Parece que Lady Gaga recusou um papel em “Aves de Rapina”, filme da DC com Margot Robbie

A hitmaker de “Joanne” está apostando cada vez mais em sua carreira como atriz nos últimos 5 anos. Depois de alguns papéis pequenos, Lady Gaga brilhou em “American Horror Story: Hotel”, lhe rendendo um Globo de Ouro. Neste ano, ela estrela o quadragésimo quinto remake de “Nasce Uma Estrela”, dando seu maior passo no mundo do cinema. E quase que vemos a moça em “Aves de Rapina”, que deve ser lançado em 2020.

Segundo informações de Daniel R, via Comic Book Movie, a atriz teria recusado dois papéis na produção protagonizada por Margot Robbie. POIS É! A Warner teria lhe ofertado os papéis de Caçadora ou Canário Negro. O motivo por trás da recusa deve ser a residência em Las Vegas da cantora; as filmagens de “Aves de Rapina” estão marcadas para o início de 2019, e a moça ficaria impossibilitada de gravar por conta da agenda de shows.

Esta não é a primeira vez que algum grande nome recusa papéis para produções da DC. Wagner Moura, por exemplo, recusou um papel em “Mulher-Maravilha 1984”, que depois foi destinado ao Pedro Pascal. Ninguém quer a DC, bicho.

Sem Lady Gaga, “Aves de Rapina” começa suas gravações no primeiro semestre de 2019, contando com o retorno de Margot Robbie como Arlequina. O roteiro é assinado por Christina Hodson, enquanto Cathy Yan cuida da direção. No filme, as personagens Batgirl, Hera Venenosa, Mulher-Gato e Katana devem integrar ao grupo. “Aves” ainda não tem data de lançamento.

Estreias da semana: tem "Megatubarão" pra quem curte uma farofa

Chegamos em mais uma sexta-feira e com ela o nosso já tradicional post com as melhores dicas do que conferir nos cinemas ou em casa mesmo, na famigerada Netflix. Nesta edição, temos filme com tubarão gigante, documentário sobre o trágico acidente com o time Chapecoense e a volta daquela série maravilhosa derivada de "Breaking Bad". Vem com o tio!

NAS TELONAS 🍿


Megatubarão
Meg, dirigido por Jon Turteltaub
Sempre falamos que não devemos julgar o livro pela capa (para todas as situações), mas com "Megatubarão" praticar esta virtude não é possível. Neste longa, a tripulação de um submarino é atacada por um tubarão de mais de 20 metros de comprimento, o Megalodon. Para salvá-los, a solução foi contratar o mergulhador Jonas Taylor (Jason Statham), que já conhece a fera. É um megafarofão, perdão pelo trocadilho.


Para Sempre Chape
Idem, dirigido por Luis Ara Hermida
Dá até um frio na espinha quando nos lembramos do trágico acidente de avião que interrompeu a trajetória de um time em acensão que competia, pela primeira vez, a final do Campeonato Sul-Americano, e a vida de 71 pessoas que estavam a bordo, entre jogadores, comissão técnica, jornalistas e tripulantes. O documentário, dirigido por Luis Ara, conta com depoimentos de familiares sobre o ocorrido e dos sobreviventes, nos mostrando como o clube de Chapecó (SC) está se reerguendo após à tragédia.



TEM NA NETFLIX 📺


Better Call Saul - Temporada 4
Idem, criada por Vince Gilligan e Peter Gould
Com o fim de "Breaking Bad", os fãs ficaram sedentos por algo novo relacionado à série protagonizada por Bryan Cranston. Em 2015, "Better Call Saul" veio para suprir as necessidades dos fãs, se tornando também um grandioso sucesso. A série que acompanha Saul Goodman (Bob Odenkirk) seis anos antes de conhecer Walter White (Cranston) ganhou uma nova temporada nesta semana na Netflix e merece sua atenção.


Texto feito em colaboração com Júlia Guimarães Arneiro.

Vem ouvir uma prévia de “Vou Morrer Sozinho”, single novo do Jão com o disco “Lobos”

Falta pouco pra ouvirmos novidades do cantor Jão que, na próxima semana, estreará seu novo single, “Vou Morrer Sozinho”, e oficialmente dará início a contagem regressiva para seu primeiro disco, “Lobos”.

A música nova surge pouco depois do cantor se consolidar como uma das revelações do pop nacional, ao som de singles como “Ressaca”, “Álcool” e “Imaturo”, todos presentes no EP “Primeiro Acústico”, que ainda revelou a inédita “Aqui”.

Com produção do Headmedia, mesmos músicos por trás de hits da Anitta, Manu Gavassi, Projota, entre outros nomes, “Lobos” deve chegar às plataformas de streaming pelos próximos dias, enquanto o lead-single “Vou Morrer Sozinho” tem estreia marcada para a próxima terça (14), com um trecho já revelado pelo próprio cantor em suas redes sociais. 

Cata aí embaixo:



Tá com carinha de hino, né? Terça-feira a gente volta pra confirmar.

Falando sobre seu primeiro disco, Jão já contou que “Lobos” fala sobre se libertar, em meio a reflexões que tratam de amores, decepções e as tantas desventuras da sua geração. Tudo isso, é claro, embalado por arranjos que dão para essa sofrência um tom explicitamente pop.

A gente tá bem animado. :)

Longe demais: Pabllo Vittar tá arrasando em espanhol na música nova da argentina Lali, “Caliente”

Nem deu tempo de sentir falta e Pabllo Vittar já está de volta. A drag queen, que lançou no último ano seu disco de estreia, “Vai Passar Mal”, e emplacou hits como “KO”, “Corpo Sensual” e “Então Vai”, revelará na próxima quarta (15) o primeiro single do seu segundo CD, “Problema Seu”, mas antes de dar esse passo definitivo ao “PV2”, já surgiu com novidades nesta sexta (10) e em espanhol!

A gente tá falando de “Caliente”, música nova da cantora argentina Lali ao lado da brasileira que, como sugere seu nome, vem toda quente e, claro, dançante.

Com versos em português e espanhol, a faixa é a primeira investida de Pabllo no mercado latino, além de ser também sua quinta colaboração internacional num pequeno espaço de tempo, sucedendo “Sua Cara” (Major Lazer), “Então Vai” (Diplo), “I Got It” (Charli XCX) e “Come e Baza” (Titica). Ouça abaixo:



Não é que ela tá mesmo indo longe demais?

“Caliente” faz parte do novo disco da Lali, “Brava”, e deve contar com uma boa recepção em outros países latinos, visto que a cantora já é uma artista em ascensão entre os nomes que cantam em espanhol. Seu álbum também traz as participações de Abraha Mateo, A.CHAL, Mau y Ricky e Reik.


Dá pra dançar e reviver vários clássicos no clipe novo da Kiesza: “Phantom of the Dance Floor”

Cês lembram da Kiesza, gente? A canadense é dona daquele hit, “Hideaway”, e lá em 2014, já surgia como uma das apostas femininas para o cenário eletrônico, adiantando a volta do house, que vem crescendo timidamente outra vez neste ano.

A cantora deu uma sumida desde o lançamento do álbum “Sound of a Woman” e a razão foi bem pior do que um mero esfriamento da sua imagem pós-hit: ela teve várias divergências com a sua gravadora e, sem outros grandes sucessos, se viu num cenário semelhante ao que já assistimos artistas como Kesha, Jojo e Tinashe, presa ao contrato com o selo, que agora finalmente a dispensou.

Com o desafio de se reposicionar como uma artista independente, Kiesza não tardou em apostar outra vez no house que a tornou famosa e, nesta sexta (10), estreou o clipe de “Phantom of the Dance Floor”, um puta hino dançante e macabro, que empresta referências de obras como ‘The Rocky Horror Picture Show’ (1975), ‘Frankenstein’ e ‘O Estranho Mundo de Jack’ (1993).

Seu clipe, assim como a faixa, bebe de todas essas fontes do horror, mas as bizarrices só ajudam a dar um visual inusitado e extremamente interessante para suas batidas que, facilmente, poderiam dividir espaço nas paradas com hits como a recente “One Kiss”, do Calvin Harris com Dua Lipa.

Será que a moça terá outra chance de nos fazer dançar? Já estamos torcendo pra que sim.

“Para Dias Ruins”, a gente recomenda que você ouça ao novo disco da Mahmundi

Mahmundi é uma força da natureza. Cantora, produtora e compositora, a carioca despontou como uma das grandes revelações da música pop brasileira, dona de hits como “Eterno Verão”, “Hit” e “Azul”, e dois anos após a estreia do seu primeiro disco, autointitulado, retorna ao som do altamente indicado “Para Dias Ruins”.


Previamente revelado pelo single “Imagem” (co-composto e produzido pela própria artista, ao lado de Lux Ferreira, que assina outras do disco, Leo Justi, do Heavy Baile, e Hugo Braga), o novo trabalho é seu primeiro desde que assinou contrato com a major Universal Music e, passado tanto tempo desde seu álbum anterior, exerce ainda mais maturidade no som já “pé no chão” da artista, que utiliza de sua vivência e sentimentos para refletir sobre nosso momento atual e oferecer uma válvula de escape em meio ao turbilhão de informações, realidades e sentimentos que nos rodeiam.

Entre cordas, teclados e percussões, “Para Dias Ruins” flui como várias viagens: por tempos, por sons, por influências, amores e muitas, mas muitas histórias. E apesar do formato curto, calmo, mas de acordo com as normas vigentes de toda a urgência da indústria atual, cresce por dentro das camadas e mínimos detalhes que reservam cada uma de suas faixas, com destaque para seu atual single, “Qual é a sua?”, o lead “Imagem”, “Outono” e a festiva —e que proavavelmente fará sucesso pelos festivais — “Felicidade”.

Ouça abaixo:


Nicki Minaj volta atrás e decide lançar seu novo álbum, "Queen", nessa sexta

Você quer reviravolta?

Nicki Minaj revelou na semana passada que, para adicionar uma nova música em seu quarto disco, "Queen", seria necessário adiar o lançamento do material, que estava marcado para chegar nessa sexta-feira (10). Aí que a rapper mudou de ideia e, durante a primeira sessão do "Queen Radio", seu novo programa na Beats 1, rádio da Apple Music, resolveu que vai seguir com a programação inicial e lançar o álbum inteirinho hoje!

Durante o programa, Nicki revelou que o disco ficou pronto literalmente 3 horas antes de começar a sessão e que a ideia era fazer uma surpresa e lançar o "Queen" naquele momento, mas, por conta de um problema com sua produção, teve que deixar o lançamento para mais tarde. Então, anotaí: o disco estará entre nós às 13 horas, no horário de Brasília.



Uma hora antes de liberar oficialmente o disco em todas as plataformas digitais, Onika voltará à rádio para tocar faixa por faixa, além de explicar a mensagem por trás de cada uma das músicas. Porém, como a Beats 1 é exclusiva da Apple Music, só quem tiver acesso à plataforma vai poder curtir essa surpresinha a mais. 

Além de revelar todas essas novidades, Nicki aproveitou também seu novo programa para receber alguns convidados, entre eles Kim Kardashian, Kelly Rowland e Normani, com quem deu a entender que gravou uma parceria, mas não revelou maiores detalhes. Seria para o "Queen", para o disco de estreia da ex-Fifth Harmony ou, pra variar um pouquinho, estamos sendo totalmenye enganados?

Seja como for (ou com quem for), o novo disco da rapper chega em algumas horas com 19 faixas, entre elas as já lançadas "Bed", "Chun-Li" "Rich Sex". Animados e com boas expectativas para o "Queen"?

Lista: os 10 melhores filmes da melhor distribuidora do planeta, a A24

Fundada há apenas seis anos, em 2012, a A24 é um produtora e distribuidora de cinema e televisão. Mesmo com poucos anos de existência, a empresa já é queridinha da roda cinéfila por escolher a dedo quais os nomes que vai lançar sob seu selo - aprende, Netflix. É certo que não dá para acertar todas - até porque estamos falando da Sétima Arte e, consequentemente, de subjetividade -, mas é só aparecer a logo da distribuidora que o interesse é instantâneo.

Nesse belo mês de agosto, a A24 completa seu aniversário, então venho aqui eleger meus 10 filmes favoritos desse cristal imaculado do Cinema, que ano após ano ganha mais espaço dentro da indústria e do mercado, sem perder a qualidade e mantendo-se como a melhor distribuidora nesse planetinha - e olha que é tudo independente, longe dos cofres bilionários das gigantescas, como a Warner, Disney e Fox.

Válido pontuar que a lista, sem ordem de preferência, possui o deadline de até julho de 2018 e, óbvio, foi feita mediante a disponibilidade dos filmes, seja por meio de cinemas, streamings e etc, com cerca de 60 nomes aptos para estarem entre os 10 finalistas. Santo é teu nome, A24.


A Gangue de Hollywood (The Bling Ring), 2013

Um dos vários filmes de Sofia Coppola a trazer seu estudo sobre o white gurl problems, "A Gangue de Hollywood" não é levado muito a sério devido o elenco jovem e temática fútil: um grupo de bem nascidos decide formar uma gangue e roubar mansões e celebridades para copiar seus estilos de vida. Encabeçado por Emma Watson, em um dos seus primeiros papéis a tentar se desvencilhar da figura de Hermione, o filme é o resumo da era do TMZ, e, daqui a 30 anos, servirá de estudo para explicar como era nossa sociedade cultural no início do terceiro milênio, com sua ode ao plástico, às marcas, ao dinheiro e à mídia sensacionalista que parasita tudo isso. Isso se não ficarmos piores. Let's go to Paris'. I wanna rob.

O Homem Duplicado (Enemy), 2013

Se um Jake Gyllenhaal é bom, imagine dois? Um professor aborrecido com a monotonia da vida descobre em um filme que existe um ator exatamente igual a ele. O achado vai desencadear numa espiral de obsessão entre ele e seu duplo. Dirigido pelo incrível Denis Villeneuve - da obra-prima "A Chegada" -, o roteiro é baseado num livro de José Saramago e, sem saber o quanto a produção bebe da fonte literária, temos em mãos um dos melhores quebra-cabeças já feitos no século. "O Homem Duplicado" não possui saídas simplistas nem resoluções óbvias, entupindo a plateia com metáforas visuais, composições enigmáticas e peças que parecem não se encaixar. A aranha teceu essa teia à base do caos, e não se culpe caso precise reassistir para entender.

Projeto Flórida (The Florida Project), 2017

Sean Baker, o maior esnobado do Oscar 2018, sem grandes pretensões realizou uma pérola que já nasceu clássico. "Projeto Flórida" vai até à artéria de uma população varrida para debaixo do tapete: os novos sem-teto. Passando-se num hotel - sarcasticamente chamado de Castelo Mágico - às margens do parque da Disney, a ótica narrativa da película foi moldada a partir do que e de que forma as crianças enxergam a precária realidade em que vivem. Com toda a força da crueza e realismo presentes no cinema bakeriano, "Projeto Flórida" é uma agridoce viagem pela busca dos nossos reinos encantados, carregado pela melhor atuação de 2018: Brooklynn Prince, de SEIS anos. A sequência final é desoladoramente pura.

Sombras da Vida (A Ghost Story), 2017

C é casado com M e vivem felizes em sua pequena casa. Só que C morre em um acidente, e, ao invés de priorizar o luto de M, David Lowery explana o que acontece com a (pós)-vida de C, agora um fantasma. "Sombras da Vida" (que título nacional horroroso) vai ao mais elementar da mitologia ao redor do fantasma e o traz com o velho lençol branco, revitalizando não apenas a criatura como também a maneira de retratar o luto no cinema. Negando-se a seguir em frente, C se instala em sua casa e observa os passos da ex-esposa até que o choque acontece: ela continua vivendo. Niilista até arrancar a fé do público, "Sombas da Vida" é um lento estudo acerca do ato de permanecer ou não em uma situação de perda. Vale a pena toda a sofrível tarefa que é viver?

Hereditário (Hereditary), 2018

Para este que vos escreve, "O Exorcista" é o que há de mais refinado e imperdível em toda a história do terror, meu gênero favorito. E ano após ano vejo tentativas de parirem um longa que seja digno de receber o rótulo de "sucessor" do maior. Em 2018 aconteceu. "Hereditário", trabalho de estreia de Ari Aster, nos aprisiona no seio de uma estranha família que não sabe o quão pesada foi a herança deixada pela matriarca, a agora falecida avó. A maior parte da obra contenta-se em explanar o impacto do medo sobre a natureza humana, até deixar qualquer formalidade de lado para abrir todas as portas do inferno em seu clímax, um pesadelo assustador na tela que não mede limites para catapultar o espectador para o meio do pandemônio instaurado. Entreguem logo o Oscar para Toni Collette ou se acertem com Paimon.

O Sacrifício do Cervo Sagrado (The Killing of a Sacred Deer), 2017

Yorgos Lanthimos há muito tempo se tornou meu diretor favorito pela união de críticas sociais com histórias estranhas, e seu último trabalho, "O Sacrifício do Cervo Sagrado", não poderia ser diferente. Uma família recebe uma praga de um garoto abandonado pelo patriarca: esse deve matar um dos membros de sua família antes que todos morram, em troca da vida do pai do garoto, morto na mesa de cirurgia do patriarca. Soa um absurdo - e é mesmo -, entretanto, Lanthimos consegue, diante de um oceano de bizarrices, produzir um filme narcotizante que martela a cabeça de quem vê em busca de respostas para o que diabos está acontecendo - e o que faríamos se estivéssemos ali. Temos aqui o maior amor familiar já feito na história do cinema.

O Lagosta (The Lobster), 2015

Olha mais um do Lanthimos. O filme mais famoso do diretor grego - foi indicado ao Oscar de "Melhor Roteiro Original" (e deveria ter vencido) - retrata um mundo em que é proibido ser solteiro. Caso seu relacionamento falhe, você tem 45 dias no Hotel para encontrar a cara-metade, caso contrário será transformado em um animal da sua preferência e solto na Floresta. Mais um dia qualquer no Cinema. "O Lagosta" brilhantemente brinca com nossas noções de romance e o quanto estamos desesperadamente em busca de alguém para nos tirar da solidão, por mais absurda que seja essa busca. A forma como nos sujeitamos às regras impostas é escancarada de maneira hilária (e preocupante) em "O Lagosta", a prova de seu poder como experiência audiovisual.

Sob a Luz do Luar (Moonlight), 2017

Ainda há algo para se falar sobre "Moonlight", o maior vencedor do Oscar de "Melhor Filme" do século e obra-prima absoluta não apenas do cinema LGBT como da Sétima Arte como um todo? Acho que não.

Um Cadáver Para Sobreviver (Swiss Army Man), 2016

Se Emma Watson já está muito bem encaminhada após "Harry Potter", Daniel Radcliffe demorou para se encontrar e deixar um pouco de lado a imagem do bruxo mais famoso do mundo. Seu apogeu foi com "Um Cadáver Para Sobreviver". Não se enganem pelo título nacional e nem pela loucura da premissa: um homem prestes a cometer suicídio em uma ilha deserta encontra um cadáver que vira seu melhor amigo - e esperança de uma vida melhor. Sim. Radcliffe, que vive (risos) o cadáver, é válvula de discussões impagáveis e assustadoramente relevantes sobre como nos relacionamos com outras pessoas, sem, óbvio, deixar de anarquizar todas as regras do bom senso. Um prato não apetitoso para qualquer paladar (mas visualmente estonteante), "Um Cadáver Para Sobreviver" é inegavelmente o melhor filme de zumbi já feito. Sério.

A Bruxa (The Witch), 2015

Terror que movimentou a internet durante o lançamento, tanto por ser aclamado pela crítica como por ser venerado por satanistas, "A Bruxa" supera qualquer expectativa fomentada pela loucura ao redor da divulgação - que não foi pouca. Outro trabalho de estreia - de Robert Eggers, vencedor do prêmio de "Melhor Diretor" no Festival de Sundance -, "A Bruxa" mostra uma família cristã sendo engolida pelas maléficas forças da natureza, a igreja suprema de Satã. Bem ambientado e narrado (A FOTOGRAFIA), cheio de simbolismos e gore pontual a fim de construir um filme deliciosamente lento e atmosférico, eis um legítimo conto macabro de bruxas. Não é assustador no sentido mais óbvio do termo, é uma celebração do caos instaurado pelo fanatismo religioso que tanto oprime - e mata. O mundo é de "A Bruxa", a gente só vive nele.

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Santa é a obra da A24, que nos engrandece, fortalece e nos enche de dádivas, glórias e filmes espetaculares. Já deu para perceber que o mundo funciona assim:

A24: A
Mundo: OBRA-PRIMA

Os instintos mais primitivos de Troye Sivan vem à tona em "Animal"

No final de agosto, Troye Sivan lança seu tão esperado segundo disco, "Bloom", e enquanto o material não chega por completo, ele tem liberado pequenas novidades para deixar seus fãs animados. Uma delas é a intimista "Animal", lançada nesta quinta-feira (09). 

Diferentemente das explosivas "My My My!" e "Bloom", e da parceria com Ariana Grande, "Dance To This", que diminui o ritmo, mas continuou sendo dançante, "Animal" vem em uma pegada bem mais introspectiva e visceral, enquanto Troye canta sobre realmente se sentir um animal perto de seu amado. 

Apesar da diferença de tom, "Animal" traz muitos sintetizadores, talvez até mais do que as outras citadas, quase como se Troye estivesse cantando enquanto brinca com os mais variados sons que seus produtores conseguem criar. É por meio de todas essas batidas que a música cresce e cria uma atmosfera extremamente envolvente. Não é atoa que a canção seja a responsável por fechar o disco. 



O novo álbum do sul-africano, que tem tudo para ser um dos melhores discos pop do ano, chega no dia 31 de agosto com todas as faixas citadas, a também já lançada "The Good Side" e apenas mais 5 (!) canções inéditas. Se organizar direitinho dá pra colocar mais umas músicas aí, hein, Troye?

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