Taylor Swift anuncia o disco "Lover" e seu novo single já chega amanhã

O amor está no ar! Nessa quinta-feira (dia >13< de junho), Taylor Swift fez uma live no Instagram para revelar algumas informações importantíssimas sobre seu novo álbum, que se chamará "Lover" e será lançado no dia 23 de agosto. 

Dá uma olhada na capa do disco:




O "Lover" contará com 18 músicas em suas versão normal, além de 4 diferentes versões deluxe, com conteúdos exclusivos e 26 faixas no total. A pré-venda no iTunes já começou e por lá nos descobrimos que o próximo single do material se chama "You Need To Calm Down", que será lançado nessa sexta-feira (14). Já o clipe da música chega na segunda-feira, dia 17, com estreia exclusiva no Good Morning America.  


Durante a live, Taylor contou que o disco é muito romântico, como o nome já indica, mas não só em questão de relacionamentos. Com sua nova era, a artista quer mostrar que o romantismo está no dia a dia, e é possível também encontrá-lo em momentos de tristeza e até solidão. 

Além da parceria com Brendon Urie, vocalista do Panic! At The Disco no single "ME!", o novo álbum de Taylor Swift pode contar também com colaborações de artistas como Selena Gomez, Troye Sivan, Dixie Chicks e Drake, conforme nós contamos aqui.

Charli XCX revela que 14 das 15 faixas de seu novo disco são parcerias: "mal posso esperar para vocês ouvirem"

Estamos a cada dia mais perto de finalmente escutar um novo álbum da Charli XCX e a artista tem feito questão de nos lembrar disso a todo instante. Em suas redes sociais, a britânica não esconde sua animação para lançar o projeto e revela também algumas informações interessantes sobre o que vem por aí. 

Essa semana, em seu Twitter, Charli contou que o disco terá 15 faixas e nada menos do que 14 delas serão parcerias. Por aqui, achamos que uma dessas colaborações se trata da música "2099", uma espécia de continuação de "1999", também com Troye Sivan. Os artistas inclusive performaram a canção em um festival recentemente.



Na rede social, Charli contou também que seu novo álbum é uma mistura de diversas emoções: "é lindo e doce e agressivo e emocional e feito para as pistas e fofo, tudo de uma vez só. Eu realmente coloquei tudo de mim nisso. Todos os aspectos da minha personalidade, verdades sobre relacionamentos amorosos e de trabalho, sobre amizades. É honesto e visceral e mal posso esperar para vocês ouvirem".


Em outra postagem, ela foi além e contou que chegou a chorar ouvindo o disco no seu carro. "É tão bom. Sou tão talentosa. Só a tracklist escrita a mão já é uma obra a arte". Ficamos bem animados e com um pouquinho de inveja de toda essa autoestima, viu?


E quando teremos o anúncio oficial do disco? Ainda em junho. "Pensando sobre o fato de que vou fazer um GRANDE anúncio esse mês *cof cof* e é sobre meu ÁLBUM (que eu já finalizei). Estão prontos?".


Sim, Charli, nós estamos! Pode lançar!

Gloria Groove e IZA fazem a continuação de "Telephone" que a gente pediu no clipe de "YoYo"

Tá comprovado: Gloria Groove com IZA não tem como dar errado. Depois do hino "Rebola", as duas artistas se juntaram mais uma vez na novíssima "YoYo", que chegou no início dessa quinta-feira (13) já acompanhada de um videoclipe incrível, com direção do Felipe Sassi.

O clipe da colaboração continua a história contada em "Coisa Boa", último single de Gloria, e mostra o que aconteceu depois que a drag queen conseguiu escapar da prisão. Fazendo a continuação de "Telephone" que a gente pediu, Groove sai da cadeia cheia de planos e recruta IZA para hackear um sistema televisivo e começar uma revolução pela liberdade de expressão. A família tradicional brasileira pira. 

Se Lady Gaga e Beyoncé prometem e não cumprem, pode jogar na mão da Gloria e da IZA que é sucesso. 



Além de ser uma continuação de "Coisa Boa", o clipe de "YoYo" é mais uma etapa na trilha da criação do megazord de clipes do pop brasileiro com direção do Felipe Sassi. Não entendeu? A gente explica!

Tudo começou lá no clipe de "Bumbum no Ar", da Lia Clark e da Wanessa, quando as duas se uniram para acabar com um político LGBTQfóbico e acabaram presas. Elas vão parar na mesma cadeia em que encontramos a Gloria em "Coisa Boa" e é lá que a Wanessa arquiteta seu novo plano, colocando-o em prática no vídeo de "LOKO". Um universo compartilhado de dar inveja na Marvel.

Pra entender melhor toda essa narrativa já confirmada pelo próprio Sassi, é só clicar aqui

E qual é o próximo passo dessa história? A resposta pode estar no próprio vídeo de "YoYo". Assim como os clipes anteriores sempre ofereciam algumas dicas do que viria por aí, captamos agora uma referência bem interessante à "Terremoto", parceria entre a Gloria e a Lia Clark. Já podemos esperar por mais um clipe pra dar orgulho ao pop brasileiro?

Agora vai? Selena Gomez manda avisar: seu novo álbum está finalizado

Já estamos há 1.341 dias sem um novo disco da Selena Gomez, mas parece que todo esse tempo de espera pelo sucessor do "Revival" logo terá um fim. Isso porque durante a pré-estreia de seu mais novo filme, "The Dead Don't Die", que rolou nessa segunda-feira (10), a artista revelou uma novidade bem animadora sobre o material. 

Pode comemorar: depois de muitos meses de gravação (e muitas postagens no Instagram pelo caminho), o novo álbum da Selena está pronto! A cantora confirmou em uma entrevista bem rápida, apenas afirmando que, "sim, finalmente está finalizado", mas isso é tudo que ela vai dizer por enquanto. Ok, aceitamos essa pequena atualização. 

Recentemente, Selena revelou também o nome de uma canção que estará no novo disco. Ela se chama "Grateful" e, segundo a própria, é bastante similar ao hit "Who Says". 

Disputando com Rihanna pra ver quem demora mais a lançar um álbum, Selena pelo menos não deixou os fãs sem nenhuma novidade. Nesse meio tempo ela tem lançado muitas parcerias, conseguindo vários hits aqui e ali, seja se aventurando na música latina com "Taki Taki" ou na música eletrônica com "Wolves". Assim, ela conquistou ótimos números no Spotify, já deixando o terreno pronto para conseguir muitos streams com seu novo material. 

Agora é só lançar o primeiro single, né? Estamos no aguardo. 

Crítica: quinta temporada de “Black Mirror” afunda com broderagem, uber e Miley Cyrus

A marca gigantesca que é "Black Mirror" não começou com tanta influência; nas primeiras temporadas, seus lançamentos são viravam o tópico central da semana ao redor do mundo como é agora. As duas primeiras temporadas foram lançadas pela Channel 4, que, apesar de ser um cultuado canal da tevê britânica, não alavancava "Black Mirror" como uma das grandes sérias da grade televisiva.

Conheci "Black Mirror" em 2013, após sua segunda temporada, e me impressionei como algo tão inteligente ainda não havia caído no gosto do grande público. A coisa mudou quando a Netflix comprou os direitos de produção do seriado. A partir de 2016, a antologia virou pauta fixa do calendário da plataforma, que cria um verdadeiro evento quando joga cada material na roda.

Depois de 18 episódios, um especial e um filme ("Bandersnatch", 2018), a quinta temporada da série chegou no último dia 5 na Netflix. Composta por três episódios, é o menor número de lançamentos sob o selo da gigante - mas é exatamente o mesmo número das duas primeiras temporadas. É fato que aqui no Cinematofagia eu nunca escrevi sobre séries, porém, cada episódio de "Black Mirror" é como um filme, todos interligados pela premissa central do todo - estudar nossa relação com a tecnologia -, o que permite que eu possa escrever sobre.

Pois bem, vou dividir o presente texto entre os três episódios e analisá-los separadamente, antes de fazer a conclusão sobre a temporada como um todo. Nosso futuro será brilhante?

Striking Vipers: g0ys em seu habitat natural

O primeiro episódio da temporada, "Striking Vipers", já se destaca por ser inteiramente interpretado por atores negros. Danny (Anthony Mackie) é casado com Theo (Nicole Beharie), e ganha de seu amigo Karl (Yahya Abdul-Mateen II) um jogo em realidade virtual. O diferencial do tal jogo é que sua tecnologia permite que os jogadores sintam fisicamente os passos dos personagens. Uma espécie de "Mortal Kombat" futurístico, Danny escolhe um personagem Lance (interpretado no jogo por Ludi Lin), enquanto Karl escolhe Roxette (Pom Klementieff). É hora da porrada.


Os dois começam lentamente, se acostumando com a realidade aumentada da plataforma, e descobrindo que tudo o que é sentido no virtual é replicado no real. É então que os dois, por meio de seus personagens, fazem sexo. A interação vai causar um estranhamento óbvio, só que ambos acabam viciando naquilo, sempre entrando no jogo para transarem - o que é bizarramente curioso. O que começa a derrubar esse universo é a forma paupérrima que o jogo é feito na tela: parece mais o live-action de "Dragon Ball" - o desastroso "Dragonball Evolution" (2009) - de tão ruim.

A crítica do episódio é bem direta: até aonde vamos com essa reposição da existência pelo meio do digital? A fissura dos protagonistas é tamanha que eles se satisfazem sexualmente apenas se o orgasmo for naquela combinação binária - e Theo sente os efeitos-colaterais da brincadeira, já que Danny cada dia mais a procura com menos frequência.

"Striking Vipers" sofre do mal de produção quando a ideia é incrível no papel, não na tela. A hiperbolização da vida artificial que já sofremos hoje mesmo - há quem se perca nos esforços diários para construir uma vida perfeita pelo Instagram - só alcança um determinado ponto de reflexão, deixando de lado os aspectos mais interessantes que a trama em específico costura.


Os dois protagonistas são homens negros, mas seus avatares dentro do game são asiáticos. A atração sexual mútua ali é fomentada a partir das características físicas dos personagens, o que é uma semente fértil para discussões de raça, que nem ao menos são levadas em conta dentro do enredo. Além disso, a personagem de Karl é feminina, e ele transa (e sente) como mulher. Há uma rápida pontuação em um diálogo, mas as questões de gênero também são descartáveis para o todo. Danny e Karl fomentam uma relação com características tão diferentes das reais e nem ao menos parecem se perguntar o porquê.

O episódio prefere passar intermináveis minutos num jogo de gato e rato: ora Danny tem interesse em continuar a "brincadeira", ora percebe que aquilo é errado; todavia, o "errado" para ele soa muito mais porque está fazendo com um homem do que desviando seu apetite sexual em detrimento da esposa. "Black Mirror" pegou a cultura dos g0ys em um episódio de 60 minutos, só na broderagem e sem frescura.

O melhor de todo esse desperdício é que "Striking Vipers" foi inteiramente filmado em São Paulo - e é bem divertido reconhecer a cidade nas diversas locações.

Smithereens: a pior corrida de Uber já escrita

"Smithereens" é um dos poucos episódios de "Black Mirror" a se passar no presente - ou, no caso, levemente no passado, já que a história acontece em 2018 -; outros exemplos são "The National Anthem" na primeira temporada, e "Shut Up And Dance", na terceira (coincidentemente, esses são meus dois episódios favoritos de toda a trajetória do seriado).

Dessa vez seguimos Chris (Andrew Scott), motorista de um aplicativo como o Uber. Ele estaciona ansiosamente na frente da Smithereen, empresa de comunicação, e sempre aceita imediatamente as corridas de quem sai de lá. Um dia ele sequestra Jaden (Damson Idris), estagiário do conglomerado. Chris diz que matará Jaden caso não consiga o telefone de Billy Bauer (Topher Grace), o dono da Smithereen.


O episódio é um filme de suspense legítimo, daqueles que passam nos Supercines da vida. Chris é seguido pela polícia, até ameaçar matar Jaden, o que gera uma corrida contra o tempo a nível nacional. Enquanto isso, a ligação passa de mão em mão dentro da Smithereens, subindo de degrau na hierarquia até chegar no CEO, que convenientemente está num retiro espiritual - ou seja lá o que - e sem contato com o resto do mundo.

O primeiro grande problema do episódio é sua duração: 70 minutos. Não há a menor necessidade deste tamanho para o enredo escolhido, e isso fica claro quando Chris está dentro do carro com a polícia na sua cola e nada acontece. Há pequenas sub-tramas para enfeitar o eixo, como uns adolescentes que estão tirando foto do local e postando nas redes sociais, porque claro, a polícia deixou dois meninos no meio de uma cena de crime com um homem armado ameaçando atirar.

É inegável que o episódio consegue demandar a atenção - ou pelo menos o interesse - da plateia, mesmo com tantas inconsistências sendo acumuladas (não entendo o motivo de moldarem Chris como um neurótico cômico que dá surtos dignos do "Zorra Total"). Mas seguimos firmes, até o momento fatídico chega: Chris consegue falar com Billy. Por que ele faz tanta questão? O que aconteceu para o levar até ali?

E a resposta não poderia ser pior: Chris sentia a obrigação de falar com Billy pois ele é o dono do aplicativo que o protagonista usava enquanto dirigia, o que causou um acidente e a morte da esposa. Sim, o personagem sequestrou e ameaçou um inocente porque precisava ligar para uma pessoa que tem a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e nada a ver com tudo o que aconteceu, a fim de expurgar sua culpa. Essa é a brilhante resolução do mistério.


Em artes narrativas, a motivação é centro gravitacional de qualquer história. Por que a última temporada de "Game of Thrones" foi (merecidamente) tão massacrada? Porque os roteiristas criaram motivações incompatíveis para os acontecimentos e toda a construção de seus personagens. A motivação é aquilo que justifica a existência de uma trama, afinal, um personagem só faz X ação por ter algum motivo, por buscar uma conclusão que case com tal ação.

Com essa motivação porca, a existência de "Smithereens" é aniquilada. Todas as boas ideias se perdem, rodeadas de tantos momentos ruins - há uma sub-trama maravilhosa, a da mãe que desesperadamente tenta descobrir a senha de uma rede social da filha, que se suicidou alguns meses antes. E, ao mesmo tempo, há forte cunho religioso no episódio quando Chris precisa se "confessar" para Billy, que é posto em uma casa inteiramente de vidro no ponto mais alto e deserto encontrado. Há precisa composição para evocar a ideia de divindade no personagem (os compridos e louros cabelos, por exemplo), o ser superior e onipotente, contudo, a metáfora também não funciona quando a motivação geral é tão desproposital.

O ódio do protagonista pela geração que está hipnotizada pelos smartphones poderia receber um tratamento menos pobre que esse.

Rachel, Jack and Ashley Too: o sepultamento de "Black Mirror" ao virar "Sessão da Tarde"

E o episódio final da temporada tem como protagonistas Rachel (Angourie Rice, de "Todo Dia", 2018) e sua irmã Jack (Madison Davenport). Após a morte da mãe, as duas vão se enclausurando em seus mundo, imageticamente construído a partir do quarto: de um lado, a alternativa/wannabe-gótica Jack; e do outro, a colorida e pueril Rachel. Esta, carente de autoconfiança, vê em Ashley O (Miley Cyrus) tudo o que queria ter como personalidade. Ashley é a estrela pop teen do momento, cantando, com suas músicas grudentas, sobre sonhos e perseverança.

Rachel então ganha o lançamento do momento: uma Ashley Too, robô com inteligência artificial que fala como a cantora real, que se torna sua melhor amiga. Rachel conversa sobre suas inseguranças com a robô, que a aconselha a entrar em um concurso de talentos na escola, fadado ao fracasso. Se há uma palavra que resuma com esmero a trama central do episódio, essa palavra é "patética".


A protagonista, com 15 anos, parece na verdade ter 7. Há uma breguice latente ao redor de sua história, a pobre garotinha que não se encaixa na escola por não ter autoestima o suficiente e tem a ajuda de uma robô, sua fada madrinha computadorizada. É tudo ridículo, da interação entre as duas às frases de efeito retiradas dos mais batidos livros de "autoajuda".

Concomitantemente, entramos na vida de Ashley, que tem como empresária sua tia, Catherine (Susan Pourfar). A tia está focada em manter o sucesso da sobrinha a todo o custo, mas Ashley está cansada do molde fabricado que é sua carreira. Há uma palpável guerra fria entre as duas, principalmente porque Catherine obriga Ashley a tomar remédios. Quando descobre que a menina há tempos não toma a medicação, a tia a droga, simulando um coma para que seja criada um holograma de Ashley, a próxima aposta comercial que vai encher os bolsos da equipe.

Uma vertente de filmes/séries sobre o estrelato que adoro é quando a história foca nos bastidores da fama. Nomes como "Cisne Negro" (2010) e "Demônio de Neon" (2016) são exemplos da desglamourização de carreiras artísticas, no entanto, o mesmo aspecto é mastigado em "RJ&AT". Há diversas decisões que o roteiro assume que não fazem o menor sentido: por exemplo, Ashley, ao não tomar os remédios, os guarda numa caixinha. Por que ela simplesmente não joga fora? Ela prefere guardar todas as provas que, óbvio, serão encontradas pela tia. É um gancho narrativo burro para empurrar a história.


Durante a notícia do coma de Ashley, a robô "acorda" e sofre (?) com o anúncio. As irmãs, que passam o episódio todo brigando por causa da robô (Jack acha tudo aquilo uma babaquice, sensata), se unem para salvá-la, desbloqueando a "consciência" total da AI, que se torna..........Miley na era "Bangerz". A robô, agora completamente autônoma, xinga e dá ordens, só faltou fazer twerk e a língua de fora.

A gangue parte para a mansão de Ashley, com o plano de resgatar a menina. É então que o episódio vira um clássico do "Scooby-Doo", recheado de alívios cômicos, artimanhas, vilões e aventuras. O final, a cereja do bolo desse desastre, mostra Ashley finalmente encontrando seu "eu" artístico e cantando rock alternativo. Não desistam dos seus sonhos, meninas! Vergonhoso.

Entre armadilhas para ratos e lições de moral de filmes infantis, há apenas um bom aspecto de todo esse caos: há um bem-vindo paralelo entre a vida de Ashley e a de Britney Spears. Estamos em meio ao movimento "Free Britney", surgido após acusações de que o pai de Spears, que serve como seu guardião jurídico, internou a cantora contra sua vontade após a mesma se recusar a tomar suas mediações - mais ou menos o mesmo que acontece no episódio. É uma boa discussão acerca da integridade de estrelas em detrimento de uma indústria, e a luz no fim do túnel dessa que é a pior mercadoria já produzida sob o selo "Black Mirror".

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Muito se fala sobre "Black Mirror" ter baixado o nível após a migração para a Netflix; a afirmativa nem se deita sobre a síndrome do cult, aquele que deixa de gostar de algo por ser popular. É fato que, mesmo sob as asas do Channel 4, houveram episódios bons e ruins, contudo, o efeito é mais forte quando estamos falando em uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. Os erros ficam menos perdoáveis quando existe capital e potencial mais que o suficiente para algo competente ser realizado.

A quinta temporada de "Black Mirror" é uma mácula irremediável em uma série tão brilhante, e continuação da queda meteórica vista desde a quarta temporada, cheia de episódios fracos, e com o filme, uma lástima. Se por um lado a Netflix é dona da melhor temporada do seriado - a terceira, fabulosa -, agora deve aguentar o peso de possuir uma que não consegue salvar um mísero episódio. Os números de audiência com certeza ainda estão nas alturas, e só posso esperar que isso não seja conclusão concreta para a plataforma de que o trabalho aqui está sendo bem feito. Tirando os aspectos técnicos - o design de produção segue perfeito -, não está, nem de longe.

“Never Really Over” e para onde vai Katy Perry na era do pop fast-food

A cultura dos streamings e a rapidez com que a nova indústria acontece ainda é um caso de estudos para as artistas que estavam tão acostumadas a dominar as paradas na época em que dependiam apenas das rádios e, até então, iTunes e Youtube.

Desde a ascensão das tantas plataformas que se consagraram nos últimos anos, foi comum vermos cada vez mais nomes novos surgirem nas principais listas dos EUA e Reino Unido e, consequentemente, termos artistas ainda novatos como Ariana Grande ou Lil Nas X, do hit “Old Town Road”, acenando para recordes que se mantiveram intactos por muito tempo. 



Na contramão das tantas ascensões e revelações, artistas familiarizados aos topos e recordes encontram cada vez mais dificuldades para se manterem relevantes ou, minimamente, sendo vistos, e enquanto ainda entendem como dançarão conforme os novos ritmos, se unem ao público num laboratório a céu aberto, rodeado por discos que muita gente sequer teve tempo de ouvir, singles que custam a escalarem as maiores paradas da atualidade e, claro, os novos e influentes algoritmos.

Uma das maiores estrelas pop dos últimos anos, Katy Perry sempre soube onde pisar na indústria em que se lançou há mais de uma década. Ao lado de hitmakers como o sueco Max Martin, a cantora tem uma lista infinita de hits que vão da sua faixa de estreia, “I Kissed a Girl”, aos singles do álbum lançado em 2013, “Prism”, resultando numa linha do tempo com mais de cinco anos de sucessos ininterruptos –seguidos de incontáveis prêmios, certificados e, claro, vendas.



Quatro anos separaram “Prism” do seu disco seguinte, “Witness”, e neste meio tempo, muita coisa aconteceu na indústria, entre elas, a mudança na regras da Billboard, que já considerava as plataformas de streaming como um dos fatores para os cálculos de suas paradas, o que, definitivamente, inverteu muitas regras do jogo.

Com este disco, Katy Perry ainda alcançou números relevantes: o disco chegou ao primeiro lugar da Billboard Hot 200 e seu primeiro single, a co-composição de Sia em “Chained to the Rhythm”, alcançou o quarto lugar da Hot 100. Mas a dificuldade ficou quanto a manter o hype, principalmente em meio a discussões como às críticas a parceria com o trio Migos no single “Bon Appetit”, que sequer chegou ao top 50 da mesma parada, e o desande que seguiu nos outros singles: “Swish Swish”, que chegou à 46ª posição da parada e, no Brasil, rendeu um viral com participação da Gretchen; “Save As Draft” e “Hey hey hey”, ambas fora das 100 mais ouvidas dos EUA.



Pensando além dos números, sempre houveram muitos recortes a serem feitos. O ano em que Katy Perry lançou o disco “Witness” foi o mesmo em que os EUA elegeram Donald Trump como seu presidente e, apesar da crítica social sutil de seu single e clipe “Chained to the Rhythm”, ela e outras artistas, em sua maioria mulheres, protagonizaram inúmeras manifestações contrárias às suas políticas e declarações, num cenário que se assemelha a tensão do Brasil pós-Bolsonaro, e toda essa divisão ficou muito explícita também na indústria musical, daquele ano até a metade de 2018 dominada por artistas masculinos, que foram as apostas das maiores plataformas de streaming e, também, premiações.

Vale refrescar a memória. Foi em janeiro do último ano que Neil Portnow, presidente da academia do Grammy, afirmou no palco da premiação que não entendia as críticas a ausência de indicações femininas nas categorias técnicas, dizendo que as mulheres deveriam “se levantar” para mudarem isso, ignorando o fato de que elas, nas mais diversas posições, nunca estiveram paradas.

Com o esforço dessas artistas e suas gravadoras, algumas mudanças começaram a surtir efeito no segundo semestre daquele mesmo ano e, já na parada anual da Billboard, foi possível encontrar nomes como Bebe Rexha, Camila Cabello e Cardi B entre as dez mais, seguidas por Dua Lipa, Normani, Ariana Grande, Taylor Swift e Halsey pelas posições abaixo.



Neste mesmo top 10 haviam também homens como Drake, Ed Sheeran, Post Malone, Maroon 5 e o produtor que viria a se tornar o próximo parceiro musical de Katy Perry, Zedd.

Alemão, Zedd entrou no radar da música pop quando trabalhou com Lady Gaga no disco “ARTPOP” e, de lá pra cá, acumulou inúmeros hits pra chamar de seu, incluindo “Clarity”, com a Foxes, “Find You”, com Matthew Koma, e a música que o manteve entre as dez mais ouvidas de 2018 para a Billboard, “The Middle”.



Um diferencial do artista é que, apesar dos hits, ele nunca foi elevado ao posto de produtores como Diplo, Calvin Harris ou David Guetta, de forma que, mesmo com a frequente exposição, continuou soando como uma novidade, fator importante para os streamings e crucial para o que eles viriam a produzir a seguir, como o single “365”.



A música ainda teve uma trajetória tímida se comparada aos hits anteriores de ambos os artistas, beirando as últimas posições da Billboard Hot 100 e chegando ao top 40 da parada britânica, mas eles ainda tinham mais uma carta na manga e esta veio há algumas semanas, quando voltaram a se unir para a estreia de “Never Really Over”.


Diferente das investidas anteriores, incluindo o flerte com a música latina no remix de “Con Calma”, de Daddy Yankee, a nova empreitada de Katy Perry parece muito mais sóbria, pé no chão e despretensiosa. Musicalmente falando, a faixa poderia facilmente ter saído de algum disco da Carly Rae Jepsen ou Tove Lo, daquelas que passam despercebidas pelas paradas, mas sempre conquistam a aclamação crítica, enquanto, em termos estratégicos, o passo se assemelha ao que fez nos últimos anos nomes como Halsey e Selena Gomez, que apostaram pesado na estreia de singles numa era em que playlists importam, discos nem tanto.



Amadurecendo uma ideia que já carregava na época de “Witness”, Katy antecipou o que pretende fazer daqui em diante: “Never Really Over”, para todos os efeitos, não é o início de uma nova era ou ponto de partida para um novo disco. É apenas um single que pode anteceder outro single completamente diferente ou, caso seja bem-sucedido, alguma proposta que se aproxime do que deu certo (ouça Selena Gomez em “Taki Taki” e “i can’t get enough”).

Artisticamente falando, pode ser um tanto desanimador, principalmente quando pensamos na menor atenção dada ao projeto-disco e toda aquela ideia de termos uma era contada com começo, meio e fim, videoclipes contextualizados e performances que dialoguem na mesma linguagem, mas não é nada que pareça de outro mundo para a matemática indústria pop e a sempre tão exposta pressa para estar no topo deste bandejão. Um fast-food musical. 

No lugar dos longos planejamentos e calendários de lançamentos, resta a expectativa para a recepção do público que, sob demanda ou, do inglês, on-demand (expressão comum para plataformas como Netflix e Spotify), é quem dá a palavra final quanto ao que fica e o que vem a seguir. De uma coisa a cantora está certa, “it’s never really over”.

Pediram um hit junino aí? Vem ouvir “Ribuliço”, música nova do Omulu com a drag Potyguara Bardo

Nem só de carnaval viverás o homem. E o DJ e produtor carioca Omulu, que neste ano já lançou parcerias com Duda Beat (“Meu jeito de amar”), Luedji Luana (“Tô te querendo”) e ÀTTØØXXÁ (“Chora Viola”) sabe disso melhor do que ninguém e, desta vez, decidiu entrar no clima de festa junina com sua nova colaboração: “Ribuliço”.

Mantendo a proposta de revelar novas vozes e ritmos da música brasileira, a nova parceria de Omulu conta com vocais da drag norte-rio-grandense Potyguara Bardo, que lançou no último ano o disco “Simulacre”, onde passeia por referências que vai da house music ao folclore brasileiro, se destacando pelo formato de som e visual diferente do que outros artistas vinham explorando no pop nacional.

A mistura de gêneros, sempre presente nos trabalhos do produtor, que tem no currículo artistas como Elza Soares e Pabllo Vittar, aqui acontece no encontro entre o forró e reggaeton, fazendo de “Ribuliço” uma opção para dançar muito além das festas de junho.

Ouça abaixo:



“A galera sempre me cobra pra soltar música de festa junina desde o remix que fiz do Wesley Safadão”, contou Omulu, que completa: “Quis fazer algo bem lúdico, com uma vibe de forrós antigos, então criei a melodia da sanfona e, logo de cara, achei que ficaria demais com a voz da Potyguara.”


A combinação não poderia ter sido melhor. Artista independente, Potyguara revela que se ofereceu para cantar nesta faixa em contato com o produtor pelo Twitter e, tão logo ouviu suas batidas, logo trocaram algumas referências que resultaram na faixa que ouvimos agora. “Oficialmente, meu primeiro batekoo”, brinca a drag. Tá feito o ribuliço.

Crítica: “Love” de Gaspar Noé é feito com muitas doses de amor, sexo, 3D e transfobia

A maior especialidade do diretor franco-argentino Gaspar Nóe não é fazer bons filmes, é chocar. Podemos afirmar isso porque, para um filme ser “bom” ou “ruim”, depende de fatores e variáveis externos e pessoais. O choque, ao contrário, é unanimidade – desde seu primeiro filme.

Em “Sozinho Contra Todos” (1998) o diretor, antes do último ato, exibe por 30 segundos um aviso informando sobre o teor da cena a seguir e aconselha o espectador a parar de assistir ao filme. Em “Viagem Alucinante” (2009), acompanhamos em primeira pessoa a viagem de um espírito durante três horas de pura psicodelia. Em "Clímax" (2018), entramos de cabeça em uma festa assustadora regada a LSD. Mas foi com “Irreversível” (2002) que o nome de Noé se firmou como sinônimo de polêmica. O filme possui uma das cenas mais aterradoras da história do cinema: quase dez minutos ininterruptos com um estupro sem cortes, sem trilha, sem movimento de câmera, nada. Seco. Brutal. Cru.

Com temáticas tão desafiadoras e corajosas, o cinema de Noé é sempre envolto de muita curiosidade. Não foi diferente com “Love” (2015), seu mais ambicioso longa, que trouxe o sexo como o elemento chave. Porém, ao contrário dos outros longas, “Love” é, como o próprio realizador apontava, seu filme mais leve. “Uma celebração do amor e do sexo”, dizia.

“Love” conta a história de Murphy (Karl Glusman), um estudante de cinema americano que mora em Paris com Omi (Klara Kristin), mãe do seu filho, Gaspar. Na manhã do ano novo, o rapaz recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), dizendo que a filha sumiu há dois meses. A ligação desencadeia uma série de lembranças de Murphy sobre o relacionamento dos dois, regado a sexo, drogas e amor.


A exposição do sexo no cinema é um modo libertário de expressão que sempre existiu, ganhando força nessa década com nome como “Ninfomaníaca” (2013) de Lars Von Trier, explorando as nuances e jornadas sexuais da protagonista. Em “Love” a coisa é mais profunda, sem o perdão do trocadilho. Enquanto em “Ninfomaníaca” as cenas são coreografas e fictícias, o sexo de “Love” é real. Os atores estão realmente no ato diante da câmera. A exaltação do sexo dentro do amor foi mostrada de forma menos explícita, mas ainda mais naturalista em “Azul é a Cor Mais Quente” (2013). A premissa em “Love” é similar: mostrar como o sexo com aquele que você ama é uma experiência poderosíssima.

O relacionamento de Murphy e Electra, findado de forma brusca, nem sempre foi conturbado. Durante os flashbacks, notamos a sintonia quase transcendente dos dois, que fazem juras de amor eterno capazes de arrancar uma lágrima. Planos, anseios e até os nomes dos futuros filhos são discutidos. A química do casal é invejável, seja em momentos de ternura, seja no sexo. E é muito sexo. A coisa desandou quando eles conhecem Omi. Murphy trai Electra com a garota, que tinha apenas 16 anos, e a engravida, o que resulta num surto de ódio da então namorada.

“Love” é o primeiro filme de Noé lançado em 3D – no Brasil, o título nacional cogitado seria o desastroso “Transa 3D”, mas foi sabiamente descartado, usando o título original para não confundirmos com “Amor” (2012) de Michael Haneke. O efeito tridimensional é desnecessário e acrescenta em pouquíssima coisa ao filme, já que ele foi feito exclusivamente para três cenas – uma delas é uma ejaculação direto na tela – o que é muito pouco perto de um filme de mais de duas horas. “Viagem Alucinante” seria bem melhor aproveitado com o 3D, nos colocando de forma ainda mais eficiente dentro da visão do protagonista.


Duas dimensões são o suficiente para enchermos os olhos com o primor técnico de “Love”. A fotografia segue os moldes de “Viagem Alucinante”, intensificando os tons de verde, azul e vermelho com luzes artificiais belíssimas. Os enquadramentos são verdadeiras pinturas, ainda mais caprichadas nas cenas em camas (e são muitas), estando perfeitamente alinhadas, hora focando nas expressões dos atores, hora em detalhes. Um recurso interessante foram os cortes abruptos que escurecem a tela rapidamente, como se a câmera fosse nossos próprios olhos, que piscam de tempo em tempo. Além de nos aproximar dos acontecimentos, nos tornando quase voyeurs, os cortes dão ritmo aos planos sequência, facilitando também na hora da edição.

“Love” é a exploração bem íntima de Noé sobre o que deveria ser o cinema de celebração. Usando auto-referência a todo o momento, o filme é uma fala do próprio diretor sobre os assuntos na tela. A paixão de Murphy sobre o cinema e seu desejo de fazer um filme que mostre de forma verdadeira o amor e o sexo é o desejo de Noé, concretizado na tela. Fora as referências mais gritantes, como o filho de Murphy e Omi, que se chama Gaspar, e o ex-namorado de Electra, interpretado pelo diretor (!) e chamado de Noé.

Mesmo numa velocidade desacelerada, “Love” transcorre sem graves problemas até uma cena que quase conseguiu obliterar todo o filme. Electra sugere que Murphy faça sexo com uma travesti. A coisa já começa errada quando os dois se referem a ela como “tranny”, uma gíria que poderia ser traduzida como “traveco”, ou seja, uma forma transfóbica de se referir a uma pessoa trans.

Então a cena começa. A trans é interpretada pela atriz brasileira Stella Rocha, que se despe enquanto Murphy desiste do ato ao vê-la nua, irradiando repulsa a todo o momento. Ela insiste e a cena é cortada, deixando a entender que houve a relação. Na cena seguinte Murphy fala que queria esquecer “aquela coisa” e que Electra jamais pode falar sobre.

Qual é o problema disso tudo? Dentre de todas as opressões que cotidianamente residem na nossa sociedade, o transexual é um dos que mais sofre. Tratar de um tema tão delicado é complexo, principalmente quando exposto da forma mais estereotipada possível: a travesti prostituta e estrangeira. Se você colocar agora a palavra “travesti” no Google, verá que os resultados dominantes serão sobre prostituição, reflexo da realidade de 90% das transexuais.


Ora, se essa é a realidade, qual o problema em ser mostrada no filme? Pessoas trans são má representadas no cinema – o filme “A Garota Dinamarquesa” (2015), cof cof  –, então deixá-la na tela por um minuto, servido apenas como objeto sexual e fonte de uma mórbida curiosidade física é para torcer o nariz. E é para isso que ela está lá: uma fetichização gratuita, uma aberração para o entretenimento dos ditos "normais".

Cinema é uma arte que provoca, que incita, que questiona, e Noé sempre fez isso de forma afiada, porém o real problema com a cena em específico é: ela serviu para NADA na narrativa. Não acrescentou coisa alguma, foi arbitrária, banal. Se não existisse, faria zero diferença dentro do texto como um todo, soando como um apêndice dispensável no filme. Murphy é um cara machista, que é um valor deplorável assim como a transfobia, porém é um valor atribuído para dar peso à narrativa, para construir o personagem. O machismo não está ali de graça, ao contrário do momento com a trans. Por estar de forma gratuita, a cena simplesmente dá voz a uma opressão e ao dar voz, a fortalece.

A mesma ideia pode tranquilamente ser repassada para outros filmes do diretor. Estupro é uma realidade, por mais absurda que seja, e a cena de “Irreversível” que tanto chocou é estritamente necessária para a trama, feita da forma mais crua possível para que o espectador sinta ódio, nojo, raiva, indignação do ato presenciado. Não está ali de forma equivocada, serve como denúncia para esse crime que ainda é tão praticado (e tão impune).

De fato não dá para anular todo o filme com a cena, porém simplesmente deixá-la de lado é negligenciar algo que grita, seja pela curta duração em tela ou por qualquer outro motivo. As vantagens do longa estão lá e não podem ser diminuídas, porém o saldo final sofre grandes perdas pela construção do momento citado e faz com que “Love”, que deveria ser um júbilo cinematográfico amoroso a partir do ponto de vista sexual, reforce uma marginalização tão disseminada. Felizmente, estamos vivendo um apogeu no cinema trans - o número de obras incríveis com a temática nos últimos tempos não me deixa mentir.

É certo que pessoas trans não serão marginalizadas por conta de "Love": elas já são socialmente excluídas bem antes do filme e continuarão sendo enquanto houver pensamentos que impedem completamente o respeito à identidade transexual. Cinema, uma arte tão abrangente e poderosa, ao contrário do que podemos pensar, não é apenas entretenimento e muito menos pode ser reduzida como as horas que você passa comendo pipoca em frente à tela. Há uma função social fortíssima em seu discurso - e a responsabilidade enquanto autor é imprescindível.

Já nasceu aclamada: Beyoncé dá voz a Nala no novo teaser de "O Rei Leão"

A nova versão de "O Rei Leão", dirigida por Jon Favreau ("Mogli"), chega aos cinemas no próximo mês, trazendo ninguém menos que Donald Glover e BEYONCÉ? nos papéis de Simba e Nala, respectivamente. Para nos deixar ainda mais animados, um comercial surgiu na rede mundial de computadores e traz consigo a interprete de "Formantion" dando voz a leoa mais poderosa do cinema.



Simplesmente pop perfection demais. Primeiro porque Beyoncé tem uma voz linda e encaixou perfeitamente em Nala. Segundo que é a fucking Beyoncé. Ela poderia estar dublando uma pera que nós estaríamos aplaudindo de pé.

Além de Beyoncé e Glover, "O Rei Leão" traz Chiwetel Ejiofor ("12 Anos de Escravidão") n elenco como um dos maiores vilões do cinema, o Scar, enquanto Billy Eichner (Parks and Recreation) e Seth Roger viverão Timão e Pumba. Os nenês Jd McCrary e Shahadi Wright Joseph ficarão encarregados da versão jovem de Simba e Nala. James Earl James retorna como Mufasa.

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