Little Mix lança “Sweet Melody”, seu melhor single desde “Touch”

Parece que temos o melhor disco do Little Mix vindo aí. Isso porque, depois dos ótimos singles promocionais “Not A Pop Song”“Happiness”, as meninas liberaram nessa quinta-feira (22) sua melhor música de trabalho desde o smash “Touch”. 


Chamada de “Sweet Melody”, o single muda de melodia diversas vezes, brincando com altos e baixos, de forma a nos manter entretidos (o que funciona). Parece até que é mais de uma música só, mas é uma junção que funciona muito bem, que faz dançar, que traz o melhor do Little Mix e que nos deixa com um gostinho de hit.

   

O clipe da canção já chega nessa sexta-feira (23) e ganhou uma prévia. Olha só:



A primeira performance do single já foi marcada e vai acontecer no MTV EMA, marcado para o dia 8 de novembro, e que será apresentado pelas próprias misturinhas. Divulgação pesada? Temos!


Já o “Confetti”, novo disco do Little Mix, chega dois dias antes da premiação, no dia 6 de novembro.

Não bastasse Biel, agora “A Fazenda”, da Record, também tem blackface

A noite da última quinta-feira (15) foi de eliminação no reality show da Record, “A Fazenda”, com o público decidindo eliminar a participante Carol ‘Narizinho’ numa votação contra Tays Reis, dona do hit “Metralhadora”, e Biel, acusado de assédio e violência física. Entretanto, o assunto que gerou debates pelas redes sociais não foi o resultado do programa, mas, sim, o blackface protagonizado pelo ex-“Pânico na TV” Marvio Lucio, vulgo Carioca, em uma das cenas do seu quadro semanal de “humor” dentro do programa.


Na cena, Carioca interpretou uma paródia do grupo Raça Negra, em referência a um episódio do reality em que a participante Luiza Ambiel revelou ter sido a musa inspiradora da faixa “É tarde demais”, sucesso do grupo nos anos 90, e achou de bom tom se pintar de marrom para imitar o vocalista Luiz Carlos, reproduzindo uma prática racista e, há anos, em desuso no teatro, tv e cinema, justamente por sua origem ofensiva, violenta e estereotipada sobre pessoas negras.



Chamado “SofaZenda”, essa não é a primeira vez que o quadro de Carioca é alvo de críticas por seu humor pastelão e atrasado até para a programação da Record. No ar desde a primeira semana do programa, é comum que, ao começar sua exibição na TV, o nome de Rafael Portugal, comediante que protagonizou esquetes de humor para o BBB, da Globo, entre para os assuntos mais comentados do Twitter, dada a quantidade de pessoas comparando a gritante diferença de qualidade entre os dois quadros de propostas tão semelhantes.


Fazer blackface em pleno 2020, por sua vez, tá longe de ser um simples traço de humor ruim ou mal feito. É racismo. Interpretado, produzido, editado, aprovado e colocado no ar por toda uma equipe que não contente em exibi-lo em rede nacional, ainda achou graça.

Aposta do pop nacional, Fábio Sina está sem tempo para joguinhos de desinteresse no single “Para”

Já conhece o Fábio Sina? Cria do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e LGBTQ+, Fábio é uma das apostas do pop brasileiro e lançou recentemente a faixa “Para”, que ganhou um videoclipe dirigido por ele mesmo e gravado na laje de sua casa.


“Para” é um pop funk com elementos de trap e R&B que originalmente foi lançado em 2017, mas passou por uma renovação para combinar com a identidade musical e sonoridade atual do artista. 


“Quando a lancei pela primeira vez eu era muito inexperiente, não sabia bem o que queria, mas sabia que a música era boa e merecia ser ouvida por muito mais gente. Ao longo desses mais de dois anos em estúdio, me sinto mais confiante com o meu som e essa versão de ‘Para’”, conta Fábio. 


Para gravar o clipe em meio a pandemia do coronavírus, Fábio teve que contar com uma equipe reduzida e ser bastante criativo. Como diretor, ele apostou em um bom jogo de câmera e luzes e mostrou que dá pra fazer algo interessante e envolvente com pouco.



“Para” fará parte do EP de estreia do cantor, “Selvagem”, com lançamento marcado para dezembro de 2020.

Fresno clama por um “Deus Ex Machina” em sua música nova

Provavelmente a maior banda emo brasileira da atualidade, a Fresno lançou nesta quinta-feira (15) sua nova música de trabalho, “Deus Ex Machina”, e além do ritmo empolgante de lançamentos, manteve também a linha que seguem apresentando desde a estreia do disco “Sua alegria foi cancelada”, no qual passaram por um estratégico reposicionamento pelos meios digitais.


Terceiro lançamento da banda desde o último álbum, “Deus Ex Machina” chega após o feat com o Jason Butler (da Fever 333) na bilíngue “Broken Dreams” e a releitura de “Eva” com a Far From Alaska e soa exatamente com o que esperávamos da banda que, se não fossem os avanços do coronavírus e a atual quarentena, teria sido, facilmente, um dos destaques entre as atrações nacionais do Lollapalooza desse ano.


Título da faixa, “Deus Ex Machina” é uma expressão de origem greco-latina, usada pra se referir a um deus que surge para resolver impasses tidos como sem soluções. No caso da música, tal impasse é a história do personagem principal, que clama pra que seja reescrito o seu final.



Uma curiosidade é que o nome da música foi também o título de um disco do RPM produzido pelo vocalista da Fresno, Lucas Silveira, em meados de 2015. Na época, a relação entre os integrantes da banda não estava das melhores e, com o convite de Paulo Ricardo para o reality show “Superstar” e o foco do músico em sua carreira solo, o álbum terminou engavetado.


Já somando três músicas após seu último disco, ainda não sabemos se a Fresno pretende relançar “Sua alegria foi cancelada” (já reapresentado numa edição remix “2.0”) ou se todas essas músicas novas encontrarão seu lugar em um registro inédito. Por agora, o que nos resta é curtir as novidades, incluindo também os projetos paralelos do vocalista da banda que, só neste ano, esteve por trás do hit “Deve ser horrível dormir sem mim”, da Manu Gavassi e Gloria Groove, se uniu ao Di Ferrero, do NX Zero, em “Será” e também tem produzido o primeiro disco pop da cantora Priscilla Alcantara.


EMERGÊNCIA POP: Ariana Grande anuncia novo álbum para este mês

Ariana Grande chegou em seu Twitter nesta quarta-feira (14) e avisou, como quem não quer nada, que seu novo álbum chega ainda em outubro! 


Isso mesmo! Em um tweet curtinho, a artista revelou a surpresa com a mensagem “mal posso esperar para dar meu álbum à vocês este mês”. E considerando que faltam duas semanas para o final de outubro, sabemos que esse disco vai estar tocando em nossa plataforma de streaming favorita mais rápido do que imaginávamos. Vai com calma, Ariana! 


  

Rumores diziam que o primeiro single do sucessor do “thank u, next” seria lançado ainda em outubro, mais precisamente no dia 23, mas parece que Ariana decidiu liberar tudo logo e alimentar de vez quem clama por boa música pop.


Pra deixar a gente ainda mais animado, o The Weeknd deu RT no tweet de Ariana Grande anunciando seu novo álbum. É agora a sucessora de “Love Me Harder”, galera! 


E agora ficamos aqui esperando por mais novidades como nome do álbum, capa, primeiro single (se é que vai ter) e mais. Obrigada por tudo, Ari!

De Lorde a Eiffel 65, Mood Killer faz do pop o seu experimento no EP “Solidify”


Mood Killer é uma das atrações do festival virtual brasileiro Trophy, que acontece neste sábado (17) através da plataforma ZOOM. Ingressos gratuitos estão disponíveis no Sympla.


Da mesma leva de artistas que revelou nomes como o ícone queer Dorian Electra e a dupla de pop desajustado e herdeiro do pop punk 100 Gecs, Mood Killer é um nome pra ficarmos de olho.


Cantor, produtor e compositor, o músico, que já dividiu palco com artistas como Kim Petras e Charli XCX, lançou na última semana seu novo EP, “Solidify”, e, apesar do que seu nome sugere, o sucessor de “Liquify” pouco solidifica o território em que sua obra se estende, quebrando ainda mais barreiras de gêneros — musicais e identitários — e, consequentemente, tornando-o ainda mais interessante de ser acompanhado.



Musicalmente falando, “Solidify” cabe ao que o Spotify provavelmente classifica sob o termo guarda-chuva “hyperpop”, uma hipérbole da música pop no auge de suas experimentações, que também abriga nomes como AG Cook, SOPHIE e Arca.



Entre os destaques do disco, estão “Go Harder”, faixa de abertura que dá sequência a música de nome parecido do trabalho anterior (“Go Hard”), “Skullfucker”, que soa como uma paródia explicitamente sexual de algo que a Disney lançaria nos anos 2000, “Geren Lhigt by Lrdoe” que, tal qual seu título, desconstrói o quebra-cabeça de “Green Light”, da neozelandesa Lorde, e “Strap On”, que sampleia o clássico do eurodance, “Blue (Da Be Dee)”.


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