Quebrando jejum de cinco anos, Paramore está de volta e mais maduro do que nunca em "This is Why"



Depois de lançar enigmas, datas misteriosas e um suposto teaser do que poderia vir a ser o lead single do sexto álbum de estúdio da banda, o Paramore, finalmente, quebrou o jejum de cinco anos dos fãs com o single "This Is Why".

A faixa apresenta sonoridade similar a que Hayley Williams experimentou em sua carreira solo com os dois discos lançados: Petals for Armor (2020) e Flowers for Vases (2021). A diferença é que, agora, os acordes de Taylor York (guitarrista) e a percussão de Zac Farro (baterista) agregam a personalidade do som do Paramore. 

"This Is Why" reflete sobre sintomas de transtornos mentais, assunto que já é propriedade da banda, além de fazer referência ao momento em que fomos obrigados a nos isolar em nossas casas devido a pandemia de Covid-19, o que provavelmente deve moldar o novo trabalho da banda. 

Sobre o processo de criação da música Williams explica: 

“This Is Why” foi a última música que escrevemos para o álbum. Para ser honesta, eu estava tão cansado de escrever letras, mas Taylor convenceu o Zac e eu que deveríamos trabalhar nessa última ideia. O que saiu disso foi a faixa-título de todo o álbum. Ele resume a infinidade de emoções ridículas, a montanha-russa de estar vivo em 2022, tendo sobrevivido apenas nos últimos três ou quatro anos. Você pensaria que depois de uma pandemia global de proporções bíblicas e a destruição iminente de um planeta moribundo, que os humanos teriam achado no fundo de si mesmos serem mais gentis ou mais empáticos ou algo assim."

A canção, que também dá o nome ao álbum, foi lançada simultaneamente com um vídeo para matar a saudade de quem estava ansioso para ver a maior banda de rock de todos os tempos reunida novamente. 

Assista: 



O clipe do lead single do "6more" foi gravado durante o mês passado em Malibu, na Califórnia. A direção recebe a assinatura de Brendan Yates, integrante da banda Turnstile. “Foi tão legal trabalhar com Brendan. Conheço os caras do Turnstile há algum tempo e estava tão empolgada por nossos mundos colidirem dessa maneira. Há uma similaridade legal entre a maneira como nossas bandas fazem as coisas… Espero que possamos fazer shows com eles em algum momento”, comenta a ruivinha sobre a experiência de trabalhar com Brendan. 

"This Is Why" é o segundo álbum da banda com uma mesma formação. Mas como nem tudo são flores na vida do fã de Paramore, o tão esperado 6more só chega as plataformas de streaming no dia 10 de fevereiro de 2023. Em outubro o trio dá inicio a divulgação do disco pela América do Norte. Além disso, é possível que a banda dê as caras em terras tupiniquins ano que vem, no Lollapalooza Brasil. 



Conta pra gente o que vocês acharam de "This Is Why" e quais as expectativas para o novo álbum do Paramore.  

Os 10 melhores filmes de 2022 (até agora)

 
Absurdo perceber que 2022 já foi pela metade, mas cá estamos. Em um ano de retomada com tudo na Sétima Arte depois de dois anos de pandemia (ainda se cuidem, hein?), finalmente estamos podendo, em grande escala, apreciar o Cinema novamente. Então é claro que eu teria que vir com meus filmes favoritos de 2022 (até agora).

Caso você já conheça o Cinematofagia, o foco aqui sempre foi e sempre será a busca por filmes que não necessariamente estejam no radar na grande indústria - principalmente quando olhamos para a distribuição brasileira, que nesse ano está bastante aquém, com atrasos de meses em comparação com estreias internacionais, inclusive de países minúsculos. Vários longas já aclamados lá fora só chegarão aqui no segundo semestre, mas tudo bem, a lista de fim de ano virá aí.

De indicados ao Oscar a pérolas de todos os cantos do mundo, os critérios de inclusão da lista são os mesmos de todo ano: filmes com estreias em solo brasileiro em 2022 - seja cinema, Netflix e afins - ou que chegaram na internet sem data de lançamento prevista, caso contrário, seria impossível montar uma lista coerente. E, também de praxe, todos os textos são livres de spoilers para não estragar sua experiência - mas caso você já tenha visto todos os 10, meu amor por você é real.

Sem mais delongas, meus 10 filmes favoritos do primeiro semestre de 2022:


10. Quanto Mais Cru Melhor (Barbaque)

Direção de Fabrice Eboué, França.

Um casal dono de um açougue enfrenta a recessão e vê seu negócio afundar sem controle - assim como seu casamento. Quando um crime acontece - o assassinato de um homem vegano -, a carne do falecido vai parar na prateleira do açougue, virando sem querer a mais nova iguaria para a clientela que forma filas. É aí que o casal vira caçadores de veganos. Sim, é isso aí. "Quanto Mais Cru Melhor" não tem papas na língua no politicamente incorreto ao abordar discussões hilárias em que rimos com a mão na consciência, numa contraposição de veganos absurdamente insuportáveis e seus protagonistas desprezíveis. O banquete visual é servido com cenas gráficas explícitas que evocam toda a bizarrice de sua premissa.


09. Crimes do Futuro (Crimes of the Future)

Direção de David Cronenberg, Canadá/Reino Unido.

David Cronenberg voltou para a ficção-científica, podemos dormir em paz. 23 anos após seu último sci-fi, Cronenberg retorna com "Crimes do Futuro" ao lado de três enormes nomes: Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart. Um futuro não definido possui humanos com mutações genéticas que afetam dois pilares fundamentais de suas existências: eles não sentem mais dor e infecções deixaram de existir. Soa incrível, não? Só soa. Essa distopia cronenberguiana é tudo o que diretor serviu com "Videodrome" (1983) e "A Mosca" (1986): uma bizarrice estética que tenta apontar o dedo para a forma com que nos relacionamos. De fato, o começo da fita é bastante hermético, sem espaços para grandes aproximações, no entanto, quando a chave do sentido é girada, todo aquele estranho universo onde a cirurgia é o novo sexo encontra lógicas espetaculares.


08. Ao Cair do Sol (Sundown)

Direção de Michel Franco, México/França.

Michel Franco está entre os meus cinco diretores favoritos da atual geração em seu cinema pessimista e misantropo - é dele três dos melhores filmes dos últimos anos: "Depois de Lúcia" (2012), "As Filhas de Abril" (2017), e meu filme #1 de 2020, "Nova Ordem". "Ao Cair do Sol" não fica atrás: uma família passa férias no México, porém, todos devem voltar ao saber que a matriarca morreu. A questão é que Neil (Tim Roth) faz todo e qualquer malabarismo para não sair dali, o que perturba sua irmã, Alice (Charlotte Gainsbourg). O cerne do texto é esse, por que diabos Neil inventa qualquer desculpa para não voltar para casa? Com uma apatia destoante, "Ao Cair do Sol" é um afiado estudo de personagem que não abre mão do seu segredo até os últimos minutos, quando toda a viagem desgraçada de Neil faz sentido.


07. A Morte de Um Cachorro (La Muerte de un Perro)

Direção de Matías Ganz, Uruguai/Argentina.

Há um sub-sub-gênero (vou chamar assim) no Cinema que tenho particular deleite: histórias que possuem um pequeno acontecimento se tornando o caos, uma Lei de Murphy cinematográfica. "A Morte de um Cachorro" se enquadra nesse hall: Mario é um veterinário em Montevideo que, após um descuido no trabalho, acaba matando um cachorro; a partir de então, sua vida tranquila e burguês vira de cabeça para baixo. A cada segundo há mais pessoas envolvidas na bagunça que Mario conduz sem freio, que gera brigas, roubos e mortes, até desbocar em um final genialmente cara de pau. Não dá para acreditar no quão cretinos conseguem ser os personagens para limpar a própria pele, e cabe à plateia se divertir com o desespero de todos os presentes - incluindo o cachorro da família. Ninguém escapa.


06. A Tragédia de Macbeth (The Tragedy of Macbeth)

Direção de Joel Coen, EUA.

Devo confessar que minha animação para "A Tragédia de Macbeth" não era das maiores. Apesar de ser dirigido por Joel Coen (a metade da dupla Joel & Ethan, donos da obra-prima "Onde os Fracos Não Têm Vez", 2007) e com um elenco estrelar, a adaptação do conto de William Shakespeare não soava tão interessante, todavia, o espetáculo que é a película derruba qualquer dúvida. Quando um trio de bruxas proclama o trono para Macbeth, sua saga para a glória e a queda afeta a vida de todos a sua volta. Com um dos melhores designs de produção e cinematografia já feitos na história do Cinema, Denzel Washington e Frances McDormand carregam a história com um poder avassalador, sem jamais tornar desinteressante um roteiro que é falado em inglês arcaico (!).


05. Deserto Particular (idem)

Direção de Aly Muritiba, Brasil.

Um policial afastado do cargo por má conduta mantém um relacionamento virtual com uma misteriosa mulher que desaparece sem deixar rastros. Ele sai do sul do Brasil até o Nordeste a fim de encontrar a amada, só para descobrir que ela não é uma mulher cis, e sim uma pessoa não binária. Aly Muritiba ficou conhecido pelos seus pesados e obscuros filmes - assista a "Ferrugem" (2018) - e decidiu mudar seus ares com "Deserto Particular", um drama com toques de romance que mergulha de cabeça em discussões de gênero e sexualidade com uma delicadeza perspicaz.  Não apenas um dos melhores filmes do Novíssimo Cinema Nacional, uma das mais certeiras escolhas de representantes para o Oscar, como também um exemplar fabuloso do cinema LGBTQIA+.

P.S.: "Deserto Particular" estreou no Brasil no finzinho de 2021 em circuito limitado, chegando na HBO Max em 2022, então vai entrar na lista de 2022 sim, a lista é minha e é isso.


04. O Homem do Norte (The Northman)

Direção de Robert Eggers, EUA.

Em sua terceira excursão para contos do séculos passados (depois das obras-primas "A Bruxa", 2015, e "O Farol", 2019), Robert Eggers entrega mais uma obra-prima que amplia a mitologia de seu cinema, sempre dançando entre o fantástico e o terror com uma assinatura própria espetacular para um autor tão jovem. Pegando a plateia pelo pescoço e forçando-a a embarcar em um barco que está fadado ao sangue, todas as profecias ditas através da boca de bruxas conduzem histórias em que a natureza (seja a do planeta ou a nossa própria) está presa a grossas cordas do destino. Resta a você acompanhar o degringolar dos personagens "eggerianos", pobres vítimas de forças sobrenaturais que turvam as suas missões de descobrirem quem são. "O Homem do Norte" é tudo que você poderia esperar de uma saga viking milionária assinada por Robert Eggers.


03. Red Rocket (idem)

Direção de Sean Baker, EUA.

Na minha casa, nós louvamos Sean Baker. O coração da sua filmografia gira em torno da observação de grupos que, por motivos que sejam, caem no trabalho sexual - as travestis de "Tangerina" (2015), a mãe da protagonista de "Projeto Flórida" (2017), etc. Em "Red Rocket" temos Simon Rex como Saber, um ex-ator pornô cujo sucesso é apenas uma memória. Tendo que retornar para a cidade que prometeu nunca mais por os pés, ele conhece e se apaixona por Raylee (Suzanna Son), uma atendente menor de idade. O trunfo de "Red Rocket" é ver até onde conseguimos detestar o carismático Saber, um poço aparentemente sem fundo de trambicagens, roubos e sim, pedofilia. O questionamento principal é: o Cinema deve ter uma moral intocável e sem espaço para dúvidas? Ou ele pode analisar personagens odiosos sem precisar transformá-lo em exemplo? É uma discussão complexa, e Baker assume o risco de não poupar o caráter tenebroso de seu protagonista em prol de uma punição explícita na ficção.


02. Os Homens (Men)

Direção de Alex Garland, Reino Unido.

Alex Garland já surgiu na indústria com o pé na porta ao lançar "Ex Machina: Instinto Artificial" (2014), e cunhou ao longo dos anos um cinema que mistura ficção científica com discussões sobre nossas vidas e regras. "Os Homens" segue a mesma ideia, com uma mulher que, após o suicídio do marido, se isola em uma vila no meio do nada para superar o luto. A grande questão é: todos os homens da vila são exatamente iguais (e criativamente performados pelo mesmo ator, Rory Kinnear). O título pode ser muito óbvio, mas "Os Homens" é uma odisseia bizarra e claustrofóbica que desfila uma infinidade de agressões que as mulheres encontram todos os dias, sem cair em execuções óbvias - são simbolismos que exigem uma pesquisada ao fim da sessão, principalmente com os 10 minutos finais, uma das sequências mais bizarras do século. E Jessie Buckley está fantástica.


01. Tudo em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere All at Once)

Direção de Daniel Scheinert & Daniel Kwan, EUA.

A maior bilheteria na história da A24, "Tudo em Todo Lugar" virou um fenômeno sem precedentes; até mesmo a produtora deve ter ficado surpresa. Seguindo uma imigrante coreana em um EUA falido que deve salvar o mundo (ou os mundos), o filme parece pegar carona na temática do momento, os multiversos, porém, com um roteiro concebido em 2010, a fita dos Daniels - que sabem fazer uma obra insanamente contemplativa - é uma aula de qualquer aspecto da Sétima Arte pelo domínio absurdo do material em mãos. Um filme para rir, chorar e contemplar a absurda falta de sentido em nossas pequenas em inúteis vidas, no mais delicioso niilismo cinematográfico possível. Mas é orgânico, viu?


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Quais dos 10 aqui listados você já viu? Faz sua lista também!

Por que “Break My Soul” e o novo trabalho de Beyoncé vai renascer a música pop?

BEYONCÉ está de volta, mas isso você com certeza já sabe. A cantora anunciou para o dia 29 de julho o primeiro ato da sua nova era, o álbum “Renaissance”, e, dias após o anúncio (sim, dessa vez sem surpresas), lançou o seu single de retorno: a fantástica “Break My Soul”.

Pra quem estava com saudades da cantora sedenta pelas paradas pop, a música é uma pedida mais do que na medida. Inspirada na house music, nascida da resistência clubber negra entre os anos 80 e 90, a faixa sampleia os sintetizadores de Robin S e a lendária “Show Me Love” (1993) - neste ano também resgatada por Charli XCX em “Used to Know Me”, do álbum “Crash” - com vocais do ícone queer Big Freedia, extraídos da faixa “Explode” (2014), e uma letra que fala sobre soltar as amarras do que não tira o seu sono para se sentir bem e, como pede este novo disco, “renascer”.

Acompanhar o transformar artístico de Beyoncé do álbum autointitulado até os dias atuais é uma lição de casa pra todos que queiram entender a história da música negra através da ótica contemporânea. Ainda que de forma sutil, se é que em algum momento poderemos tratá-la desta forma, a cantora utilizou de seus últimos álbuns pra se aprofundar e resgatar as raízes negras de diferentes gêneros que sofreram o chamado “whitewashing” (ou “embranquecimento”, em português) pela indústria mainstream, do rock (“Don’t Hurt Me”) ao country (“Daddy Lessons”), chegando agora às pistas de dança.

Não é de hoje que os revivals têm ditado as tendências da música pop: até o começo desse ano, muito ainda se falava da volta do disco por nomes como Dua Lipa e The Weeknd e, para além do pop, até o rock tem revivido os ritmos dos anos 2000 com o neo-hype do emo e pop-punk por artistas como Willow, Yungblud e Machine Gun Kelly, mas a aposta de Beyoncé vem carregada de frutos da lição de casa de inúmeros outros artistas negros pelos últimos anos.

Era 2015 quando Kanye West sampleou clássicos house de Mr. Fingers e HardDrive em “Fade”, do álbum “Life of Pablo”, ou “Work That Pussy” e “Paris is Burning” na sua produção pra Teyana Taylor em “WTP” (2018); Channel Tres brilhou ainda esse ano no palco do Coachella com a sua mescla charmosa de house com hip-hop; sem falar em Azealia Banks e sua estética noventista inconfundível, inspirada por ícones como Crystal Waters, CeCe Peniston, entre tantos outros nomes.

Kaytranada, que nos últimos anos colaborou com artistas como Tinashe, The Weeknd, H.E.R. e Rihanna, é outro que tem dado uma verdadeira aula sobre as raízes da música eletrônica na linguagem da música atual e, pelo o que especulam alguns insiders, é figurinha garantida no aguardado “Renaissance”, assim como o hitmaker The Dream, que assina “Break My Soul” e algumas outras músicas que, sem a menor dúvida, você consegue ouvir só de ler o nome: “Single Ladies”, “Run The World” e “Sweet Dreams”, só pra citar algumas.

Uma coisa é certa: se não for pra virar o game de ponta cabeça, Beyoncé nem sai de casa. E é ao som desse batidão de quase cinco minutos que dançaremos a história sendo contada.

Bem vinda de volta, Beyoncé. Mal podemos esperar por tudo o que você está prestes a fazer.

Mia Badgyal está de volta com o reggaeton experimental de “LOKA”

Um dos símbolos emergentes da resistência clubber brasileira, com influência de artistas que vão do francês Gesaffelstein a venezuelana ARCA, Mia Badgyal está pronta pra contar e cantar a sua própria história ao som do seu álbum de estreia “EMERGÊNCIA”, esperado para ainda este ano em todas as plataformas.

O carro-chefe desse novo projeto, sucessor da mixtape “Mia” (2019) e singles como “Na batida” (2017), “Amor Fajuto” (2019) e “VTQ” (2020), é a produção de FUSO! e Rodrigo Kills em “Loka”, um reggaeton com experimentações eletrônicas que entregam muito das influências que cercam este novo trabalho.

“É um grito por todas as travestis que são donas de si, e que sabem da sua força. Se ser louca é tomar as suas próprias rédeas, eu sou LOKA mesmo, nós somos o que existe de melhor e somos fortes”, define a artista.

“A Mia é ‘loka’ e tá pronta pra conquistar seu espaço”, conta um dos produtores da música, FUSO! “A vibe obscura da música me chamou a atenção, em algumas horas rascunhei um instrumental pra complementar a demo. Junto com Rodrigo, conseguimos misturar timbres techno à la Gesaffesltein e a vibe reggaeton que Mia queria pro álbum, sintetizando muito bem a mensagem.”

Do reggaeton ao neo-perreo, são muitos os artistas que estão explorando e renovando as influências da música latina pelo pop global, com nomes que vão de FKA Twigs (“papi bones”) a Rosalía (“SAOKO”), passando ainda pela própria ARCA, Bad Bunny, Isabella Lovestory e Rakky Ripper, entre outros nomes e, no que depender dessa nova fase, não tardará até que Badgyal também garanta seu espaço nessa lista que têm dominado os festivais - e nossos fones de ouvido - mundo afora.

Ouça “LOKA”:

Crítica: “O Homem do Norte” é tudo o que um filme de guerra viking feito pelo diretor de "A Bruxa" poderia ser


Era 2015 quando caía como uma bomba nos cinemas um filme que revolucionaria o gênero terror: "A Bruxa". Longa de estreia do até então designer de produção Robert Eggers, "A Bruxa" deu um twist em uma época em que os blockbusters recheados com jump-scares dominavam as salas, reabrindo as portas de um estilo cinematográfico que parecia renegado dos grandes olhos do público: o drama conduzindo o terror, não o oposto.

Eggers já surgiu recebendo a alcunha de genial, um título pesado demais para ser carregado sem algum percalço: ele teria que provar que o título era válido, e não um caso de acontecimento único. Daí veio "O Farol" (2019). Ali, Eggers deu o adendo de que sim, ele é um talento inigualável, conseguindo ver seu primeiro filme a ser indicado ao Oscar - de "Melhor Fotografia", mas deveria ter recebido várias outras.

É claro que seu próximo trabalho seria afogado em ansiedade e hype, todavia, existe uma diferença seminal entre os dois primeiros filmes e "O Homem do Norte" (The Northman): "A Bruxa" e "O Farol" são produções independentes, da melhor produtora do planeta, A24, enquanto "O Homem do Norte" é da gigante Universal.

Há um êxodo gritante de novos autores fílmicos que fizeram o mesmo caminho de Eggers: sair de uma pequena produtora para os braços dos conglomerados hollywoodianos. Isso significa que esses talentos estão sendo reconhecidos (e bem pagos) pelo maquinário da Sétima Arte, porém, há também um revés que particularmente lamento: esses cineastas perdem seu controle criativo e assinatura para cederem às vontades dos milionários produtores. O que isso significa? Que a magia que fez aquele diretor ganhar renome acaba se dissipando a fim de encaixar-se nas "regras" do mercado atual (que saudades do meu ex Denis Villeneuve).


Esse era um temor sobre como "O Homem do Norte" terminaria. As notícias, no entanto, eram promissoras, revelando que os produtores e Eggers sempre mantiveram um acordo sobre o corte final do filme, o que ainda manteve nas mãos do realizador como seu trabalho seria exibido na tela. E já afirmo: "O Homem do Norte" é uma fita 100% "eggeriana".

Alexander Skarsgård vive Amleth, um príncipe que tem sua vida e família roubadas quando seu pai, o então Rei Corvo (Ethan Hawke), é assassinado e o trono usurpado. Enquanto foge ainda criança, ele promete que irá vingar o pai, salvar a mãe, Rainha Gudrún (Nicole Kidman), e matar o regicida. Ele espera anos para ficar frente a frente com a oportunidade da profetizada vingança, apaixonando-se por Olga (Anya Taylor-Joy), uma feiticeira pagã.

Era de se esperar pelos nomes envolvidos, mas é sempre um deleite ver um roteiro que se passa em outra época se preocupar em imergir seus personagens (e, consequentemente, o espectador) com um estudo apurado na maneira que aquelas pessoas agiam, falavam e vivam. Nas mãos de Eggers e Sjón, poeta islandês que também co-escreveu o maravilhoso "Ovelha" (2021) - e que foi apresentado ao diretor pela Björk, que faz uma ótima ponta aqui -, um portal no tempo é aberto no ecrã, e os diálogos, inspirados em várias lendas medievais da Escandinávia, são compostos com inglês, nórdico e eslavo arcaico - nada mais triste que um filme no século passado com os atores falando como se estivessem no Instagram, não é mesmo, "A Freira" (2018)?


Inclusive, toda essa composição lembrou os também fantásticos "O Cavaleiro Verde" (2021) e "A Tragédia de Macbeth" (2021), que possuem o mesmo intuito: como seria um filme feito na mesma época pelas mesmas pessoas que criaram a história original. Das falas até o irretocável design de produção e figurinos, há um afinco gritante (e com cara de premiações) já característico no cinema de Eggers, que possui uma queda em histórias passadas em épocas antigas - "A Bruxa" se passa em 1630, "O Farol" em 1890 e "O Homem do Norte" vai ainda mais longe, para 895 d.C.

Enquanto tanto "A Bruxa" quanto "O Farol" são, apesar de ambiciosos, bastante restritos em sua geografia - o primeiro se passa na sua maioria em uma casa e o segundo dentro de um farol cravado em uma ilhota -, "O Homem do Norte" roda a Europa antiga em uma epopeia que catapulta a visão de Eggers para patamares ainda mais grandiosos, o que explica a mudança de produtora - só uma marca como a Universal teria poder financeiro para arcar com a dimensão pretendida pelo roteiro.

Aliás, é deveras importante explorar esse ponto. O orçamento inicial de "O Homem do Norte" era de $65 milhões, mais do que o montante gasto para a realização de "A Bruxa" e "O Farol" combinados - a Universal ainda liberou mais uma nota a fim de deixar a película ainda mais perfeita, com o orçamento batendo $90 milhões. Estamos (infelizmente) habitando a era dos blockbusters de super-heróis, com os Homens-Aranhas da vida vendo os maiores orçamentos (e bilheterias) da atualidade, então é muito bom ver que um estúdio do alto escalão escolheu investir quase $100 milhões em um filme de época viking com inglês arcaico e lançá-lo próximo a um dos mais aguardados longas do ano, "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" (2022) - que teve mais do dobro de orçamento.


Ainda há outro fator que também demonstra o interesse genuíno pelo filme: ele possui indicação classificativa para maiores de 18 anos, a maior existente, ou seja, o público é limitado já na hora de comprar o ingresso. E a classificação é mais que justificada: a violência e brutalidade de uma história de guerra não é amenizada, e Eggers não perdoa no gore em cenas capazes de arrepiar a plateia. Se você (como eu) é calejado em filmes mais, digamos, extremos, talvez "O Homem do Norte" não soe tão forte graficamente - quem sobrevive a um "A Casa Que Jack Construiu" (2018), sobrevive a qualquer outra exposição de violência -, contudo, é indiscutível a coragem da produção em não maquiar ou esconder a crueza da carne entre uma luta de espadas. Tudo é posto na tela porque tem que estar ali, não há gratuidade na edificação daquele universo.

Em sua terceira excursão para contos do séculos passados, Robert Eggers entrega mais uma obra-prima que amplia a mitologia de seu cinema, sempre dançando entre o fantástico e o terror com uma assinatura própria espetacular para um autor tão jovem. Pegando a plateia pelo pescoço e forçando-a a embarcar em um barco que está fadado ao sangue, todas as profecias ditas através da boca de bruxas conduzem histórias em que a natureza (seja a do planeta ou a nossa própria) está presa a grossas cordas do destino. Resta a você acompanhar o degringolar dos personagens "eggerianos", pobres vítimas de forças sobrenaturais que turvam as suas missões de descobrirem quem são. "O Homem do Norte" é tudo que você poderia esperar de uma saga viking milionária assinada por Robert Eggers.

Primavera Sound deve contar com shows de Lorde e Pabllo Vittar

Depois do retorno bem-sucedido do Lollapalooza e a volta do Rock in Rio, o sinal já está mais do que aberto para a realização de outros festivais em solo brasileiro e, no radar dos fãs de música pop, a próxima grande escalação ficará a cargo do estreante no país Primavera Sound.

Dono de line-ups invejáveis em suas edições internacionais, o festival acontece pela primeira vez no Brasil entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro em São Paulo, no Distrito Anhembi, e apesar de ainda não ter a sua lista de atrações oficialmente anunciada, já tem dois nomes dados como certos, sendo eles da cantora neozelandesa Lorde e a brasileira Pabllo Vittar.

Lorde, que veio pela última vez ao Brasil com a turnê do álbum “Melodrama”, deve retornar ao som de seu mais recente trabalho, “Solar Power”, de singles como sua faixa-título e “Mood Ring”. A artista sempre foi muito querida pelo público brasileiro e já cantou no palco do Lollapalooza na época do hit “Royals” e seu álbum de estreia, “Pure Heroine”.

Recém-aclamada no palco do americano Coachella, Pabllo Vittar também foi atração da última edição do Lollapalooza e, no Primavera Sound, embala seu repertório repleto de hits que passeiam por toda a sua carreira, de “KO”, do seu álbum de estreia “Vai passar mal”, às releituras pop de bregas como “A Lua” e o hit “Zap Zum”.

Apesar dos pedidos para uma possível vinda de Rosalía, que já tem apresentação única marcada para agosto em São Paulo, um dos nomes internacionais cotados para representar a música em espanhol no festival é da cantora e produtora Arca, mas ainda não se trata de um nome confirmado.

Com realização pela Eventim, o Primavera Sound terá o seu line-up completo revelado no dia 27 de abril. Até lá, só nos resta ficar na torcida.

Crítica: “Medida Provisória” tritura sua importância quando tem um roteiro à la Quebrando o Tabu

Na minha crítica para o fabuloso "Divino Amor" (2020), apontei como o cinema nacional, apesar da resseção cultural, está emergindo com nomes que unem críticas sociais com ineditismos criativos. Com as pressões de um país em crise, esse seria um efeito colateral benigno, o de usar a arte como meio de reflexão das nossas mazelas, e no chamado "Novíssimo Cinema Brasileiro", estamos cada vez mais recheados de exemplares do gênero: "Trabalhar Cansa" (2011), "As Boas Maneiras" (2018), "Morto Não Fala" (2018), "Bacurau" (2018), "Casa de Antiguidades" (2020) e "A Nuvem Rosa" (2020) são exemplos, e "Medida Provisória" acaba de entrar para o mesmo panteão.

"Medida Provisória" é o filme de estreia de Lázaro Ramos na cadeira de direção de ficção. Baseado na peça "Naníbia, Não!" (2009) de Aldri Anunciação, o enredo se passa em um futuro brasileiro próximo. O governo capengamente tenta criar uma reparação - seja social, seja econômica - pelos anos de escravidão, e, após várias tentativas falhas, a solução foi feita por meio de uma medida provisória que obriga todas as pessoas pretas do país a serem imediatamente levadas de volta para a África. Pretas não, todos com "melanina acentuada", como a nova denominação para pessoas retintas.

O longa de Lázaro vai de mãos dadas com "Divino Amor" para um futuro assustadoramente próximo que eleva à máxima potência uma pequena fagulha opressora que já se instalou em nosso país. É claro que o projeto entregue com a boca cheia de dentes de políticos passa longe de uma reparação, e sim um projeto mais do que direto de higienização social, a fim de deixar o Brasil um país de brancos - o mesmo país que era originalmente povoado por índios e não por brancos, mas tá bom.


A premissa do roteiro é mais do que instigante - é difícil ler a sinopse e não querer sentar pelos 103 minutos a fim de saber como essa distopia se desenrolará, principalmente quando é comparada com fenômenos midiáticos como a série "Black Mirror" (2011-) e o vencedor do Oscar "Parasita" (2019). E é aqui que se inicia o grande "porém" de "Medida Provisória". Confesso que não tinha total certeza se este era ou não o primeiro filme de Lázaro, afinal, sua carreira na tevê e cinema é vasta e o convite para sentar do outro lado da câmera já deveria ter acontecido mais cedo, mas sim, é a estreia do ator como diretor, e isso fica claríssimo durante quase todos os segundos de projeção.

Ultimamente ando com um debate interno (sem ainda grandes resoluções) sobre o papel do Cinema como arte social. Esse debate se inflamou após assistir a "Red Rocket" (2021), uma película que segue um personagem principal completamente asqueroso, todavia, sem um julgamento escancarado por parte da obra. Seria obrigação do Cinema uma exposição claríssima e sem resquícios de dúvidas sobre o bem e o mal? É dever do cineasta julgar atitudes problemáticas de seus próprios personagens, com o intuito de não fomentar na vida real pessoas como as da tela? Enquanto acho que deve haver responsabilidade na arte, também não vejo o Cinema como uma escola audiovisual. Onde então reside esse limiar? Qual a medida dessa balança? Sinceramente não sei.

Em "Medida Provisória", o efeito é o extremo oposto: é tudo tão exposto que se torna didático. Depois de um confuso primeiro ato, com milhares de informações jogadas de maneira desconexa, um eixo é encontrado quando a medida provisória do título é instaurada. A partir de então, a falta de maturidade na linguagem cinematográfica dos envolvidos fica latente quando essa linguagem é utilizada da forma mais básica possível.

Vamos voltar lá nos fundamentos do Cinema. O Cinema é chamado de "Sétima Arte" desde 1923 quando Ricciotto Canudo escreveu o "Manifesto da Sétima Arte", e isso se deu pelo Cinema unir todas as outras seis em uma só mídia: Pintura, Escultura, Música, Literatura, Dança e Arquitetura. E se formos entrar em cada elemento de cada uma dessas artes, o cinema tem uma infinidade de recursos para transmitir suas mensagens: são imagens, sons, cores, formas e transições que, juntas, criam sensações. Para resumir, o Cinema mostra, não diz.


Isso não quer dizer que os diálogos são supérfluos no Cinema, não é esse dizer - todos os filmes não precisam ser como "A Gangue" (2014), que não há um só diálogo ou legenda na tela, cunhado unicamente em imagens. O grande problema de "Medida Provisória" é a histriônica falta de sutileza: absolutamente tudo precisa ser dito detalhadamente ao invés de mostrado. Enquanto a duração corria pelo ecrã, pensava em "Bacurau" e como o brilhante roteiro falava tanta coisa sem deixar muitos pontos explícitos, como a valorização da história e da cultura em detrimento da religião para o povo "gente" (denominação dada para quem nasce em Bacurau). O filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles encontra o balanceamento entre o que precisa ser dito e o que deve ser mostrado, e isso é conseguido a partir da maturidade semiótica da arte que é o Cinema, algo que falta em "Medida Provisória".

Talvez o exemplo mais cristalino dessa falta de domínio cinematográfico está na sequência em que um personagem branco e um personagem negro são assassinados ao mesmo tempo. Quando se utiliza de um dos elementos mais poderosos da linguagem fílmica, a montagem, o filme cai em uma ambiguidade que não soa muito certeira: enquanto uma das mortes é uma reação, a outra é puro ódio, então como colocar ambas em um mesmo patamar?

A principal trama da fita está no fato de que os policiais não podem entrar nas casas das pessoas pretas, tendo que capturá-las para o exílio somente nas ruas. O protagonismo do filme se divide entre três personagens: o advogado Antônio (Alfred Enoch, sim, o Dean Thomas da franquia "Harry Potter", 2001-11) e seu primo André (Seu Jorge) estão escondidos em casa enquanto Capitú (Taís Araújo), esposa de Antônio, foge do hospital em que trabalha e para em um "afrobunker", esconderijo de pessoas pretas que criam um movimento contra a "devolução". A separação da família, que não sabe do paradeiro um do outro, é o cerne da trama, enquanto o país entra no caos da caça de pessoas pretas.


Tirando esses três personagens, todos os outros sofrem de uma pobreza de desenvolvimento terrível, como a Isabel de Adriana Esteves, uma Dolores Umbridge que tem receio de falar que gosta de café preto. E claro que não poderia faltar a vizinha branca que diz que já sofreu """racismo""" pelo seu cabelo e que adora pessoas pretas, a empregada dela é até uma; e o diálogo de "nossa como eu queria ter a pele negra", já que é muito legal """querer""" ser preto até sofrer tudo o que eles passam, não é mesmo?

No entanto, é inegável a importância de toda a mensagem, por mais mastigada que ela seja. Me pergunto (com uma leve certeza) se essa mensagem vai atingir quem deveria atingir, afinal, a massa reacionária vai evitar ferrenhamente qualquer aproximação com a obra. Indiferentemente, por mais cansativo que ainda seja para pessoas pretas falarem de racismo (2022, pelo amor de deus), enquanto houver a necessidade, a mensagem deve ser dita para todos os lados.

A importância de uma obra como "Medida Provisória" não dá para ser contestada, principalmente no Brasil atual, afogado com conservadorismo, fascismo e opressões. Contudo, o Cinema como arte não sobrevive de boas intenções, e o roteiro aqui tritura sua mensagem de forma tão forte, a fim de facilitar ao máximo a assimilação das massas, que enfraquece o impacto de algo que poderia ser enorme. São frases de efeito e poemas que anulam a naturalidade e que amainam o que poderia ser um dos melhores filmes do ano. De qualquer forma, é lindo ver salas de cinema lotadas com um longa tupiniquim que discute o racismo, porém, quando há uma cena em que o Emicida tira das mãos de um personagem uma arma e entrega pra ele um livro, foi a confirmação da imensa falta de sutileza de um roteiro digno do Quebrando o Tabu.

Tudo o que sabemos sobre “Versions of Me”, o novo álbum internacional de Anitta

Anitta está pronta para revelar e explorar todas as suas versões para públicos de diferentes partes do mundo conhecê-la. Seu tão prometido álbum internacional, até então chamado “Girl from Rio”, está com lançamento marcado para o dia 12 de abril e, pra surpresa de seus fãs, com um novo nome e conceito: agora “Versions of Me”, quer introduzir a cantora em todas as suas facetas para o novo e velho público.

Faz sentido. Desde o início da empreitada internacional, foram muitas e distintas as investidas de Anitta, teve funk com a Saweetie em “Faking Love”, pagodão baiano ao lado de Cardi B em “Me Gusta” e até pop com influência do rock emo em “Boys Don’t Cry”, mas foi o reggaeton “Envolver” que a colocou no topo do mundo, alcançando o 1º lugar da parada global do Spotify - e todas se encontrarão juntas dentro do novo trabalho.

Para explorar essas tantas versões, foram muitos os nomes com quem a brasileira dividiu estúdio: “Versions of Me” é produzido executivamente pelo hitmaker Ryan Tedder, líder da banda OneRepublic e, entre outras coisas, produtor de hits para Beyoncé, Adele e Ariana Grande. Além dele, são esperadas parcerias com Max Martin e Stargate, para citar alguns nomes, fora o brasileiro RDD, que assinou o feat com a Cardi B em “Me Gusta”.

Em suas redes sociais, Anitta explicou que a mudança do nome “fazia mais sentido”:

“Mesmo depois de milhões de cirurgias plásticas e intervenções... meu interior continua o mesmo. Eu pude ver através de todas as fotos que todos estão postando me desejando feliz aniversário que minha alma guardou todas as coisas importantes que eu tinha desde criança.”

Na capa, a cantora aparece em bustos que representam diferentes momentos de sua vida e da sua aparência ao longo dos últimos anos, com mudanças de cabelo e intervenções cirúrgicas até chegar a Anitta que conhecemos hoje:

“Versions of Me” será lançado mundialmente no dia 12 de abril.


Pabllo Vittar e Rina Sawayama vão do funk ao dance na superpop “Follow Me”

Segue as duas, que é sucesso! Repetindo a parceria do remix de “Comme des Garçons (Like the Boys)”, a cantora nipo-britânica Rina Sawayama e a brasileira Pabllo Vittar voltaram a se unir, dessa vez para a inédita e superpop “Follow Me”.

Prometida para antes da performance de Vittar no Lollapalooza, onde preferiu dar ao público apenas um gostinho da faixa, “Follow Me” reforça a estratégia da cantora brasileira de mesclar elementos da música nacional com as influências de seus parceiros nesses feats internacionais, flertando com funk e afrobeats sob camadas de um dance pop eletrônico. A produção é do Lostboy com os brasileiros da Brabo Music.

Com clipe programado para a próxima sexta-feira (01) a faixa é a aposta de Pabllo Vittar para a chegada da turnê “I Am Pabllo”, inicialmente promovida por um especial de mesmo nome, exibido na TV e pelo Youtube.

Ouça abaixo a música nova:

Ai, que delícia o verão! Marina Sena se une ao Hitmaker em música nova, “Foi match”


O Brasil e o mundo deitaram para o sorriso de Marina Sena e seu smash hit solo, “Por Supuesto”, mas a brasileira quer mais e, nesta semana, estrelou ao lado dos produtores da Hitmaker uma ação de verão do aplicativo Tinder, na qual lançaram a parceria super chiclete “Foi match”.

Mais pop do que propôs no álbum “De primeira”, a parceria chega em clima de verão e com a pegada comercial que já é assinatura dos produtores, que têm nomes como Luisa Sonza, Anitta e Lexa em seu repertório.

“Foi match” já foi lançada com videoclipe, diretamente pelo Kondzilla:

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