Recap | X Factor UK 2016: com Bottom esperado e eliminação justa, Top 5 é formado


Rolou nessa noite de domingo, no UK, mais um episódio de eliminação da atual temporada de The X Factor.

Depois de boas performances ontem, sob o tema "Movies", nosso Top 6 se reduziu a Top 5. Nós, como sempre, apostamos que o Bottom seria formado por Ryan, contra Saara ou Honey G. Será que acertamos? Confira em mais uma Recap!


A clássica performance em grupo, dessa vez, foi substituída pela galera do espetáculo "High School Band", que composto 99% de crianças nos vocais e instrumentos, arrasou! 

Na sequência, já tivemos o primeiro convidado da noite: o sempre incrível Craig David, que apresentou seu novo single "Change My Love". Contando apenas com o telão ao fundo, com projeções gráficas, Craig nos mostrou, mais uma vez, porque ainda se mantém, mesmo com quase 20 anos de carreira, como um dos maiores artistas britânicos e expoente R&B na Terra da Rainha. Ótima performance!

[Atualizaremos o post quando o vídeo for liberado] 


Antes do resultado da votação, Dermot contou aos participantes que, somando esta semana, nas últimas três, tivemos 3 candidatos diferentes no topo da votação. Ou seja, a competição tá mais que aberta mesmo e tudo pode acontecer.

Nos Resultados, o apresentador anunciou que 5 After Midnight, Saara, Matt e Emily estavam salvos. Com isso, o Bottom foi formado por Ryan e Honey G.

Antes de irmos ao sing-off, tivemos a apresentação da sempre incrível Alicia Keys, mais linda que nunca, voltando ao palco do X Factor após quatro anos, para uma performance intimista e linda do seu novo single "Blended Family".



Logo após, Ryan abriu a última chance de permanecer no programa com "Lego House", do Ed Sheeran. Depois de tanto elogiarmos ele ontem, voltou a errar como o Ryan de sempre. Foi sofrível...



Não fazíamos ideia se Honey G poderia ir bem no Bottom, muito menos o que uma rapper como ela tentaria para se salvar, mas a escolha foi por "Get Your Freak", da Missy Elliott. E, assim como Ryan, foi bem ruim. Sério, ambos tiveram os piores sing-off que vimos em anos de programa...



Na votação dos jurados, tivemos um sonoro 3x1 contra Ryan, mesmo Simon, que votou primeiro, dizendo ser mais justo mandá-los para o Deadlock. Mas como Louis e Sharon também votaram no escossês, Ryan Lawrie se despediu do programa e Honey G ganhou sobrevida.



Foi isso, pessoal! E vocês, curtiram o Bottom e a eliminação (demorou, mas aconteceu) de Ryan? Apostam na saída de Honey G semana que vem? Nos contem!

Na próxima semana, com Clean Bandit de convidados e sob o inédito tema "Louis Love", conheceremos os 4 semifinalistas da temporada. 


Nos vemos lá, pessoal! :)

"No Lie" é o novo single do Sean Paul, mas quem rouba a cena mesmo é a Dua Lipa


Essa é mais uma da série singles que a gente nem suspeitava que seriam lançados, não esperava nada e, no final, nos surpreenderam. Sean Paul chamou Dua Lipa, revelação da música pop desse ano, para participar da sua nova música de trabalho, a ótima e divertida "No Lie". E, olha, essa parceria tá com muita cara de smash hit!

Misturando uma sonoridade latina com uma pitada de tropical house, estilo que a gente já conhece muito bem (e nem podemos dizer que o Sean Paul está seguindo a receita de sucesso do pop atual, porque ele já fazia isso antes do Justin Bieber e sua "Sorry", né?), "No Lie" se destaca mesmo pela participação da Dua Lipa. A cantora, que tem lançado música atrás de música já na preparação para seu álbum de estreia, precisava e merecia uma canção assim, para bombar mesmo e fazer seu nome ficar conhecido de vez.


Que hino da PORRA!

Além de "No Lie", Sean Paul também lançou a interessante, mas menos urgente, "Tek Weh Yuh Heart", que segue o mesmo estilo da primeira canção, mas é menos agitada e aposta mais na sensualidade. Essa faixa conta com a colaboração de outra revelação, o cantor Tory Lanez, que você deve conhecer pela participação em "Trust Nobody", música do Cashmere Cat que também contou com os vocais da Selena Gomez. 


Voltando a falar de Dua Lipa, a inglesa já está com o lançamento do seu primeiro disco marcado para 10 de fevereiro e nós fizemos uma wishlist com tudo que queremos ver nesse CD que promete ser um hinário

Recap | X Factor UK 2016: favoritos aparecendo e ótimas performances marcam a Movie Week


Com a eliminação de Sam Lavery na última semana, a competição tinha tudo pra se tornar previsível, porém, com a revelação de Dermot, que não há favoritos declarados esse ano, o X Factor UK promete fortes emoções pra essa reta final.

Hoje, o Top 6 deveria dar vida à temas relacionados ao mundo do cinema, com a "Movie Week". E tivemos de tudo: de Celine Dion a Sam Smith, num show que proporcionou grandes momentos. Mas será que o seu favorito se saiu bem? Vem, que a gente te conta tudo!



Ryan Lawrie – "Jailhouse Rock" (Elvis Presley)



Já havíamos dito isso aqui: Nicole tem acertado e muito nas escolhas de Ryan, o problema que ele era fraco dentro da competição. Hoje, finalmente vimos só acertos. Repertório, voz, performance, carisma e até o cabelo. Tudo funcionou. Melhor apresentação dele na temporada e ótima forma de começar a noite! 

5 After Midnight - "Try a Little Tenderness" (The Commitments)



Sabe quando o artista é tão bom que acaba pecando pelo excesso? Foi exatamente isso que vimos acontecer com 5AM nessa noite. Embora a escolha não tenha ajudado, a primeira parte e o rap do Kieran foram muito bons e mostraram um novo caminho pra eles, mas a parte da coreografia no break, dessa vez, foi totalmente desnecessária e deixou o saldo confuso. Longe de ser um desastre, mas abaixo do excelente nível que atingiram nas últimas três semanas.

Saara Aalto – "My Heart Will Go On" (Céline Dion)



Certamente, Saara pegou a música mais conhecida da semana. Com um clássico nas mãos, Saara teve um desafio e tanto ao cantar uma das baladas mais poderosas de todos os tempos. Vocalmente, a gente sabia que Saara daria conta do recado, entregando uma apresentação muito sólida, principalmente do meio para o fim. Mas sinceramente, não escolheríamos essa música para a Saara nessa semana. Esse ano a competição já tem Matt e Emily que defendem as baladas e se mostraram mais populares. A candidata deveria ter aproveitado a oportunidade para cantar algo mais atual, mais forte e que pudesse proporcionar um momento como o da semana passada. Ainda assim, torcemos para a Saara chegue ao top 5!

Matt Terry – "Writing’s on The Wall" (Sam Smith)



CARALHO, MATT. QUE APRESENTAÇÃO FODA. Cantar Sam Smith nunca é tarefa fácil, ainda mais com uma música tão difícil como essa, por isso, ficamos tensos pelo Matt, mas assim que ele começou, tivemos a certeza que ele é o único candidato desse ano que poderia cantar essa música. Matt foi muito bem vocalmente, variando o tom e entregando exatamente o que a canção pedia. O mais legal é que o Matt deixou a música com a cara dele, sem parecer uma cópia do Sam. Finalmente o cara voltou pra competição e arrasou como havia feito nas primeiras fases e nos primeiros liveshows da temporada. Além disso, que produção foda. O palco e a iluminação ajudaram o candidato a criar um momento único no show. Amamos o Matt essa semana justamente porque ele soou atual - única escolha realmente atual da semana - e mostrou que pode ser um artista realmente interessante! 

Honey G - "It Like That" / "Getting Jiggy With It" (Run DMC/Will Smith)



A produção SEMPRE dá palco de winner pra ela, impressionante! Nós gostamos bastante de Honey G, porém, hoje, pela primeira vez, nos incomodou a falta de ousadia. A performance, em si, soou muito como o que já vimos – e era até previsível que, cedo ou tarde, isso aconteceria. Mas concordamos com Simon, há algo nela infeccioso e que não dá pra explicar. Inclusive, achamos REAL que Simon tentará algo com ela na Syco após o programa. Nem que seja um single pra testar o mercado. E nossa aposta? Tem tudo pra dar certo. É sério! Hahahah

Emily Middlemas – "It Must Have Been Love" - Roxette - Pretty Woman



Adivinhem só? Pimp da produção deixando Emily por último e a candidata  sendo completamente previsível cantando um balada de forma bem lenta e ao centro do palco numa plataforma! Sério, foi tão chato que não conseguimos nos prender nem por 60 segundos nessa apresentação.

Não dá pra defender essa menina. Que coisa chata e sem graça da porra. E esses jurados aplaudido de pé? CHEGA, UK! CHEGA!

★★★ 

Finalmente essa temporada do X Factor UK pegou no tranco e tem apresentado ótimos shows desde a semana passada. Na 'Movie Week', com certeza, Matt Terry foi o grande nome da noite com a sua melhor apresentação da temporada. Os meninos do 5 AM, apesar de não entregarem uma execução tão boa como poderiam ter feito, nos apresentaram um novo caminho e, certamente, estarão seguros amanhã. Honey G, apesar de óbvia também deverá chegar ao Top 5. 

Pelo histórico de votações, acreditamos que o bottom seja entre Ryan e Saara, com a provável eliminação da candidata. Pela reação do público após as apresentações, estamos acreditando - e torcendo MUITO - por uma final entre Matt e 5 AM!

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Amanhã estamos de volta com a nossa Recap pra acompanhar os resultados! Até lá, pessoal!

Pegue sua varinha e vá ao cinema: "Animais Fantásticos e Onde Habitam" vale o hype!


Quando mais um filme do universo de Harry Potter foi divulgado, nós todos ficamos entusiasmados, principalmente ao saber que J.K. Rowling, autora responsável pelo livros do bruxo mais famoso do mundo, seria a roteirista. Aos poucos, várias novidades foram sendo reveladas, nos deixando cada vez mais ansiosos - e apreensivos - para conferir o resultado do longa-metragem, intitulado "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e baseado em um livro-apêndice de Harry Potter, publicado originalmente 2001. Após sua estreia, que ocorreu na última quinta-feira e movimentou muitos fãs ao redor do planeta, o It Pop! foi conferir o filme e te contamos: vale a pena!

Ambientado na Nova York de 1926, cerca de setenta anos antes dos eventos de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (que chegou aos cinemas em 2001), "Animais Fantásticos e Onde Habitam" gira em torno de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um tímido magizoologista britânico, que acabara de chegar à movimentada cidade norte-americana. Sem sabermos ao certo seus objetivos, acompanhamos o excêntrico personagem e sua maleta - cheia de criaturas mágicas - por situações cômicas e de infortúnio, que acabam causando a fuga de alguns animais pela cidade e provocando alvoroço no Congresso Mágico dos Estados Unidos (MACUSA), que teme a exposição do mundo mágico.

O primeiro ato do filme é bastante introdutório, apresentando não só Newt como também os personagens que acompanham sua jornada em seguida: o não-maj (termo americano para "trouxa", ou "não-mágico") Jacob Kowalski (Dan Fogler), que é basicamente o alívio cômico do filme; a bruxa Porpetina Goldstein (Katherine Waterston), funcionária bem-intencionada do MACUSA e sua irmã Queenie Goldstein (Alison Sudol), cujo charme e poder de ler mentes a tornam a personagem mais carismática do quarteto. 

Paralelamente, outro núcleo, mais sombrio, também é introduzido: trata-se da comunidade radical Nova Salém, uma espécie de seita caça às bruxas que remete ao episódio das "Bruxas de Salém", ocorrido nos EUA em 1692, onde várias pessoas foram executadas sob acusação de bruxaria. Este grupo é liderado pela fanática Mary Lou Barebone (Samantha Norton), com a participação de seus filhos adotivos Credence (Ezra Miller), Modesty (Faith Wood-Blagrove) e Chastity (Jenn Murray). Sua atuação em Nova York instiga os líderes mágicos, em especial Percival Graves (Colin Farrell), um influente auror (espécie de general e investigador do Congresso Mágico).

Por tratar-se de uma história completamente nova e distante de Hogwarts, a necessidade de uma contextualização torna o ritmo dos momentos iniciais mais lento e desinteressante, o que pode desagradar públicos mais adultos, visto o tom familiar e mais "leve" das sequências de ação e humor. No entanto, com o desenrolar do núcleo envolvendo a Nova Salém, a narrativa torna-se mais densa em atmosfera e temática, preparando o público para o clímax. As duas distintas propostas não conversam muito entre si; as cenas estreladas por Newt são mais coloridas e engraçadas, enquanto as sequências com Credence, Mary Lou e Percival compõem um enigmático e perverso tom de terror. No entanto, são esses contrapontos que mantém o longa-metragem fluido, não tornando-o tão cansativo em suas duas horas de duração.

Os momentos mais prazerosos do filme, inclusive, estão na revisita ao mundo mágico: o clima fantasioso orquestrado pelo diretor David Yates (responsável pelas quatro últimas produções da franquia Harry Potter) nos causa um conforto nostálgico e maravilha a percepção dos new-comers.  A ambientação é visualmente agradável, com todo o art-decó luxuoso da década de 20 e o tom sépio característico dos espaços urbanos em ascensão. O CGI é aqui muito bem produzido, assim como no criativo design dos animais fantásticos e seus habitats, apesar de não ser tão crível em algumas cenas. O 3D é bem aplicado, a trilha sonora de James Newton Howard (da franquia "Jogos Vorazes", 2012-2015) é cativante (como deveria ser) e o figurino da maravilhosa Collen Atwood ("Alice Através do Espelho", 2016) vai animar os fãs cosplayers.

Dentre os membros do elenco, que em sua maioria entrega boas performances (o Colin Farrell até tenta, gente!), destacamos dois: o queridinho Eddie Redmayne, que apesar de alguns maneirismos, entrega mais de uma faceta de Newt Scamander, apresentando boa preparação física, e Ezra Miller, talento de uma geração, que constrói talvez o personagem mais intenso de todos. (Queremos citar também a Alison Sudol, porque a Queenie ganhou nossos corações).

"Animais Fantásticos e Onde Habitam" certamente entrega um ótimo entretenimento, não decepcionando os fãs do universo bruxo com seus diversos easters eggs e preparando o público para suas sequências, que certamente virão cheias de mistério e conteúdo interessante. Tirem suas varinhas do armário, pois a magia está de volta.

Entrevistamos a Allie X: “Todas as cantoras deveriam se inspirar em Lady Gaga”

Allie X vem se apresentar no Brasil no próximo mês e para dar um gostinho, batemos um papo bem legal com ela! A cantora, nascida no Canadá, é destaque no pop underground e já possui uma legião de fãs, principalmente nas terras tupiniquins. Em uma conversa no Skype, Allie demonstrou ser uma pessoa bastante carismática, divertida e atenciosa, além de contar várias novidades e compartilhar um tanto de experiências fantásticas que ela já viveu em tão pouco tempo de carreira. Se você é fã de música pop, se curve à X, porque ela vai te cativar com seu som super catchy.




It Pop: Oi Allie, meu nome é Vitor, sou do It Pop, um site brasileiro e sou a pessoa que vai te entrevistar hoje. Estou um pouco nervoso, porque eu sou muito fã do seu trabalho e fico muito feliz por estar falando com você!
Allie X: Ei, não fique nervoso! Eu que agradeço por gostar do que eu faço.

It Pop: Como você está?
Allie X: Eu estou bem! Tive uma ótima noite de sono e estou tomando chá agora. E você, está bem?

It Pop: Como eu disse, um pouco nervoso, mas bem. Obrigado por perguntar! Você está pronta?
Allie X: É claro.

It Pop: Vamos começar com sua vinda ao Brasil... Está muito perto! Você sabe que tem muitos fãs brasileiros. Como foi essa aproximação?
Allie X: Eu tenho um brasileiro na minha equipe, ele se chama Jungle George, ele já escreveu músicas comigo, fez algumas fotos e vídeos, e eu acho que isso me fez conhecer um pouco da cultura do Brasil, um pouco de português também... Eu achei bem aleatório ter um público tão grande aí, mas foi algo bem orgânico e natural. Fico muito agradecida pelo carinho que recebo e espero que essa conexão cresça ainda mais.


It Pop: Quais as suas coisas preferidas no Brasil? Palavras, comidas, lugares...
Allie X: Eu já estive no Brasil uma vez, em São Paulo, e eu fiquei encantada pela comida. Era uma delícia! Eu amo comer peixe, vegetais... Eu experimentei comidas maravilhosas lá, e eu amei o espírito da cidade. Tinha um ambiente agradável, artisticamente falando; amei ver grafite em toda parte e como a cidade parecia selvagem. 

It Pop: Você planeja apresentar alguma música nova nos shows por aqui?
Allie X: Eu ainda não decidi o set exatamente, mas eu espero colocar algo que ainda não toquei ao vivo.

It Pop: E como você se prepara para os shows? Você tem algum ritual?
Allie X: Na verdade, eu canto melhor se eu não aquecer minha voz, porque eu tenho um tipo de voz que, tipo, se eu aquecer, ela fica muito fina, muito aguda, então é melhor quando minha voz está um pouco cansada, porque ela soa melhor. E, eu não sei, eu tento ficar em algum lugar com espaço livre, porque fico um pouco nervosa antes dos shows, então eu tento transformar isso em animação. Eu também tento aparentar o melhor de mim, porque isso é importante para mim e para meus fãs... E comer algo leve!

It Pop: Eu sei que você assiste muitas séries e que você espera terminar o novo disco bem rápido para colocá-las em dia. Quais são as que você mais gosta e como você administra o seu tempo entre diversão e trabalho?
Allie X: Eu amo "RuPaul's Drag Race"! Eu amo "Black Mirror", estou assistindo na Netflix... É muito louco, mas bem relevante. Eu amo alguns sitcoms dos anos 90, tipo "Frasier", "Seinfeld", "Friends". Eu gosto muito de "Homeland", "Luther"... Como você pode perceber, eu assisto Netflix demais! Eu não me socializo muito. Eu passo o meu dia inteiro trabalhando e então eu vou assistir alguma série, dormir, isso é o normal pra mim. É meio entediante...

It Pop: E você participou de "All Stars 2", dando voz à Katya. Como foi isso? Você chegou a encontrá-la?
Allie X: Foi muito divertido... e aleatório. Meus amigos fizeram a música para aquele episódio e eles me chamaram para ser a Princesa Diana. Foi bastante legal; eu não a encontrei, mas Michelle Visage estava lá no dia.



It Pop: Aproveitando que estamos no assunto, você tem uma drag queen preferida?
Allie X: Violet Chachki, é claro! 

It Pop: Sim, e vamos falar dela agora, porque eu quero saber sobre o vídeo de "All The Rage", que eu amo! Como foi trabalhar com a Violet?
Allie X: A Violet se destacou para mim como alguém perfeita para o vídeo, porque eu queria alguém para demonstrar uma outra parte do meu ego. A aparência e o estilo dela são muito parecidos comigo. E então, eu entrei em contato com ela e ela gostou da ideia. Eu não sei, nós somos fãs uma da outra e esperamos fazer mais coisas juntas.



It Pop: E se você pudesse escolher qualquer pessoa, viva ou morta, quem você escolheria para gravar uma música?
Allie X: Talvez Nina Hagen, você sabe quem é ela? Eu adoraria trabalhar com Nina Hagen.

It Pop: E você planeja gravar algum dueto?
Allie X: Possivelmente...

It Pop: Ok, eu senti algo sobre o "Collxtion II"...
Allie X: (risos).

It Pop: Você pode me dizer quando ele vai sair?
Allie X: Eu também não posso te dizer isso...

It Pop: Então me conte como foi trabalhar com o Troye Sivan. Foi uma experiência legal?
Allie X: Foi uma experiência muito boa e eu não estou dizendo isso só porque é uma entrevista. Foi uma boa convivência, sabe? Como quando você sai com seus amigos... Todos os nossos encontros foram assim. Eu já trabalhei com um bocado de artistas em Los Angeles, como compositora, e é muito frustrante quando o artista não sabe o que ele quer. Eu sinto como se eu não tivesse nada para oferecer. Como quando me chamam para dar uma identidade ao artista, tipo "ah, ela é cool, então isso vai passar para o artista". Mas com o Troye, ele sabia o que ele queria, ele nos direcionou, nós conversávamos sobre coisas que estavam acontecendo nessa vida e como nos identificávamos. Outra coisa é que nós nunca tentamos escolher um single ou criar um hit, necessariamente. Nós apenas estávamos curtindo, e acho que isso pode ser percebido no álbum.

It Pop: E vocês ainda conversam?
Allie X: Sim, a gente se encontra quando ele está aqui. Nós não estamos constantemente em contato, mas acho que nos falamos todo mês.

It Pop: Essa próxima pergunta é meio aleatória...
Allie X: Eu amo perguntas aleatórias!

It Pop: Eu, particularmente, amo a letra de "Sanctuary" e sempre quis saber a história por trás da música, porque eu acredito que seja algo sobre amizade verdadeira.
Allie X: Sim, sim, é isso. Começou numa sessão com um produtor, o nome dele é Jonas Jeberg, ele é da Dinamarca, mas mora aqui. E nós criamos a melodia do refrão, mas não havia letra. Nós dois sabíamos que aquilo estava interessante, então na outra sessão eu levei meu amigo Brett, que estava comigo na equipe do Troye, e ele apareceu com o conceito de "Sanctuary". Aí começamos a explorar o que aquilo significava e eu mentalizei algo como um grupo de pessoas, uma cidade que está contra você e você não se sente mais bem-vindo ali. É isso que eu digo nos versos "if they come with torches" (se eles vierem com tochas), perseguindo você com fogo, você corre para esse lugar seguro onde eles não podem entrar, que pode ser um amigo, sua família, seu amor ou até você mesmo! É sobre criar esse lugar onde você se sente acolhido, amado e pode ser você mesmo. E eu acho que isso é algo que eu quero passar para meus fãs, o conceito de X, você pode ser quem você quer e você pode criar um lugar seguro para você. Não importa se uma cidade inteira não te entende ou não acredita em você, nós todos só temos essa única vida, e com todo esse caos que acontece ao nosso redor, por que não viver de um jeito verdadeiro e que te traz coisas boas? Independente se quem você seja.



It Pop: Eu te disse minha música preferida. Qual é a sua?
Allie X: Isso muda... Atualmente eu estou muito orgulhosa de Bitch e animada com algumas músicas novas para o "Collxtion II" que ninguém sabe.

It Pop: Uma coisa que eu gostaria de saber, mas não só eu, como uma boa parte dos seus fãs. O que você fala no final de Bitch? Existem algumas possibilidades pela internet, mas eu não acho que elas estão certas...
Allie X: Aaaaah, a resposta é o que você ouve! O que estão dizendo por aí?



It Pop: No Genius está escrito "Let me know, tell me to go... through the crowd, only forsure, nobody’s sat at me and stared, oh well, oh well".
Allie X: A parte do "oh well, oh well" está certa!

It Pop: Uma das suas particularidades é a maneira como você trabalha com o visual, que é bem diferente de tudo que já vimos, como no vídeo de "Catch". Quais são suas inspirações quando você está pensando num videoclipe?
Allie X: O que eu gosto, pessoalmente, são imagens que são perturbadoras e bonitas ao mesmo tempo. Eu gosto de imagens fantasiosas, que não parecem reais, mas é uma fantasia dentro de uma realidade, se isso faz sentido. Eu não estou falando de algo como ficção-científica ou "Star Wars". É como pegar o que você vê no seu dia-a-dia e enxergar de um jeito fantástico e distorcido, como se você estivesse olhando para um mundo dentro de um mundo. Eu gosto de justaposição, gosto de quando algo está limpo e sujo ao mesmo tempo, inocente e sexual... Eu não sei, isso faz sentido para você? Essa é a minha inspiração visual.



It Pop: Ainda falando de visual, você usa muitos gifs. De onde veio isso?
Allie X: Logo após eu mudar para L.A. eu comecei a experimentar gifs. Sempre fui fascinada por gifs, o jeito como você pode criar movimento e o intervalo entre o final e o início de um gif. Eles são mais fáceis de fazer do que videoclipes, então se tornou parte do projeto.

It Pop: Você, assim como a Sia, tinha ou ainda tem uma vontade de preservar sua identidade. Como você lida com o público e o privado?
Allie X: Com o decorrer do tempo, eu passei a me sentir mais confortável para revelar meus olhos e minha identidade para meus fãs. O desejo de esconder minha identidade tem muito a ver com o conceito de X, existe um sentido de anonimato que aparece quando você se torna X, e eu gosto de manter o pessoal para mim e mostrar o que eu sinto confortável em mostrar para o público, o que é muito artístico.

It Pop: Você disse um pouco sobre X. Como você define X?
Allie X: X é a possibilidade de tudo. Quer dizer, se você voltar milhares de anos no tempo, os X sempre estiveram presentes e foram símbolos para religião, ciência, matemática... No meu caso, eu trabalho com a ideia de que você pode se tornar quem você quer ser ao se tornar um X. Isso te dá a liberdade de apagar seu passado e criar um novo futuro. Te dá a liberdade de ser anônimo.

It Pop: Você gostaria de se tornar uma artista muito famosa?
Allie X: Eu acho que alguém que se torna muito famoso perde privacidade e começa a se sentir saturado de algum jeito. Mas por outro lado, você pode compartilhar algo que você criou com o mundo e você tem o poder de mudar o mundo para o bem. Pessoalmente, eu quero levar o meu projeto o mais longe que eu puder, sem ter que sacrificar minha integridade. Se eu me tornar muito famosa, eu acho que teria que escrever músicas de outro jeito ou ser outra pessoa, e eu não quero isso. Mas a minha meta não é continuar underground pra sempre.




It Pop: Tenho certeza que alguém já te disse isso, mas você se parece demais com a Lady Gaga!
Allie X: Eu me pareço muito com a Lady Gaga?

It Pop: Sim! Você já se inspirou nela?
Allie X: Sim, eu sou uma fã da Gaga e me inspiro nela, com certeza. Eu acho que todas as artistas femininas deveriam ser inspiradas por ela. Ela abriu um caminho e sempre trabalha com muita integridade. Eu acho que existe muita diferença entre a gente, mas eu tenho muito respeito por ela.

It Pop: E você ouviu o último álbum dela, o "Joanne"?
Allie X: Eu ouvi algumas músicas, mas não o álbum todo.

It Pop: Million Reasons ou A-YO?
Allie X: A-YO!

It Pop: Qual estilo musical você mais ouve? 
Allie X: Recentemente, eu venho ouvindo muita música eletrônica. Eu gosto de ouvir coisas que eu nunca ouvi antes, então eu estou basicamente vivendo na playlist de Discover do Spotify, mas de vez em quando eu gosto de ouvir coisas familiares, rock, pop dos anos 90... Eu não sou muito fã de um estilo musical apenas.

It Pop: Você tem um álbum favorito este ano?
Allie X: Eu não consigo pensar no meu preferido agora, mas o que veio com essa pergunta foi o "The Altar", da Banks. Eu venho ouvindo muito ultimamente. É muito bom!

It Pop: Uma última pergunta. Para as pessoas que não te conhecem, o que você diria para levá-las ao seu mundo? Como você apresentaria Allie X para as pessoas que não conhecem Allie X?
Allie X: Eu diria que eu escrevo músicas pop que vêm de um cérebro estranho e interessante. 

It Pop: É isso, acabamos. Obrigado pelo seu tempo e pelo carinho!
Allie X: Eu que agradeço pela profunda entrevista e espero te ver no show.

***

Enquanto Allie não dá uma data para o lançamento do seu segundo álbum, continuamos ouvindo repetidamente o "Collxtion I", que você confere no player abaixo. A artista se apresenta no dia 9 de dezembro, em São Paulo. Clique aqui para mais detalhes.

Recap | X Factor BR 2016: o Top 4 está formado. E agora, quem vence?


Faltando uma semana para a grande decisão, o X Factor BR viveu, na última segunda e quarta, mais dois episódios, que definiram o Top 4 do programa. 

Com direito à rodada dupla e sob os temas "Sucessos do Cinema" e "Hits", será que o programa valeu a pena? Confira em mais um Recap!

Acompanhe conosco toda terça-feira a cobertura do X Factor Austrália, a melhor franquia do programa!

E aos sábados e domingos, a cobertura do X Factor UK

Heloá - "I Will Survive" (Gloria Gaynor)



Que Heloá é talentosa, nós não cansamos de elogiar aqui ao longo dessas semanas, mas o que incomoda (e bastante) é o fato dela não ter uma identidade artística bem construída. Já vimos tudo dela: rock, pop, blues, MPB, uptempo, midtempo, balada. E até agora não chegamos à conclusão sobre qual dessas é a verdadeira Heloá. E vocês, já descobriram?

Conrado - "Será" (Legião Urbana)



Apesar do timbre bonito, o que esse menino ainda tá fazendo aqui, à essa altura da competição? Não dá! Pegou um dos maiores hinos de uma icônica banda nacional e foi um desastre, totalmente sem vida. Seguimos com o pensamento: Conrado é muito cru ainda e se sairia muito melhor se aguardasse mais uns dois anos, se aprimorasse tecnicamente e, aó depois disso, tentasse um reality do gênero. E só de pensar que ele tem chances reais de vencer a competição nos mostra o quanto a versão BR do X Factor passou longe de ser um acerto.

Ravena - "Já Sei Namorar" (Tribalistas)



Tudo que elogiamos na semana passada, cantando em português, caiu por terra com essa performance sofrível. Desconexas, zero carisma, sem harmonias, base baixa demais e presença de palco nula. Cá entre nós, vocês realmente acreditam que esse barro vai acontecer? Nós já perdemos as esperanças (se é que em algum momento tivemos). Sdds 4 of DiamoERROR 404 NOT FOUND!

Cristopher - "Brasil" (Cazuza)



Se Cristopher entedesse que há uma diferença enorme entre cantar e gritar, passar emoção e exceder, ele seria um bom performer. Outra performance chata e viciosa. E até agora não compreendemos o que tanta gente vê nele. Isso não é X Factor, gente. Sorry!

Diego - "Metamorfose Ambulante" (Raul Seixas)



Diego tem sido, até aqui, o candidato que mais tem movimentado esse programa. E nessa semana não foi diferente. Como performer, ele é bem interessante. E aliado a um vocal minimamente aceitável, como aqui, consegue ser uma grata surpresa. Melhor dele nos liveshows. E, numa noite nivelada por baixo, o melhor dela, por ora.

P.S.: e o beijo de Judas dado por Rick Bonadio – que invadiu o palco após a performance –, seguido de um pedido de desculpas no fim, selou a paz entre eles, mesmo que tenha ficado a sensação de algo tão real quanto a existência de Papai Noel. Mas é aquele ditado, né? ¯\_(ツ)_/¯

Jenni - "All About That Bass" (Meghan Trainor)



Finalmente algo interessante nessa primeira rodada e vindo da única pessoa que passa credibilidade vencendo a competição. Jenni fez um trabalho incrível com o smash hit de Meghan Trainor, transformando num jazzy delicioso. Que menina incrível! Acabem logo a competição e entreguem o prêmio à ela!

★★★ Segunda Rodada ★★★

Heloá - "Não Vá Embora" (Marisa Monte)



O que questionamos na primeira apresentação se repetiu aqui: Heloá é muito camaleônica e isso é ruim, porque confunde o telespectador, que não consegue criar empatia com ela, afinal, nunca sabe o estilo que ela defende. Mesmo assim, boa performance e, por todo histórico por baixo da competição, merece ir pra final, mesmo sendo difícil.

Conrado - "It's My Life" (Bon Jovi)



ZzZzZzZz

Ravena - "Single Ladies" (Beyoncé)



A girlband parece um monte de bonecão do posto se movimentando, daí Paulo Miklos vai e escolhe "Single Ladies" pra elas e, pra completar a cagada, faz com que se apresentem em cima de caixotes HAHAHAHAHA. Que coisa medonha! E nem falaremos dos vocais, harmonias e sincronicidade como grupo, né, porque isso inexiste. 

Cristopher - "Bang Bang" (Jessie J feat. Ariana Grande & Nicki Minaj)



HAHAHAHAHAHAHAHA cês tão de brincadeira, né? Não aguentamos 30 segundos de Gritopher com essa música sem que nossos ouvidos sangrassem. E só descobrimos que o microfone dele falhou durante a performance (que amadorismo, hein, produção?!), porque Fernanda invadiu o palco e religamos o volume.

Diego - "Get Lucky" (Daft Punk feat. Pharrell Williams)



Música errada, pra variar. Mas, como performance, de novo foi interessante. A voz anasalada de Diego foi bem irritante em boa parte, assim como a teatralidade excessiva do moço. Mas já que é pra causar, preferimos muito mais ele na final do que Conrado, Ravena e Christopher ¯\_(ツ)_/¯

Jenni - "Beijinho no Ombro" (Valesca)



TAQUEOPARIU! ISSO É O X FACTOR! Jenni entregou aqui uma performance digna de campeã: escolha inusitada, palco fantástico, interpretação única e ARRASOU! Ninguém, repetimos, NINGUÉM, merece vencer o X Factor BR mais que ela. Performance da (fraca) temporada!

★★★

No programa de quarta, pra aliviar um pouco da tensão, tivemos a sempre tombadora Karol Conka, levando seus hits ao palco do X Factor:







Já nos resultados, tivemos Ravena, Cristopher e Conrado salvos. Formando, assim, o bottom beeem injusto (levando em conta as performances da segunda) com Diego, Heloá e Jenni, que definiria os dois eliminados e quem agarraria a última vaga para a semifinal/final.

Diego foi o menos votado pelo público e deixou a competição sem o sing off. Nele, Heloá escolheu "Amei Te Ver" do Tiago Iorc e foi bem, dentro de toda sua já conhecida versatilidade...



Já Jenni abusou um pouco da sorte ao optar pela arriscada "Love on the Brain", da Rihanna. Porém, arrasou!



Na votação, Rick e Paulo mandaram Jenni pra casa. Enquanto Di e Alinne, optaram por Heloá. Resultando, assim, num Deadlock. Nele, Heloá foi anunciada como a que tinha recebido o menor número de votos e, assim, deixando a competição.


E ainda deu tempo de Paulo Miklos apresentar um pouco de sua carreira solo, numa performance um tanto quanto peculiar:



Semana que vem, Conrado, Ravena, Cristopher e Jenni disputam quem será o grande campeão da primeira temporada de X Factor Brasil. Por nós, Jenni levaria com um pé nas costas, mas né?! Vai saber! 

E vocês, pra quem vão torcer na grande final? Até o próximo programa!

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