Prontos para levitar? Insider diz que Dua Lipa lançará remix de “Levitating” com um “artista que tem legado”

Dua Lipa não vai deixar que pandemia nenhuma atrapalhe os planos de divulgação do “Future Nostalgia”. Depois de realizar algumas ótimas performances e entrevistas diretamente de casa, a artista agora pode ter preparado o videoclipe de seu novo single em sua humilde residência.

Segundo rumores, o quarto single do disco, responsável por suceder os hits “Don’t Start Now”, “Physical” e “Break My Heart”, será “Levitating”, uma das faixas favoritas dos fãs (e nossa também).



Parece que Dua não só já gravou o clipe em sua casa como contou com uma pontinha de seu namorado, Anwar Hadid, como par romântico na produção, já que o casal está passando a quarentena juntinho.

E tem mais: segundo insider, “Levitating” ganhará uma versão remix com um artista que representa uma espécie de legado. Ok, nós até gostamos de enigmas, mas ficamos confusos aqui... quem poderia ser?

Se estivermos falando de legado da música pop e disco, claro que os primeiros nomes que vem a cabeça são Madonna e Kylie Minogue. Porém, vale lembrar que Dua Lipa é muito fã e amiga de Katy Perry, que também é uma possibilidade, já que muitos veem o “Future Nostalgia” como o “Teenage Dream” de Dua.

Indo mais longe, teve gente pensando em P!nk, Gwen Stefani, Nelly Furtado e Nile Rodgers, todos artistas que Dua já revelou admirar muito e que poderiam funcionar bem na canção.

Seja como for (ou com quem for), nós já estamos prontos pra levitar muito com esse novo single de um dos melhores álbuns do ano.

🚨 EMERGÊNCIA! 🚨 Beyoncé lança, de surpresa, a faixa “Black Parade”, em comemoração ao Juneteenth

De surpresa, como sempre, Beyoncé apareceu no finalzinho desta sexta-feira (19) nos Estados Unidos (já sábado, 20 de junho por aqui) com sua nova música, "Black Parade".

Apesar de ter nos surpreendido com esse lançamento, ele não é aleatório: no dia 19 de junho, os norte-americanos comemoram o Juneteenth, um dia em memória à emancipação dos escravos em todos os estados confederados dos Estados Unidos. Uma data que merecia uma música à altura, e ganhou. 

Na canção, que por enquanto se encontra disponível no Tidal, YouTube e Spotify, Beyoncé continua a explorar um lado mais hip-hop de sua música, juntamente com elementos de afrobeat, em meio à uma letra que celebra não só essa data tão importante, mas toda a negritude da artista, enquanto ela canta sobre ter orgulho de sua herança e sobre se reconectar com suas raízes, já que o Texas, estado natal de Bey, foi o último a proclamar a emancipação da escravidão.

Ah, um detalhezinho importante e maravilhoso: Beyoncé cita Oxum na música. É isso mesmo! <3



SHE IS (AND WILL ALWAYS BE) THE MOMENT. 

"Black Parade" ganhou também uma versão estendida, com muitos instrumentos de sopro ao fundo, ao maior estilo "Homecoming", mas que, por enquanto, só está disponível no Tidal. 

O que não reluz muitas vezes também é ouro: a versátil carreira de Daniel Brühl estampa o brilhantismo do ator

A indústria do cinema, apesar de ter seus queridinhos e nomes já bastante aclamados, constantemente se renova, solidificando o nome de artistas que antes não eram tão conhecidos ou incorporando novos talentos às grandes produções. Tanto os ramos de direção e roteiro quanto os de produção e, especialmente, de atuação, são revigorados com a chegada de novos rostos.

Entretanto, “caras novas” nem sempre são sinônimo de inexperiência e tampouco se referem a pessoas que acabaram de entrar na área. Na indústria do cinema, muitas vezes os “novatos” são artistas originais que já vinham desenvolvendo um trabalho consistente e de qualidade, mas que ainda não haviam criado nome. Quando aparecem aos olhos do grande público e da mídia mais mainstream, estão apenas tendo sua relevância reconhecida e colhendo os frutos que sem alarde vinham plantando. Parece ser esse o caso de Daniel Brühl, ator com currículo pleno de atuações impecáveis e que vem conseguindo maior visibilidade nos últimos tempos.


Cosmopolita, Brühl nasceu na Espanha e cresceu na Alemanha, onde iniciou sua carreira de ator


Nascido em Barcelona em 1978, Daniel cresceu em Colônia, na Alemanha, e sua relação com o cinema vem de casa, visto que seu pai, Hanno Brühl – brasileiro de ascendência alemã –, era diretor de TV. O cosmopolita ator, que é também poliglota – Daniel fala inglês, alemão, espanhol, francês e ainda entende português e catalão –, iniciou sua carreira em 1995, atuando em uma novela alemã. Foi apenas em 2003, entretanto, que Brühl começou a receber um pouco mais de atenção da crítica especializada. Ainda que antes disso já tivesse trabalhado em filmes como Deeply: O Segredo, em que contracenou com Kirsten Dunst, foi seu papel no extraordinário Adeus, Lênin!, dirigido por Wolfgang Becker, que deu início à sua jornada rumo a Hollywood. A trama que conta a história de uma família que vive na Alemanha Oriental aos fins dos anos 1980 e cujas vivências se entrelaçam à história mundial, culminando com a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, rendeu prêmios ao ator e foi um ponto alto na sua carreira, que, a partir de então, deslanchou – ainda que não necessariamente para o mainstream.

Em 2004 foi lançado The Edukators (Os Edukadores, em português), em que Brühl interpretou o papel de um ativista anticapitalismo envolvido em um triângulo amoroso. O longa, aclamado tanto pela crítica quanto pela audiência, tem como ponto central um grupo de três amigos que invadem casas de pessoas da classe alta da sociedade, rearranjam a mobília e deixam uma nota se identificando como “Edukators”. Além de ter angariado prêmios e nomeações, o filme arrecadou cerca de US$ 8 milhões em bilheteria e recebeu o status de cult, chegando, inclusive, a ser adaptado para os palcos brasileiros, como lembra o portal G1. Poucos anos depois, Daniel estrelou também filmes como Salvador, em que interpretou um anarquista espanhol vivendo na Espanha Franquista, e 2 Dias em Paris, produção franco-alemã com roteiro e direção de Julie Delpy, a eterna Céline da trilogia de Antes do Amanhecer.



Após atuação em filme de Tarantino, a estrada se abriu ainda mais


No entanto, o ano de virada definitiva na carreira do ator foi 2009, quando sua apresentação ao grande público se deu por meio das mãos de ninguém menos do que Quentin Tarantino, que o escalou para fazer parte do elenco de Bastardos Inglórios. Atuando ao lado de Brad Pitt, que também foi dirigido por Tarantino em seu último longa, Era uma Vez em... Hollywood, Brühl interpretou um fuzileiro de elite alemão que funciona como o ponto de virada da trama. Daí para frente se seguiram diversas outras produções envolvendo Daniel no elenco, com destaque para Capitão América: Guerra Civil, uma produção da Marvel Studios que foi dirigida pelos irmãos Russo e lançada em 2016. Contracenando ao lado de atores como Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson, Brühl interpretou o vilão Helmut Zemo. O longa arrecadou mais de US$ 1,1 bilhão em bilheteria mundial.

Dentre outros títulos lançados de 2009 até hoje, destacam-se também Rush – No Limite da Emoção, em que Daniel levou às telas, nas palavras do portal Omelete, uma intensa interpretação do piloto de Fórmula 1 Niki Lauda, e Tirando a Sorte Grande (lançado em 2019). O enredo deste último é focado na família Pelayo e em sua maestria nas mesas de roleta que, além de ter variadas versões, como a Europeia e a Americana, atrai jogadores diversos por conta de sua simplicidade, como comentado no site de roleta online da Betway. Foi justamente essa simplicidade que permitiu a Gonzalo García-Pelayo, o pai da família Pelayo, a realizar observações profícuas quanto aos jogos de roleta e a concluir que cada roda é única no sentido de que que a bolinha é mais propensa a cair em determinados números do que em outros. Essa probabilidade poderia ser verificada ao se observar por algum tempo como uma roda específica se comporta, e foi isso que Gonzalo e sua família fizeram.

O Zoológico de Varsóvia é outro dos longas-metragens estrelados pelo ator que vale a pena conferir. Lançado em 2017, o enredo tem como base o livro homônimo de Diane Ackerman, que conta a história real do casal Jan e Antonia Żabińska. Responsáveis pelo Zoológico de Varsóvia, eles passam a abrigar no local famílias judias que estão fugindo dos nazistas. Daniel Brühl interpreta o zoólogo Lutz Heck, membro do Partido Nazista. Bons comentários a respeito do filme foram tecidos tanto pela crítica especializada quanto pelos espectadores. Este ano, teremos a chance de ver Daniel atuar em duas outras produções: Kingsman: O Grande Jogo e Falcão e o Soldado Invernal, série que, de acordo com o portal Observatório de Séries, tem a canadense Kari Skogland na direção.



Como se vê, a carreira de Brühl é bastante versátil tanto em termos de estilos de personagens já interpretados quanto em relação à nacionalidade dos filmes que já estrelou e aos idiomas em que já atuou. Com uma história de vida interessante e multicultural, o ator parece transpor para as telonas os sentimentos que suas experiências como ser humano já lhe trouxeram. E o faz com grande maestria e brilhantismo, provando que, mais do que atingir grande fama, o importante é desempenhar seu trabalho com amor e dedicação.

Drag maranhense, Frimes, soa como uma Britney Spears desbocada em seu novo single, “XOXO”

De Slayyyter a Rina Sawayama, o hyperpop nunca escondeu sua influência vinda dos anos 2000 e, invocando o melhor e mais sensual de artistas como Britney Spears, Paris Hilton, Lindsay Lohan e outras dessa geração, a drag maranhense Frimes eleva o formato com seu novo single, “XOXO”.

Desta vez distante das batidas estouradas e desconstruídas de suas músicas anteriores, inspiradas pela pc music, “XOXO” traz uma Frimes muito mais pop e radiofônica, mas sem perder a essência ousada e, literalmente, sexual, também presente em singles como “Fadinha” e “Big Fat Dick”.

No ano em que Rina Sawayama fez acontecer faixas como “XS” e “Comme Des Garçons”, Frimes chega pra servir o que tanto consumimos do mercado gringo e prova, mais uma vez, o quanto está a frente do nosso cenário atual, soando como um nome que tem tudo pra fazer história.

Atração da festa virtual Trophy desta sexta (19), Luanna Exner vem do futuro com a distópica “Pandêmico 2020”

O ano é 2050 e três seres de outra dimensão aterrissam na nossa realidade para passar uma importante mensagem. O que eles encontram, porém, é o mundo lidando com um colapso pandêmico, que poderá se tornar um obstáculo pra conclusão da sua missão. 

É mais ou menos nesse cenário que se passa “Pandêmico 2020”, música nova da cantora Luanna Exner, que revelou a faixa nesta sexta-feira (19) e, daqui algumas horas, fará a primeira performance do single na festa virtual Trophy, pelo ZOOM.



Antes desse projeto distópico, Luanna já se antecipava como um dos grandes nomes da nova música brasileira, com destaque para a cena da trap music, que é onde seu nome tem se tornado cada vez maior. No Spotify, seus principais feitos são “Love Drink”, “Hello Kitty” e “Me Molho Sozinha”, além do feat “Drillz”, com Naio, Derek e Menestrel.

Pelo Youtube, outro trabalho que chama a atenção é o remix de “Arebunda”, no qual manda suas rimas ao lado de Naio, NOX e, claro, MC Lan.



Tradicionalmente realizada em São Paulo, com foco no hyperpop, pc music e outras fritações, a festa Trophy têm acontecido gratuitamente através da plataforma ZOOM desde o início da quarentena e, dadas as atuais circunstâncias, ter Luanna Exner como uma de suas atrações ao som de “Pandêmico 2020” não poderia fazer mais sentido. Retire seu ingresso gratuito pelo Sympla.

Primeiras impressões: “Love, Victor” apresenta dilemas reais de um jovem gay

Atenção, este texto possui spoilers dos dois primeiros episódios de "Love, Victor". Você está avisado.

"Love, Victor", série derivada de "Com Amor, Simon" protagonizada por Michael Cimino (Victor), chegou a rede mundial de computadores. Ao contrário do material de origem, onde tudo se resolve mais fácil - o que não é, na verdade, um problema - os dois primeiros episódios da série indicam que o enredo deve seguir um caminho muito mais realista com vários dilemas sobre a descoberta da orientação sexual do protagonista.

O único trailer da série já denunciava que nesta história nada seria fácil para o protagonista, mas o primeiro episódio deixa isso mais claro. Os pais de Victor, interpretados por James MartinezAna Ortiz, são religiosos e o personagem de Martinez dá indícios de ser aquele clássico pai que espera um filho "machão", e isso realmente pode se tornar um problema nos episódios seguintes.


Outro ponto interessante quanto a família de Victor é o fato de serem latinos e, ao contrário da família de Simon, a situação financeira não é das melhores. Moradores do Texas, ele se mudam para Atlanta devido ao emprego do pai. A situação financeira da família, aliás, é utilizada como um os plots principais dos dois primeiros episódios. Entretanto, chega a ser engraçado retratarem uma família aparentemente pobre, mas com elementos que visivelmente mostram que não é bem assim.

Os problemas citados até aqui parecem realmente insignificantes para Victor no primeiro episódio. Não é de se surpreender, o personagem precisa lidar pessoalmente com sua sexualidade e acredita que tudo vai dar certo neste sentido porque irá estudar na escola de Simon, interpretado por Nick Robinson no original. Victor tem a ilusão de que por Simon ter sido bem aceito pela comunidade escolar o mesmo aconteceria com ele.

As expectativas vão por água abaixo logo quando conhece Benji, interpretado por George Sear. Felix (Anthony Turpel), quem provavelmente se tornará o melhor amigo de Victor, alerta que Benji é gay justamente para "não terem a impressão errada". Ao longo dos dois episódios, o fato de Benji ser gay é um problema para os demais alunos e isso pode ser explicado facilmente pelo espaço de tempo entre o filme e a série. Novos alunos. Novos potenciais homofóbicos.

Todos os pontos enumerados até aqui levam a crer que a série será muito mais "pé no chão" do que "Com Amor, Simon". O filme protagonizado por Robinson é, digamos, muito mais leve sobre as questões acerca da orientação sexual de Simon, enquanto a série parece que irá abrir espaço para realmente discutir alguns pontos mais a fundo.

O enredo, aliás, se torna muito mais interessante graças ao elenco. Michael Cimino é uma graça e sua química com George Sear parece ser fantástica - há apenas três cenas dos dois juntos nos dois primeiros episódios. Porém destaco aqui Anthony Turpel, que rouba a cena quando aparece em tela.


A surpresa mesmo fica quanto a participação de Nick Robinson como Simon na série. O ator participa apenas com sua voz em alguns momentos específicos. Devido ao enredo apresentado até o segundo episódios, isso deve acontecer mais vezes ou culminar na participação de Keiynan Lonsdale (Bram) que, inclusive, aparece no trailer da série.

Enfim, os dois primeiros episódios de "Love, Victor" trazem muito potencial para a série. Inclusive, arriscamos dizer que essa nova história pode se tornar melhor que a original. Um dia a gente volta para dar um veredito para vocês. Agora nós vamos voltar para a nossa maratona.

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