Vem aí! Sam Smith revela nome, data de lançamento e tracklist de seu novo disco


Depois de adiar o lançamento de seu terceiro disco, que estava originalmente previsto pra junho, Sam Smith revelou, de surpresa, que o material, agora chamado “Love Goes”, vai sair sim! 


Sam anunciou nessa quinta-feira (17) que o álbum chega em outubro, mais precisamente no dia 30, e aproveitou pra liberar a pré-venda do material e a capa:



Junto com o anúncio do  “Love Goes”, Sam explicou que o disco é uma coleção de canções escritas que escreveu nos últimos dois anos e que representam um período muito experimental de sua vida, tanto pessoalmente quanto musicalmente. 


Toda vez que eu entrei em estúdio, eu me prometi que eu iria mirar nas estrelas e não teria nenhuma limitação. O resultado tem sido mágico e muito terapêutico e muito divertido


Com o objetivo de nos manter muito bem alimentados, Sam revelou também a tracklist do “Love Goes”, confirmando a presença das favoritas  “Dancing With A Stranger”, com a Normani, e “How Do You Sleep?”


Confira a lista de faixas:


1 Young

2 Diamonds

3 Another One

4 My Oasis (ft. Burnaboy)

5 So Serious

6 Dance ('Til You Love Someone Else)

7 For The Lover That I Lost

8 Breaking Hearts

9 Forgive Myself

10 Love Goes (ft. Labrinth)

11 Kids Again

12 Dancing With a Stranger (w/ Normani)

13 How Do You Sleep?

14 To Die For

15 I'm Ready (w/ Demi Lovato)

16 Fire On Fire

17 Promises (w/ Calvin Harris ft. Jessie Reyez)


Quer mais? Tem mais. Junto com tudo isso, também foi liberado nesta quinta-feira o novo single de Sam, a dançante e cheia de energia “Diamonds”. Ah, também já tem clipe. É aquilo: servir bem pra servir sempre. 



 deu pra perceber que a sonoridade do novo álbum vai ser bem diferente dos primeiros discos de Sam, né? Pode mandar mais, porque estamos mais do que prontos para mais músicas nesse estilo.  

Prontas para entregar tudo, Little Mix anuncia seu sexto álbum, “Confetti”

Elas estão vindo! As garotas do Little Mix anunciaram nessa quarta-feira (16) o nome, a capa e a data de lançamento de seu aguardado sexto álbum.

O disco se chamará “Confetti” e ganhou essa capa maravilhosa, com muita cor e purpurina:


Continuando com a tradição de lançamentos ao final do ano, as meninas reservaram o dia 6 de novembro para jogar todo esse “Confetti” na gente. Estamos prontos pra essa festa! 

O novo disco das misturinhas deve trazer em sua tracklist as já lançadas “Break Up Song” e “Holiday”, além de uma parceria misteriosa que, segundo rumores, deve ser com ninguém mais do que Pabllo Vittar.

Crítica: a cultura do cancelamento e como a Netflix estragou o ótimo “Lindinhas”

Atenção: o texto contém detalhes da obra.

Lá estava eu na minha passeada pelo Twitter quando vejo a hashtag "#CancelNetfix" nos Trend Topics, os assuntos mais falados do mundo no momento. Pensei que seria revolta de fãs por alguma série sendo cancelada pela plataforma ou algo do tipo, então continuei rolando a timeline. A hashtag permanecia no dia seguinte, junto com mais uma: "#Pedoflix". Okay, algo sério estava acontecendo.

E o que aconteceu foi: na última quinta (09), a Netflix lançou o filme "Lindinhas" (Mignonnes) no seu catálogo. O longa, uma produção francesa e senegalesa, estreou no Festival de Sundance no comecinho de 2020, recebendo ótimas críticas e o prêmio de "Melhor Direção" para sua realizadora, Maïmouna Doucouré - e a Netflix correu para adquirir os direitos de exibição internacional. Como podemos ver, até Sundance tudo estava indo bem, o problema começou quando a Netflix colocou as mãos no filme.

E a bomba estourou quando a plataforma decidiu o marketing promocional da obra: o pôster escolhido era bastante diferente da arte original. Como vemos abaixo, o cartaz francês é colorido e celebrativo, mostrando suas protagonistas em posição de alegria e liberdade, o que quase todo coming of age quer exalar na tela. No entanto, a arte feita pela Netflix coloca as meninas em um figurino curtíssimo e poses provocantes. Elas, no filme, têm 11 anos. Juntamente com o nome do filme, "Lindinhas", a falta de contextualização da cena em questão (que está no filme) gerou revolta na internet, e com muita razão. Nem é preciso ser um entendedor de semiótica para ver a discrepância entre as duas imagens e o que elas querem vender - e, ironicamente, a Netflix fez exatamente o que a obra critica.

Pôster original francês X Pôster internacional feito pela Netflix

A revolta virtual levou a Netflix a soltar uma nota de desculpas, dizendo: "Nós estamos profundamente arrependidos pela arte inapropriada que usamos para 'Lindinhas'. Não é correto - e nem representa o filme. Nós atualizamos as artes e descrições do filme". É meio alarmante pensar que a arte passou por diversas pessoas e departamentos e ainda assim conseguiu ver a luz do dia sem ser barrada. A retratação da plataforma demonstra que reivindicações online são, sim, efetivas, e a vida poderia seguir. Mas não seguiu.

O terreno já estava capinado e adubado para o que chamamos de "cultura do cancelamento": a Netflix estava permanentemente maculada pelo júri da internet, acusada de promover a pedofilia (?). Até o momento que escrevo este texto, o filme está sendo massacrado pelo público, com nota 2.1/10 no Imdb e um assustador 0.6/10 no Metacritic, o extremo oposto dos comentários da crítica. Tive que parar tudo e assistir ao filme para saber se o cancelamento em massa era fruto de justiça ou pura histeria coletiva - e, confesso, só soube da existência da fita por meio da turba com foices nas redes sociais.

A película gira ao redor de Aminata (Fathia Youssouf Abdillahi), uma menina recém-chegada em Paris com a família, vindoura do Senegal. Eles agora moram em um dos bairros pobres da capital, e Amy carrega o peso da religião de sua família nas costas. Desde sempre ela ouve como a mulher deve respeitar e obedecer seu marido, e que suas vidas orbitam ao redor do matrimônio. Aminata olha tudo com cara de que concorda com nada daquilo. Na nova escola, ela conhece um grupo de meninas que, apesar de dividir o corpo geográfico com Amy, vive em um universo totalmente diferente: elas usam roupas curtas, não andam "na linha" e possuem um grupo de dança - chamado de "As Lindinhas". Os olhos de Amy se enchem ao ver a realidade delas.

Aqui está um dos pilares fundamentais do coming of age, quando uma protagonista quer se encaixar em um mundo que não é seu - imediatamente lembrei do ótimo "Garotas" (2014), da proprietária do cinema francês contemporâneo, Céline Sciamma. Ambos, além de se passarem no mesmo lugar, anseiam ir até o cerne da relação de um grupo de meninas que crescem a partir dos laços ali criados.

Dentro de casa, o dilema de Amy é com o pai: ele chegará do Senegal com outra esposa - a cultura permite a poligamia dos homens. Ela vê como a mãe tenta esconder a dor de saber que o marido escolheu outra mulher e como é irrelevante para ela seus sentimentos sobre o fato. Sua tia empurra a ideologia da religião à força na menina, sendo preparada para "virar uma mulher" (a partir da menstruação), o que apavora Amy.


E lá está ela: sufocada entre duas culturas tão opostas e tão fortes. Uma enclausura a figura feminina enquanto a outra a liberta, contudo, essa liberdade extrapola os limites do bom senso - e o roteiro critica os dois extremos. A fita não tem rodeios em filmar como as meninas estão cada vez mais cedo abraçando uma cultura que as sexualiza. Por meio de videoclipes e Instagrans, elas estão a um clique das selfies de figuras como Kim Kardashian e Kylie Jenner, a um clique de videoclipes como o de "WAP" da Cardi B e Megan Thee Stallion, com seus corpos volumosos em roupas minúsculas e reveladoras (e totalmente dentro dos seus direitos absolutos de existirem, não pense o oposto).

Com o montante de atenção e apreço, é aquele tipo de corpo e life style que é o desejado, principalmente para garotas, que sofrem desde sempre a pressão por uma beleza inatingível. Esse tipo de conteúdo é apropriado para garotas daquela idade? Quem deve fiscalizar isso? Importante pontuar que toda a produção ao redor das atriz mirins (que arrasam) foi feita com supervisão dos pais, apoiando as discussões do texto. "Eu explicava tudo que estava fazendo e as pesquisas que fiz antes de escrever a história. Fui muito sortuda que os pais das meninas também eram ativistas, estão estávamos todos no mesmo lado. Naquela idade, as meninas já tinham visto aquele tipo de dança. Qualquer criança com um celular pode achar esse tipo de imagem nas redes sociais hoje em dia", disse a diretora sobre a motivação por trás do filme.

Amy e suas novas amigas treinam exaustivamente para um concurso de dança que acontecerá em breve. Enquanto assistem a vídeos no YouTube, vão aprendendo novos passos para garantir o prêmio - e o filme pincela em vários momentos o quão sexualizado será o produto final, todavia, choca quando vemos a coreografia executada no concurso. É desconcertante ver menininhas de 11 anos rebolando e fazendo gestos sexuais, aprendidos nos smartphones, e Doucouré faz questão de mostrar a reação da audiência presente diante do espetáculo horrendo: todos vão de incredulidade a total assombro. Uma mãe na plateia cobre os olhos da filha.

Então "Lindinhas" levanta questionamentos urgentes: de quem é a culpa por tudo isso? É das meninas, que não possuem discernimento na malpropriedade da dança? É da facilidade de acesso do mundo moderno, com conteúdos infinitos nas mãos de quem possuir um aparelho conectado com a internet? É dos pais das meninas, que não tomam cuidado com o tipo de material consumido pelas filhas? É da sociedade, que incentiva cada vez mais cedo a "adultizar" crianças e adolescentes em cima de salto alto, croppeds e batons?

Não dá para apontar o dedo para um culpado: todos nós somos. As meninas são as últimas a serem responsabilizadas por não possuírem base sólida para entender a dimensão de seus atos, e isso é reflexo, também, da falta de educação sexual em casa e nas escolas. Garotas são distanciadas ao máximo de qualquer debate na temática, ilustrado na cena em que uma delas encontra uma camisinha usada e as outras surtam achando que ela, só por ter tocado, "pegou AIDS". Com discussões acerca, as meninas se reforçariam de armaduras para se proteger, afinal, vivemos na cultura do estupro. Ao esconder o sexo da vida delas, a sociedade acaba fortalecendo a postura predatória do homem.


O roteiro vai superficial e acertadamente na figura dos pais das meninas - com exceção da família de Amy. Não há muita noção dessas figuras, como se elas se educassem sozinhas, uma triste realidade. E como culpar esses pais tão pobres, que não possuem tempo de fiscalizar com afinco a educação dos filhos quando devem se desdobrar para trabalhar e sobreviver? Uma delas fala que basicamente não vê mais os pais, criando-se na vida, nas ruas. O sistema é cruel demais e são camadas em cima de camadas que vão piorando a situação daquelas garotas.

Já percebemos que o roteiro de Doucouré não apenas coloca no ecrã um leque de problemáticas ao redor da vida de crianças e adolescentes diante da sexualização (com alguns exageros que poderiam ser lapidados) como também introduz questionamentos que vão além da tela. Então por que tantos comentários odiosos? O que justifica uma nota 0.9 para o filme? A resposta está no olhar de patrulha. Esse conceito - que tive contato por meio da maravilhosa cantora Mahmundi - é sobre como estamos 24h por dia esperando um deslize de alguém na internet e como levamos esse deslize para níveis desproporcionais a fim de recebermos o certificado de "desconstruidão". Como a Netflix errou feio no marketing de "Lindinha", a histeria coletiva deitou e rolou.

Em momento n-e-n-h-u-m o longa glorifica o comportamento das meninas, pelo extremo contrário: é um filme bastante triste e desconfortável sobre a lamentável situação que resume tão bem a realidade do lado de cá. Lembra da Melody? A cantora mirim de (agora) 13 anos viralizou nas redes, e é só você entrar no Instagram dela para notar uma imagem longe de alguém de 13 anos. Muita revolta já aconteceu pela forma como a carreira da menina - gerenciada pelo pai - é cunhada na sexualização, e isso é só um exemplo dentro de milhares, famosos ou anônimos. Já viu as fotos de adolescentes com seios marcados por baixo das camisas e muita maquiagem e pensou "Nossa, eu nessa idade estava brincando" enquanto eles posam em fotos sensuais ou adultizadas? Pois é. É uma montanha-russa o desenvolvimento de Amy: ela começa brincando com o irmão, passa pela adultização que desmorona seu emocional e termina em uma das cenas mais lindas do ano, quando finalmente volta a ser criança.

Entrando na hashtag "#Pedoflix", vi váaaarios tweets com a cena do concurso e legendas inflamadas sobre como a Netflix reforça a pedofilia com o filme. É um desserviço (para dizer o mínimo) pegar uma cena, retirar de todo o seu contexto e postar em rede social para ganhar likes e levar para frente uma ideia que não existe. É muito apelativa a facilidade de dar RT em comentários assim, afinal, é mais prático assistir a um vídeo de 1 minuto e cunhar uma opinião do que assistir aos 96 minutos de duração. Em tempos que tanto se fala em "fake news", tirar conclusões a partir de tweets assim é o mesmo que ler uma manchete e afirmar sem ler toda a matéria (e se ela é, de fato, verdade). Esse é um dos enormes males da maneira como consumimos internet atualmente: tomamos como verdade sem nos aprofundarmos no tópico.

Maïmouna Doucouré, que obviamente não teve poder algum na forma como seu filme foi inicialmente vendido, disse em entrevista que que se chocou com o número de ameaças de morte que recebeu com a explosão do filme pós-Netflix. Ela não foi consultada sobre as estratégias de marketing adotadas e recebeu um telefonema do próprio CEO da plataforma, desculpando-se pelo ocorrido. No entanto, era tarde demais. O fenômeno ao redor de "Lindinhas" é um afinco estudo sobre a cultura do cancelamento e como as pessoas estão ávidas para eleger o anticristo da semana e derramar ódio sem total embasamento. Se a Netflix errou ao criar a arte inadequada para a obra, é um erro pequeno perto da narrativa criada contra o filme, que culpabiliza (e ameaça) não apenas uma indústria, mas pessoas reais como eu e você. "Lindinhas" encontra precisão enquanto complexa e desafiadora arte contra o patriarcado e um bom objeto de estudo (apesar de involuntário) sobre a criação de percepções na internet em tempos de redes sociais.

Antes de cancelar qualquer coisa, certifique-se.


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São as patroas! BLACKPINK ganhará seu próprio documentário na Netflix

Investindo em divulgação pesada pra consolidar a dominação mundial, o BLACKPINK ganhará um documentário na Netflix, com lançamento marcado para o dia 14 de outubro.

A informação foi compartilhada pela gigante dos streamings em suas redes sociais e a companhia, que se mostrou bastante orgulhosa ao anunciar que o “BLACKPINK: Light Up The Sky” será seu primeiro projeto documental de K-pop.


Qual ícone vocês vão escolher? Nós vamos de Lisa, com certeza! 

O documentário não poderia vir em melhor hora. As garotas acabam conquistar sua melhor posição na Hot 100 americana, estreando o single “Ice Cream”, em parceria com a Selena Gomez, em #13, além de estarem com seu primeiro disco completo com lançamento marcado para dia 2 de outubro, quase duas semanas antes do lançamento do filme.



Esperamos que o “BLACKPINK: Light Up The Sky” traga muitas imagens de bastidores da gravação do THE ALBUM, dos clipes da era e, quem sabe, até da suposta parceria com a Cardi B que vem aí. 

BLACKPINK in your area e em uma Netflix perto de você!

Crítica: “Mulan” não foi feito para quem é nostálgico e isso é ótimo

Quando um remake em live-action de "Mulan" foi anunciado, não demorou muito para que as polêmicas mudanças - ausência de personagens e canções - fossem noticiadas e, consequentemente, não demorou para que os nostálgicos de plantão demonstrassem toda sua insatisfação. A gente entende a frustração de quem vê sua obra amada ganhando uma nova roupagem, mas é sempre válido lembrar que um remake não invalida sua versão original. Muito pelo contrário. Prova que duas visões de uma mesma obra podem coexistir. Esse é o caso de "Mulan".

Visando o mercado chinês - antes de uma pandemia por o fim dos planos gananciosos da Disney, a adaptação dirigida por Niki Caro optou por remover dois personagens: Li Shang, que foi substituído por Chen Honghui (Yoson An), e o clássico Mushu. O personagem dublado originalmente por Eddie Murphy não foi muito bem aceito pelo público chinês na época do lançamento da animação, então uma fênix entrou em seu lugar, cumprindo papel semelhante, mas sem o humor característico.

Além dos personagens, todas as músicas cantadas foram cortadas, mas isso não influi necessariamente que elas não estão, de fato, no longa-metragem. Um solução tomada foi fazer referência às canções em diálogos e, em alguns momentos, há instrumentais que remetem as músicas da animação. Há também a reinterpretação de uma fala muito amada pelos fãs, mas desta vez em um tom muito mais maduro, para fazer jus a seriedade que o longa-metragem quer passar, afinal, o seu cenário principal é uma guerra.

Enquanto os demais live-actions da Disney visam ser uma releitura de ponta a ponta, "Mulan" tem muito mais liberdade para ser livre. Há vários pontos que se cruzam com o original - caso contrário seria uma produção completamente diferente, mas há outros pontos que foram livremente mudados. Não por conta dos personagens removidos. Ao contrário. A trama toma caminhos interessantes graças a adição dos novos personagens.


Xian Lang (Gong Li) faz parte da nova leva, ao lado de Chen Honghui, mas diferente do "par" de Mulan sua presença é muito mais necessária e interessante. Xian é essencial para os novos caminhos optados nesta adaptação, principalmente para o modo que Mulan revela sua verdadeira identidade. A relação das duas é um dos pontos altos dessa versão, enquanto a relação entre Mulan e Honghui é deixada de lado. Porém, a decisão faz sentido para o final que os personagens recebem.

Se Gal Gadot e Robert Downey Jr. personificaram Mulher-Maravilha e Homem de Ferro, o mesmo acontece com Liu Yifei. Na verdade, boa parte do elenco consegue traduzir bem as versões originais nesta adaptação, mas Yifei consegue se destacar graças ao seu carisma como vilã. Sua química com Gong Li, aliás, é inegável e contribui bem para que ambas se destaquem.


A ação é outro ponto forte, mas não foge muito do que foi mostrado em trailers e outros materiais de divulgação. Isso não quer dizer que são ruins. Acontece que o longa-metragem pouco entrega novidades ao espectador. Todavia, é inegável que os movimentos de câmera contribuem muito para a imersão de algumas cenas, principalmente no ato final.

Apesar dos pontos altos citados até aqui, o longa-metragem não consegue fugir de alguns problemas. A montagem e edição incomodam. Há momentos em que se permanece a sensação de que está faltando algo e em outros a transição de cenas é brusca demais. Isso quebra um pouco o ritmo e faz com alguns momentos-chave não passem completamente a emoção necessária ao espectador.

Os efeitos visuais são competentes, mas a computação gráfica não faz jus ao orçamento de US$ 200 milhões. Na verdade, o longa-metragem como um todo não parece ter o custo que teve, mas provavelmente há cenas que foram cortadas - confirmadas pela diretora - que justifiquem o orçamento milionário. Uma pena, principalmente porque talvez tais cenas poderiam contribuir para a narrativa picotada.

O saldo final de "Mulan" acaba sendo mais positivo do que negativo, apesar de alguns pontos, que podem ser justificados devido a uma possível intervenção do estúdio - principalmente a montagem e edição. Esta nova versão é apenas mais uma da lenda chinesa, como o próprio filme deixa claro, e isso contribuiu para que a narrativa tomasse caminhos interessantes. "Mulan" definitivamente não foi feito para quem é nostálgico e isso é ótimo. Se não gostar, é só assistir a versão original.

Que sabor delicioso! Chloe x Halle lançam remix de “Do It” com Doja Cat, City Girls e Mulatto

Chloe x Halle tem nos mantido muito bem servidos durante essa quarentena e depois de inúmeras performances impecáveis, elas chegam com mais uma novidade pra nos manter alimentados. 

Nessa sexta-feira (04), a dupla de irmãs lançou um tão esperado remix de “Do It”, primeiro single de seu mais recente álbum, “Ungodly Hour”, e aglomerou - mas, calma, só em feats mesmo.  

Com participações de Doja Cat, a dupla de rap City Girls e a novata Mulatto, a nova versão de “Do It” ganhou quase um minuto e meio a mais pra dar tempo de todas as garotas brilharem com suas rimas - inclusive as próprias Chloe e Halle, que acrescentaram novos versos a canção.

O resultado? Um sabor delicioso. Nós recomendamos!

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