Pra ficar de olho: Bebe Rexha lança clipe para seu delicioso single de estreia, "Comeback Kids", mas quem é essa?

Ela é a compositora de “Like AChampion”, do mais recente disco da Selena Gomez, “Stars Dance”, escreveu também para o novo disco do rapper Eminem, “The Marshall Matters LP 2”, é a voz de “Take Me Home”, atual single da banda Cash Cash, e foi um dos membros do duo Black Cards, extinto projeto paralelo do baixista do Fall Out Boy, Pete Wentz, mas agora ela tá a fim de ganhar o mundo por conta própria e faz isso por meio de seu single de estreia, “Comeback Kids”: deem as boas vindas a Bebe Rexha!

Com apenas 23 anos, a cantora e compositora de Nova York é o que imaginaríamos caso a Cher Lloyd tivesse uma filha com a Neon Hitch, e promove muito bem essa mistura nos quase 4 minutos da sua primeira música de trabalho, lançada de forma independente com um videoclipe, assinado por Brendon Brady & Jared Hancock e dirigido pelo Bojan Vanovac, que deixa no chinelo muitas produções de grandes gravadoras.

No clipe, porém, não temos nenhum “Bad Romance”. É só essa coisa rebelde, aprovada por Ke$ha, em meio a cenários urbanos. Algo como “Swagger Jagger” da Cher Lloyd, só que sem letras que saltam na tela. A música, por sua vez, é um tesouro a parte. Seu refrão (que nos lembram algo qual não sabemos o que, caso notem algum sample/rip-off, não hesitem em entregar nos comentários!) consegue grudar em nossa cabeça de uma forma inacreditável, acompanhado de uma batida em ascensão que convence em termos radiofônicos sem cair no óbvio — tentem esquecer esse “na, na, here we come, don't you know the night is young?”.

Pfvr, nos congelem e só tragam-nos de volta a vida quando Bebe Rexha, Bonnie McKee, Kerli, Porcelain Black e Natalia Kills forem os grandes nomes do pop mainstream, hahahaha! Olhem só:

É tão bom ver essas novinhas mandando tão bem em seus primeiros singles enquanto nomes mais famosos se matam pra tentar sair do óbvio e convencer uma camada de fãs, né? Na descrição da música no Soundcloud, Bebe Rexha fala sobre nunca ter sido a popular da turma no colégio, mas só mais tarde ter notado que ser popular não era legal e essa música é meio que seu “olha aqui, queridinha” pra essas que não foram legais com ela e as outras crianças, porque esse “é o ano da volta das crianças” e ninguém vai pará-las (?). Desde que outras músicas tão boas sejam lançadas, não vemos problemas nisso, certo?