Dona do verso “live fast, die young”, da memorável “Bad Girls”, a rapper e cantora M.I.A dividiu opiniões quando surgiu com tweets claramente anti-vacina enquanto o resto do mundo espera exatamente por uma que possa parar o crescimento do coronavírus em escala mundial.
Nas publicações, a artista criticou que, nos Estados Unidos, seu filho foi vacinado antes mesmo de conseguir vaga numa escola e que, após as vacinas, precisou tomar antibióticos que contivessem alguns dos efeitos adversos já esperados em crianças, como febre.
Após as críticas, entretanto, ela voltou atrás e esclareceu: “Eu não sou contra vacinas.”
I'm not against vaccines. I'm against companies who care more for profit then humans. I care for better track record that proves this. I care that African countries are not always the testing ground. I don't want it coming from banks / tech /hedge fund sector and I want a choice. https://t.co/ygjZeqNFQ3— M.I.A (@MIAuniverse) April 3, 2020
“Sou contra empresas que se importam mais com seus ganhos do que pessoas. Me importo com histórico que provem isso [quais são suas reais preocupações]. Me importo que países africanos não sejam sempre as cobaias. Não quero que isso [as vacinas] vindo de setores bancários, financeiros e de tecnologia e quero ter uma escolha.”
Pontos importantes, principalmente no que tange aos países africanos sendo usados para testes, com exceção da escolha de vacinar ou não que, sim, é uma defesa frequentemente usada pelos “anti-vacinas”.
Em publicações seguintes, ela continuou: “Prevenção será sempre melhor do que a cura.” E indagou: “você pode amar vacinas e o 5G ao mesmo tempo? Essa é uma pergunta que precisarei de uns dois meses para responder. Volto depois.”
Dois meses longe das redes sociais talvez te façam bem, M.I.A.