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O 100º problema de Jay-Z: Tidal é acusado de fraudar streamings de Kanye West e Beyoncé

Jay-Z tem 99 problemas e o Tidal é um deles.
ATUALIZAÇÃO: Por meio de uma publicação na Billboard, a plataforma negou todas as acusações e reforçou já estar cuidando para interromper as difamações da matéria norueguesa.

A plataforma de streaming Tidal voltou a protagonizar polêmicas em torno dos seus números e, após uma investigação do jornal norueguês Dagens Næringsliv, tem sido acusada de fraudar sua quantidade de assinantes pagos e streamings, favorecendo discos como “The Life of Pablo”, do Kanye West, e “Lemonade”, da Beyoncé, lançados com exclusividade no serviço.

As pesquisas da publicação partiram dos mesmos indícios que geraram as primeiras dúvidas sobre os serviços: os números de assinantes e recordes batidos pelo Tidal não fazem sentido. 

Um exemplo foi o disco de Kanye West que, segundo a plataforma de Jay-Z, foi executado mais de 250 milhões de vezes em apenas 10 dias; contagem completamente equivocada se levarmos em consideração a sua dita base de 3 milhões de usuários, que precisariam ouvir ao álbum completo diariamente para atingirem essa meta.

Indo além, o jornal baseou sua nova teoria no recebimento de um disco rígido repleto de informações sobre os streamings da plataforma, com datas, horários e locais que sugerem a manipulação desses dados.



Uma das formas supostamente utilizadas pela empresa de Jay-Z para inflar esses números seria alterando os títulos de outros artistas, creditando suas execuções para outros nomes e álbuns específicos. Esse disco rígido, por exemplo, possuía em um de seus registros a quantidade exata de streamings informada pelo Tidal como alcançados pelo álbum de Kanye West (758,745,952 execuções em fevereiro), coincidindo com a mesma quantidade de faixas no relatório de pagamento dos royalties da companhia.

A plataforma de streaming não tardou em negar a veracidade do disco rígido e, consequentemente, as informações nele presentes, mas a publicação norueguesa não se deu por vencida e procurou por alguns dos usuários que teriam ouvido aos discos de Kanye e Beyoncé por vezes absurdas, de acordo com os registros do Tidal, e todos desmentiram as execuções.

Atualmente, a defesa do Tidal trabalha em esforços para impedir que o site norueguês prossiga com seus estudos, afirmando que eles utilizaram de dados roubados, incompletos e irrelevantes para basearem conclusões antecipadas sobre as supostas fraudes da companhia.
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