Lorde virá ao Brasil em novembro, como headliner do Popload Festival, e já estamos pirando

Vai ter Lorde no Brasil, sim! E ainda nesse ano!

A cantora neozelandesa foi confirmada como a atração principal do Popload Festival, que acontecerá no mês de novembro em São Paulo, no Memorial da América Latina.

Em sua quinta edição, o festival brasileiro já contou com a participação de artistas como The xx, Tame Impala e Metronomy, e trará em 2018, além de Lorde, as bandas Blondie, MGMTAt the Drive In e Death Cab For Cutie, fora os brasileiros Tim Bernardes e Letrux.


O evento acontecerá no dia 15 de novembro e os ingressos já estão à venda, com valores entre R$180 e R$750.

Lorde, que se apresentou no Brasil pela primeira vez em 2014, volta ao país ao som do disco “Melodrama”, de onde extraiu singles como “Green Light” e “Perfect Places” e garantiu uma indicação ao Grammy de ‘Disco do ano’. Leia nossa crítica ao disco aqui.



Cata as infos todas detalhadas abaixo:

Data: 15 de novembro 
Local: Memorial da América Latina 
Horário: Memorial da América Latina 
Classificação: A partir de 16 anos desacompanhados
Preços: R$180,00 a R$750,00 
Pontos de venda: Cine Joia @ Praça Carlos Gomes, 82 (próximo ao Metrô Sé e Liberdade). Funcionamento de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 14h e das 15h às 18h.

Os 10 artistas que você pre-ci-sa conhecer antes do Lollapalooza 2018

É incrível ir ao Lollapalooza para ver aquele artista especial, mas é sempre melhor ainda quando saímos de lá com uma lista de novos artistas para escutar quando chegarmos em casa. E, quem sabe, essas descobertas de festival serão tão importantes pra gente que, um dia, voltaremos ao Lolla só para assisti-las ao vivo. 

Pra você já ir aquecendo e conhecendo um pouco dessas apostas para a edição de 2018, listamos 10 artistas relativamente desconhecidos que não podem passar batido nesse Lolla. 

AURORA 

Ainda dá tempo de conhecer a substituta do Tyler, The Creator! A norueguesa AURORA é dona de um som bem orgânico influenciado por suas raízes nórdicas e pelos sintetizadores bem característicos da Escandinávia.


Kaleo

Seguindo uma linha mais acústica e alternativa, a banda islandesa Kaleo usa do rock, do blues e do folk pra criar aquelas músicas com atmosfera de filme de ação e destruição, quase como o que o Imagine Dragons faz, mas de uma forma muito mais calma e introspectiva. 


Metronomy

Conseguir tirar a Robyn da toca em que ela está há 8 anos pra lançar a ótima “Hang Me Out To Dry” já é motivo o suficiente pra merecer nossa atenção. Aí que o Metronomy também faz um indie-pop-eletrônico muito bom. É demais pra gente. 


Milky Chance

Sabe aquelas ritmos que a gente não consegue nem dar o nome por serem tão misturados? É exatamente assim que é o som do Milky Chance! A banda alemã faz um pop-rock-folk-eletrônico (sim!) diferente de tudo o que você já ouviu. 


Oh Wonder

Tecnicamente, o Oh Wonder faz um indie pop bem pra cima. Na prática, a dupla faz música-perfeita-pra-cantar-bem-alto-com-seus-amigos. E não é exatamente esse tipo de música e vibe que queremos no Lolla? 


Royal Blood

O Rock não está morto! Para o Royal Blood, essa ideia de encontrar “salvadores para o rock” não faz sentido. Afinal, é tudo sobre músicas boas! E isso eles tem de sobra em seus dois primeiros discos, “Royal Blood” e o chiclete “Why Did We Get So Dark?”


Sofi Tukker

Com o smash “Best Friend” em mãos, a dupla Sofi Tukker faz um dance pop que, segundo a Sophie, parte do duo, tem inspiração nos artistas clássicos brasileiros (ela curte muito nosso país e até sabe português). Ah, eles estão prestes a lançar seu disco de estreia,“Treehouse”, então espere por músicas inéditas no show. 


The Neighbourhood

Uma daquelas bandas que você com certeza conhece pelo menos uma pessoa que curte, mas que você nunca escutou nenhuma musiquinha. Acertamos? Se sim, não perca a oportunidade. O alvoroço da internet é justificável e nós podemos provar. 


What So Not

Se você curte um EDM mais experimental, o What So Not é uma ótima pedida. Com a benção de Skrillex, o cara é um dos principais responsáveis pelo renascimento da música eletrônica australiana, ao lado do Flume, ex-membro dessa dupla que agora é de um homem só. 


Yellow Claw

Apadrinhados por Diplo, o duo holandês Yellow Claw aprendeu direitinho com o cara e sabe bem como juntar os melhores rappers do momento com as batidas mais viciantes pra mandar Aquele Som™. 

Assistimos ao show da Katy Perry em SP e podemos dizer que “Witness” é a sua melhor turnê

“Você será a minha testemunha?”, pergunta Katy Perry para as 40 mil pessoas que foram prestigiá-la neste sábado (17) no Allianz Parque, durante a passagem da turnê com o disco “Witness” por São Paulo.

Logo de início, todas as explosões, figurino e estrutura já entregavam: estávamos prestes a testemunhar um show épico, no sentido real da palavra, não banalizado como frequentemente acontece pela internet, e assim seguimos.

Em sua quarta turnê, Katy Perry entrega um show muito mais enxuto, disposto a explorar a versatilidade de sua música e, ao contrário do que apresentou nos clipes de seus últimos singles, com muita seriedade, e breves momentos bem humorados, que pareciam agradar aos fãs mais novos e viúvos de seu segundo álbum, “Teenage Dream”.

Falando no “Teenage”, todos os hits dessa era foram retrabalhados, trocando as batidas de Dr. Luke e companhia por guitarras, sintetizadores e uma pegada muito inspirada no new wave, vez ou outra nos lembrando da estética recém-assumida pela banda Paramore, e também das apresentações ao vivo da cantora St. Vincent.

A proposta diferentona mostrava não só uma maneira de reviver músicas que Katy já canta há dez anos, como também uma saída pra cantora se expressar além da música pop, e que saída! Antes tivera ela a chance de nos mostrar tudo isso com a era “Witness”, que amargou alguns de seus piores números e posições, ainda que seja um de seus trabalhos mais ousados.



Na linha fora da bolha, um dos melhores blocos do show acontece quando a cantora conta com o menor retorno do público, bem apático aos novos arranjos e faixas de seu último CD. O trecho com “Deja Vu”, “Tsunami” e “E.T.” nos deixam sem ar, tanto pela estrutura no palco, quanto pela performance em si. A cantora parece despreocupada em nos mostrar versos chicletes e muito mais interessada na parte artística da coisa. Funciona. Pra galera se animar, entretanto, o bloco encerra com uma jogada sensacional: o single “Bon Appetit”, aqui com uma apresentação bem mais lúdica do que as anteriores, e um medley com “What Have You Done For Me Lately”, da Janet Jackson, que deixa o palco - e público - mais dançante.

Os fãs pareciam ansiosos pelas músicas lentas. Bastaram os primeiros versos de “Wide Awake” pra que acendesse um céu de celulares pelo estádio, e arriscamos dizer que esse foi um dos momentos em que o público melhor correspondeu ao show, cantando do início ao fim, chorando e, quem estava em casal, também fazendo vídeos e se beijando. Pra faixa seguinte, ela trouxe uma surpresa, substituindo o hino “Thinking of You” por “Unconditionally”, que não fez parte de nenhum outro show pela América do Sul, e a reação dos fãs ao mimo foi ainda maior.

Com o show perto de chegar ao fim, surge mais uma alteração: Katy Perry vai de “Power”, do seu último disco, a uma nova versão de “Part of Me”, pulando o single “Hey Hey Hey”, e eis que finalmente chegamos ao momento mais aguardado da noite, com a participação da cantora e dançarina brasileira Gretchen, que repete a interpretação do lyric video de “Swish Swish” AO LADO da cantora!

Com o estádio aos gritos, Gretchen e Katy Perry se abraçam e rebolam muito. O show se torna uma grande festa, mais uma vez com um humor bastante contido, e ao fim da faixa, o estádio ganha uma chuva de “recibos”. Nós pegamos o recado.



O final é bem manjado, mas funcional. Katy apresenta “Roar” com uma estrutura menor, contando com o auxílio do telão em forma de “olho” - símbolo da sua era atual - e encerra com o hit atemporal “Firework”, enquanto é erguida por uma grande mão, como se estivesse sendo entregue ao público.

“Witness: The Tour” representa um momento necessário pra carreira de Katy Perry. Passados dez anos de hits, a cantora parece muito mais interessada em mostrar do que é capaz no palco do que manter a alcunha de hitmaker e, mesmo com a apatia do público, pouco engajado pela descaracterização de seus sucessos e apresentações mais sóbrias, menos infantilizadas, entrega não só um de seus melhores shows no Brasil, como também a sua melhor turnê, abrindo mão de toda a pirotecnia e grandes estruturas de seus concertos anteriores pra dar espaço para a sua absurda presença de palco e uma baita evolução vocal. Nós somos a sua testemunha.

Sigrid lança “Raw” e mostra que não precisa de muito para nos impressionar

Sigrid nos mandou ficar atentos nessa quarta-feira (14), e nós ficamos! Embora desse a entender que lançaria um EP, ela veio apenas com a primeira música do trabalho, “Raw”, que compensa esse pequeno tombo que levamos.

É como se “Sail”, do AWOLNATION, ganhasse uma roupagem bem mais pop. A faixa soa vagamente como algo que a Lily Allen poderia ter feito em seus primeiros álbuns, com uma pegada mais atual. 

E se, em tradução livre, “Raw” significa “cru”, a voz da Sigrid da todo esse tom. Simples e até um pouco anasalada, ela deixa a canção mais natural, honesta e visceral, mesmo com tantos sintetizadores. 


Não há nada de errado com músicas sobre amor, diversão e festas, mas é sempre refrescante e confortável ouvir canções que falem sobre a pressão colocada pelo mundo nas nossas costas, e isso a Sigrid sabe fazer muito bem. “Don’t Kill My Vibe” está orgulhosa agora.

De onde “Raw” veio, logo, logo virão outras quatro músicas. Só nos resta ficar ATENTOS pra esses lançamentos! 👀

Crítica: dispensando o sobrenatural, "A Caverna" tem o terror feito pelas nossas mãos

Atenção: a crítica contém detalhes da trama.

Estamos quase chegando na terceira década do século XXI, e um dos estilos cinematográficos mais saturados é o found footage - as "filmagens encontradas" que são ficcionalmente verdadeiras e em "tempo real". Bastante inerente no terror, o primeiro expoente a usar a artimanha foi "Holocausto Canibal" (1980), causando tanto alvoroço que o diretor, Ruggero Deodato, teve que comprovar às autoridades que a fita não era real.

Mas foi com "A Bruxa de Blair" (1999) que o estilo ganhou massiva força no berço da internet. Foi ali que os estúdios perceberem o quanto o found footage era uma mina de ouro, pois: carecia de baixo custo de orçamento e rendia rios de dinheiro, pela facilidade de produção e o apelo comercial gigantesco. "A Bruxa de Blair" é até hoje um dos mais rentáveis filmes da história, custando US$ 60 mil e arrecadando US$ 250 milhões mundialmente, 4.166X mais.

O longa definitivo do FF no novo milênio é "Atividade Paranormal" (2007). O maior filme em custo e benefício já feito foi o pontapé de uma franquia de sucesso (de público, pelo menos) e tanto ajudou a consolidar quanto a saturar o estilo. O primeiro exemplar, sem grandes questionamentos, é um dos melhores filmes de terror já feitos por ser fresco, empolgante e verdadeiramente assustador.

E os nomes que se utilizam do FF são inúmeros - em Hollywood então, nem se fala: "O Último Exorcismo" (2010), "Apollo 18: A Missão Proibida" (2011), "A Pirâmide" (2104), "A Forca" (2015), "A Visita" (2015), etc etc etc. Uma boa rota de fuga do modelo comercial plastificado de Hollywood são os terrores espanhóis - e é da Espanha o melhor FF já feito no século: "[Rec]" (2007). Outro a render um franquia, "[Rec]" não só revitalizou o subgênero como também o cinema de zumbis, sendo comprado nos EUA com o remake (terrível) "Quarentena" (2008). Mas esse texto é sobre nenhum dos citados, e sim acerca de um pequeno e até anônimo terror espanhol que, com esse texto, eu espero ganhe mais visibilidade, mesmo que ainda distante da fama que essa pérola mereça: "A Caverna" (La Cueva/In The Darkness We Fall).


A premissa de "A Caverna" é a mais simples possível: cinco amigos - duas garotas e três rapazes - estão fugindo de suas realidades e compromissos para curtir as férias na ilha Formentera, em território espanhol. Perto da paradisíaca praia, eles encontram uma caverna e, ao explorá-la, acabam perdidos enquanto lutam contra o tempo para encontrar uma saída. E é isso.

O primeiro ato é o mais puro cliché de qualquer subgênero do terror: jovens bebendo, causando confusão, festejando, namorando e tudo mais - aquele climão de baderna imbecilóide que já está mais do que batido. Apesar dos chavões, o começo serve para desenhar a personalidade de cada um e a relação entre eles, o que será vital do decorrer da película, principalmente no último ato. É o caso de ceder às obviedades em prol de algo maior que estar por vir - e de obviedades o filme não escapa, sendo previsível em muitos momentos, no entanto, jamais deixando a atmosfera sair da tensão.

Não falei sobre algum personagem em específico porque a protagonista da obra é a caverna. Pesquisei em várias páginas e artigos sobre a produção do filme e infelizmente achei quase nada - reflexo do seu anonimato. Nos créditos há um diretor de arte, porém não posso dizer com certeza a maior questão que me permeou durante a duração: as filmagens aconteceram dentro de uma caverna real ou ela foi feita em estúdio? 


A impressão que a fita passa é de que o cenário é real, todavia, o que está na tela é impressionante, não importando a resposta. Se for cenografia em estúdio, a veracidade é de cair o queixo. Se for uma caverna mesmo, a pesquisa de campo foi perfeita. Ali é um assustador labirinto, e desde a entrada a caverna vai marcando os personagens como algo maligno que está feliz por ter presas entrando em sua garganta de bom grado. A fotografia complicadíssima - há momentos em passagens baixas e estreitas, onde os atores precisam se arrastar - consegue extrair beleza das formas geológicas construídas pelo tempo, mesmo em filmagens de mão características do FF. Há cenas que parecem se passar em outro planeta, tamanha estranheza dos moldes lapidados pela natureza.

Os pobres personagens não demoram a perceberem que estão perdidos nas profundezas da terra. O que parecia ser um caminho direto se mostra impossível ao ter diversas entradas e saídas, que vão enterrando cada vez mais o destino de todos ali, o que fará com que a plateia se recorde de "Abismo do Medo" (2005), que também coloca suas personagens dentro de uma caverna. Mas ao contrário do citado, e da maioria dos FF, única criatura a atacar os personagens em "A Caverna" é um rato, não entidades ou espíritos. 


Sem água e comida, o longa se torna um survival movie - aqueles em que os personagens devem sobreviver - física e psicologicamente - às condições extremas: "127 Horas" (2010), "Gravidade" (2013), "O Regresso" (2015) e "Águas Rasas" (2016) são alguns exemplos modernos. E é aí que reside todo o horror de "A Caverna". Além de desenhar as relações, o pateta início mostra uma das personagens passando mal depois de uma bebedeira, e, caso você já tiver tomado um porre, sabe o quanto o dia seguinte é péssimo. Álcool desidrata, e toda a bebida da noite anterior bate com força na personagem, a primeira a sucumbir aos efeitos colaterais da desidratação.

Depois de dias rodando pelos caminhos tortuosos da caverna, um dos rapazes chega à conclusão de que um deles deve morrer para salvar os outros - sim, ele estava sugerindo canibalismo. O que poderia ser algo construído apenas para o choque é virada precisa do roteiro, que não se dá ao luxo de banalidades - tudo está na tela porque deve estar. De longe a cena mais aterrorizante da película, vemos reações fidedignas, distantes da massa de terror em que os atores esboçam pouquíssima reação ao ver seus amigos morrendo. Aqui o pânico e o encarar da realidade é palpável e gela a espinha.


A obra é, além de tudo, um estudo sobre a complexidade das reações humanas. Um grupo tão unido começa a se enxergar como rivais diante da pressão, do medo, da fome, da morte. O ímpeto de sobrevivência é tão gigante que ultrapassa qualquer laço criado por nós? Podemos julgar os caminhos escolhidos por não estarmos dentro da situação? O que nós mesmo faríamos ali? São questão complexas que o filme não faz questão de responder, apenas de levantar. O roteiro do também diretor Alfredo Montero e Javier Gullón (que adaptou o maravilhoso "O Homem Duplicado", 2013), é riquíssimo ao abordar cada personalidade com uma reação diferente, e como os conflitos vão moldando o caldeirão que pode rachar a qualquer momento.

E "A Caverna" é um FF que respeita o próprio estilo. O que mais existe é exemplar que destrói a própria diegese - como "O Último Sacramento" (2013), que ora é filmado usando o FF, ora linguagem normal, além de possuir câmeras simplesmente impossíveis. O argumento primário do subgênero é o filme ser a filmagem crua - ou editada de forma "documental" quando "encontrada". Apenas uma pequena sequência inicial e final saem da câmera de mão e ganham trilha-sonora em "A Caverna", deixando claro que não se tratam do rolo original: todo o resto do filme é pura e simplesmente as imagens e os sons da câmera dos personagens, justificados pelas escolhas dos envolvidos. Aqui você não se perguntará "Por que eles não simplesmente largaram a câmera?".

"A Caverna" é um dos maiores acertos do horror contemporâneo ao unir a veia comercial com o primor da arte - a plateia vai se manter grudada na cadeira enquanto se contorce de claustrofobia num produto de real qualidade. Simples em sua premissa e estrelar em concepção, o longa faz o que muitos terrores esquecem: o quanto nós mesmos somos estopins para o medo. Abrindo mão de qualquer traço fantasioso ou supernatural, o horror é gerado pelas mãos humanas, e isso, quando bem feito, é para causar a mais tangível agonia. É muito mais fácil aceitarmos o medo vindouro de algo que existe do que vampiros, lobisomens ou demônios - e em situações como a de "A Caverna", a pessoa do seu lado é seu inimigo mais do que qualquer alienígena invadindo o planeta.

Com Khalid, Normani, Troye Sivan e MØ, a trilha de "Com Amor, Simon" é tão fofa quanto o filme

Em menos de uma semana, exatamente na quinta-feira (22), o filme "Com Amor, Simon" chega aos cinemas com uma história sobre um menino gay que quer ter seu merecido final feliz. Mas, antes de assistirmos ao longa, nós já podemos entrar no clima da produção com a trilha sonora do filme.

Como produtor executivo, Jack Antonoff, o cara por trás do "Melodrama", da Lorde, trouxe para soundtrack de "Simon" algumas boas músicas inéditas, como as já conhecidas "Alfie's Song", de sua banda, Bleachers, com a participação de Harry Styles na composição, e "Love Lies", de Khalid com Normani do Fifth Harmony em seu primeiro lançamento à parte do grupo.


Entre as novidades, muitas outras músicas com clima de romance adolescente. "Strawberries & Cigarettes", do Troye Sivan, é uma descartada do "Blue Neighbourhood", seu primeiro disco, e embora talvez tivesse funcionado como parte desse álbum, encontra mesmo seu lugar aqui. Mais animada, "Never Fall In Love", do Jack com a MØ, é divertida e flerta com a PC Music. 

A baladinha oitentista "Sink In", da Amy Shark, e "Wild Heart", clássica música do Bleachers e que começa nos lembrando "Baba O'Riley", do The Who, completam a lista de faixas inéditas e deixam um gostinho de quero mais.

Se o filme for tão gostosinho quando sua trilha, nós com certeza vamos querer vê-lo de novo, de novo e de novo, assim como estamos ouvindo milhões de vezes sua soundtrack

Não é lenda urbana! Tinashe anuncia data de lançamento do “Joyride”

Sim, é isso mesmo! Depois de ser adiado diversas vezes, o segundo disco de Tinashe, “Joyride” vai sim ver a luz do dia, como a própria cantora anunciou em suas redes sociais nesta sexta (16).

Com a legenda “a espera acabou”, Tinashe mandou avisar que o disco finalmente poderá ser escutado no dia 13 de abril. Confira a capa desse milagre em forma de álbum.

Uma publicação compartilhada por TINASHE (@tinashenow) em

O sucessor do “Aquarius” ganhou diversos primeiros singles e foi adiado inúmeras vezes, dando até tempo para que Tinashe lançasse a mixtape “Nightride” no ano passado. Esse ano, a gravadora confirmou que ela seria uma prioridade em seu catálogo de artistas, e as coisas começaram a andar.

Em janeiro desse ano, Tinashe lançou a ótima “No Drama”, e continuou a sequencia de lançamentos mensais com “Faded Love” em fevereiro. Ainda neste mês é esperado que ela libere “Me So Bad”, uma parceria com Ty Dolla $ign e French Montana.

Vai segurando! Rappers, mulheres e negras, ABRONCA lança o clipe de seu novo single, “Drinks”

Senta, porque aqui o papo é pesado!

Formado só por minas, ABRONCA é uma das grandes apostas do rap brasileiro para esse ano e, de contrato assinado com a Warner Music, lança nesta sexta o seu novo single, “Drinks”.

A faixa, produzida pelo DJ Thai (Heavy Baile), chega meses após o primeiro trabalho das meninas, “Chegando de Assalto”, e com uma mensagem bem mais descontraída do que sua música anterior, só traz as garotas querendo saber de uma coisa: curtir e tomar uns bons drinks.

Divas como Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj são alguns dos nomes que inspiram as brasileiras e, com esse som, elas se mostram mais do que capazes de virar o nosso hip-hop de cabeça pra baixo, abrindo ainda mais espaço pra que outras minas sigam avançando e mostrando a que veio.

Olha só:


Nesta sexta (16) o grupo será uma das atrações da nossa primeira festa em São Paulo, a Pop-up, mandando um DJ set ao lado do seu produtor e parceiro de longa data, Allan Felix, com vários hits do R&B e hip-hop pra ninguém botar defeito.

Sim, o Charlie Puth está fazendo músicas boas, e “Done For Me”, com a Kehlani, é mais uma prova disso

Charlie Puth amargurou um péssimo desempenho com a crítica em seu primeiro álbum, o bobinho “Nine Track Mind”, mas com seu segundo trabalho, “Voicenotes”, parece estar disposto a virar o jogo.

A gente já sentia que viria algo diferente por aí quando escutamos “Attention” pela primeira vez. E qual não foi nossa surpresa ao descobrir que a música era realmente boa e viciante? Aí chegou “How Long”, que elevou o nível das coisas, e até a parceria com o Boyz II Men em “If You Leave Me Now”, que é bem bonitinha, nos animou. Deu pra botar fé no trabalho novo. 

Nessa sexta-feira (16), Charlie lançou mais uma promocional de seu novo disco, que é totalmente produzido por ele. Com a colaboração da sempre ótima Kehlani, ”Done For Me” é um nu-soul dançante e divertido sobre uma festa não tão legal assim, que serviu de inspiração pro “Voicenotes” inteiro. “Melodrama” fazendo escola.


Dias de luta, dias de glória mesmo, viu? 

O lançamento do “Voicenotes” está marcado para o dia 11 de maio.

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