“Hear Me Now”, do DJ Alok, é a primeira música brasileira a atingir 100 milhões no Spotify

Nos últimos meses, o Spotify se empenhou em provar ser uma plataforma e tanto para consolidar o trabalho de seus artistas e, assim como assistimos aos resultados desse trabalho no exterior, com os números dos recentes discos de Bruno Mars e The Weeknd, o mesmo aconteceu no Brasil com o DJ Alok.


O brasileiro já está tocando há vários meses seu single com Bruno Martini e Zeeba, “Hear Me Now” (só de ler o nome, já começa o “if you get to hear me now tã-na-na-na tã-na-na-na nãaaa”), e alcançou nessa semana a marca de 100 milhões de execuções, se tornando a primeira música brasileira a atingir esse feito.



No comunicado sobre o recorde de Alok, o Spotify ressalta que acompanhou a ascensão gradual da faixa e, conforme ela conquistava novos ouvintes, começou a colocá-la em suas principais playlists de música pop, o que só fez somar aos seus números.

Gostando ou não da música, a parte mais importante desse recorde é ver o quão eficiente se prova o trabalho da plataforma, que topou investir num gênero pouco incentivado pelos meios de comunicação tradicionais, sempre tão focados na música sertaneja, e, ainda assim, o tornou um dos maiores fenômenos do pop nacional.

Agora queremos vê-los arriscando e apostando em outros artistas para, quem sabe, fortalecer ainda mais o pop no Brasil. 

Ouça abaixo nossa playlist de pop nacional:

Lana Del Rey canta na lua e até abre um sorriso no clipe de “Love”

No último sábado (18), depois de ter seu novo single vazado na internet, Lana Del Rey oficializou seu retorno liberando "Love" em todas as plataformas de streaming. E se é pra voltar, vamos voltar direito, né não? Dando continuação a divulgação da música, a cantora liberou hoje (20) o clipe da faixa, que veio todo no estilo "Interestelar". 

O vídeo começa como uma típica produção da Lana, tendo aquela cara vintage e com a americana embalando momento de amor de diversos casais. Mas tudo começa a mudar no meio, quando ela, de repente, se vê cantando na lua, em meio a carros voadores e um cenário LINDEMAIS

Tudo isso pode soar estranho, mas o mais confuso não é o conceito lunático, e sim ver LANA DEL REY SORRINDO! Se a música já nos lembrava de forma mais leve a sonoridade do "Born To Die", o clipe veio para dar certeza de que essa era vai ter uma áurea bem menos sombria do que seus trabalhos anteriores. 



O quarto disco da Lana Del Rey e sucessor do "Honeymoon" (2015) está confirmado para chegar ainda esse ano.

Ally Brooke, do Fifth Harmony, virá ao Brasil para seu primeiro show solo e com música inédita

O ano começou bem para os fãs de Fifth Harmony. Alguns meses após o último show do grupo no Brasil, já tem integrante voltando ao país e, pra nossa felicidade, com sua primeira música solo nas malas.

Ally Brooke ainda não havia dado indícios de estar trabalhando em materiais solos, entretanto, foi confirmada nesta segunda (20) como a headliner do W+ Festival, que contará com uma performance exclusiva dela, seguida da brasileira Sofia Oliveira.

A gente conversou com a Sofia Oliveira: “Comecei a fazer música por causa da Hannah Montana”



O festival acontecerá no dia 2 de julho em São Paulo, no Áudio Club, e os primeiros ingressos já estão disponíveis para compra.

No anúncio do show, seu primeiro em carreira solo, Brooke confirma o lançamento de uma música inédita no Brasil, mas garante que continua firme e forte no Fifth Harmony, que perdeu no ano passado a integrante Camila Cabello e, atualmente, trabalha no disco sucessor do “7/27”.

Além de Ally Brooke e Sofia Oliveira, o festival deve contar com uma atração extra, que ainda segue como segredo. O mistério começou com a revelação desse pôster abaixo, no qual temos um espaço marcado por um ponto de interrogação. Quem será?


Agora que elas já estão vindo pra cá por conta própria, bem que a Lauren podia seguir os passos da amiga e também dar uma passadinha pelos solos tupiniquins, né? Um show todo com “Back To Me” em versões remixes já nos deixava mais do que felizes.

Drake também critica o racismo do Grammy: “Só conseguem me encaixar nas categorias de rap”

A última edição do Grammy aconteceu no domingo retrasado (12) e, felizmente, continua desenrolando debates em torno do problema racial por trás da academia, que tende a separar os artistas brancos dos negros por meio de categorias segmentadas como “urbanas”, bem como desvalorizar o trabalho de artistas negros, como vimos com Beyoncé e o disco “Lemonade”.



Dessa vez, quem também falou sobre o assunto foi o canadense Drake, que não foi para a premiação, embora tenha sido convidado e vencido dois prêmios, mas ficou incomodado em se ver apenas nas categorias de hip-hop, apesar de ter emplacado dois hits pop nos últimos meses, “One Dance” e “Hotline Bling”.

“Eu sou tratado como um artista negro. Naquela noite [do Grammy], eu era um artista negro”, explicou Drake numa entrevista para o seu programa na rádio Beats 1. “Eu sou, aparentemente, apenas um rapper, apesar de ‘Hotline Bling’ sequer ser uma canção de rap.”

As únicas categorias que eles conseguem me encaixar são de rap, talvez porque eu tenha feito rap no passado ou pelo fato de ser negro, não consigo entender. Assim como não consigo entender porque ‘One Dance’ não foi indicada. Digo, eles tem algumas obrigações pop e eu fiquei de fora. Fiquei de fora e tenho uma das maiores músicas do ano, que é uma música pop e me orgulho por isso. Eu amo o mundo do rap, amo a comunidade do rap, mas eu escrevo canções pop por uma razão: eu quero ser como Michael Jackson, como os artistas que me inspiram. E essas canções são pop, mas eu nunca ganho crédito por isso.



Drake tinha oito indicações ao Grammy, das quais venceu duas por “Hotline Bling”, mas o cantor não pretende receber os prêmios.

Eu estou falando como um dos vencedores, venci dois prêmios, mas eu nem mesmo quero tê-los, porque isso é estranho pra mim por alguma razão. Não parece certo. Me sinto quase como um alienado, ou como se estivessem tentando me alienar fazendo-me ganhar esses prêmios de rap, ou me acalmar me dando alguma coisa, me colocando nessas categorias, porque é o único lugar que eles pensam que podem me colocar.

Apesar de não ter ido para a premiação, o rapper ainda não havia falado publicamente sobre sua decisão, como fizeram Kanye West e Frank Ocean, mas se mostrou feliz quanto aos prêmios vencidos por Chance The Rapper, que foi um dos maiores vencedores da noite, além de ter sido o primeiro artista negro e de hip-hop a ganhar na categoria ‘Melhor Artista Revelação’ desde Lauryn Hill, que levou o mesmo prêmio em 1999.

Explosivo, grandioso e cheeeio de dança: tá todo mundo falando do clipe novo do BTS, “Not Today”

Se você deu uma passada pelo Twitter hoje, provavelmente viu os fãs de k-pop enlouquecidos pela estreia de “Not Today”, novo clipe (ou, melhor dizendo, MV) da boyband BTS, e como a gente adora uma novidade, bem como boybands que dançam, fomos dar uma olhada no que esses sul-coreanos tinham a nos oferecer.

E a surpresa não poderia ter sido melhor. “Not Today” é uma das quatro faixas inéditas do último álbum do grupo, “You Never Walk Alone”, e mescla uma mensagem motivacional com um arranjo pra lá de explosivo, muito bem ilustrado pelo vídeo, que é grande em todos os sentidos.

O visual começa de forma misteriosa, com pessoas encapuzadas e cenários desertos, até que o grupo e seus dançarinos enchem o lugar, com boa parte da produção sendo focada na coreografia – que está foda. Os coreanos pisam muito nos americanos nisso.

O clipe pode se chamar “Not Today”, mas hoje o nosso voto é sim.



Pra quem ainda não conhecia a banda e também gostou do trabalho, vale ressaltar que o álbum “You Never Walk Alone” está todinho no Spotify, incluindo o smash hit aí de cima:

Crítica: "Manchester À Beira Mar" dispensa o melodrama para abraçar a ironia em meio à tragédia

Indicado ao Oscar de:

- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Ator (Casey Affleck) *favorito*
- Melhor Ator Coadjuvante (Lucas Hedges)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Michelle Williams)
- Melhor Roteiro Original *favorito*

Atenção: a crítica contém spoilers.

Eu não sou um entusiasta do provérbio “menos é mais”. Mais é mais na maioria das vezes e filmes que possuem essa filosofia de vida costumam me agradar, porém, às vezes sou obrigado a concordar que menos é mais. Foi o caso de “Manchester À Beira Mar”. Vendido como melodrama, o novo longa de Kenneth Lonergan faz um estudo de personagem em seu estranho protagonista e de situação na realidade em que ele é obrigado a entrar.

Lee Chandler (Casey Affleck, o irmão menos famoso do novo Batman, Ben Affleck) é um encanador e faz-tudo que volta à sua cidade natal, Manchester, quando seu irmão morre. No meio de toda a confusão emocional, descobre que, pelo testamento do irmão, ele agora é o guardião de Patrick (Lucas Hedges), seu sobrinho de 16 anos – a mãe do garoto é alcoólatra que sumiu no mundo. Lee deve largar toda sua vida para assumir as responsabilidades com o sobrinho?

Imagem: Divulgação/Internet
Parece até óbvia a resposta – que seria “sim”, afinal, ele é encanador. Além de não ser um grande emprego, ele pode continuar fazendo a mesma coisa em Manchester; sem falar que família vem em primeiro lugar, não? As coisas não são tão fáceis assim. Na cidade mora Randi (Michelle Williams), ex-mulher de Lee, e a última pessoa que ele espera encontrar na vida.

Antes de entrar nesse grande ponto na vida de Lee, há um motivo mais elementar: ele não quer assumir a responsabilidade. É difícil encarar tal fato em qualquer situação, seja no filme, seja nas nossas vidas, mas às vezes as pessoas não querem colocar em suas costas pesos que não são obrigadas. Sim, é bastante egoísta tal pensamento, todavia, Lee, além de ser alguém que prefere morar longe e ter uma vida irrelevante, não quer voltar e lidar com tudo aquilo. É um direito compreensível que o filme explana através das negações do protagonista.

Imagem: Divulgação/Internet
Num primeiro momento temos um filho que perde o pai e um homem que perde o irmão e, por meio do testamento, terão que encontrar forças para lidar com o luto juntos, porém, “Manchester” praticamente joga essa dramática premissa no lixo – propositalmente. Nem Lee nem Patrick demonstram grandes dores: a vida do garoto continua praticamente do mesmo jeito, tirando até vantagens pela ausência do pai já que o tio não dá a mínima para o que ele faz. Quando vai até o corpo do pai, o menino fica cinco segundos (não há exagero aqui) na sala do necrotério e sai com um simples “Tá, obrigado”. Não há lagrimas, não há soluços, não há um mísero “Por quê?” gritado aos céus.

Mesmo trabalhando com muitos temas pesados, como a perda, morte, luto, separação e tudo mais, “Manchester” se utiliza de um tom jocoso para retratar toda a situação – que só piora com mais camadas de tragédia quando vamos desvendando os personagens. Há uma forte veia de humor negro entre eles, principalmente por parte de Lee, o que torna até engraçado assistir a tudo aquilo. O pai acaba de morrer e, na cena seguinte, o filho está rindo com os amigos e a namorada (um delas, na verdade) enquanto conversam sobre “Jornada nas Estrelas”. É surpreendente e até desconcertante a forma como todos lidam com o momento.

Imagem: Divulgação/Internet
Obviamente, o polo do longa é Lee, e a forma como ele age vai pouco a pouco se explicando. Há algo de errado com o comportamento do personagem, que não parece se importar com nada – às vezes nem com ele mesmo. O que poderia ser mera excentricidade nas mãos de outro roteirista, aqui é uma máscara, algo moldado para proteger Lee depois de tantos problemas. Ele vivia feliz com Randi e seus três filhos, no entanto, graças a um descuido, os filhos morrem num incêndio que destrói toda a sua casa, o que arruína o casamento – e as vidas – dos dois. Estar em Manchester é reviver esse fantasma esmagador, principalmente quando Lee reencontra Randi, agora casada com outro homem.

Por meio de flashbacks, vemos o mundo de Lee ruir quando os filhos morrem e como ele digere a culpa, culminando na incrível cena onde ele tenta se suicidar na delegacia, o ápice da pujança emocional do longa. Lee é uma pessoa destruída, quase oca pelos eventos que o despedaçaram no passado, interpretado com maestria por Affleck. O ator consegue transparecer toda a frieza e a sutil dor do personagem, que dispensa escândalos e berros. É fato que, assim como o irmão, Casey possui um rosto pouco expressivo, mas isso casa perfeitamente com as nuances inseridas na vida de Lee – assim como Ben foi a escolha perfeita para viver o marido perdido de “Garota Exemplar”.

Imagem: Divulgação/Internet
Voltando para o Oscar, Casey é o favorito à estatueta de “Melhor Ator”, já tendo levado quase 30 prêmios pela atuação, porém, há uma forte “campanha” contra o ele, que foi processado por duas mulheres em 2010, alegando "indesejáveis comentários, insinuações e avanços sexuais". O caso recebeu um acordo entre as partes, mas não foi esquecido pelo público. A atriz Constance Wu, uma das várias celebridades a se pronunciar, foi às redes sociais com uma carta aberta para o Oscar dizendo "A arte não existe por causa de prêmios, mas os prêmios existem SIM para prestigiar a honra da arte de tentar completar a vida. Então o contexto importa".

Traduzindo ainda mais o comentário de Wu, todos nós podemos apreciar a arte da atuação fenomenal de Affleck, mas não louvá-lo com prêmios graças ao contexto em que ele está inserido. E é interessante notar como há, no público, revoltas seletivas. "O Nascimento de Uma Nação" foi completamente ignorado pela Academia graças às acusações de abuso sexual do diretor/protagonista. Johnny Depp sofreu todo um movimento após ter agredido a esposa, sendo boicotado em seus novos filmes, como "Alice Através do Espelho" e "Animais Fantásticos & Onde Habitam". Tudo isso mostra que estamos cada vez mais vigilantes sobre tais graves problemas sociais e que famosos devem pagar, principalmente por possuírem espaço e voz. Mas por que não há o mesmo burburinho ao redor de Affleck?

Imagem: Divulgação/Internet
Mesmo ainda sendo o favorito, especula-se que a Academia ouvirá tais reivindicações e dará o prêmio (merecidamente também) para Denzel Washington por “Um Limite Entre Nós”. O ator venceu Affleck no Screen Actors Guild (SAG), a maior premiação americana voltada para atuações e o principal termômetro para os Oscars de atores, o que deixou todo mundo surpreso, incluindo o próprio Denzel. Mesmo não sendo uma análise sobre o filme de fato, é importante discutirmos tudo isso porque, como bem disse Wu, contexto importa.

Apesar desse debate, “Manchester À Beira Mar” é um longa simplista, mas poderoso em sua realização e composição. Fugindo de todas as obviedades, aqui não temos personagens tentando se reerguer, e sim aprendendo a viver com suas próprias mortes. Há bastante cinismo por parte das pessoas envolvidas porque não há mais nada a perder, nada a ganhar, só continuar existindo. É até assustador ver o quão grande pode ser a dor que conseguimos suportar e como cada um decide (ou é obrigado) a lidar com tais traumas. Palmas para a direção/roteiro afiadíssimos de Lonergan, que trabalha inteligentemente o humor negro e navega esse mar de tristeza com cinismos e ironias, à já citada atuação de Affleck, ao apoio monstruoso do jovem Hedges, que cria um adolescente único, e até à Williams, que mal aparece, mas dá força a um filme triste, melancólico, sensível e, por que não?, estranho.

O segundo disco de Jullie, “Até o Sol”, soa como uma mistura de Sandy com Lana Del Rey

Se um ano já é o suficiente para mudarmos muito de nossos gostos, pensamentos e valores, quem dirá oito, e foi esse o tempo que separou o álbum de estreia da cantora Jullie, o pop e chiclete “Hey!”, do seu novo e recém-lançado material, “Até o Sol”.


A brasileira havia reconquistado os fãs brasileiros de música pop em 2013, quando lançou, sob o selo Deckdisc, o EP “Gasolina”, mas por conta das dificuldades em se manter como um artista pop no Brasil, bem como a frequente recusa do público nacional ao gênero cantado em português,  tirou um tempo para se dedicar aos outros projetos e compor novas canções, apresentando agora o resultado desse trabalho.

Revelado na última sexta-feira, o disco “Até o Sol” vem na contramão do pop radiofônico e chiclete dos seus trabalhos anteriores, mostrando não só o reflexo da sua redescoberta musical nesse meio tempo, como também um claro amadurecimento nas suas composições, bastante distantes dos versos acessíveis do outro álbum e EP. Sua capa foi ilustrada pelo artista plástico Franco Kuster.

“Até o Sol”, sua faixa-título, começa quase acústica, crescendo para um refrão apoteótico, semelhante ao que conhecemos da banda islandesa Of Monsters and Men. “Olá”, que nos encanta por seus vocais, traz um ponto de equilíbrio entre Sandy e a dupla brasileira Anavitória, enquanto “Filtro dos Sonhos” soa como o que Lana Del Rey faria se tivesse algum contato com a MPB.

Primeira música revelada do projeto, a folk-pop “Tão” encerra o disco, ditando um tom dançante, ainda que simplista, para a despedida de todo o material.

Ouça “Até o Sol”:

Esse remix do Zebu e Phillip Nutt para “Essa Tal Liberdade” te fará viciar em Só Pra Contrariar

De todas as invenções na música brasileira, a melhor é, sem dúvidas, a vaporsofrência do produtor Zebu. Na realidade, chamado Guilherme Pereira, o músico independente é de Campinas e tem chamado cada vez mais atenção graças aos seus inusitados remixes para músicas nacionais, como aquele de “Medo Bobo”, originalmente lançado pela dupla Maiara & Maraísa, que entrou para a nossa playlist pop do Spotify.

Em seu canal no Youtube, Zebu conta com mais de 4 mil inscritos e, entre suas produções, possui versões para MC Carol, Belo, Kelly Key e, no seu trabalho mais recente, uma maravilhosa releitura de “Essa Tal Liberdade”, do grupo de pagode Só Pra Contrariar.

A versão de Zebu para “Liberdade” traz vocais do cantor Phillip Nutt, outro nome emergente do pop nacional, e com uma proposta inusitada do arranjo à identidade visual, tem tudo para fazer esse hit dos anos 90 se tornar bem mais do que um mero guilty pleasure.

Olha que sensacional:



Que demais, gente! O vício aqui já é real!

O maior hit de Zebu até aqui é a sua colaboração com Jão, no cover de “Medo Bobo”. Só no Spotify, a música possui mais de 800 mil execuções, com outras 150 mil no seu canal do Youtube.



Na sequência, o cover de “Direito de amar”, do Belo, acumula 60 mil visualizações no Youtube, com outras 30 mil execuções pelo Spotify:



Phillip Nutt, que colabora no cover de “Essa Tal Liberdade”, também possui outros trabalhos já lançados e, há algumas semanas, estreou o single “Ponderar”, disponível nas principais plataformas de streaming.



O pop nacional tá cada vez mais lindo.

Os melhores lançamentos da semana: Camila Cabello, Christina Grimmie, MisterWives, Ralph e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍 Bem diferente de suas colaborações com Shawn Mendes e Machine Gun Kelly, a parceria de Camila Cabello com Cashmere Cat e produção do londrino SOPHIE, “Love Incredible”, acerta ao mesclar R&B com PC Music. Uma das faixas que melhor aproveita as singularidades de seu vocal.

👍 Para sermos honestos, não somos muito fãs de lançamentos póstumos, principalmente quando eles claramente representam uma tentativa de corporações lucrarem em cima dos sentimentos dos fãs sobre algo trágico, mas, como fãs de Christina Grimmie, estamos num misto de orgulho e tristeza com a faixa “Invisible”, que tinha tudo para alavancar sua carreira em vida, mas fez parte do projeto que ela sequer teve a chance de concluir.

👍 A banda MisterWives é uma das nossas melhores descobertas de todos os tempos e, em seu novo single, “Machine”, ensaiam um tropical house, mas terminam numa faixa dançante e apoteótica que amaríamos cantar ao vivo num festival próximo.



👍 De Carly Rae Jepsen ao The Weeknd, é inegável que os canadenses estão empenhados em manter a música pop na sua melhor fase. “Tease”, da cantora Ralph, segue firme nessa missão.

👍 O novo single do Take That, “Giants”, é grandiosamente interessante.

 O QUE TEVE DE RUIM


👎 Lady Gaga lançou um remix horrível para “Million Reasons” que, apesar do clipe de “John Wayne”, segue sendo o atual single do álbum “Joanne”.

💩 Maroon 5 revelou mais um single do seu novo disco e, apesar de soar melhor que “Don’t Wanna Know”, continua exageradamente óbvio. Nossa banda está morta.

👎 Ficamos na dúvida sobre gostarmos ou não do remix lançado pelo Lukas Graham, para a faixa “You’re Not There”, mas evitando riscos, vamos mantê-lo por aqui.

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR



Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Lana Del Rey está de volta e mais viva do que nunca na primeira amostra de seu novo disco, “Love”

Já andavam especulando que Lana Del Rey faria seu retorno pelas próximas semanas e, sem tempo a perder, a nova-iorquina que mais queria estar morta no mundo começou a espalhar pôsteres de sua música nova, “Love”, que surgiu pela rede mundial de computadores na madrugada deste sábado (18).

Cumprindo as promessas de que viria com uma sonoridade mais pop, inspirada pelos ares de Nova York, a faixa remete aos trabalhos de Del Rey em seu primeiro disco, “Born to Die”, mas com o toque harmonioso de seus discos seguintes, sem toda a áurea obscura que predominou seus últimos lançamentos.

Tamanho seus planos de divulgação, acreditamos que essa tenha tudo para ser uma das fases mais comercialmente bem sucedidas da cantora, que lança ainda nesse ano o sucessor do álbum “Honeymoon”.



Nossa Lana Del Rey está viva.

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