O “Chromatica”, da Lady Gaga, é a pista de dança que ela lutou pra conquistar e que a gente merecia faz tempo

O dia chegou. Está entre nós, a partir dessa sexta-feira (29), sexto disco de Lady Gaga. O "Chromatica" é a pista de dança da artista - e como Gaga nos avisou em muitas entrevistas de divulgação do material, essa é uma pista que ela lutou pra conquistar. 

Em seu novo álbum, Lady Gaga faz um passeio pela música dance dos anos 90, com influências de house, e do início dos anos 2000, como o europop. E quando Gaga se compromete com um estilo, ela vai até o fim. A prova disso é que não há sequer uma balada na tracklist do "Chromatica" - nem mesmo a parceria com o Elton John (!). 

Além de se comprometer com esse dance-pop nostálgico, ela também cumpre com a promessa de nos levar ao planeta "Chromatica". Para isso, ela aposta em interludes orquestrais, grandes hinos pop, boas composições - algumas das melhores da sua carreira - e uma produção refinada, crédito, em sua maioria das vezes, do produtor BloodPop. Uma jornada um tanto quanto cinematográfica. 



Em nossa primeira ouvida, precisamos destacar a poderosa "Alice", uma escolha arrebatadora para abrir o disco; "911", o dance-pop-sujo que a gente tanto gosta de ver a Gaga fazer; "Replay" que, com perdão pela brincadeira, perfeita para colocar no replay; e "Babylon", que chegou em uma versão diferente da anteriormente vazada, mas tão boa quanto, em um estilo vogue. Lute pela sua vida! 

Vale citar também as parcerias: "Rain On Me", a parceria com Ariana Grande que a gente não sabia que precisava até ouvir; a deliciosa "Sour Candy", com o BLACKPINK, que a cada ouvida fica melhor; e a mais surpreendente canção do disco, "Sine From Above", com o Elton John de uma forma que você NUNCA ouviu (é sério). 

Para os que sentiu saudade de ver Lady Gaga se jogar em um pop mais dançante, aqui está o "Chromatica", mas não dá pra dizer que esse é um retorno da artista às suas origens. Seu sexto disco é diferente de tudo que a gente já a viu fazer e algo pelo qual esperávamos há muito tempo. Aperte os cintos porque a jornada vai ser louca, libertadora e, nossa, muito divertida. 

¡Sirvieron! Rosalía bota Travis Scott pra cantar em espanhol no single “TKN”

Pensa numa dupla inusitada, porém muito boa. Podemos dizer que Rosalía e Travis Scott cumprem esses requisitos. Juntos, a cantora e o rapper sabem como fazer mágica e provam isso no single “TKN”, lançado nessa quinta-feira (28).

Essa não é a primeira vez que os artistas colaboram: Rosalía já emprestou sua voz ao remix de “HIGHEST IN THE ROOM”, do Travis, e de lá já havia nos mostrado o quanto os dois soam bem juntos. “TKN” aproveita essa boa combinação ao saber juntar o melhor dos dois mundos de forma coesa e intrigante.

A parceria sabe preservar o que os faz serem tão únicos na indústria. Rosalía mantém sua influência flamenca e investe também no reggaeton, enquanto faz Travis brincar com versos em espanhol. Já o rapper sabe como somar seu som tão particular às influências sonoras da cantora.



Se Rosalía e Travis Scott já estão acostumados a servir muito em seus próprios clipes, imagina em um vídeo juntos? Na produção, dirigida pelo CANADA, também por trás da maioria dos videoclipes da catalã, os dois artistas lideram um grupo de crianças, cuidando e até dançando ao lado delas.  



Vem aí a primeira entrada da Rosalía na Hot 100 americana? A gente acha que sim, hein!

Prestes a lançar o “Chromatica”, Lady Gaga libera “Sour Candy”, sua aguardada parceria com o BLACKPINK

Faltam poucas horas para ouvirmos o “Chromatica”, o novo disco de Lady Gaga, mas sabendo da nossa ansiedade, a artista liberou um pouquinho antes, nessa quinta-feira (28), uma das faixas mais aguardadas do material: “Sour Candy”, sua parceria com o grupo de Kpop BLACKPINK.

Cumprindo a proposta do LG6, “Sour Candy” é mais um pop que bebe de referências da música eletrônica dos anos 90 e 2000, principalmente o house.

Bem curtinha, como a era dos streams pede (mas deixando a gente querendo mais), a canção da bastante espaço para as meninas do BLACKPINK brilharem, já que é delas o verso introdutório da faixa.



Ok, precisamos de um clipe com superprodução pra ontem (e uma versão estendida da faixa, por favor).

Curiosamente, muitas pessoas estão vendo uma certa semelhança de “Sour Candy” com a canção “Swish Swish”, da Katy Perry. Isso acontece porque ambas tem sample de “What They Say”, da cantora Maya Jane Coles.

O “Chromatica” chega nessa sexta-feira (29) e contará ainda com as faixas “Stupid Love” e “Rain On Me”, parceria de Gaga com Ariana Grande.

O primeiro trailer de “Love, Victor” é fofíssimo e traz personagem do filme “Com Amor, Simon”

Para aumentar um pouco mais nossa ansiedade quando a "Love, Victor" - que será lançada no próximo mês, a hulu divulgou o seu primeiro trailer nesta terça-feira (25). A gente tá vomitando arco-íris.


É tanta coisa nesse trailer que a gente não sabe nem por onde começa. Victor terá realmente um conflito maior quanto sua orientação sexual - e a série deve abordar uns esteriótipos; vamos ter mais de um casal gay na série - ou seria um triangulo amoroso? E, é claro, não podemos deixar de mencionar o Blue (Keiynan Lonsdale), de "Love, Simon", fazendo uma pontinha, além da drag Katya. TU-DO.

"Love, Victor" originalmente seria disponibilizada no Disney+, mas parece que a série está gay demais para o serviço. Entretanto, o derivado vai para o hulu que, no fim, é um serviço da Disney. Talvez a Casa do Mickey não queria associar diretamente  sua imagem com um produto inteiramente sobre gays, apesar de ter alguns personagens LGBTQ+ em algumas séries e até filmes.

O derivado acompanha Victor, interpretado pelo fofinho do Michael Cimino, que chega a Creekwood High School. A primeira temporada deve explorar os conflitos quanto a orientação sexual de Victor e terá 10 episódios de meia hora - o estúdio já cogita uma segunda temporada, aliás. "Love, Victor" estreia no dia 19 de junho.

Crítica: “The Midnight Gospel” e os mistérios da vida com muito ácido

A Netflix tem uma grade de seriados bastante extensa, e uma das melhores já produzidas é “BoJack Horseman”. A animação é uma das várias do segmento dentro da plataforma, mas chama a atenção por ser feita para o público adulto. Isso, por si só, é uma subversão bem curiosa, afinal, animações são fundamentalmente voltadas para o público infantil.

“BoJack” foi finalizada em 2020, mas nem deu tempo de sentir falta do formato. Estreou na Netflix “The Midnight Gospel”, mais uma animação adulta. Criada por Pendleton Ward (a mente por trás do sucesso “Adventure Time”) e Duncan Trussell. No curso de oito episódios (de aproximadamente 25-30 minutos), a história segue Clancy, um cara que possui uma espécie de podcast espacial. Ele vive numa dimensão chamada “Laço Cromático” (o mesmo local onde Lady Gaga agora vive no novo álbum, berro), e possui uma máquina que simula viagem para diversos universos paralelos – e é nessas viagens que ele grava o que se acontece para produzir seu conteúdo (assistido por poucos, mas fiéis espectadores).

Cada episódio começa com Clancy escolhendo um dos diversos planetas disponíveis no computador – com exceção daqueles que já foram destruídos. Todos estão passando por algum processo de apocalipse (como zumbi ou palhaços), e Clancy entrevista algum morador local e conversa sobre algum tópico. O título do seriado, traduzido livremente como "A Religião da Meia-noite", gerou bastante dúvida sobre o significado, e o criador explica: o "Gospel" vem da nova (e, segundo ele, "boa") percepção da religião, significando "boas notícias". Para ele, o desafio da produção é transmitir discussões relevantes mesmo no meio de situações catastróficas. Apesar do caos, somos capazes de crescermos enquanto seres humanos.


Assim como “BoJack”, os temas abordados pelo seriado são bastante complexos. As entrevistas de Clancy são baseadas em entrevistas reais, feitas no podcast de Trussell, então é uma verdadeira viagem. Os personagens conversam sobre a vida, o mistério da morte, o impacto do uso de drogas, o medo da solidão, como funciona a religião e váaaarias outras coisas.

É interessante como o roteiro não tem muita sutileza em discorrer sobre assuntos polêmicos – como o uso recreativo de drogas e suas responsabilidades –, então, caso tais conversas sejam demais para você, essa é uma série para deixar para depois. No decorrer da série, era engraçado como discordava veementemente de alguns pontos defendidos pelo texto, mas aí está a graça da obra: fazer com que você pense e repense seus conceitos. São temas muito necessários, como nossa relação com a morte e como podemos melhorar nossa percepção sobre a única certeza das nossas vidas.

Mergulhado em uma estética completamente surrealista, “The Midnight Gospel” é uma alucinação sem as drogas. Não é um estilo muito acessível, afinal, são milhares de coisas acontecendo ao mesmo tempo, numa explosão de cores e formas não tão bem especificadas. Um dos maiores acertos do visual é a maneira que a “fotografia” desenha seus enquadramentos, não possuindo limitações de onde veremos a história se passando. Para completar o processo de assimilação, ainda temos referências (bem charmosas) espalhadas – como os palhaços do segundo episódio possuindo uma aranha na parte interna, clara referência a “It: A Coisa”.

Confesso que algumas vezes fica um pouco difícil acompanhar o que está se passando: além da inundação de informações visuais, os diálogos são quase ininterruptos, e, somando com a complexidade dos temas, carece maior atenção do público para conseguir embarcar na mesma viagem dos personagens. Quem espera um “Adventure Time” - algo lúdico e recreativo - pode se decepcionar com a diferença de abordagens, com “The Midnight Gospel” sendo para quem busca um substituto para o vazio deixado por “BoJack Horseman” em termos de dinâmica. Eu, que nunca usei um alucinógeno na vida, acho que deve ser mais ou menos assim a sensação.

Veio aí! Megan Thee Stallion e Beyoncé chegam ao topo da Hot 100 americana com o remix de “Savage”

Elas conseguiram! A atualização da Billboard Hot 100, principal parada norte-americana, divulgada nesta terça-feira (26) revelou que a rapper novata Megan Thee Stallion conquistou seu primeiro #1 no chart ao lado de Beyoncé com o remix de “Savage”.



Há algumas semanas acompanhamos a disputa ponto a ponto entre “Savage” e o remix de “Say So”, de Doja Cat e Nicki Minaj, que acabou levando a melhor pelo #1. Mas agora, podemos comemorar, porque todo mundo conseguiu seu momento no topo! 

Se para Megan esse foi seu primeiro n° 1 no chart, para Beyoncé esse #1 também foi importante: agora, ela é a segunda artista a conseguir chegar ao topo da Hot 100 em quatro décadas consecutivas (1990, 2000, 2010 e 2020). A primeira foi a Mariah Carey. 

Esse é o sétimo #1 de Beyoncé com músicas em carreira solo e, contando com as canções do Destiny’s Child, o décimo primeiro n° 1. Rainha faz assim!

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