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Sia doará lucros de sua parceria com Eminem para organização LGBT sem-teto!


Eminem continua sua jornada contra valores conservadores da terra do Tio Sam, de forma muito polêmico e nada clara. O rapper faz uso de termos homofóbicos em suas canções em seu último single, "Rap God", canção extraída do The Marshall Mathers LP 2, o que causou extremo desconforto na indústria musical e muitas discussões. 

O "Deus do Rap" jura de pés juntos não ser homofóbico e, pra falar a verdade, nós acreditamos. Por quê? Porque a canção é sob a perspectiva da persona criada por Eminem, Slim Shady. No entanto, apesar da ideia de uma personagem explicitar o pior lado dos Estados Unidos da América  ser muito boa, o desenvolvimento do ser fictício em questão é pobre, não deixando claro se tratar de um alter-ego, tornando a situação toda muito mais polêmica. 


A língua, seja ela qual for, é um dos mais importantes instrumentos, senão o instrumento mais importante, para que qualquer mudança seja devidamente efetivada e alguém que escreva letras de rap, letras de pop, contos, poesias de amor, de ódio ou eróticas, enfim, qualquer profissional ou amador que desenvolva a escrita deve ter claro para si mesmo a importância da língua, que, afinal, resulta na relevância de seu próprio trabalho. Por não deixar nada muito claro, Eminem tem sido duramente criticado pelas ofensas presenta na música. Obviamente, nós brasileiros, dificilmente nos sentiremos ofendidos pelo vocabulário do álbum todo, já que, mesmo sabendo o significado de tudo, as palavras usadas  não tem um valor cultural pra gente, seja ele positivo ou negativo. 

Sia, colaboradora em uma das canções do MMLP2 também não ficou muito confortável com a escolha de palavras do rapper e decidiu tomar uma atitude muito mais que linda! Ela esclareceu saber que "pessoalmente ele [Eminem] não é homofóbico, mas sim um artista performático [...] Ele tem uma personagem chamada Slim Shady que representa o pior e mais escuro lado da América. Eu entendo como isso pode não ficar claro". Compreendendo a complexidade dessa questão, a "gênia" da música pop irá doar todos os rendimentos da  canção "Beautiful Pain" para uma organização de apoio à comunidade LGBT sem-teto. De acordo com o site SheWired, a doação da australiana vai pagar por diversos serviços e bens, como um abrigo com 50 camas e programas de orientação psicológica, busca de empregos, refeições, roupas, ajuda médica, preparação para realização de provas que emitem diplomas certificando formação escolar básica, entre outras coisas. Ô-MU-LHER-LIN-DA!

E a pergunta que fica é: Queridos artistas, pra que declarações nebulosas quando vocês podem de fato ajudar?

disqus, portalitpop-1

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