentes, no meio da turnê, e isso faz com que misturemos as coisas. Não queremos fazer o mesmo álbum duas vezes, queremos fazer mais, mudar, mas sabemos que, se mudarmos demais e muito rápido, as pessoas não vão nos reconhecer. Não queremos mudar a essência. É animador e necessário experimental coisas novas, mas tentamos manter a essência.

Vocês dirigiram o vídeo de "Take It From Me". Como foi essa experiência? Pretendem fazer algo assim novamente?
Jesse: Com certeza vamos fazer mas vídeos assim, seja dirigindo ou estando envolvidos na produção, porque somos egomaníacos [pegou a referência ao nome do álbum?] e controladores. Pra mim, foi assim: a gente ia ter um diretor e depois decidimos fazer nós mesmos. Chamamos um cara que ia pra escola comigo, Logan, ele é câmera e editor e ele nos ajudou muito. Foi muito legal e divertido. Chamamos nossos amigos e fizemos grandes cabeças para o vídeos, o que acabou sendo bastante detalhado, mas muito legal. Nós gostamos desse processo e queríamos que o vídeo refletisse o humor da letra e o conceito do álbum de forma bastante visual, com as cabeças crescendo. 



Vocês vão lançar outro single, talvez outro vídeo para o "Egomaniac"?
Jesse: Sim, provavelmente vamos. Estaremos fazendo turnê na América do Sul em abril e devemos mandar outra música para as rádios por agora. Estando em turnê nós não temos muito tempo, mas vamos tentar fazer mais coisas visuais para o "Egomaniac".

"Come With Me Now" é o maior hit de vocês até o momento. Vocês se sentiram pressionados a repetir esse sucesso com o "Egomaniac"?
Jesse: Sim. Fizemos "Come With Me Now" em 2010 e por quatro anos ninguém notou. De repente a música cresceu, as pessoas passaram a ouvir e se tornou algo gigante pelo mundo. Todo mundo começou a ouvir e foi bem louco. Claro que quando temos um hit e temos que fazer algo depois tem pressão, mas tentamos não ligar pra isso e não deixar que isso afete a música. A parte boa disso é que todo mundo soube da música e, com isso, conheceu o KONGOS e foi escutar nosso álbum, e nosso disco não soa só como essa canção. A parte boa é que as pessoas passam a conhecer a banda como um todo, entendendo quem somos além de uma música só. 



Vocês já estão trabalhando no novo disco? Já sabem como vai soar?
Jesse: Não especificamente. Temos ideias de músicas que vamos por mas, no momento, estamos fazendo turnê e nos preparando para isso e tudo isso toma muito do nosso tempo. Vamos continuar trabalhando nesse álbum ["Egomaniac"] e depois pensar no que queremos fazer. Vamos fazer álbuns para sempre, então temos tempo. Não sabemos exatamente como vai soar. Escrevemos músicas com guitarras e piano, mas não sabemos como vai soar até irmos ao estúdio. Então, vamos terminar a turnê primeiro. A música não vai ser muito diferente. Música boa vai ser música boa não importa quando feita.

Nós temos visto várias bandas alternativas como twenty one pilots, WALK THE MOON e Imagine Dragons dominando o cenário da música. O que você pensa sobre essas bandas alternativas e a música alternativa se tornando cada vez mais pop, mais conhecida e mais tocada nas rádios?
Jesse: Não acho que seja algo tão diferente assim. Às vezes rola de banda se tornarem mainstream mesmo. Essas bandas estão aí por tanto tempo e demoram para fazer sucesso, mas um dia aparecem. Acho que a ideia de uma banda sempre vai ser algo popular. Mesmo com a música pop, com o hip-hop, assim assim as pessoas gostam de ver vários músicos tocando em um palco, sempre foi assim e acredito que é algo que sempre vai acontecer. 



Vamos falar do Brasil! Animados para voltar?
Jesse: Sim, com certeza! A última vez que estivemos aí foi no Lollapalooza [2015] e foi um dos nossos shows favoritos. O show de São Paulo compete com o show que fizemos em Paradise Valley [cidade natal da banda] pelo título de melhor show que já fizemos porque foi muito bom mesmo! Estamos animados para voltar com um novo set, fazer nosso próprio show e ver como os fãs respondem a isso.

Da última vez que esteve aqui, conseguiu aprender algumas palavras em português? Conta pra gente!
Jesse: Sim, poucas, mas eu sei falar "obrigado"!

Foi bom! Melhor que o meu "obrigada"! E o que estão planejando para esse show?
Jesse: Estamos planejando essa turnê desde setembro do ano passado, tocando variações das nossas músicas do "Egomaniac" e tem dado 90 minutos de muita diversão, muitas mudanças e adições especiais. Será parecido com o show que já temos feito, mas não será igual. As pessoas do Brasil ainda não ouviram as músicas novas ao vivo, então isso é a prioridade. Vamos manter a energia lá no alto. Amamos fazer shows e ver as pessoas dançando, pulando e se divertindo.

Pode deixar uma mensagem para os fãs brasileiros?
Jesse: Estamos animados para voltar! Vocês foram ótimos em 2015, no Lolla, e contamos pra todos de vários lugares do mundo sobre a experiência que tivemos aqui no Brasil, sobre o café, as pessoas... Estamos animados para voltar.

***

Se você tá pronto pra pular, dançar, se divertir muito e, claro, ajudar a segurar o nosso posto de um dos melhores públicos da banda e representar muito bem o nosso país, garanta seu ingresso para o show da banda! O KONGOS se apresenta no dia 19 de abril no Cine Jóia, em São Paulo, e até esse dia chegar você pode aquecer bastante ao som do oitentista "Egomaniac". 

O primeiro hinário de Harry Styles estará entre nós em menos de um mês!

Harry Styles mal lançou a salvação do rock "Sign Of The Times" e já tem novidades. Sem perder tempo e para aproveitar o buzz de seu primeiro single (certíssimo), ele liberou hoje (13) a capa, a data de lançamento e a tracklist de seu disco de estreia, e já podemos começar a contagem regressiva para o dia 12 de maio!

A capa tem um ar todo intimista e a tracklist com apenas 10 músicas mostra que o cantor não se rendeu a moda dos álbuns de 20 faixas e vai nos entregar um material conciso. Ah, caso você esteja se perguntando, o disco será autointitulado, o que faz todo o sentido, né?


Ele é conceitual, ele.


Nesse sábado, Harry fará a primeira performance de seu lead-single no Saturday Night Live e ainda cantará uma segunda música que, ao que tudo indica, deve ser liberada amanhã juntamente com a pré-venda de seu CD.


O novo single do Far East Movement deverá contar com vocais da modelo Rihanna

Então nós vivemos para ver a volta do Far East Movement. O grupo, famoso pelo hit com a Dev, “Like A G6”, retornou aos trabalhos neste ano, co-produzindo o single “Mo Bounce”, da Iggy Azalea, e, aparentemente dispostos a reassumirem o posto de hitmakers, sugeriram que uma colaboração com a Rihanna está a caminho.

A suposta parceria começou a ser notícia depois que os caras publicaram uma foto da modelo barbadiana em seu Twitter, acompanhada da legenda “em breve”. Difícil que não seja música nova, né?


O trio de música eletrônica já tem seis discos lançados, sendo que o último, “Identity”, saiu no ano passado, mas não atraiu muita atenção. Entre suas colaborações, tivemos nomes como Jay Park, Macy Gray e Tinashe.



Hit mesmo, eles só repetiram depois de “Like A G6” com “Live My Life”, lançado em parceria com Justin Bieber e LMFAO, se lembram? E agora, caso a música com Rihanna realmente exista, deverão experimentar a notoriedade mais uma vez.



Amém, Rihanna!

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