Aparentemente, o novo disco do ano da Carly Rae Jepsen se chama “Spread Love”

O ícone contemporâneo Carly Rae Jepsen lançou na última sexta-feira uma música nova, chamada “Cut To The Feeling”, e por um aparente descuido do aplicativo que identifica canções, Shazam, teve revelado o título do seu novo álbum: “Spread Love”.


O nome do disco, que sucede os trabalhos “Emotion” e “Emotion: Side B”, aparece nos detalhes da música nova da cantora, que anteriormente integrou a trilha-sonora do filme “Bailarina”, mas chegou ao Spotify sem qualquer relação com o longa.



Em suas últimas entrevistas, a artista importante já vinha comentando sobre seus últimos feitos em estúdio, além de, por meio de suas redes sociais, antecipar colaborações com nomes que vão do produtor de PC Music, Danny L Harle, a britânica Charli XCX.

Dando alguns passos mais longe que o disco “Emotion”, as inspirações de Carly para “Spread Love” teriam ido até a música pop dos anos 60, com menções à artistas como ABBA e Donna Summer (!).


“Emotion”, apesar do baixo desempenho comercial, foi muito bem sucedido quanto a recepção crítica, provando que Jepsen era bem mais do que “Call Me Maybe”, seu primeiro grande hit.

Após o disco, a cantora se aventurou entre algumas colaborações, incluindo “Super Natural”, com Danny L Harle, e a inusitada releitura do Mike Will Made It para o clássico do hip-hop, “It Takes Two”, com participação do Lil Yachty.


Neste ano, ela também emprestou seus vocais para outra faixa de Danny, “Happy All The Time”, presente em seu último EP.


Nosso coração está pronto para espalhar esse amor!

Crítica: os prazeres da carne escancarados no canibal e saboroso "Grave"

Uma das formas de marketing mais eficientes que um filme de horror pode conseguir, e ainda melhor, de graça, é quando alguém na plateia passa mal, vomita ou até desmaia. Desde “O Exorcista”, que fez o público levar saquinhos de vômito às sessões, até nossa digitalizada modernidade, as manchetes contando como as cenas gráficas de um longa reviram os estômagos são tiro e queda para fazer o sucesso no boca a boca.

Exemplo atual dessa propaganda gratuita está com “Bite” (2015): durante sua exibição no Festival Fantasia International Film, uma pessoa vomitou, duas desmaiaram e uma bateu a cabeça na escada da sala de cinema ao tentar fugir da sessão (!?). É claro que o filme não desperdiçou o feito, que logo foi chamado de “o terror que fez pessoas desmaiarem”. Pena que essa propaganda serviu só para atrair atenção ao longa, que é absolutamente descartável.

Em 2017 já temos o detentor de uma marca parecida. Dezenas de pessoas desmaiaram e passaram mal durante a sessão do francês “Grave” no Toronto International Film Festival ano passado. O filme conta a história de Justine (Garance Marillier), uma garota recém-aprovada na faculdade de Medicina Veterinária. Ela provém de uma família completamente vegetariana, incluindo seus pais e irmã mais velha, Alexia (Ella Rumpf), também estudante de veterinária. Ao chegar ao trote do curso, ela é forçada pela irmã a comer carne – para sua surpresa, já que seus pais não sabem que Alexia largou o veganismo.


A partir dessa ruptura em sua dieta, Justine vai pouco a pouco percebendo as delícias do mundo carnívoro, porém sua fome é específica: ela anseia por carne humana. Sim, “Grave” é um legítimo body-horror sobre canibalismo, como o recente (e péssimo) “Canibais” (2013), porém não espere o choque de filmes como “Jogos Mortais” (2004) ou “O Albergue” (2005). “Grave” segue a tradição do horror francês e dá ênfase aos seus simbolismos, usando o gore como material de costura da trama.

O corpo de Justine é o templo da obra. A garota pura, virgem, vegetariana e dentro da linha encontra na faculdade um universo completamente destoante da sua realidade. Após comer a carne no trote e, pela primeira vez, experimentar algo novo, seus sentidos se abrem para todas as novidades que ali habitam, não sem antes passar por radicais mudanças físicas, como as urticárias terríveis que aparecem em seu corpo, filmadas sem piedade, a primeira grande dose do horror a ser explorado pela película.


O colega de quarto da protagonista é Adrien (Rabah Naït Oufella). Mesmo sendo gay, o rapaz começa a virar interesse de Justine conforme sua fome vai aumentando. Numa cena bastante emblemática, durante uma aula, os dois devem dissecar um cachorro. Justine o faz sem o menor tremor, enquanto conversa sobre coisas corriqueiras, para o espanto de Adrien. Como uma premonição, tanto para o lado de cá da tela, que sabe que há algo de errado, como para Adrien, é o momento em que a garota perde sua humanidade para abraçar o lado bestial da nossa espécie. 

Há certa áurea de dualidade na persona de Adrien. O rapaz se torna alvo do desejo de Justine, porém há o fator preponderante para a não confirmação dessa luxúria: ele é gay. Não fica exatamente claro os motivos que levaram a diretora a dar essa característica a ele. Seria o reforço da proibição da fome de Justine? Esta fome é tanto a fome sexual como "alimentícia", então seria assim o modo encontrado pela diretora de deixar Adrien completamente aquém dos desejos da garota? Há, sim, uma discussão interessante aqui, porém existem acontecimentos que incomodam diante da realidade homossexual do personagem, bastante sexualizado (há diversas cenas dele envolvendo sexo). Não sabemos a real intenção da realizadora, então preferimos levar a trama que o envolve para um lado não-homofóbico, sem enxergar o personagem servindo de puro objeto carnal da protagonista, ignorando sua própria sexualidade.


O próprio curso superior é por si só uma bela metáfora para a obra: Justine não estuda Medicina, e sim Medicina Veterinária. Ela pouco a pouco vai se aproximando do prisma animalesco que reside nela mesma e ao seu redor. O fato de ela estudar animais é uma jogada esperta da diretora/roteirista Julia Ducournau, que usa e abusa de takes com os mais diversos bichos, unindo uma realidade humana com a natural. Para Justine, estuprar um animal é tão psicologicamente traumático quanto estuprar um ser humano, prova da igualdade entre nós para a garota. E também seria bem prático se Justine estudasse Medicina: era só fazer um lanchinho de um dos cadáveres do curso e resolvido o problema.

Numa outra cena, Justine ouve uma música hiper sexualizada enquanto dança diante do espelho. Remetendo a uma cena-chave de “Demônio de Neon”, a protagonista passa um batom vermelho e beija o próprio reflexo, assim como Jesse (Elle Fanning) beija sua imagem em puro torpor. Ambas estão ali aceitando seus poderes femininos, seus corpos, suas sexualidades.

No fim das contas, é exatamente sobre isso que “Grave” quer debater: repressão sexual feminina. Todo o gore usado é, claro, puro elemento cinematográfico, capaz de extrair grandes emoções – é improvável que você não sinta pelo menos repulsa de alguma das cenas –, todavia, esse jogo visual nada mais é que uma metáfora sobre Justine conhecendo o sexo. Sua família a cria numa restritiva dieta vegetariana, assim como garotas são criadas para serem recatadas, sem sexo, virgens. A partir do momento em que ela prova a carne proibida, ela descobre as alegrias dos prazeres da carne, passando a desenvolvê-los cada vez mais.


O problema é que a garota não consegue controlar seus impulsos. A fome que a deixa animalesca – como a cena da filmagem na festa comprova – são os desejos mais primitivos do homem controlando sua existência. A única coisa que a move é saciar essa fome, e a carne humana ali serve para qualquer tipo de vício. “Grave” poderia muito bem ser um longa sobre uma garota que vai à faculdade, descobre as drogas e acaba se viciando, no entanto, o peso cinematográfico empregado pelo uso da metáfora do tema – canibalismo – é enriquecedor tanto pro texto como para a realização da obra. 

Riquíssimo em simbolismos, realizado com violento requinte de beleza (a trilha sonora é primorosa), atuado com grande poder (Garance Marillier está perfeita) e provocador diante da plateia em vários sentidos, “Grave” é um exercício de gênero criativíssimo que agrega em muito ao horror contemporâneo por não abrir mão de discussões relevantes sem desmerecer o choque visual que o estilo propõe – algo que "Corra!" fez muito bem ao pegar o racismo e transformar em matéria-prima para seu desenvolvimento. Numa sociedade onde as mulheres são tratadas como pedaços de carne, Julia Ducournau faz seu filme canibal onde as mesas viram e tabus são digeridos sem pudores. Estamos servidos?

Tudo o que sabemos sobre "Down", o novo single do Fifth Harmony que chega nessa sexta

Enquanto Camila Cabello inicia sua carreira como artista solo, o Fifth Harmony também tem sua própria estreia a fazer como um quarteto e parece que Lauren, Dinah, Normani e Ally já estão prontas para mostrar ao mundo o impacto da nova formação da girband nessa sexta-feira, dia 2 de junho, quando elas lançam seu novo single "Down".

A faixa segue os passos de "Work From Home", carro-chefe da era "7/27", e também contará com o participação de um rapper. O escolhido da vez foi o Gucci Mane, um dos novos artistas da cena do hip-hop que tem crescido bastante nos últimos meses. Além da colaboração, foi revelado que "Down" terá apenas 2 minutos e 44 segundos de duração. Agora você já sabe que, quando escutar a canção pela primeira vez, estará realmente ouvindo a música completa e não apenas uma prévia.

Para divulgar a faixa, as meninas avisaram no Twitter que devemos ficar ligados no snapchat durante essa semana. Ao que tudo indica, elas farão o mesmo esquema usado por Liam Payne e sua "Strip That Down": em determinadas cidades, será possível encontrar filtros do snap contendo pequenas partes da letra da música.

Lauren deu as coordenadas de um lugar em Miami, onde os fãs puderam encontrar o primeiro trecho do single:



Em recente entrevista, as garotas revelaram um pouco sobre o que podemos esperar da nova fase do grupo, com Dinah dizendo que a vibração coincide com o estilo delas e que, ao mesmo tempo, veremos muitos toques urban nas novas canções. "Esse projeto é mais natural e adulto. É mais maduro e empático, baseado em nossas experiências", contou Normani. 

Os novos materiais da girlband tem sido descritos como os mais R&B que elas já fizeram, enquanto uma pequena prévia de "Down" nos soou bastante anos 90, o que pode realmente indicar uma maior aproximação com o ritmo nessa era. 



Como já era esperado, elas cantarão o lead single do #5H3 pela primeira vez durante sua participação no Today Show, no próprio dia 2 de junho.

O que a saída de Camila significou para a banda? Como será o som da nova era? Será que elas vão manter a qualidade ou até superar seus trabalhos anteriores com sua nova formação? Tudo isso você descobrirá no Globo Repórter nessa sexta. 

Essa é uma resenha antecipada da música do Justin Bieber com The Chainsmokers

Dois anos após a estreia do disco “Purpose”, o cantor canadense Justin Bieber testou sua popularidade com as participações em “Despacito”, do Luis Fonsi, e “I’m The One”, do DJ Khaled, e inevitavelmente alavancou as duas canções para o topo das paradas em vários países, o que fez com que ele se sentisse confiante o bastante pra que fizesse desse o ano do seu grande retorno.

A música que deve marcar a volta de Bieber às paradas será, assim como “Where Are Ü Now”, uma colaboração com uma dupla de DJs, mas, desta vez, o cantor deixa Diplo e Skrillex para trás, se unindo aos hitmakers de “Closer” e “Don’t Let Me Down”, The Chainsmokers.

Na mesma época em que Bieber ainda usufruía das parcerias com Diplo e Skrillex em seu último disco, bem como em faixas como “Cold Water”, do Major Lazer, The Chainsmokers se tornava uma das maiores revelações da música eletrônica atual, emplacando hits atrás de hits, e, sabendo que ter contatos é tudo nesta vida, uma hora ou outra, a dupla e o canadense iriam se encontrar e tornar real o que provavelmente será um dos maiores e mais insuportáveis hits dos próximos meses.

Uma vez que ambos os artistas não são nenhum dos nomes mais inventivos da indústria, nos permitimos fazer uma resenha antecipada da música que está por vir e, bem, você pode lê-la abaixo.

Justin Bieber & The Chainsmokers, 

“Get To Know U” (Título provisório)


O canadense Justin Bieber não voltaria para brincadeiras e, em sua parceria com The Chainsmokers, “Get To Know U” (levando em consideração os últimos títulos de ambos os artistas, estruturados por meio de palavras curtas e de fácil associação, além do “you” modernizado, já que não há nada mais Millennial do que Bieber, The Chainsmokers e “U”), entrega uma música pronta para o que as plataformas de streaming vão amar te enfiar goela abaixo, por meio de suas playlists mais popularidades e, claro, todo o lance matemático dos algoritmos, que levaram os negócios da música pop para outro nível.

O arranjo de “Get To Know U” não é novidade pra quem já está familiarizado com os trabalhos de The Chainsmokers, se assemelhando, inclusive, ao break dos seus últimos cinco hits, mas podemos comemorar o fato de não ser mais uma canção com tropical house, não podemos?

Quem também se permitiu repetir certas fórmulas foi Bieber, que entrega vocais no mesmo estilo do disco “Purpose”, em momentos quase falados, dando um tom mais melódico para seu pré-refrão, que antecede o característico break do The Chainsmokers, seguido pela repetição do título da canção.

Antes do seu último refrão, uma repetição de duas ou três frases, a faixa também é marcada por uma quebra na sua melodia, na qual Bieber entoa um verso não cantado durante toda a canção, até que voltamos para o seu break, agora com mais batidas do que nas vezes anteriores.

A letra de “Get To Know U” não surpreende no repertório de ambos os artistas, falando sobre um relacionamento que não deu certo, mas que o cantor insiste em tentar fazer funcionar. A insatisfação com relacionamentos mal sucedidos é um dos poucos temas que cantores de música pop parecem se inspirar a compor há alguns anos. E, usando a imprensa ao seu favor, a música dá margem pra que interpretem como mais uma resposta de Bieber para o seu namoro com Selena Gomez, Timberlake não poderia tê-lo ensinado melhor.

No final da canção, temos duas certezas: ela soa como muitas coisas que já ouvimos nos últimos meses, mas provavelmente iremos dançá-la algumas muitas vezes, afinal, não somos de ferro. Não é como se a canção fosse boa o suficiente para estar no topo da nossa ‘It’s Nü Music Friday’, mas ela provavelmente estará em primeiro lugar em todas as outras listas do Spotify ao redor do mundo, então não acreditamos que iremos prejudica-los por conta disso.

Mal podemos esperar pelo EP de remixes, com versões do Major Lazer, Lil Yachty, Migos e R3hab. 

Compositora icônica faz assim! A gente listou 10 músicas escritas pela Charli XCX pra você ouvir

Há alguns dias, a Associação Americana de Compositores, Autores e Editores, também conhecida pela  sigla ASCAP, premiou Meghan Trainor com o título ‘Vanguarda’, por seus trabalhos enquanto compositora, mas se não fosse o fato da dona de “Me Too”, “I’m A Lady” e “All About That Bass” ser americana, nós apostamos que Charli XCX poderia colecionar vários desses prêmios.

A gente vai levar você + um amigo para conhecer a Charli XCX no Cultura Inglesa Festival!

A britânica, descoberta pelo mundo após colaborações como “I Love It”, com Icona Pop, e “Fancy”, com Iggy Azalea, tem se mostrado uma das artistas mais promissoras do cenário pop atual, enquanto busca investir em estilos que estão na contramão das rádios e explorá-los também no repertório de seus amigos de trabalho, e além das faixas que nos apresenta com a sua voz, vem construindo uma invejável lista de artistas para quem já escreveu também, incluindo nomes como Britney Spears, Gwen Stefani e Rihanna.

Pensando nisso, decidimos dar uma olhada nos trabalhos já feitos por XCX para outros artistas e lançados oficialmente e, do Wikipédia às listas de sites internacionais, escalamos uma line-up que vai da banda Blondie ao James Blunt, passando por sua parceira de hit, Iggy Azalea, e nomes mais famosos para os fãs do pop atual, como Selena Gomez e a dinamarquesa MØ. A lista completa você confere abaixo.

“Gravity”



Com Debbie Harry nos vocais, a banda Blondie tem um puta histórico relevante para a história do rock, com hits como “Heart Of Glass” e “One Way or Another”, e neste ano lançou o disco “Pollinator”, no qual arriscou trabalhar com vários nomes do cenário atual. Uma das compositoras do disco foi Sia, responsável pela faixa “Best Day Ever”, e a outra foi Charli, com quem Debbie colaborou em “Gravity”. Uma banger que mescla muita guitarra e sintetizadores, como a própria XCX também fez no seu disco “Sucker”.


“I Love It”



Não dá pra falar em composições da Charli sem relembrar o hit que a apresentou para o mundo. A faixa, na verdade lançada pela dupla sueca Icona Pop, ficou famosa por seus versos gritados e desprendidos, nos quais elas se libertam enquanto superam as diferenças de um relacionamento e dizem não se importar. Talvez seja uma das músicas eletrônicas mais utilizadas como legenda do Instagram entre 2012 e 2014.

“Drum”



Na busca pela sonoridade do seu segundo disco, a dinamarquesa MØ também se encontrou com Charli XCX, com quem colaborou ainda na faixa “3AM”, da sua própria mixtape. A composição de XCX para ela, entretanto, ficou em “Drum”, uma música produzida pelo Bloodpop (já trabalhou com Madonna, Lady Gaga e Grimes), que carrega os característicos versos gritados da britânica, enquanto também funciona para essa transição de MØ, que seguia entre seu trabalho anterior, levado pelo pop alternativo, e as batidas comerciais do Major Lazer, com quem cantou no hit “Lean On”.

“OctaHate”



Uma boa composição é aquela que soa como um clássico instantâneo, e foi essa a nossa reação ao ouvir pela primeira vez “OctaHate”, escrita por Charli para a também novata Ryn Weaver. Essa parceria apareceu em dois trabalhos de Ryn, no EP “Promises” e disco “The Fool”, ficando marcada como o single de estreia da moça, com os dedos do Cashmere Cat, Benny Blanco e Passion Pit.

“Same Old Love”



Você quer um hino? Selena Gomez tem investido numa proposta pop que fuja da obviedade e, antes mesmo de samplear Talking Heads no seu novo single, “Bad Liar”, contou com a Charli XCX para a maravilhosa “Same Old Love”, presente no disco “Revival”. Apesar de já ser incrível na voz de Selena, toda a estrutura da canção nos dá uma boa margem sobre como ela também funcionaria se cantada pela própria Charli.

“When I Find Love Again”



Como se prender numa só formula não combina com a XCX, uma das faixas mais surpreendentes no seu catálogo é “When I Find Love Again”, lançada em 2014 (!) por ninguém menos que o cantor James Blunt. Longe das guitarras, sintetizadores e refrãos chicletes, a música combina o lirismo da britânica com a pegada voz e violão de Blunt, somando essa receita com corais e muitas, mas muitas cordas e percussão. É grandiosa do início ao fim – não esperávamos menos.

“Beg For It”



Com exceção do fato da música ter sido um fracasso comercial, principalmente pelas estratégias de divulgação da rapper Iggy Azalea e certa semelhança sonora com o hit “Fancy”, a parceria entre a cantora australiana com a dinamarquesa MØ, “Beg For It”, é outro acerto nas composições de Charli. Os versos finais, incluindo “if you want my love, make me give a fuck”, são uma das melhores coisas dos últimos tempos.

“So Alive”



Se tivesse sido lançada por uma artista maior, como Demi Lovato ou Kelly Clarkson, a composição de Charli XCX para a girlband Neon Jungle, “So Alive”, teria sido um importante marco na cultura pop moderna. Esse é um dos casos em que não conseguimos imaginar a própria interpretando a faixa, mas, definitivamente, amaríamos. O refrão salvaria fácil a música pop desse monte de coisas parecidas com Ed Sheeran e Chainsmokers.

“Bang Bang”



Não foi um smash hit, mas poderia. Toda levada por um reggae pop, com produção do Diplo e DJ Fresh, “Bang Bang” está bem distante de tudo o que conhecemos de Charli, mas isso não nos impede de encontrar bastante do seu estilo nos versos entoados por Selah Sue, principalmente em seu pós-refrão.

“Diamonds”



Causando o mesmo choque cronológico de quando se uniu com Debbie Harry ou Gwen Stefani, Charli XCX volta a testar a sua versatilidade nas mãos do lendário produtor de música eletrônica Giorgio Moroder, que logo colocou a moça no seu último disco, na faixa “Diamonds”. Versos como “perdida no seu espectro e nas suas cores” são bons o suficientes para te convencer de que passou a vida subestimando as composições de uma artista tão talentosa.

Você provavelmente quer se redimir, dando mais atenção para todas as canções acima, então nos demos ao trabalho de preparar a playlist “On The Track: Charli XCX”, com várias músicas cantadas e compostas pela britânica. Faça bom proveito:



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Charli XCX se apresenta em São Paulo no dia 11 de junho, como atração do 21º Cultura Inglesa Festival, e nós vamos te dar a chance de conhecer a britânica e curtir o seu show com um amigo. Saiba como participar aqui: http://bit.ly/CharliNoBrasil

Existe uma teoria de que Demi Lovato tá dando azar pra tudo quanto é cantora pela internet

Que brasileiro ama uma teoria da conspiração, não é novidade. Mas depois que os gringos descobriram toda a nossa investigação em torno de Avril Lavigne, que foi morta e substituída, chegou a hora de discutimos outro importante acontecimento da indústria pop: o talismã do azar que se tornou Demi Lovato.



Não é brincadeira. Já faz algum tempo que a cantora de “Really Don’t Care” não anda bem quanto aos números de seu trabalho, mas ela parece estar espalhando um vírus do azar por meio de interações nas redes sociais, bastando mencionar ou reagir a publicação de algum artista pra que algo de ruim aconteça com ele.

Pelo Twitter, muita gente já estava discutindo sobre isso:







E, como toda boa teoria, nós temos provas!

Em 2009, quando Selena Gomez era próxima de Demi Lovato, a cantora lançou o disco “Kiss and Tell”, que contou com um elogio da amiga: “Eu espero que todos comprem esse disco”. O resultado foi uma estreia na nona posição da Billboard Hot 200.


Bastou as cantoras se afastarem pra que Selena chegasse ao topo da mesma parada com dois discos seguidos: “Stars Dance” (2013) e “Revival” (2015).


Achou exagerado? Então a gente relembra a amizade dela com a Iggy Azalea: muito próxima de Demi, a rapper escolheu a cantora para ser a madrinha do seu casamento com Nick Young.


Um ano depois, a australiana voltava a ser notícia para anunciar o fim do noivado:


Poxa, Demi.

Em 2012, Britney Spears e Demi Lovato tiveram a chance de trabalhar juntas no X-Factor e, obviamente, a cantora não perdeu a oportunidade de atacar novamente.


Daí em diante, Britney nunca mais teve um álbum ou singles de sucesso, ainda que tivesse trabalhado com verdadeiros hitmakers, em produções que poderiam facilmente dominar as rádios.

Ainda tá achando pouco?

Quando Beyoncé lançou o álbum “Lemonade”, Demi Lovato simplesmente pirou com a limonada. Numa sequência de tweets, a cantora declarou: “Eu tô amando isso pra caralho!”


O resultado, no Grammy, todos nos lembramos...


Também pelo Twitter, Demi Lovato não deixou de mostrar o seu apoio a participante Simone Biles, no reality show “Dancing With The Stars”:


E...


Agora que o fardo de Demi Lovato foi exposto, a internet já começou a sugerir formas dela converter esse seu dom em algo positivo:


Mas a gente percebeu que ela deu a sua benção para um outro lançamento e nos preocupamos bastante.


Que Deus proteja os números de Iggy Azalea e Anitta!

Por fim, sobrou até pra Katy Perry! Demi curtiu a publicação em que a cantora anunciava a estreia de seu novo clipe, “Bon Appétit”:


E o desfecho, obviamente:


A gente espera que a cantora nunca curta nada em nenhuma de nossas redes.

A gente vai levar você + um amigo para conhecer a Charli XCX no Cultura Inglesa Festival!

As definições de música pop foram atualizadas desde que Charli XCX se uniu aos precursores da PC Music, no que resultou em faixas como “Vroom Vroom” e “After The Afterparty”, e, no dia 11 de junho, a britânica desembarca no Brasil para se apresentar no 21º Cultura Inglesa Festival, em São Paulo, que ainda contará com uma homenagem da Karol Conka para o David Bowie.

Para conferir tudo isso é de graça, mediante a apresentação de ingresso retirado antes do evento, mas o It Pop foi escalado para tornar essa experiência ainda mais única: nós vamos colocar você + um amigo DE FRENTE com a Charli!


“Eita, e como eu participo disso?”


Fácil, fácil! No nosso Facebook, publicamos uma imagem com a pergunta “Qual a coisa mais louca que você faria numa festa com a Charli XCX?” e a resposta mais criativa publicada no comentário da imagem levará um par de ingressos para o show AND a oportunidade de conhecê-la com um acompanhante.

Pra participar, é necessário que a pessoa curta a página do It Pop e da Cultura Inglesa, compartilhando publicamente a imagem do Facebook e, no comentário com a resposta na nossa página, marcando o amigo que te fará companhia no festival.

Deu pra entender, né?

A ação começa hoje (26) e as respostas serão consideradas até sábado (03); o resultado será anunciado na página do blog e numa atualização dessa postagem no dia seguinte, 04 de junho.


No Spotify


Lá no nosso perfil do Spotify, preparamos a playlist especial “On The Track: Charli XCX”, com algumas das nossas faixas favoritas do repertório da britânica, incluindo canções dos seus dois álbuns, “True Romance” e “Sucker”, além da mixtape “Number 1 Angel” e parcerias.


Para ouvir e seguir, basta seguir as instruções do tweet acima ou acessar o player abaixo:


Cultura Inglesa Festival


Já em sua 21ª edição, o festival realizado pela Cultura Inglesa no Memorial da América Latina, em São Paulo, celebra os ícones e cultura da Grã-Bretanha, por meio da música e muita informação, com conteúdos que poderão ser explorados pelos visitantes até o dia 18 de junho.

Além de Charli XCX, que nos últimos anos emplacou hits como “I Love It”, “Fancy”, “Boom Clap” e “Break The Rules”, o evento também contará com uma homenagem ao David Bowie, comandada por Karol Conka, e apresentações das bandas Staff Only e Soul Prime, formadas por professores, funcionários e alunos da Cultura Inglesa.

Para mais informações sobre o evento, acesse seu site oficial.


Informações gerais


  1. O vencedor terá acesso apenas ao par de ingressos para o show e um par de ingressos para o meet and greet; o It Pop e Cultura Inglesa não se responsabilizam por eventuais gastos por transporte, hospedagem ou de quaisquer outras origens;
  2. Para a validação da sua participação, é essencial que siga todas as instruções acima, estando sujeito a desclassificação caso seja o autor da resposta escolhida e não esteja de acordo com as regras citadas;
  3. Os critérios de escolha da resposta vencedora serão: criatividade e originalidade, além, é claro, da análise de que cumpriu com os itens acima citados;
  4. A classificação indicativa para o evento é de 14 anos, sendo permitida a entrada de menores se acompanhados pelos pais ou responsáveis;
  5. Todas as respostas de acordo com os itens acima enviadas até o dia 03 de junho serão consideradas elegíveis;
  6. O anúncio do vencedor será feito nesta mesma postagem e no Facebook do It Pop no dia 04 de junho, devendo o vencedor responder o nosso contato em até 12 horas;
  7. No caso da ausência de resposta do vencedor, um novo vencedor poderá ser anunciado, seguindo os mesmos critérios acima citados;
  8. Caso haja a necessidade de quaisquer alterações nos itens acima, o blog se reserva no direito de atualizá-los sem um aviso prévio, justificando todas as eventuais mudanças nesta mesma publicação. 

[Atualização] Por conta do esgotamento do primeiro lote para o evento, a ação foi estendida até o próximo sábado (03), com anúncio na noite deste domingo (04). Boa sorte para todos!


***


[Resultado] E a resposta vencedora foi do Douglas Carvalho, que respondeu:


Parabéns, Douglas!

Vale lembrar que, no dia 7 de junho, a Cultura Inglesa liberará um novo lote de ingressos para curtir o show da Charli XCX e Karol Conka na faixa! Saiba mais no site do evento!

Carly Rae Jepsen lança a descartada das descartadas, "Cut To The Feeling", e ela é incrível

Carly Rae Jepsen lançou a bíblia "E.MO.TION" e salvou o pop. Então, ela liberou um EP só com os b-sides do disco e, sem surpresas, todas são incríveis. Hoje (26), a canadense lançou a descartada das descartadas, "Cut To The Feeling" que, ainda assim, é um hino, e não chocou ninguém.

A rainha do synthpop oitentista fez o que sabe fazer de melhor: transformou uma sonoridade de décadas passadas em algo novo e atual. Fofa, otimista e divertida, "Cut To The Feeling" estaria na trilha-sonora da animação "A Bailarina", mas também foi cortada. Carly, bondosa como sempre, sabe que todos merecemos ser abençoados com suas canções e tratou de lançar a faixa e dividi-la com o mundo. Nós agradecemos.

Apesar de ter sido liberada como um single, Jeppo não deve promover "Cut To The Feeling". No momento, a cantora está focada na criação e gravação de sua nova bíblia, que terá o feat do milênio do pop underground com Charli XCX e para a qual ela já escreveu mais de 50 (!) músicas. Nós só esperamos que ela continue seguindo essa linha de liberar por fora o que acaba não entrando oficialmente nas tracklists de seus álbuns, porque 50 obras de arte precisam ser compartilhadas com o universo. 

O sucessor do "E.MO.TION" pode, talvez, quem sabe, chegar no final desse ano. Mas Carly alerta: o importante é a qualidade (e nós concordamos!), então vamos esperar pacientemente que a demora com toda a certeza vai compensar.

Os melhores lançamentos da semana: Carly Rae Jepsen, Halsey, Shakira, Charlotte Hatherley e mais

Nada foi a mesma coisa após junho de 2015, quando as gravadoras e plataformas de streaming se uniram para a chamada New Music Friday: um dia global de lançamentos com artistas de todos os gêneros nas principais plataformas pela rede mundial de computadores.

Ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, nós religiosamente corremos para o Spotify, pra sabermos quais são as novidades mais interessantes da semana, sejam elas de artistas  novos ou consolidados, e reunimos todas nesta playlist que, sendo assim, é atualizada semanalmente.




Apesar de todas as músicas acima serem 10/10, vale ressaltarmos que as melhores das melhores se encontram no topo da lista.

Caso se interesse em ler mais sobre as faixas escolhidas, aqui vamos nós, e não deixe de nos seguir pelo Spotify!

O QUE TEVE DE BOM


👍  Quando até a descartada das descartadas do "E.MO.TION" é incrível, você sabe (se é que ainda não sabia) (se não sabia, como é possível?) que a Carly Rae Jepsen é mesmo o ícone salvador do pop. Amém, "Cut To The Feeling"!

👍 A melhor música de Halsey para a era "hopeless fountain kingdom" é uma parceria com a Lauren Jauregui, do Fifth Harmony, que conta a história de um amor lésbico. "Strangers" é a música que as gays (e a Narcisa Tamborindeguy) pediram. O hino LGBT tá pronto!

👍 A nova parceria de Shakira e MALUMA, "Trap", pode ser menos dançante do que "Chantaje", mas é tão ou mais sensual. E uma coisa nunca muda quando esses dois se juntam: a garantia de hit latino-americano!

👍 O synthpop sombrio e psicodélico de "Night Visions" foi o suficiente pra nos convercer a prestar mais atenção na Charlotte Hatherley.  

👍 Vocês pensaram que só a Miley ia fazer country? Noah Cyrus continua diversificando sua sonoridade para seu primeiro disco, "NC-17", e agora resgata as raízes de sua família no folk pop delicioso "I'm Stuck". Mais reconhecimento pra essa menina, nós imploramos!

NÃO PODE SAIR SEM OUVIR


 

Ouça e siga a playlist “It’s Nü Music Friday” no blog:

Martin Garrix e Troye Sivan formam um casalzão da porra no clipe de "There For You"

Martin Garrix está de single novo! Depois do sucesso de "In The Name Of Love", com a Bebe Rexha", e a parceria com Dua Lipa em "Scared To Be Lonely", o DJ recrutou mais uma revelação da música pop, o Troye Sivan, para a novíssima "There For You", que não só foi liberada hoje (26) como também já ganhou seu videoclipe. 

A produção acompanha Martin e Troye dando um rolê pela Califórnia e também mostra imagens da apresentação dos dois no Coachella, onde a faixa foi tocada pela primeira vez. Pode até ser que "There For You" seja um típico clipe de música eletrônica, mas ficamos bastante satisfeitos com o resultado, porque deu a entender que os dois interpretam um casalzinho. Foi a gente que pediu SIM! 



Se nós já estamos shippando? Mas é claro!

Ainda não se sabe se os últimos singles lançados por Garrix são avulsos ou se farão parte de um disco de estreia da revelação da música eletrônica, mas torcemos para que a última hipótese esteja correta e para que ele continue chamando novos artistas do cenário pop para colaborações, porque tem funcionado muito bem.

Já Troye está trabalhando no sucessor do "Blue Neighbourhood", que foi lançado em 2015, o que significa que está mais do que na hora de vê-lo anunciar seu segundo CD. Estaria o sul-africano aparecendo no single de Martin para assim fazer um buzz para um lançamento próprio que estaria por vir? Estamos ATENTOS. 

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