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Grammy ganhou, mas não vai levar. The Weeknd e Rosalía estão juntos em remix do hit “Blinding Lights”

The Weeknd pode até ter sido esnobado pelo Grammy, mas no que depender do resto da indústria e, claro, esforços do próprio cantor, continuará sendo um dos grandes nomes desse ano por conta do disco “After Hours” e o smash hit “Blinding Lights”.


A música, detentora de recorde de maior permanência no top 5 da Billboard Hot 100 por suas 28 semanas consecutivas, se consagrou como o inegável hit de 2020 e, não contente, o dono de “Save Your Tears” veio sedento por mais e, nesta sexta (04), revelou uma versão remix da faixa.


Sem mudanças no seu arranjo, o que poderia facilmente ser enquadrado como um crime, o reforço do remix fica para os vocais da canção, aqui divididos com ninguém menos que a cantora espanhola Rosalía, repetindo uma estratégia semelhante ao que ele fez quando relançou “In Your Eyes” com a Doja Cat.


Sendo dois artistas que exalam aquela mistura de mistério e sensualidade desde a thumbnail do Youtube até quaisquer quinze segundos de um story no Instagram, a química na faixa funcionou perfeitamente bem, nos fazendo torcer pra que seja essa a versão levada pelo músico para o Super Bowl de 2021, do qual será a atração do halftime show.




Por que The Weeknd foi esnobado pelo Grammy 2021?


Nesta terça-feira (24) descobrimos quem são os indicados ao Grammy Awards. Entre surpresas, como diversas nomeações merecidas para Dua Lipa e aparições um tanto quanto estranhas de um certo cantor yummy, yummy, o principal assunto após o anúncio dos indicados ao prêmio é, inegavelmente, a ausência total de The Weeknd.

De fora de todas as categorias, tanto as de gênero quanto as gerais, The Weeknd não apenas era uma das principais apostas para ser indicado ao Grammy, como também para levar boa parte dos prêmios pra casa. Esse ano, o artista lançou o aclamado “After Hours”, que rendeu dois hits #1, incluindo a recordista de semanas no Top 5 e Top 10 da Billboard Hot 100 (e Gravação do Ano moral), “Blinding Lights”. Abel foi responsável por dar força à onda de disco e synthpop estilo anos 80 no pop internacional, junto com Dua Lipa, o que ajudou a impulsionar hits como “Say So” e “Dynamite”, ambos indicados ao Grammy. 


Mais que conquistas voltadas para charts, The Weeknd entregou também um trabalho coeso visualmente, com uma estética inspirada em filmes de terror tipo slash, videoclipes bem trabalhados e que contam uma história contínua e performances que se conectam com os clipes. Teve conceito, teve coesão e teve aclamação. Só não tiveram indicações à premiação. Por quê? 


Para entendermos melhor, é interessante analisarmos as submissões de The Weeknd. Segundo o site Goldderby, o artista optou, pela primeira vez em sua carreira, em submeter seu disco “After Hours” à categoria de Melhor Álbum de Pop Vocal, diferentemente de seus antigos trabalhos, “Beauty Behind The Madness” e “Starboy”, ambos submetidos, indicados e vencedores em Melhor Álbum de R&B Progressivo (a antiga categoria de Urban Contemporâneo).


E faz sentido. Se pararmos para analisar, o “After Hours” é um álbum pop, tendo faixas produzidas até pelo hitmaker Max Martin. E, sim, ele flerta com o R&B, mas o que hoje que é pop não flerta também com outros ritmos? É só olharmos os indicados em Melhor Álbum de Pop Vocal desse ano e vermos toda a experimentação presente nos discos escolhidos pela academia.


A decisão foi muito bem pensada por The Weeknd pra funcionar como uma declaração de que artistas negros fazem sim música pop e não devem ser sempre colocados em categorias de R&B ou rap. Uma declaração que já havia sido dada pelo próprio Tyler, The Creator ao vencer Melhor Álbum de Rap no Grammy passado:



É uma droga que, quando nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo fazem qualquer coisa que mistura gêneros musicais ou qualquer coisa, eles sempre colocam na categoria de rap ou urban. O que é... Eu não gosto dessa palavra, 'urban'. É apenas a forma politicamente correta de dizer a palavra com 'n' pra mim. Então, quando eu ouço isso, eu fico tipo: 'por que não podemos estar em pop? Por quê?' Entendem o que estou dizendo? Eu me sinto como... Metade de mim sente como se a nomeação em rap fosse um elogio indireto. 'Ah, meu priminho quer brincar, vamos dar a ele o controle desligado para ele poder ficar quieto e se sentir bem'. É assim que eu me senti.


É interessante também voltarmos para a entrevista que The Weeknd concedeu à revista Rolling Stone, em que ele explica mais sobre a forma como vê o assunto e em que gênero musical enxerga seu som:


Eu sempre falei sobre ser um popstar. Eu achei que o ‘House Of Balloons’ fosse pop. Eu acho peculiar [Sobre ter concorrido e ganhado a categoria de Melhor Álbum de R&B progressivo duas vezes]. Colocar um disco como ‘Starboy’ e colocar um disco como ‘Beauty Behind The Madness’ na mesma categoria que outros artistas não é justo. R&B e música negra são uma grande variedade. Se eles colocarem todos nós em uma categoria, eu ainda não acho justo. Vamos ver o que vai acontecer.


De 2011 a 2020, nenhum artista negro ganhou o prêmio de Melhor Álbum de Pop Vocal. Nesse período, apenas três artistas negros concorreram nessa categoria - Cee Lo Green (“The Lady Killer”), Rihanna (“Loud”) e Beyoncé (“The Lion King: The Gift”). Três em um total de mais de 50. (Importante notar: não estamos contabilizando as duas indicações e uma vitória de Bruno Mars na categoria porque, nos Estados Unidos, ele não é lido como negro). 


The Weeknd, um dos artistas do ano de 2020, teve a audácia de desafiar um padrão antigo do Grammy, colocando em risco suas indicações e sua relação com a premiação para provar um ponto de vista. E, ao ser esnobado, ele provou que estava certo em suas declarações e em seu pensamento. E a premiação, com isso, deu um recado bem claro sobre o que pretende (ou não pretende) fazer para resolver seu constante problema racial. 


O que mais pode ter acontecido dentro do comitê do Grammy? No Academia existem comitês de gênero para escolherem os indicados em cada categoria. Isso não acontece com as categorias de pop, abertas para mais votantes. Assim, fica claro que o Grammy, de fato, não enxerga Abel como um artista pop.


Para as categorias gerais, fica mais complicado. Podemos argumentar que The Weeknd ressentiu os membros do comitê de R&B ao escolher submeter seu trabalho em pop, fazendo com que eles tenham preferindo votar por discos como o “Chilombo” de Jhené Aiko ao apoiar o “After Hours” em Álbum do Ano. Ainda assim, é importante lembrar que as categorias gerais do Grammy (Álbum, Gravação e Canção do Ano, além de Melhor Novo Artista) são escolhidas por um comitê especial que seleciona os oito indicados de cada categoria a partir dos 20 mais votados. Será que The Weeknd chegou aos 20 indicados mesmo com um álbum que não era nem pop nem R&B para os votantes? E será que ele foi barrado para, então, ser efetivamente silenciado? 


Em seu Twitter, The Weeknd não deixou barato e se pronunciou sobre tudo que aconteceu: “O Grammy continua corrompido. Vocês devem a mim, aos meus fãs e a indústria transparência”. 


O que aconteceu de fato dentro da academia do Grammy nós não podemos saber. Mas, olhando o histórico da premiação e toda a movimentação de The Weeknd sobre o assunto, já temos uma ideia sobre a motivação principal de tudo isso. Racismo, que continua se repetindo todos os anos na premiação, aparecendo em cada cantinho de cada categoria anunciada - e, pelo que parece, não vai sumir tão cedo. 

Grammy 2021 tem Beyoncé na liderança com 9 indicações, mas ignora The Weeknd


Já virou tradição, se todo ano tem Grammy, todo ano tem a gente ficando puto por conta dos artistas esnobados pela academia e, como também é de praxe, as problemáticas raciais entre os escolhidos pela premiação.


Apesar de avanços positivos, incluindo a nomeação de apenas artistas femininas na categoria Melhor Performance de Rock, onde concorrem Fiona Apple, Big Thief, Phoebe Bridgers, HAIM, Brittany Howard e Grace Potter, e a liderança de indicações nas mãos de Beyoncé, que concorre em nove categorias pela canção “Black Parade” e o projeto multimídia “Black is King”, o anúncio de todos os indicados ainda deixou a desejar, principalmente pela ausência de indicações ao cantor The Weeknd, que neste ano lançou o disco “After Hours” e emplacou um dos maiores hits de 2020, “Blinding Lights”, bem como o expressivo favoritismo a artistas de bem menos expressividade ao longo do ano ocupando algumas das principais categorias.



De mãos dadas com The Weeknd na ascensão do pop inspirado pela era disco, a britânica Dua Lipa deu mais sorte que o canadense e, na contramão das previsões, que esperavam tê-la perdendo espaço para Lady Gaga nas categorias de música pop, emplacou seis indicações, incluindo Álbum do Ano, com “Future Nostalgia”, Música e Gravação do Ano, com o hit “Don’t Start Now”.


Sem muita receptividade para o universo “Chromatica”, Lady Gaga teve apenas duas nomeações: Performance Pop de Duo/Grupo por “Rain On Me”, com Ariana Grande, e Álbum Pop Vocal. Nesta última, concorre com “Changes”, do Justin Bieber, “Fine Line”, do Harry Styles, “Future Nostalgia”, de Dua Lipa, e “Folklore”, da Taylor Swift.


Falando nela, a loirinha empatou com Dua Lipa nas seis indicações, sendo uma das grandes favoritas em todas que concorre com a sua empreitada folk, que acalma os ânimos após duas edições mal recebidas pela premiação com os discos pop “reputation” e “Lover”. A mudança de rumo foi vista com bons olhos: “Folklore” concorre ao título de Álbum do Ano e Álbum Pop Vocal; o single “Cardigan” figura como Música do Ano e Performance Pop Solo; “Exile”, uma das mais aclamadas do disco pela participação de Bon Iver, aparece em “Performance Pop de Duo/Grupo”, e sobrou até para sua participação em “Cats”, com a canção “Beautiful Ghosts” na categoria de Música para Mídia Visual.


Na falta de indicações para The Weeknd, a Academia foi mais do que generosa com Justin Bieber. Também canadense, o músico concorre em três categorias: Performance Pop de Duo/Grupo por “Intentions”, com o rapper Quavo, Performance de Pop Solo por “Yummy”, do seu mais recente álbum, e Álbum Pop Vocal com “Changes”. Em seu Instagram, o artista agradeceu as indicações, mas questionou as nomeações em categorias pop para um disco que considera R&B. “Pra esclarecer, eu absolutamente amo a música pop, mas não foi o que eu planejei fazer desta vez.”



Confira as principais categorias abaixo:


PRODUTOR DO ANO

Jack Antonoff

Dan Auerbach

Dave Cobb

Flying Lotus

Andrew Watt


ÁLBUM DE MÚSICA ALTERNATIVA

“Fetch the Bolt Cutters” — Fiona Apple

“Hyperspace” — Beck

“Punisher” — Phoebe Bridgers

“Jaime” — Brittany Howard

“The Slow Rush” — Tame Impala


PERFORMANCE DE METAL

“Bum-Rush” — Body Count

“Underneath” — Code Orange

“The In-Between” — In This Moment

“Bloodmoney” — Poppy

“Executioner’s Tax (Swing Of The Axe) – Live” — Power Trip


PERFORMANCE DE ROCK

“Shameika” — Fiona Apple

“Not” — Big Thief

“Kyoto” — Phoebe Bridgers

“The Steps” — HAIM

“Stay High” — Brittany Howard

“Daylight” — Grace Potter


MÚSICA DE ROCK

“Kyoto” — Phoebe Bridgers, Morgan Nagler & Marshall Vore (Phoebe Bridgers)

“Lost in Yesterday” — Kevin Parker (Tame Impala)

“Not” — Adrianne Lenker (Big Thief)

“Shameika” — Fiona Apple (Fiona Apple)

“Stay High” — Brittany Howard (Brittany Howard)


ÁLBUM DE ROCK

“A Hero’s Death” — Fontaines D.C.

“Kiwanuka” — Michael Kiwanuka

“Daylight” — Grace Potter

“Sound & Fury” — Sturgill Simpson

“The New Abnormal” — The Strokes


TRILHA SONORA DE MÍDIA VISUAL

Um Lindo Dia na Vizinhança

Bill & Ted: Encare a Música

Eurovision

Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars

Frozen 2

Jojo Rabbit


TRILHA SONORA ORIGINAL PARA MÍDIA VISUAL

Ad Astra - Max Richter

Becoming - Kamasi Washington

Coringa - Hildur Guðnadóttir

1917 - Thomas Newman

Star Wars: A Ascensão Skywalker - John Williams


MÚSICA PARA MÍDIA VISUAL

"Beautiful Ghosts" (Cats) — Andrew Lloyd Webber & Taylor Swift

"Carried Me With You" (Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica) — Brandi Carlile, Phil Hanseroth & Tim Hanseroth

“Into the Unknown" (Frozen 2) — Kristen Anderson-Lopez & Robert Lopez

“No Time to Die" (007 Sem Tempo Para Morrer) — Billie Eilish O’Connell & Finneas Baird O’Connell

“Stand Up" (Harriet) - Joshuah Brian Campbell & Cynthia Erivo


CLIPE MUSICAL

“Brown Skin Girl” — Beyoncé

“Life Is Good” — Future Featuring Drake

“Lockdown” — Anderson .Paak

“Adore You” — Harry Styles

“Goliath” — Woodkid



FILME DE MÚSICA

“Beastie Boys Story” — Beastie Boys

“Black Is King” — Beyoncé

“We Are Freestyle Love Supreme” — Freestyle Love Supreme 

“Linda Ronstadt: The Sound Of My Voice” — Linda Ronstadt 

“That Little Ol’ Band From Texas” — ZZ Top


PERFORMANCE R&B

“Lightning & Thunder” — Jhené Aiko Featuring John Legend

“Black Parade” — Beyoncé

“All I Need” — Jacob Collier Featuring Mahalia & Ty Dolla $Ign

“Goat Head” — Brittany Howard

“See Me” — Emily King


PERFORMANCE DE R&B TRADICIONAL

“Sit On Down” — The Baylor Project Featuring Jean Baylor & Marcus Baylor

“Wonder What She Thinks of Me” — Chloe X Halle

“Let Me Go” — Mykal Kilgore

“Anything for You” — Ledisi

“Distance” — Yebba


MÚSICA R&B

“Better Than I Imagine” — Robert Glasper, Meshell Ndegeocello & Gabriella Wilson  (Robert Glasper Featuring H.E.R. & Meshell Ndegeocello)


“Black Parade” — Denisia Andrews, Beyoncé, Stephen Bray, Shawn Carter, Brittany Coney, Derek James Dixie, Akil King, Kim “Kaydence” Krysiuk & Rickie “Caso” Tice (Beyoncé)


“Collide” — Sam Barsh, Stacey Barthe, Sonyae Elise, Olu Fann, Akil King, Josh Lopez, Kaveh Rastegar & Benedetto Rotondi (Tiana Major9 & Earthgang)


“Do It” — Chloe Bailey, Halle Bailey, Anton Kuhl, Victoria Monét, Scott Storch & Vincent Van Den Ende (Chloe X Halle)


“Slow Down” — Nasri Atweh, Badriia Bourelly, Skip Marley, Ryan Williamson & Gabriella Wilson (Skip Marley & H.E.R.)


ÁLBUM DE R&B PROGRESSIVO

“Chilombo” — Jhené Aiko

“Ungodly Hour” — Chloe X Halle

“Free Nationals” — Free Nationals

“F*** Yo Feelings” — Robert Glasper

“It Is What It Is” — Thundercat


ÁLBUM DE R&B

“Happy 2 Be Here” — Ant Clemons

“Take Time” — Giveon

“To Feel Love/D” — Luke James

“Bigger Love” — John Legend

“All Rise” — Gregory Porter


PERFORMANCE RAP

“Deep Reverence” — Big Sean Featuring Nipsey Hussle

“Bop” — Dababy

“What’s Poppin” — Jack Harlow

“The Bigger Picture” — Lil Baby

“Savage” — Megan Thee Stallion Featuring Beyoncé

“Dior” — Pop Smoke


PERFORMANCE DE RAP MELÓDICO

“Rockstar” — DaBaby Featuring Roddy Ricch

“Laugh Now, Cry Later” — Drake Featuring Lil Durk

“Lockdown” — Anderson .Paak

“The Box” — Roddy Ricch

“Highest in the Room” — Travis Scott


MÚSICA DE RAP

“The Bigger Picture” — Dominique Jones, Noah Pettigrew & Rai’shaun Williams (Lil Baby)


“The Box” — Samuel Gloade & Rodrick Moore (Roddy Ricch)


“Laugh Now, Cry Later” — Durk Banks, Rogét Chahayed, Aubrey Graham, Daveon Jackson, Ron Latour & Ryan Martinez (Drake Featuring Lil Durk)


“Rockstar” — Jonathan Lyndale Kirk, Ross Joseph Portaro Iv & Rodrick Moore (DaBaby Featuring Roddy Ricch)


“Savage” — Beyoncé, Shawn Carter, Brittany Hazzard, Derrick Milano, Terius Nash, Megan Pete, Bobby Session Jr., Jordan Kyle Lanier Thorpe & Anthony White (Megan Thee Stallion Featuring Beyoncé)


ÁLBUM DE RAP

“Black Habits” — D Smoke

“Alfredo” — Freddie Gibbs & The Alchemist

“A Written Testimony” — Jay Electronica

“King’s Disease” — Nas

“The Allegory Royce” — Da 5’9″


PERFORMANCE DE POP SOLO

“Yummy” — Justin Bieber

“Say So” — Doja Cat

“Everything I Wanted” — Billie Eilish

“Don’t Start Now” — Dua Lipa

“Watermelon Sugar” — Harry Styles

“Cardigan” — Taylor Swift


PERFORMANCE DE POP EM DUO/GRUPO

“Un Dia (One Day)” — J Balvin, Dua Lipa, Bad Bunny & Tainy

“Intentions” — Justin Bieber Featuring Quavo

“Dynamite” — BTS

“Rain on Me” — Lady Gaga With Ariana Grande

“Exile” — Taylor Swift Featuring Bon Iver



PERFORMANCE DE POP TRADICIONAL

“Blue Umbrella” — Burt Bacharach & Daniel Tashian

“True Love: A Celebration of Cole Porter” — Harry Connick, Jr.

“American Standard” — James Taylor

“Unfollow the Rules” — Rufus Wainwright

“Judy” — Renée Zellweger


ÁLBUM DE POP VOCAL

“Changes” — Justin Bieber

“Chromatica” — Lady Gaga

“Future Nostalgia” — Dua Lipa

“Fine Line” — Harry Styles

“Folklore” — Taylor Swift


ÁLBUM DO ANO

“Chilombo” — Jhené Aiko

“Black Pumas (Deluxe Edition)” — Black Pumas

“Everyday Life” — Coldplay

“Djesse Vol.3” — Jacob Collier

“Women in Music Pt. III” — HAIM

“Future Nostalgia” — Dua Lipa

“Hollywood’s Bleeding” — Post Malone

“Folklore” — Taylor Swift


MÚSICA DO ANO

“Black Parade” — Denisia Andrews, Beyoncé, Stephen Bray, Shawn Carter, Brittany Coney, Derek James Dixie, Akil King, Kim “Kaydence” Krysiuk & Rickie “Caso” Tice (Beyoncé)


“The Box” — Samuel Gloade & Rodrick Moore (Roddy Ricch)


“Cardigan” — Aaron Dessner & Taylor Swift (Taylor Swift)


“Circles” — Louis Bell, Adam Feeney, Kaan Gunesberk, Austin Post & Billy Walsh (Post Malone)


“Don’t Start Now” — Caroline Ailin, Ian Kirkpatrick, Dua Lipa & Emily Warren (Dua Lipa)


“Everything I Wanted” — Billie Eilish O’Connell & Finneas O’Connell (Billie Eilish)


“I Can’t Breathe” — Dernst Emile II, H.E.R. & Tiara Thomas (H.E.R.)


“If the World Was Ending” — Julia Michaels & JP Saxe (JP Saxe Featuring Julia Michaels)


ARTISTA REVELAÇÃO

Ingrid Andress

Phoebe Bridgers

Chika

Noah Cyrus

D Smoke

Doja Cat

Kaytranada

Megan Thee Stallion


GRAVAÇÃO DO ANO

“Black Parade” — Beyoncé

“Colors” — Black Pumas

“Rockstar” —DaBaby Featuring Roddy Ricch

“Say So” — Doja Cat

“Everything I Wanted” — Billie Eilish

“Don’t Start Now” — Dua Lipa

“Circles” — Post Malone

“Savage” — Megan Thee Stallion Featuring Beyoncé


Veio aí! Taylor Swift estreia “cardigan” direto no topo da Hot 100 americana

Ela conseguiu! Após o lançamento surpresa do disco “folklore” na semana passada, Taylor Swift conseguiu estrear a canção “cardigan” no topo da Billboard Hot 100, a principal parada americana de singles.



Segundo atualizações divulgadas nessa segunda-feira (03), a loirinha não só colocou “cardigan” em #1 como também estreou “the 1” já no top 5, em #4, e “exile”, sua parceria com Bon Iver, em #6.

E vamos de recorde: com a estreia de “cardigan” no lugar mais alto da parada, Taylor Swift se torna a primeira artista da história a estrear simultaneamente um single e um álbum em #1 nos dois principais charts da Billboard.

No total, Taylor Swift tem agora seis canções número 1 na Hot 100: “We Are Never Ever Getting Back Together”, “Shake It Off”, “Blank Space”, “Bad Blood”, “Look What You Made Me Do” e, claro, “cardigan”.

Será que o “folklore” ainda vai ter um novo single em #1? Porque nós vemos potencial em várias faixas.

Veio aí! Doja Cat anuncia remix de “Say So” com a Nicki Minaj para a próxima sexta

Os rumores eram reais! Um dos maiores hits de 2020, a canção com ares disco "Say So", responsável por apresentar a cantora e rapper Doja Cat ao mundo e fazê-la receber o reconhecimento que merece, agora vai ganhar uma nova versão com outra grande rapper: Nicki Minaj.

A confirmação oficial foi dada pela própria Doja em suas redes sociais nessa quarta-feira (29) e um teaser dessa nova versão da faixa deve chegar muito em breve. Já a canção completinha estará entre nós nessa sexta-feira, 1º de maio.


Vale lembrar que, assim como muitas novas rappers, Doja Cat é uma grande fã da Nicki Minaj. Se estávamos doidos para ver essa parceria rolar, imagina ela?

Sucesso no TikTok, aplicativo que tem sido o principal termômetro de novos hits nos Estados Unidos, "Say So" atualmente se encontra no Top 5 da Billboard Hot 100, tendo tudo pra alcançar posições ainda mais altas com esse remix.

A canção está presente no disco "Hot Pink", lançado pela Doja no final do ano passado.

Após sucesso da coreografia de Manu Gavassi para “Don’t Start Now”, Dua Lipa deve se apresentar na final do BBB20


Nos últimos meses o Brasil pôde acompanhar uma de suas mais icônicas edições do Big Brother que, em sua vigésima temporada, apostou em um novo e bem-vindo formato, trazendo celebridades, como a cantora e atriz Manu Gavassi, para competir juntamente com anônimos pelo prêmio de R$ 1,5 milhões. 

A essa altura você já sabe que a edição foi e continua sendo um sucesso, tanto na TV quanto na internet, e a própria Manu tem seu mérito por todo esse engajamento ao se tornar uma espécie de midas: tudo em que ela toca vira ouro. Todos querem usar a sandália de Manu, comprar as roupas que a participante usa, seguí-la em suas redes sociais e, mais recentemente, dançar a coreografia criada pela brasileira para o hit de Dua Lipa, “Don’t Start Now”

De semana em semana, de festa em festa, Manu Gavassi nos mostrou porque é a nossa Dua Lipa brasileira (e não só no corte de cabelo) e fez a coreografia ficar na ponta do pé dos outros participantes e na boca do público, que compartilhou tanto os vídeos das performances que eles acabaram chegando até a britânica.


O tweet de Dua fez tanto sucesso que já é sua postagem com mais curtidas na rede social, acumulando, até o momento, mais de 667 mil likes. Já "Don't Start Now" não sai do top 5 das 50 mais do Spotify Brasil que, como bem sabemos, é dominado por músicas brasileiras. Pegando carona na dancinha de Manu e no lançamento do "Future Nostalgia", a canção chegou ao 1º lugar do nosso chart. A última artista feminina internacional a conseguir esse feito foi a própria Dua Lipa com "New Rules". 

O reconhecimento de Dua nos deixou esperançosos e fez com que fãs da cantora e do reality se unissem em um pedido: colocar a artista pra cantar na final. E não é que parece que vai rolar? Na madrugada desta quarta-feira (22), o Boninho, responsável por comandar o programa, avisou em seu Instagram que, sim, a artista vai dar o ar da graça na final desta temporada, que acontece na próxima segunda-feira, 29 de abril.


É claro que, devido ao atual momento do planeta e todas as questões que envolvem nossa luta diária contra o Coronavírus, não só a aparição de Dua Lipa, mas a de todos os outros participantes eliminados será feita de forma virtual. Segurança em primeiro lugar.

De qualquer forma, esse já promete ser um dos momentos mais memoráveis de todas as vinte edições do BBB. Obrigada por isso, Manu Gavassi! E fica aí nosso pedido para a Dua: por favor, performe também "Break My Heart" e ensine a coreografia pra Manuzinha. O segundo hit do "Future Nostalgia" em terras brasileiras tá chegando!

O ano é 2020 e Gaga está na 5ª posição da Hot 100 com "Stupid Love"


Mais uma vitória da era "Chromatica"! Lady Gaga começou muito bem a campanha para o seu sexto álbum de estúdio, conquistando a 5ª posição na Hot 100 da Billboard com o primeiro single da era, "Stupid Love". A faixa já acumula mais de 37 milhões de streams no Spotify e mais de 36 milhões de views no YouTube.

Mesmo com o vazamento do áudio mais de um mês antes do lançamento, "Stupid Love" teve a estreia mais alta de Gaga desde 2011, quando "Edge Of Glory", do seu terceiro disco "Born This Way", chegou à terceira posição da Hot 100. E com essa conquista, a Mãe Monstro ainda garantiu o título de única artista da história a estrear singles no top 10 da Billboard nas décadas de 2000, 2010 e 2020.
Gaga parece estar bastante animada com o seu retorno para o pop, e já anunciou os primeiros show da turnê The Chromatica Ball nos Estados Unidos e na Europa.
Faça o favor de não esquecer que você deixou o Brasil todo devastated na Joanne Tour, viu, dona Stefani? Trate de colocar o Brasil nessa turnê! E enquanto "Chromatica" não chega, vamos de stream em "Stupid Love":

Crítica: sem histeria coletiva, “Coringa” não é nem incrível e nem descartável

Atenção: a crítica contém spoilers.

Indicado a 11 Oscars:

- Melhor Filme
- Melhor Direção
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Ator (Joaquin Phoenix)
- Melhor Fotografia
- Melhor Trilha Sonora
- Melhor Edição de Som
- Melhor Mixagem de Som
- Melhor Figurino
- Melhor Montagem
- Melhores Maquiagem

* Crítica editada após o anúncio dos indicados ao Oscar 2020

Caso acompanhe o Cinematofagia, já deve ter percebido que eu não escrevo sobre filmes de super-herói. Pelo menos não os mais óbvios, aqueles blockbusters da Marvel e DC - tanto que fiz uma lista de filmes desse subgênero que não caem nos moldes abertamente comerciais que conhecemos. "Coringa" (Joker) nasceu com uma proposta diferente, um comic movie "sério".

A primeira amostra desse discurso veio quando a obra estreou na competição do Festival de Veneza 2019, o que foi uma surpresa. Só que ninguém esperava que o filme não só competiria em um dos maiores festivais do mundo como venceria o Leão de Ouro, o "Melhor Filme" de lá. Nunca antes um filme de super-herói conseguiu isso.

O hype estava instaurado. Desde a vitória, no começo de setembro, a película não saiu da boca do meio, e discussões acerca do prêmio pipocam até hoje - e a discussão ainda vai continuar, afinal, a corrida para o Oscar está só começando e "Coringa" já está na crista da onda. O Leão de Ouro de "Coringa" é controverso e, particularmente, um mal passo para Veneza enquanto vitrine cinematográfica.

Vou explicar: afirmo isso sem pôr na mesa os méritos (e deméritos) da fita, e sim sua produção. "Coringa" é da Warner Bros, uma das maiores produtoras do planeta e conglomerado poderosíssimo, além, é óbvio, de se tratar de um filme baseado em quadrinhos, o mais forte subgênero da cultura contemporânea. A prova? Qual a maior bilheteria de 2019 e uma das maiores de toda a história? "Vingadores: Ultimato". E ainda tem dois outros do mesmo mote no top 5, também com os cofres bilionários. Só nos EUA, "Coringa" teve lançamento simultâneo em mais de 4 mil salas, um número altíssimo, e dá para contar nos dedos quantos conseguem o mesmo luxo - e, não é de se estranhar, mal estreou e já tem $300 milhões em bilheteria.

Como esses fatos conversam com Veneza e o Leão de Ouro? O festival, assim como qualquer outro, é um prêmio da crítica - ao contrário dos Oscars e Globos de Ouro, que são prêmios da indústria. Sendo assim, é para torcer os olhos quando um prêmio da crítica dá a honraria máxima a um filme que não precisa de mais visibilidade e apreço. A produção de "Coringa", por si só, garantiria isso independentemente de qualquer fator, o que só ele, entre os concorrentes, poderia falar o mesmo.


Saber se "Coringa" era realmente o melhor da seleção, só assistindo a todos os indicados, contudo, já pontuei que não é esse o ponto. O ponto é: seria mais interessante festivais darem palco para filmes que nunca estrearão em mais de 4 mil salas, que jamais verão 10% do orçamento milionário de "Coringa" e que não nascerão já com o atestado de sucesso comercial - tendo em vista o número massivo de domínio nas salas de cinema mundo afora. "Coringa" não precisava do Leão de Ouro para ser visto, enquanto vários outros, que podem até ser melhores, serão vistos apenas nos cinemas "de arte" de metrópoles. É para se pensar.

Essa foi apenas a primeira das inúmeras polêmicas que gravitam ao redor de "Coringa" - e toda semana surge uma nova. Do problemático diretor Todd Phillips dando declarações estapafúrdias até o uso de uma música no filme cantada por um pedófilo condenado (e atualmente preso), toda essa publicidade negativa acabou sendo o velho "falem bem ou falem mal, mas falem de mim", e vários recordes de público já foram batidos logo na estreia. Deixei todo esse rolê de lado e sentei na expectativa de finalmente encontrar um longa de super-herói (ou, no caso, de um vilão) tão correto quanto "O Cavaleiro das Trevas" (2008).

Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) é um palhaço de festas em Gothan City, na década de 80. Com inúmeros problemas mentais, incluindo uma risada involuntária nos momentos mais inoportunos possíveis, Arthur se divide entre as idas à terapia e o trabalho, perdido quando ele leva uma arma a um hospital infantil.

Só pela premissa já dá para ter uma ideia de como "Coringa" é um filme dúbio. Arthur é introspectivo, sem um pingo de noção de sociabilidade e cada dia mais soturno, porém, ainda assim, é um palhaço animador de crianças com câncer. A inserção das risadas involuntárias é ainda mais irônica, surgindo em momentos de tensão ou tristeza profunda do personagem; é a desgraça acontecendo e ele rindo descontroladamente.

A Gothan que virá a ser protegida pelo Batman - que aparece aqui com uns 10 anos de idade - é pintada com frieza e escuridão: há um forte tom decrépito, falido e corrupto nos becos e avenidas da cidade, um reflexo não apenas do estado psicológico de seus habitantes, mas também de um EUA em plena era Trump. Há uma guerra fria do povo que tenta sobreviver em meio à miséria e à poluição, como se tudo estivesse prestes a explodir, e essas pressões são fundamentais para o entendimento da cabeça de seu protagonista.


"Coringa" é uma viagem direto ao precipício que jogou Arthur na insanidade completa que é o Joker. Em termos binários, é bem mais complexo o nascimento de um vilão do que de um herói - aliás, a jornada do herói é tão batida que é um macete narrativo com regras detalhadas e copiadas há tempos. E essa dificuldade reside na questão: o que aconteceu que pode, cinematograficamente, justificar a maldade de um vilão? O que o levou até ali?

Indo contra a história clássica, o Joker de Phoenix não surgiu após cair num tanque de resíduo químico - hoje não, "Esquadrão Suicida" (2016). "Coringa" tira todo e qualquer aspecto fantasioso de seu texto e destrói a mente do protagonista das maneiras mais críveis possíveis: é o meio que o torna quem é. Da infância cheia de abusos à uma atualidade renegada, Arthur sofreu desde antes de se entender como gente - e aqui reside o prisma mais preocupante da fita, o vitimismo de Joker.

No clímax, quando a loucura já tá espalhada por todos os poros de Arthur, ele justifica seus atos pelo desprezo social que cai em cima dele, e isso é um traço fundamental da cultura "incel", a bandeira mais levantada pelos detratores do filme. Entretanto, a coisa não é tão sensacionalista como o circo montado pela crítica (sem trocadilhos).

É sempre bom lembrar que estamos falando sobre um vilão, ou seja, não existe justificativa realmente aceitável para entendermos (e acharmos correto) crimes como assassinato - então, a "solidão social" de Arthur é tão comparável quanto a de Travis de "Taxi Driver" (1976), influença gigantesca para "Coringa", ou a de Alex de "Laranja Mecânica" (1971). E também não existe um extremismo perigoso do lado "incel" que tanto pintaram: Arthur é incapaz de se relacionar com uma mulher - a ideia básica do "incel", que literalmente significa "celibatário involuntário" -, porém, isso, em momento nenhum, é o maior peso na personalidade de Arthur - ele até tem um romance imaginário, que logo é esquecido.


Toda a raiva do protagonista não está engatilhada com misoginia, racismo ou homofobia - os gatilhos comuns envolvendo crimes de "incels" -, e sim engatilhada contra o capitalismo e o abuso de poder. Arthur se rebela contra aqueles que possuem força para estagnar injustamente a sua vida, e se torna um símbolo contra Thomas Wayne, o magnata da cidade e pai do futuro Batman - é, inclusive e indiretamente, graças ao Joker que Bruce perde os pais no assassinato no beco, o que desencadeará no surgimento do herói.

Mas não posso fugir da sensação preocupante de glamorizarão ao redor do Joker. Em uma das últimas cenas, ele é ovacionado após dar um tiro na cabeça de um apresentador ao vivo na tevê aberta. Enquanto dialogava internamente sobre o quão controverso é o momento, lembrei de "Relatos Selvagens" (2014); em um dos segmentos, um homem comum explode uma repartição do governo em um surto contra a burocracia do Estado, e, assim como o Joker, vira ícone da resistência. Só que há dois fatores imprescindíveis: em "Relatos", não há vidas tiradas e o ar crítico jamais se distancia da tela, o que não podemos dizer o mesmo de "Coringa".

Joaquin Phoenix, um dos mais interessantes e versáteis atores do nosso tempo, está bem na pele do vilão, mas nem é preciso comparar com Heath Ledger, que fez a mais incrível versão do personagem em "O Cavaleiro das Trevas", para perceber que seu Joker é bom, mas não sensacional. Todd Phillips pesa a mão nas cenas que gritam "vejam como ele atua!" sem necessariamente ter uma atuação tão genial na tela; há cenas que não dosam corretamente a caricaturização natural do personagem, que beira a forçação - fiquei satisfeito, no entanto, em ver que deixaram um ar flamboyant e debochado ali. O próprio Phoenix tem atuações melhores na sua filmografia - em "Ela" (2013) e "Você Nunca Esteve Realmente Aqui" (2017), por exemplo.

O que há de melhor em "Coringa" é a veia niilista e misantropa de seus caminhos. Dentro de uma sociedade tão enferma, desigual e que retira a dignidade de suas pessoas, é árduo não ceder ao cinismo - e Arthur não apenas cede como graciosamente se afoga na falta absoluta de sentido quando afirma que sua vida não é mais uma tragédia, e sim uma comédia. O que mais choca no filme é como ele é tão próximo da realidade, como tantas cidades são réplicas de Gothan e seu sistema enferrujado, e quanto mais próximo, mais palpável e assustador. Não por acaso, é polêmico e complexo seu conteúdo, condizente com uma realidade à par.

Só que, a partir da segunda metade, o zoológico de exposição da atuação de Joaquin Phoenix rouba o palco em detrimento do aparato sócio-psicológico - o filme o entrega como o melhor na tela, e esse brilho não é proporcional ao espaço dado, com vários desenvolvimentos de contextos (esses sim, os protagonistas da trama) sendo deixados de lado. No momento que ele se torna o Joker, há uma queda na qualidade da fita, que se espetaculariza ao máximo para tentar atingir voos épicos e grandiosos, sem conseguir efetivamente. "Coringa" é como Arthur contando piadas: gargalha o mais alto possível no intuito de fazer a plateia rir junto, e, mesmo sendo divertido, não há tanta graça assim.

Artista de verdade, Luísa Sonza ganha especial sobre seus 13 anos de carreira no Tidal

Uma boa menina faz assim! Dias depois da estreia do seu primeiro álbum, “Pandora”, a cantora brasileira Luísa Sonza ganhou um especial sobre a sua vida e carreira produzido pelo Tidal, dentro da série For The Cultura Brasil.

A gaúcha, apesar do sucesso recente, com hits como “Devagarinho”, “Boa Menina” e “Pior Que Possa Imaginar”, já tem 13 anos de carreira, visto que começou nos palcos aos sete, em pequenos eventos da cidade em que nasceu.

Na série, liberada nesta segunda (17) pela plataforma, a artista também fala das suas influências e referências, além das expectativas quanto aos passos que sucedem seu disco. Dá pra assistir aqui.


“Pandora” foi lançado na última sexta, 14, e emplacou o single “Garupa”, com Pabllo Vittar, no top 5 das principais plataformas de streaming no Brasil. No Tidal, a música chegou ao topo das faixas mais ouvidas na plataforma em todo o país.

Além da drag, o disco conta com a participação de nomes como os cantores Gaab e Vitão, além do hit “Pior Que Possa Imaginar”.

“Never Really Over” e para onde vai Katy Perry na era do pop fast-food

A cultura dos streamings e a rapidez com que a nova indústria acontece ainda é um caso de estudos para as artistas que estavam tão acostumadas a dominar as paradas na época em que dependiam apenas das rádios e, até então, iTunes e Youtube.

Desde a ascensão das tantas plataformas que se consagraram nos últimos anos, foi comum vermos cada vez mais nomes novos surgirem nas principais listas dos EUA e Reino Unido e, consequentemente, termos artistas ainda novatos como Ariana Grande ou Lil Nas X, do hit “Old Town Road”, acenando para recordes que se mantiveram intactos por muito tempo. 



Na contramão das tantas ascensões e revelações, artistas familiarizados aos topos e recordes encontram cada vez mais dificuldades para se manterem relevantes ou, minimamente, sendo vistos, e enquanto ainda entendem como dançarão conforme os novos ritmos, se unem ao público num laboratório a céu aberto, rodeado por discos que muita gente sequer teve tempo de ouvir, singles que custam a escalarem as maiores paradas da atualidade e, claro, os novos e influentes algoritmos.

Uma das maiores estrelas pop dos últimos anos, Katy Perry sempre soube onde pisar na indústria em que se lançou há mais de uma década. Ao lado de hitmakers como o sueco Max Martin, a cantora tem uma lista infinita de hits que vão da sua faixa de estreia, “I Kissed a Girl”, aos singles do álbum lançado em 2013, “Prism”, resultando numa linha do tempo com mais de cinco anos de sucessos ininterruptos –seguidos de incontáveis prêmios, certificados e, claro, vendas.



Quatro anos separaram “Prism” do seu disco seguinte, “Witness”, e neste meio tempo, muita coisa aconteceu na indústria, entre elas, a mudança na regras da Billboard, que já considerava as plataformas de streaming como um dos fatores para os cálculos de suas paradas, o que, definitivamente, inverteu muitas regras do jogo.

Com este disco, Katy Perry ainda alcançou números relevantes: o disco chegou ao primeiro lugar da Billboard Hot 200 e seu primeiro single, a co-composição de Sia em “Chained to the Rhythm”, alcançou o quarto lugar da Hot 100. Mas a dificuldade ficou quanto a manter o hype, principalmente em meio a discussões como às críticas a parceria com o trio Migos no single “Bon Appetit”, que sequer chegou ao top 50 da mesma parada, e o desande que seguiu nos outros singles: “Swish Swish”, que chegou à 46ª posição da parada e, no Brasil, rendeu um viral com participação da Gretchen; “Save As Draft” e “Hey hey hey”, ambas fora das 100 mais ouvidas dos EUA.



Pensando além dos números, sempre houveram muitos recortes a serem feitos. O ano em que Katy Perry lançou o disco “Witness” foi o mesmo em que os EUA elegeram Donald Trump como seu presidente e, apesar da crítica social sutil de seu single e clipe “Chained to the Rhythm”, ela e outras artistas, em sua maioria mulheres, protagonizaram inúmeras manifestações contrárias às suas políticas e declarações, num cenário que se assemelha a tensão do Brasil pós-Bolsonaro, e toda essa divisão ficou muito explícita também na indústria musical, daquele ano até a metade de 2018 dominada por artistas masculinos, que foram as apostas das maiores plataformas de streaming e, também, premiações.

Vale refrescar a memória. Foi em janeiro do último ano que Neil Portnow, presidente da academia do Grammy, afirmou no palco da premiação que não entendia as críticas a ausência de indicações femininas nas categorias técnicas, dizendo que as mulheres deveriam “se levantar” para mudarem isso, ignorando o fato de que elas, nas mais diversas posições, nunca estiveram paradas.

Com o esforço dessas artistas e suas gravadoras, algumas mudanças começaram a surtir efeito no segundo semestre daquele mesmo ano e, já na parada anual da Billboard, foi possível encontrar nomes como Bebe Rexha, Camila Cabello e Cardi B entre as dez mais, seguidas por Dua Lipa, Normani, Ariana Grande, Taylor Swift e Halsey pelas posições abaixo.



Neste mesmo top 10 haviam também homens como Drake, Ed Sheeran, Post Malone, Maroon 5 e o produtor que viria a se tornar o próximo parceiro musical de Katy Perry, Zedd.

Alemão, Zedd entrou no radar da música pop quando trabalhou com Lady Gaga no disco “ARTPOP” e, de lá pra cá, acumulou inúmeros hits pra chamar de seu, incluindo “Clarity”, com a Foxes, “Find You”, com Matthew Koma, e a música que o manteve entre as dez mais ouvidas de 2018 para a Billboard, “The Middle”.



Um diferencial do artista é que, apesar dos hits, ele nunca foi elevado ao posto de produtores como Diplo, Calvin Harris ou David Guetta, de forma que, mesmo com a frequente exposição, continuou soando como uma novidade, fator importante para os streamings e crucial para o que eles viriam a produzir a seguir, como o single “365”.



A música ainda teve uma trajetória tímida se comparada aos hits anteriores de ambos os artistas, beirando as últimas posições da Billboard Hot 100 e chegando ao top 40 da parada britânica, mas eles ainda tinham mais uma carta na manga e esta veio há algumas semanas, quando voltaram a se unir para a estreia de “Never Really Over”.


Diferente das investidas anteriores, incluindo o flerte com a música latina no remix de “Con Calma”, de Daddy Yankee, a nova empreitada de Katy Perry parece muito mais sóbria, pé no chão e despretensiosa. Musicalmente falando, a faixa poderia facilmente ter saído de algum disco da Carly Rae Jepsen ou Tove Lo, daquelas que passam despercebidas pelas paradas, mas sempre conquistam a aclamação crítica, enquanto, em termos estratégicos, o passo se assemelha ao que fez nos últimos anos nomes como Halsey e Selena Gomez, que apostaram pesado na estreia de singles numa era em que playlists importam, discos nem tanto.



Amadurecendo uma ideia que já carregava na época de “Witness”, Katy antecipou o que pretende fazer daqui em diante: “Never Really Over”, para todos os efeitos, não é o início de uma nova era ou ponto de partida para um novo disco. É apenas um single que pode anteceder outro single completamente diferente ou, caso seja bem-sucedido, alguma proposta que se aproxime do que deu certo (ouça Selena Gomez em “Taki Taki” e “i can’t get enough”).

Artisticamente falando, pode ser um tanto desanimador, principalmente quando pensamos na menor atenção dada ao projeto-disco e toda aquela ideia de termos uma era contada com começo, meio e fim, videoclipes contextualizados e performances que dialoguem na mesma linguagem, mas não é nada que pareça de outro mundo para a matemática indústria pop e a sempre tão exposta pressa para estar no topo deste bandejão. Um fast-food musical. 

No lugar dos longos planejamentos e calendários de lançamentos, resta a expectativa para a recepção do público que, sob demanda ou, do inglês, on-demand (expressão comum para plataformas como Netflix e Spotify), é quem dá a palavra final quanto ao que fica e o que vem a seguir. De uma coisa a cantora está certa, “it’s never really over”.

Com seu primeiro álbum, Billie Eilish tem segunda melhor estreia de um disco feminino no Spotify

Billie Eilish pode até ser uma novata na música, mas já chegou com o pé na porta, conquistando vários recordes. Como esperado, o lançamento de seu primeiro álbum, “WHEN WE ALL FALL ASLEEP, WHERE DO WE GO?” deu trabalho ao Spotify, conquistando ótimos números em suas primeiras 24 horas.

Quer saber o que a gente achou do disco de estreia da Billie? Dá uma olhada nas nossas primeiras impressões!


Lançado nessa sexta-feira (29), o material acumulou a incrível marca de 47 milhões de reproduções em seu primeiro dia na plataforma. Assim, Billie conquista a segunda melhor estreia de um álbum feminino no Spotify, perdendo apenas para Ariana Grande e seu “thank u, next”, que fez mais de 70 milhões de plays. 

Como resultado, a adolescente de apenas 17 anos tomou conta do Top 50 de vários países no Spotify. No Top 10 dos Estados Unidos, por exemplo, 8 faixas são dela. A ordem das músicas da Billie por lá ficou assim:

1. bad guy
2. wish you were gay
3. all the good girls go to hell
4. xanny
5 bury a friend
7. you should see me in a crown
8. when the party’s over
9. my strange addiction
12. ilomilo
13. 8
14. listen before i go
15. i love you
22. goodbye

Sente esse poder! No Top 50 mundial, Billie também mostrou sua força. Olha só: 

1. bad guy
3. wish you were gay
4. bury a friend
6. all the good girls go to hell
7. xanny
9. when the party’s over
11. you should see me in a crown
14. my strange addiction
17. ilomilo
19. i love you
20. 8
21. listen before i go
37. goodbye

Além dos recordes do álbum, Billie também já pode comemorar os ótimos resultados de seu mais novo single, “bad guy”. A faixa, que é uma das melhores do material, foi a quarta canção feminina a receber mais streams em suas primeiras 24 horas no Spotify. Uma parte do ranking, praticamente todo dominado pela Ariana, ficou assim:

1. 7 rings - Ariana Grande (8.6 milhões)
2. Look What You Made Me Do - Taylor Swift (7.9 milhões)
3. break up with your girlfriend, i’m bored - Ariana Grande (7.6 milhões)
4. bad guy - Billie Eilish (7 milhões)


Passaram-se apenas três meses do ano, mas com o grande lançamento de Ariana em fevereiro, o ótimo debut de Billie em março e muitas artistas incríveis pra lançarem discos, como Rihanna, Lady Gaga, Miley Cyrus, Halsey, Taylor Swift e, quem sabe, Beyoncé, estamos confiantes de que as mulheres vão continuar a dominar 2019.

Lendária pra c*ralho: Ariana Grande coloca 9 faixas do "thank u, next" no Top 10 do Spotify Global

Essa coroa tá muito pesada, Britney!

Não é novidade pra ninguém que Ariana Grande é uma artista muito forte nos streamings, e quando ela lançou nessa sexta-feira (08) seu quinto álbum, "thank u, next", já sabíamos que ela quebraria o Spotify. Mas, mesmo assim, conseguimos nos chocar quando, após 24 horas do lançamento, demos de cara com uma dominação total (no mais completo sentido da palavra) da parada global da plataforma.


É sério, gente. Ela conseguiu colocar nada menos do que 9 (!) faixas do disco no top 10 do Spotify mundial. O Ariana chart completo ficou assim:

1. 7 rings
2. break up with your girlfriend, i'm bored
3. needy
4. thank u, next
5. NASA
6. bloodline
7. bad idea
8. fake smile
9. ghostin
12. imagine
14. in my head
15. make up

Nos Estados Unidos, a dominação foi ainda maior e ela fez do Top 12 um top das faixas do "thank u, next". Por lá, ficou desse jeito:

1. 7 rings
2. break up with your girlfriend, i'm bored
3. needy
4. NASA
5. bloodline
6. bad idea
7. fake smile
8. ghostin
9. thank u next
10. in my head
11. imagine
12. make up 

No Reino Unido, a hitmaker é dona de 9 entre as 10 principais faixas. Já no chart do Brasil, que costuma ter pouquíssimas canções internacionais, Ariana conseguiu a ótima marca de 9 músicas entre as 50 principais. Destaque para "7 rings", que chegou ao Top 10 em 8º lugar, o novo single "break up with your girlfriend, i'm bored", em 19º, e "bloodline", que aparece em 24º, provando que o brasileiro tem bom gosto.

Agora vamos falar dos recordes que essas estreias trouxeram à mulher perigosa? Ariana e Drake são os únicos artistas a terem pelo menos 9 músicas no Top 10 do Spotify Global, dos Estados Unidos e do Reino Unido simultaneamente. Ser memorável é essencial. 

A canção "break up with your girlfriend, i'm bored" se tornou a terceira maior estreia feminina no Spotify, com 7.6 milhões de streams, perdendo apenas para Taylor Swift com "Look What You Made Me Do", que fez 7.91 milhões, e (olha só!), "7 rings", da própria Ariana, que acumulou 8.55 milhões de plays em suas primeiras 24 horas. 


Além desses resultados impressionantes, Ariana pode adicionar mais um recorde específico para "7 rings": a música se tornou, ao lado de "All I Want For Christmas Is You" da Mariah Carey, e "SAD!" do XXXTentacion, uma das únicas faixas a conseguir mais de 10 milhões de streams em apenas um dia. 

E, pra fechar, a artista tem a melhor estreia de um álbum feminino no Spotify: foram 70.15 milhões de streams só nas primeiras 24 horas! Ela quebrou seu próprio recorde com o "Sweetener", que conseguiu 36.9 milhões de streams globais. Esse bilhão vai vir facinho, facinho, hein?



Eu olhei pra ela e disse: LENDA!

Billie Eilish coloca "when the party's over" no Top 20 de Spotify USA e domina o Top 200

Começamos 2018 com a promessa de que Billie Eilish aconteceria esse ano (e até colocamos a garota nas nossas apostas anuais), e agora estamos terminando com a certeza de que ela já um sucesso. Para comprovar isso, é só dar uma olhada no Top 200 do Spotify USA, onde aparece com 10 músicas nessa quinta (29). 

Para fins de comparação, Billie tem mais músicas no Top 200 do que artistas consolidados e que atualmente estão dominando as paradas dos Estados Unidos, como Post Malone, Ariana Grande e Khalid. E isso sem nem lançar um álbum ou EP neste ano, o que não é o caso dos citados. 

A primeira música da artista a aparecer no chart é "when the party's over", em #17. A canção tem estado no Top 20 do chart há semanas e em constante subida na Billboard Hot 100, ocupando neste momento, após apenas 5 semanas por lá, a 52ª posição. Tanto no Spotify quanto na Hot 100, é o melhor resultado de Billie até aqui.


Entre músicas do EP "don't smile at me", lançado no ano passado, e canções liberadas este ano, confira a ordem em que as 10 faixas da cantora aparecem no Spotify norte-americano:

#17 - when the party's over
#23 - come out and play
#40 - lovely (& khalid)
#54 - idontwannabeyounymore
#56 - bellyache
#75 - ocean eyes
#120 - you should see me in a crown
#147 - bitches broken hearts
#161 - my boy
#170 - COPYCAT

Nada mal para uma novata de apenas 16 anos de idade, hein?

Gritando para ser single, "breathin", da Ariana Grande, estreia em 3º lugar no Spotify Mundial

Apesar de ter dividido opiniões entre os fãs, o novo disco de Ariana Grande, "Sweetener", teve um desempenho incrível em seu primeiro dia. E entre as canções que se destacaram, uma delas chamou nossa atenção: a cheia de potencial "breathin", que abocanhou o 3º lugar no Spotify Mundial.

 
Com espetaculares 4.08m de streams, "breathin" entrou para o Top 5 dos maiores debuts femininos na plataforma, onde Ariana também pode ser encontrada em #2 com "no tears left to cry" e em #5 com "God is a woman". Já podem preparar o clipe, porque o hit é certo!

Mas a canção co-composta por Max Martin e Ilya (este último também responsável pela produção), e que reflete os pensamentos da artista após passar por uma crise de ansiedade, não foi a única a alcançar ótimas posições no Spotify em seu dia de estreia. Na parada Mundial, Ariana conseguiu colocar todas as faixas do "Sweetener" no Top 50. Dá uma olhada: 

#2 - "God is a woman" 
#3 - "breathin" 
#12 - "no tears left to cry"
#16 - "sweetener"
#20 - "everytime"
#21 - "raindrops"
#25 - "R.E.M"
#28 - "blazed" feat. Pharrell Williams
#29 - "pete davison"
#35 - "successful"
#37 - "goodnight n go"
#38 - "the lights is coming" feat. Nicki Minaj
#39 - "better off"
#43 - "get well soon"
#44 - "borderline" feat. Missy Elliott

Já no Top 50 do Spotify dos Estados Unidos, a cantora fez melhor e colocou todas as músicas do álbum entre as 35 primeiras. Sucesso absoluto, hein?


Para completar, sete canções do material chegaram a mais de 1 milhão de plays em seu primeiro dia no Spotify norte-americano, fazendo da hitmaker de "Into You" a detentora do recorde de maior quantidade de faixas a debutarem com 1M+ no Spotify US. 

Na próxima segunda, 20 de agosto, Ariana tem apresentação marcada no VMA, da MTV, onde performará "God is a Woman" pela primeira vez na televisão. Ela também está concorrendo aos principais prêmios da noite, como Artista do Ano e Vídeo do Ano, por "no tears left to cry". Tudo isso deve ajudar a aumentar a previsão de lançamento do "Sweetener" e consolidar o que já é um dos maiores sucessos do ano.

Parece que finalmente podemos dizer novamente que estamos em um bom ano para as mulheres da música.

Scarlett Johansson se consagra como a atriz mais bem paga de 2018

Siri romântica, asiática, pen-drive e quase-trans, Scarlett Johansson é uma atriz que já interpretou quase de tudo nos cinemas, até o que não deveria, né? Nos últimos anos, está cada vez mais recorrente vê-la (ou ouvir sua voz) nas telonas e, neste ano, ela se consagrou como a atriz mais bem paga de 2018. As informações são da Forbes.

A contagem da revista é realizada entre 1º de junho de 2017 e 1º de junho de 2018 e o primeiro lugar no pódio se dá por conta de "Vingadores: Guerra Infinita". A atriz fica em primeiro lugar com US$ 40,5 milhões na conta bancária.

Apesar do número alto, ele ainda é bem discrepante com o valor ganhado por George Clooney, com US$ 239 milhões, mas há uma grande ressalva porque o ator vendeu sua empresa de tequila. De qualquer forma, o valor de Scarlett fica longe do valor do segundo ator mais bem pago, The Rock, que faturou US$ 124 milhões.

Quem fica em segundo lugar é Angelina Jolie, que retorna ao pódio após alguns anos. Seu retorno se dá por conta do salário ganhado pela sequência de "Malévola"; a atriz arrecadou  US$ 28 milhões. Jennifer Aniston fecha o terceiro lugar com US$ 19,5 milhões, por conta de "Friends", que ainda rende uma grana boa, e contratos de publicidade.

No top 10 ainda há nomes como Jennifer Lawrence, Cate Blanchett, Gal Gadot e Reese Witherspoon. Emma Stone, que ficou em primeiro lugar em 2017, neste ano arrecadou somente US$ 10 milhões e não entrou para o ranking.

Voltamos para o início dos anos 2000 com o novo clipe do Khalid, "OTW"


Khalid apostou na nostalgia para o clipe do sua mais nova summer jam, "OTW", lançado na última terça-feira (3). A parceria do cantor com os rappers 6LACK e Ty Dolla $ign virou uma grande celebração do início dos anos 2000, trazendo diversos elementos clássicos da década para o vídeo, entre jaquetas bomber coloridas, celulares com flip e clipes musicais passando na televisão de tubo.

"OTW" traz um R&B suave, que lembra muito os hits produzidos no início da década de 2000 por artistas como Ne-Yo e Usher - período de super influência para o trabalho de Khalid, que tem apenas 20 anos e cresceu ouvindo esse tipo de som. É o segundo single do cantor lançado esse ano, seguindo sua parceria com Normani em Love Lies.

O clipe tem a direção do Calmatic, que já trabalhou com artistas como Anderson .Paak, The Internet e Kendrick Lamar, e combina as cores e cenários de forma incrível para marcar a vibe da época que tanto influencia o single.



Khalid está atualmente finalizando uma turnê na Europa, mas, em entrevista para a Billboard, já confirmou um novo álbum para 2018, ainda sem data de lançamento. Depois do enorme sucesso do seu primeiro trabalho de estúdio, "American Teen" - que rendeu 5 indicações ao Grammy e o top 10 da Billboard 200 ao artista - mal podemos esperar para ver e ouvir o que vem por aí.

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