Passou perto! 5 Seconds of Summer barra Dua Lipa e estreia no primeiro lugar do Reino Unido com disco “Calm”

Bateu na traaave! Dua Lipa lançou há alguns dias seu segundo álbum, “Future Nostalgia”, e por uma diferença de 550 cópias, não chegou ao primeiro lugar da parada britânica de discos, barrada pela banda 5 Seconds of Summer e seu novo trabalho, “Calm”.


A disputa, como era de se esperar, foi bastante acirrada. Apesar da cantora estar em bastante exposição, principalmente pelos singles “Don’t Start Now” e “Physical”, os australianos são donos de uma fã-base majoritariamente adolescente e que, na semana de sua estreia, se dedicaram a mutirões e as chamadas “listening parties” (festas virtuais, nas quais se organizam para ouvirem os álbuns/singles coletivamente em diferentes horários do dia para impulsionarem seus números nas paradas), além de terem, com razão, surtado após supostas falhas no iTunes que teriam prejudicado seu desempenho inicial.

O segundo lugar do “Future Nostalgia”, mesmo sem liderar as vendas e audições britânicas, ainda representa uma performance e tanto, visto que o pico do seu trabalho anterior, o disco de estreia “Dua Lipa”, foi a terceira posição da mesma parada.

Para os meninos do 5SOS, por sua vez, o momento é de pura celebração. “Pelo momento em que o mundo se encontra agora, esperemos que nosso disco ‘Calm’ tenha trago felicidade e seja uma trilha sonora que estimulem vocês a saírem da cama. ‘Calm’ foi criado exatamente por esta razão. Todo nosso amor, fiquem bem e continuem levantando uns aos outros!”, disse a banda.

O feat que a gente pediu! Dua Lipa tá cantando em português com Anitta no novo remix de “Physical”

Dos anos 80 ao k-pop, chegando agora ao funk em 150, Dua Lipa não brincou quando começou a era “Future Nostalgia” nos convidando pra fazer alguns exercícios e, passada a estreia do disco, tem investido nos remixes pra conquistar ainda mais ouvintes ao redor do mundo.

A faixa escolhida para ganhar novas versões foi nada menos do que o segundo single do disco, “Physical”, e depois do remix com a cantora do girlgroup coreano Mamamoo, Hwa Sa, chegou a vez da brasileira Anitta dar o ar de sua graça numa edição ainda mais ousada, que transforma o nu-disco da britânica num funkão pra ninguém botar defeito.


Ainda que pareça inesperada, a parceria entre as duas tinha tudo pra acontecer: tanto Dua quanto Anitta são contratadas da Warner Music, selo responsável por viabilizar inúmeras outras colaborações da brasileira com artistas internacionais, e em sua última vinda ao país, a dona de “Don’t Start Now” falou bastante sobre a voz de “Bola Rebola” em suas entrevistas, confirmando que adoraria a oportunidade de cantarem juntas. E aconteceu! Olha só:



“Future Nostalgia” é o segundo disco da Dua Lipa e chegou aos streamings na sexta passada, dia 27, já colecionando títulos por conta do desempenho de todas as suas faixas no Spotify e Deezer globalmente.

Já Anitta, lançou no ano passado o disco “Kisses”, composto por colaborações e faixas solos em português, inglês e espanhol, o álbum ficou marcado pela colaboração com Ludmilla em “Onda Diferente” e, meses depois, foi sucedido por hits como “Faz Gostoso”, com Madonna, “Some Que Ele Vem Atrás”, com Marília Mendonça, e “Combatchy”, que uniu a cantora com Luísa Sonza, Lexa e MC Rebecca.

Serve y serve! “After Hours” tá aclamadíssimo e The Weeknd não para com músicas novas, disco deluxe e EP de remixes

Na sexta-feira (20), The Weeknd entregou ao mundo o que nem sabíamos, mas precisávamos, com seu quarto álbum de estúdio, "After Hours". O astro nos deu de presente este que já está ficando conhecido como hino oitentista, já que o álbum tem uma pegada realmente nostálgica em seus arranjos. Sua energia é de contagiar qualquer um! E, claro, o cantor também serviu conceito em seus clipes. Como sempre, um trabalho completo e "redondo", coeso do início ao fim.

Depois deste hinário, não é surpresa que o álbum foi aclamadíssimo pela crítica. Hoje a aclamação foi confirmada e o trabalho pegou o primeiro lugar na parada da Billboard e bateu o recorde de melhor estreia do ano, além de ser a melhor estreia de um álbum do próprio cantor. Seu segundo (e uma das músicas que mais grudam na cabeça de todo este trabalho), "Blinding Lights", também entrou nesta segunda (30) como #1 da mesma parada. Sente o nível!


Mas, se você acha que The Weeknd agora vai só curtir as consequências de seu último trabalho, achou errado! O cantor já lançou a versão deluxe do álbum com três novas faixas: "Nothing Compares", "Missed You" e "Final Lullaby". E ainda avisou que vai rolar um EP com vários remixes. Pensa num reizinho trabalhador... tudo que a gente precisa durante essa quarentena!

E aí, já ouviu o disco? O que achou? 

Crítica: para “Viveiro”, a vida perfeita no subúrbio é uma condenação

Atenção: a crítica contém spoilers.

Gostaria de começar esse texto com um apelo que, ao mesmo tempo, é uma confissão. Eu julgo filmes pelos seus pôsteres. É claro que não é apenas ele que me fará assistir à produção, mas definitivamente possui quase uma ciência por trás das artes feitas e como elas podem gerar sensações que serão (ou deveriam ser) refletivas no filme. Por exemplo, um filme de terror com um cartaz "alegre" vai vender uma imagem discrepante, não é verdade? Enfim, o que quero dizer é: distribuidoras, caprichem em seus pôsteres, eles podem ser essenciais na captura a atenção do público.

Foi isso que aconteceu com "Viveiro", o segundo filme do ainda desconhecido Lorcan Finnegan - e o primeiro co-roteirizado por ele. A arte de divulgação da obra é belíssima e intrigante ao mesmo tempo, o encapsulamento ideal para a história que estava ali: um casal - Gemma (Imogen Poots, assustadoramente fantástica no papel), uma professora; e Tom (Jesse Eisenberg), um jardineiro - está em busca da casa dos sonhos. Eles encontram uma imobiliária que promete o conjunto habitacional perfeito, o Yonder, onde "famílias com qualidade de vida vivem para sempre". Eles são conduzidos por um estranhíssimo corretor - Martin (Jonathan Aris) -, que, durante a visita a uma das casas, desaparece. O casal tenta ir embora, mas simplesmente não consegue encontrar a saída naquele labirinto de casas iguais e desertas.

À princípio, tudo parece ter alguma resposta lógica para o casal, contudo, quando eles decidem seguir o sol e voltam exatamente para a casa #9, onde começaram, descobrem que há algo de muito errado ali. No meio do desespero, Tom incendeia a casa, só para ela estar intocada no dia seguinte; e ainda há uma surpresa: uma caixa é depositada na frente da casa. Dentro, há um bebê e a instrução: "Cuide da criança e sejam liberados".


Há diversos pulos temporais dentro da narrativa, fincando âncoras lineares a partir do crescimento do garoto. Ele cresce em uma velocidade anormal, e em três meses já parece uma criança de sete anos. Não satisfeito, ainda possui um comportamento totalmente desconcertante, com uma voz que claramente não poderia ser dele e imitando todos os passos, gestos, falas e tons de voz que Gemma e Tom fazem. Sua forma principal de comunicar algo que precisa é por meio de um grito ensurdecedor, só interrompido quando consegue o que quer.

O garoto - interpretado na forma infantil por Senan Jennings - é in-su-por-tá-vel, e peça seminal na construção da atmosfera do local. O ambiente, assim como o menino, é esteticamente correto: as casas miraculosamente pintadas, os móveis projetados com zelo, o céu sempre com nuvens perfeitas, todavia, absolutamente tudo ali, com exceção de Gemma e Tom, soam artificiais. Já na primeira refeição na casa, o casal afirma que a comida tem gosto de nada, e é exatamente assim que exala todo o resto. É como viver dentro de uma casa de bonecas gigante: tudo parece muito real, mas é só tocar para saber que é plástico.

É curioso ver como a dinâmica do casal é severamente mudada conforme eles vão acumulando dias presos no Yonder: se no começo discutiam sobre todos os significados que estariam ali, eles perdem essa urgência de sentar e conversar sobre o que diabos está se passando. Há tentativas de quebra do sistema - eles escrevem uma mensagem de socorro enorme no telhado e ficam na porta esperando que a caixa com comida do dia surja -, mas o único objeto de discussão restante é o menino.

Tom prefere deixar que ele morra , um ato de revolta contra o que quer que seja que controle o local - e, também, porque o menino é intolerável -; já Gemma decide manter, e até proteger, o garoto. Isso faz com que um distanciamento da relação os separe de tal forma que, mesmo estando fisicamente próximos, seus objetivos ali são diferentes. Tom está cavando um buraco no jardim da frente após descobrir quem o solo é feito com uma estranha substância; e Gemma vive para cuidar do garoto, mesmo lembrando-o constantemente que não é a mãe dele.

Uma das cenas chaves para entender o filme é a da brincadeira de imitação. Gemma diz para o menino imitar as pessoas que ele conhece, incluindo quem quer que seja que deu um estranho livro para ele. Ao imitá-lo, o menino começa a se transformar em uma criatura, para o desespero de Gemma. O desenho da criatura, uma mistura de humano com pescoço anfíbio, está no livro, junto com um idioma claramente alienígena.


O último ato segue o garoto já adulto, e a comprovação do tema por trás da película surge quando ele levanta o chão (!), como um tapete, e foge por diversas outras dimensões iguais a de Gemma - várias outras casas iguais, mas com famílias diferentes. "Viveiro" é um filme de E.T.s. Recentemente lançado, já podemos encontrar várias debates sobre o que o longa quis passar nos insanos 97 minutos. Vamos entender.

A primeiríssima cena é um ninho de pássaros. Lá, vemos o que um cuco faz: eles, ao invés de construírem os próprios ninhos, roubam os já prontos, depositam seus ovos e deixam o pássaro que o fez cuidar dos filhotes como se fossem seus. Eles são parasitas naturais, roubando a identidade dos reais filhotes e gritando quando precisam ser alimentados. O menino é como o cuco. O título também descreve bem: "viveiro" é uma espécie de aquário que imita um habitat real, e é exatamente assim que Gemma e Tom vivem. Eles são cobaias de uma raça alienígena, que estuda como os humanos agem em uma das configurações mais primitivas da sociedade: a família.


Desde o advento do "american dream" na década de 30, vivemos em um ethos circular que é repetido incansavelmente: o meio nos diz que devemos casar, ter nossa moradia, nossos filhos, criá-los e então morrer. É um passo a passo doméstico muito bem traçado que dita o que será uma vida de sucesso e fracasso. Dentro dos gêneros, o homem é o responsável pelo sustento dessa valsa, enquanto a mulher é quem cuida dos filhos, até que eles possam executar sozinhos o mesmo trajeto. Os aliens estão observando as cobaias desempenharem exatamente esse papel: Gemma cuida do garoto enquanto o trabalho de Tom é cavar o buraco aparentemente sem fim.

Bem no início, na cena da escola, há um diálogo importantíssimo entre Gemma e uma garotinha que encontra dois passarinhos mortos no chão.

- Quem fez isso com esses filhotinhos?
- Eu não sei. Talvez tenha sido um cuco.
- Por quê?
- Porque ele precisa de um ninho.
- Por que ele não faz o próprio ninho?
- Porque a natureza é assim, é como as coisas são.
- Eu não gosto como as coisas são. Elas são horríveis.

A conversa é um exemplo bem lúdico do que o Determinismo tenta explicar. O princípio diz que tudo o que existe na natureza está ligado entre si por rígidas leis universais que excluem o acaso, e que não existe nada que possa frear o que está feito para acontecer. O Determinismo também prega que até mesmo a vontade humana é totalmente predeterminada pela natureza, ou seja, a liberdade é uma ilusão coletiva. E todos esses conceitos caem como uma luva na trama de "Viveiro": Gemma e Tom são apenas experiências incapazes de escapar da força superior das criaturas que projetaram aquele viveiro. Elas só devem seguir o fluxo até que a tarefa ali - criar o menino - seja completada.

O diretor diz, em uma entrevista sobre o trabalho, que o consumismo está consumindo a humanidade. Estamos tão mecanicamente condicionados a uma mesma estrutura de vida que acabamos presos em uma sequência que parece ser a liberdade, o sonho comum, mas só parece. O Transcendentalismo, que provavelmente foi fonte para as postulações do roteiro, critica exatamente esse ponto: eles vão a fundo no ataque ao modelo americano de vida - que é reproduzido ao redor do mundo. Henry David Thoreau, autor do livro "A Vida nos Bosques" - uma das inspirações do filme "Na Natureza Selvagem" (2007) - defende que o homem moderno deve diminuir suas necessidades materiais, que o afasta da conexão com a essência. Dentro de um simulacro da vida ideal, o casal protagonista enxerga as amarras que sempre estiveram ali.

Estamos vivenciando uma fase interessante na mistura de horror e ficção científica - "Sob a Pele" (2013), "Coerência" (2013), "Aniquilação" (2018) -, casando criatividade com as colunas dos dois gêneros: atmosfera e reflexão. "Viveiro" sem dúvidas não é um longa para qualquer paladar: é uma fita lenta, estranha, sufocante e que não vai entregar seus segredos de mão beijada. Sua beleza imagética esconde toda sua bizarrice com uma estética que passeia por "Edward Mãos de Tesoura" (1990) e "O Show de Truman" (1998), e transforma a casa própria, uma das mais desejadas paisagens, em um verdadeiro labirinto em que cada esquina é um pesadelo.


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Doja Cat conquista seu primeiro Top 10 na Hot 100 americana com o hit "Say So"

Ela conseguiu! Uma das maiores revelações de 2020, "Doja Cat" chegou com tudo e conquistou seu primeiro Top 10 da Billboard Hot 100, a principal parada de singles dos Estados Unidos, com o hino disco "Say So", de acordo com atualização divulgada nesta segunda-feira (30). 

A música, que vinha escalando o chart nas últimas semanas, alcançou a 9ª posição e certamente deve continuar a crescer, já que tem contado com bastante apoio das rádios e muitos streams nas plataformas. 

O sucesso de "Say So" começou no aplicativo TikTok, onde os usuários, em sua maioria jovens e adolescentes, criam danças e #challenges com diversas músicas. Daí em diante, a canção só cresceu: escalou o Spotify e ganhou um videoclipe lindíssimo, combinando com a vibe disco da faixa. 


Já podemos dizer que o prêmio de Best New Artist do Grammy tá chegando?

Old que tá vindo! Produtor diz que parceria de Lady Gaga e Ariana, “Rain On Me”, chega em breve

Ao contrário do presidente do Brasil, Lady Gaga está bem preocupada com os avanços do coronavírus e, para evitar a exposição de sua equipe e fãs, optou por adiar o lançamento do seu novo álbum, “Chromatica”, o que não impede, entretanto, que os fãs e artistas envolvidos no trabalho sigam falando sobre o que está por vir, como é o caso da tão especulada parceria com Ariana Grande.

Numa entrevista para a Paper Magazine, a cantora de “Stupid Love” afirmou que poderíamos esperar a participação de uma artista feminina no disco e que esta seria uma “celebração de todas as lágrimas”. Os rumores sobre o feat em questão ser a dona de “No Tears Left to Cry” começaram e, agora, ganhou um novo capítulo com a confirmação de Tommy Brown, produtor e amigo de Ariana.

O cara recebeu um comentário sobre a música, supostamente chamada “Rain On Me”, durante uma live no Instagram, e afirmou: “Vai ser lançada em breve! Será algo bom.”


Será que podemos confiar? O que esperar de uma parceria com as duas?

“Chromatica”, até aqui, conta apenas com o single “Stupid Love”, que teve seu clipe totalmente filmado com um iPhone. Inicialmente, o álbum seria lançado no dia 10 de abril.

Baco Exu do Blues anuncia disco gravado em 3 dias, “Não tem bacanal na quarentena”

Autointitulado o ‘Kanye West da Bahia’, como canta em seu último disco, “Bluesman”, o rapper baiano Baco Exu do Blues está pronto pra virar a trilha sonora da nossa quarentena com seu novo álbum extraoficial: “Não tem bacanal na quarentena”.

O título, além da ironia sobre nosso estado de isolamento, é também um aviso sobre seu terceiro disco prometido para este ano, “Bacanal”, que deverá contar com a participação de nomes como Duda Beat, Urias e BK’ e, por enquanto, não tem previsão de lançamento.



Neste novo trabalho, Exu do Blues se desafiou enquanto artista e liricista, se unindo a um time de produtores e compositores para, em três dias, finalizarem o registro que conheceremos na próxima segunda, dia 30. Já nos vocais, o rapper divide espaço com nomes como 1LUM3, com quem colaborou no hit “Me Desculpa Jay-Z”, e Aísha, que o acompanhou como backing vocal da turnê “Bluesman”. As produções são assinadas por DKVPZ, JLZ, Nansy Silvz e PG.

A tracklist será a seguinte:

1. Jovem Preto Rico 
2. Tudo Vai Dar Certo (part. 1LUM3)
3. Ela É Gostosa Pra Caralho (part. Maya)
4. Preso Em Casa Cheio de Tesão (part. Lelle)
5. Humanos Não Machucam Deuses
6. O Sol Mais Quente (part. Aisha)
7. Dedo No Cu e Gritaria (part. Celo Dut, Piva e Vírus)
8. Tropa do Babu (part. Dactes)
9. Amo Cardi B e Odeio Bozo

Baco Exu do Blues se consagrou como um dos grandes novos nomes do rap há cerca de três anos, com o disco “Esú”. Em seu trabalho seguinte, “Bluesman”, emplacou hits como “Me Desculpa Jay-Z”, “Kanye West da Bahia” e “Flamingos”, se tornando figurinha carimbada em alguns dos principais festivais do país.

Desconstruindo o "Future Nostalgia": Dua Lipa visita o passado para moldar o pop do futuro

Hoje é dia 27 de março e temos entre nós o álbum do ano. Se você ainda não escutou o "Future Nostalgia", segundo disco da Dua Lipa, pode até ter achado essa afirmação um pouco exagerada, mas a gente garante que não basta mais do que uma ouvida para ter certeza de que esse é mesmo o trabalho definitivo de 2020. 

Dua Lipa não tinha uma tarefa fácil. Depois de um primeiro álbum muito bem sucedido e que lhe rendeu um de seus maiores hits, a faixa "New Rules", e dos incríveis singles, "Don't Start Now" e "Physical", nossa expectativa estava lá no alto. Mas, com uma infusão de disco que vai da nostalgia das pistas de dança dos anos 70 e 80 ao que vai ditar a tendência do futuro, Dua conseguiu nos entregar um trabalho coeso, autêntico e que supera tudo o que a gente esperava. 

A faixa-título abre o material de forma extremamente convidativa, nos trazendo uma mistura de Daft Punk com Prince que jamais imaginaríamos ver Dua Lipa interpretando, mas que combina muito bem com ela. Daí em diante, entramos em uma grande festa: "Don't Start Now" é o hino disco que essa geração precisava, "Cool" nos traz o mesmo sentimento delicioso de "Teenage Dream" e "Physical" se consolida como uma das melhores músicas da discografia da artista.


Mas nada nos prepara para o que vem depois: a sequência de "Levitating", que nos evoca as melhores músicas da banda Chic, do Nile Rodgers, a sensual "Pretty Please", co-escrita por Julia Michaels, e a poderosa "Hallucinate", que faz justiça a canções atemporais como "Hung Up" da Madonna e "All The Lovers" da Kylie Minogue, é capaz de nos deixar sem ar. 

Quando conseguimos recuperar o fôlego, Dua nos entrega a que pode ser a melhor faixa do material: "Love Again". Iniciada por violinos, a canção é uma ode ao disco que nos transmite perfeitamente a sensação de ser tomado por um amor, sem escapatória. "Break My Heart", com seu sample de "Need You Tonight", da banda INXS, é o complemento perfeito.

O álbum termina com "Good In Bed", uma música que nos lembra bastante os trabalhos iniciais da Lily Allen e até um pouquinho de Amy Winehouse e seu "Frank", e "Boys Will Be Boys", uma canção feminista e necessária. É até justo dizer que elas são as mais fracas do disco, mas, mesmo ficando abaixo das anteriores, continuam sendo muito boas. Esse é o poder do "Future Nostalgia". 

Pensando em todas as referências desse álbum que tem tudo para moldar o pop que vem aí, desconstruímos o disco em uma playlist especial. Viva a nostalgia do futuro!

Chuva da vitória! Pabllo Vittar chega ao Top 3 do Spotify Brasil com "Rajadão"

Pabllo Vittar continua indo longe demais. Mesmo com o vazamento do "111", o que levou o lançamento a ser adiantando para terça-feira (24), a artista teve ótimos números em suas primeiras 24 horas. 

A melhor colocação ficou com a inédita "Rajadão", um tecno gospel que rendeu diversos memes pela internet e conquistou nosso coração de primeira. A faixa estreou direto no #3 do Top 50 do Spotify Brasil. 

Outra canção que também se destacou bastante e chegou ao Top 10 da parada foi a já conhecida "Amor de Que", que alcançou a décima posição. Confira as colocações de toda as músicas do "111":

3. Rajadão
10. Amor de Que
20. Tímida (feat. Thalia)
21. Lovezinho (feat. Ivete Sangalo)
25. Selvaje
30. Parabéns
39. Clima Quente (feat. Jerry Smith)
56. Flash Pose (feat. Charli XCX)
66. Ponte Perra

Pabllo Vittar, você foi perspicaz!

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