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Dia Mundial do Livro: 5 indicações para ler nesta quarentena

Nesta quinta-feira, 23 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Também conhecida pelo manifesto da 6ª arte, a literatura é capaz de te fazer mergulhar em um universo novo, mudar compreensões e , acima de tudo, expandir ideais.

Pensando nisso, separamos 5 livros que falam diretamente ou indiretamente sobre a vida, e suas adversidades, que todo mundo deveria ler: 

1. O Sol é Para Todos
A primeira sugestão da lista é O Sol é Para Todos, um grande clássico norte-americano, escrito por Harper Lee em 1960. O livro que aborda racismo, preconceito e direitos humanos, foi lançado em um período decisivo nos Estados Unidos segregador.

A trama é narrada por Jean Louise, uma menina de 6 anos que vive com seu pai Atticus, seu irmão Jem e sua babá Calpúrnia. Na escola, ela e seu irmão são repetidamente zombados pelos colegas por causa do pai, um advogado que foi direcionado para cuidar do caso de um homem negro e pobre, acusado injustamente de abusar de uma mulher branca.

Atemporal, o livro se desenvolve na própria Jean Louise aprendendo mais sobre questões raciais e sociais, criando um senso que muitas vezes falta em pessoas adultas. As lições que a menina e toda família aprendem durante no livro é algo que, com certeza, ainda deixa importantes pontos de reflexão na sociedade.

2. Um Conto de Natal
Já que Roberto Carlos fez uma live no último domingo (19), vamos considerar Um Conto de Natal como um livro pertinente para abril, ok?

Com cerca de 140 páginas, o livro do britânico Charles Dickens, lançado em 1843, apresenta Ebenezer Scrooge, um homem idoso, solitário e ranzinza que só liga para o dinheiro. Na véspera de natal, no entanto, ele recebe a visita do fantasma de Jacob Marley, seu antigo sócio comercial, morto há anos, para anunciar que três espectros, do passado, presente e futuro, vão visitar Scrooge.

Aqui, Dickens aposta em uma redenção do personagem, após reconhecer seus erros e se tornar uma pessoa melhor. Apesar de dura, a história de Scrooge se torna importante quando pensamos em nossas próprias redenções. Vale a pena dar uma chance para ele.

3. A Metamorfose
Em apenas 20 dias, Franz Kafka escreveu um de seus maiores títulos literários, A Metamorfose. A ficção conta a história de Gregor Samsa, um caixeiro viajante que ao acordar percebe que tomou a forma de uma barata.

A transformação não é um problema só estético, como se não fosse um absurdo virar um inseto. O conteúdo traz situações familiares que fazem o leitor se colocar no lugar do personagem, fazer reflexões e, com certeza, mudar atitudes que vão de conflitos internos a externos. 

4. O Paraíso São os Outros
O Paraíso são os Outros é daqueles livros que podem ser consumidos em minutos. A história escrita por Valter Hugo Mãe tem uma narrativa tão rápida e certeira que desenvolve várias análises importantes sobre relacionamentos.

No enredo, uma menina volta seu olhar para observar vários tipos de casais, de pessoas e de animais. Em suas lições, ela percebe que amor, segundo ensinamento dos mais velhos, deve ser a solução e não um obstáculo.

Ao lado de ilustrações, o livro se torna quase um guia, nos informando dos erros e acertos que, implacavelmente, vamos cometer ao longo da vida.

5. Todo Dia a Mesma Noite
O último título da lista é um livro-reportagem da jornalista brasileira Daniela Arbex. Todo Dia a Mesma Noite fala sobre o incêndio da boate Kiss, que matou 242 pessoas em janeiro de 2013.

Entre relatos de sobreviventes, familiares das vítimas e profissionais que atuaram contra o incêndio naquela noite, o livro traz uma essência jornalística muito sensível e importante sobre o caso. 

Algo desventurado está chegando: Acabou de sair o primeiro teaser da adaptação de 'Desventuras em Série' pela Netflix, confira!

Nós não levamos um tiro, levamos um fuzilamento inteiro! Depois (bem, bem beeeeeeem) depois de termos a notícia de que a maravilhosa saga de livros "Desventuras em Série" viraria uma série pelas mãos da Netflix, nós FINALMENTE temos o primeiro teaser da adaptação.

Com pouco mais de 30 segundos, agora podemos ter uma noção de como os produtores tratarão a história e, principalmente, a parte visual da série de Lemony Snicket, que permaneceu fiel ao descrito nos livros, felizmente. Talvez a mais nova adaptação da Netflix venha para fazer justiça ao erro que a Paramount Television (que também a está produzindo) cometeu com os filmes de "Desventuras", que foi deixá-los tão infantis, tirando boa parte do pessimismo e de seus mistérios. 

Assista ao teaser abaixo:

It Férias: listamos cinco livros para você ler durante as férias!

Como prometemos, aqui está a segunda parte do nosso projeto de férias. Desta vez listamos cinco livros para você ler durante essa parte do ano, mas agora, diferentemente de outras listas literárias que fizemos, decidimos focar num público e gênero mais específicos, então não espere achar aquele romance água com açúcar nem aquela biografia de algum artista por aí, certo? Então vambora.

1. "Psicose" - Robert Bloch



Por que não ler o romance que originou um dos maiores clássicos do cinema? "Psicose" é o brilhante livro do mestre do terror Robert Bloch que deu origem ao filme de mesmo nome, dirigido por Hitchcock, que aterrorizou gerações a fio e serviu de referência para tantas outras tramas que vieram depois. Ah, dicona: a editora Darkside relançou a obra em duas edições foderosas, viu?

Sinopse: "Psicose", o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora, construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas femininas. Em Psicose, sem edição no Brasil há 50 anos, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, assim com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento e travestido Bate, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop.

2. "Graça Infinita" - David Foster Wallace



"Graça Infinita" é aquele tipo de livro que você olha o enredo e pensa "hm, isso daria um ótimo filme". Virando um blockbuster ou um daqueles longas que passam em algum festival de cinema em Cannes, a obra de David Foster Wallace é o último grande clássico do século XX (1996, mais precisamente) e traz em sua realidade distópica diversas reflexões do que nossa sociedade pode se tornar em algumas décadas. Ah, e mencionamos o fato dele ter mil e cem páginas?

Sinopse: Os Estados Unidos e o Canadá já não existem: eles foram substituídos pela poderosa Onan, a Organização de Nações Norte-Americanas. Uma enorme porção do continente se tornou um depósito de lixo tóxico. Separatistas quebequenses praticam atos terroristas e a contagem dos anos foi vendida às grandes corporações.

No romance, seguimos os passos dos irmãos Incandenza - membros da família mais disfuncional da literatura contemporânea -, conforme tentam dar conta do legado do patriarca James Incandenza, um cientista de óptica que se tornou cineasta e cometeu suicídio depois de produzir um misterioso filme que, pela alta voltagem de entretenimento, levava seus espectadores à morte.

Enquanto organizações governamentais e terroristas querem usar o filme como arma de guerra, os Incandenza vão se embrenhar numa cômica e filosófica busca pelo sentido da vida. Graça infinita dobra todas as regras da ficção sem jamais sacrificar seu próprio valor de entretenimento. É uma exuberante e original investigação do que nos torna humanos - e um desses raros livros que renovam a ideia do que um romance pode ser.

3. "GO" - Nick Farewell



"GO", do Nick Farewell, é um dos melhores livros nacionais de todos os tempos. A história gira em torno de Mr. Fahreiheint, um cara metido à escritor, metido à DJ, metido à experiente na vida, mas que a todo momento questiona sua existência, a possibilidade de alcançar seus objetivos e, claro, se ainda há alguma razão para "ir". Vendo assim, até parece um livro de auto-ajuda, mas pense duas vezes, o protagonista é um verdadeiro anti-herói e cheio de crises por problemas que o assombram há muito tempo, mas leva tudo isso relativamente bem, enquanto se embriaga com músicas, pessoas e bebidas. Uma boa pedida para uma leitura que pode até parecer descompromissada, mas terminará te prendendo de uma forma que nem imagina.

Sinopse: Um homem está escrevendo um livro. Enquanto não chega ao capítulo final, ele precisa solucionar uma amor mal resolvido, encontrar a verdadeira motivação para escrever e aprender, de uma vez por todas, como preencher o seu buraco no peito, metáfora persistente da sua interminável solidão. Este livro é sobre o porquê da nossa existência, acompanhado de um setlist (sim, ele tem uma trilha sonora!) perfeito para se ouvir em noites estreladas numa cidade grande e solitária. GO é um livro que vai além das palavras, porque seu objetivo não é apenas ser uma leitura prazerosa, mas o agente de uma mudança. "GO" é uma palavra de ordem. De não desistir nunca. De buscar o significado da vida. "GO". Faça alguma coisa por você e pelos seus sonhos. "GO". Leia. É o começo.

4. "A Mão Esquerda de Deus" - Paul Hoffman



"A Mão Esquerda de Deus" é o volume um da trilogia que leva o mesmo nome e, se você tem um estômago fraco demais, talvez ele não seja a melhor pedida, visto suas cenas bem fortes. O livro se apoia em bases clichés para construir uma história e desenvolver uma narrativa que foge completamente de qualquer cliché, o que o torna fenomenal, além de ainda contar com algumas reflexões que podemos aplicar perfeitamente no contexto politico atual do nosso país (vide Felicianos, Bolsonaros e Cunhas da vida) e com algumas alfinetadas na religião quando levada ao extremo.

Sinopse: O Santuário dos Redentores é um lugar desolador. Um lugar onde a esperança e a alegria não são bem-vindas. A maior parte dos meninos que habitam o lugar foi levada para lá muito nova e contra a vontade. Eles padecem sob o regime opressor dos Lordes Redentores, cuja violência e crueldade têm como único propósito honrar a memória do Redentor Enforcado - e passam suas vidas prisioneiros dos corredores labirínticos e tortuosos do Santuário, um lugar com séculos de história e segredos, e que ninguém conhece por completo.

No meio de um desses corredores há um menino. Talvez ele tenha 14 anos, talvez tenha 15: ninguém sabe ao certo. Lá dentro, é chamado de Thomas Cale. Seu verdadeiro nome, já esqueceu há muitos anos. Ele já esqueceu de tudo de sua antiga vida. Em breve, será a testemunha de um ato horrendo. E é neste momento que começará a sua extraordinária vida futura. Conheça o Anjo da Morte.

5. "Dias Perfeitos" - Raphael Montes



E que tal outro livro nacional na lista? Raphael Montes é um dos nomes mais promissores quando tratamos de literatura policial brasileira contemporânea e seu primeiro livro publicado, "Suicidas", fez um estrondo nas livrarias do país. Agora, Raphael tem a missão de fazer com que "Dias Perfeitos", sua segunda obra publicada, seja tão bom quanto sua estreia. Numa narrativa cheia de suspense e tensão que não nos deixa desgrudar do livro, não podemos dizer que ele não realizou esse feito.

Sinopse: Téo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.

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E essas foram nossas indicações literárias para as férias! Caso tenha perdido a primeira lista que publicamos, com cinco discos para se ouvir nas férias, é só clicar aqui e ser feliz. E lembrando que essa não foi a primeira lista de livros que fizemos no It, temos essa aqui também. Até sexta que vem!

J.K. Rowling anuncia 'Harry Potter and the Cursed Child', que estreará em 2016, saiba mais!

É bem difícil achar alguma pessoa nascida lá pelos anos 90 que não tenha sido marcada pela saga de "Harry Potter" ao decorrer de sua vida. Seja pelo encantamento gerado pela magia, a bronca que os pais sempre davam por achar o menino Harry e todo seu universo algo ~do capeta~ ou a falha esperança de receber sua cartinha de Hogwarts, a história criada pela J.K. Rowling conseguiu uma infinidade de fãs ao redor do globo, e todos eles provavelmente ficaram bem chateados ao ver "Harry Potter e As Relíquias da Morte: Parte 2" sabendo que seria a última coisa que teriam relacionada à série.

Muito embora alguns contos situados no mesmo universo de Harry já tenham sido escritos e divulgados pela própria, é sempre bem complicado você não deixar os fãs com aquele gosto de quero mais, é por isso que a americana anunciou seu mais novo projeto bruxesco: "Harry Potter and the Cursed Child"

Na madrugada dessa sexta, 26, Rowling divulgou pelo Twitter sobre a nova peça:
"Eu estou muito animada em anunciar que a nova peça, chamada "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada", estreará em Londres ano que vem"

Como era de se esperar, toda e qualquer pessoa que é fã da história foi correndo ao Twitter da autora para saber mais sobre "A Criança Amaldiçoada". Uma das coisas mais perguntadas foi o por quê de não termos um livro novo ao invés de uma peça, J.K. respondeu que "quando o público assistir à peça saberá que o teatro seria o único meio para contar essa história".

A trama, que conta com Rowling como colaboradora, é uma espécie de spin-off da história original de Potter, que contará o início da vida do garoto como um órfão marginalizado, e ainda há quem diga que também teremos espaço para descobrirmos mais sobre a vida dos pais do menino, Lilian e Tiago Potter, antes de serem mortos por aquele que não deve ser nomeado.

Saíram imagens exclusivas da nossa reação ao saber da notícia:

Divulgadas ilustrações da edição especial dos livros de 'Harry Potter', e elas são lindas!

Conforme foi anunciado lá no finalzinho de 2013, a editora responsável pela saga Harry Potter lá no Reino Unido, Bloomsbury, disse que seriam lançadas edições comemorativas ilustradas da série de livros, feitas por ninguém menos que Jim Kay, o mesmo ilustrador do livro "O Chamado do Monstro" do Patrick Ness. 

Já temos em mãos algumas ilustrações divulgadas ontem, 14, do Hagrid, Hermione, Draco (<3) e Ron, além de uma que já tínhamos do Harry (na imagem do post), liberada em dezembro. Vem ver e tente não amar (sério, você não vai conseguir).

It Férias: 10 livros incríveis para se ler nas férias!

Nós sabemos que as férias não começaram ontem (afinal, já estamos chegando ao Natal), mas também sabemos que sempre há aquele tédio monstruoso durante esse período de folga do ano. Assim, nós do It listamos 10 livros que são puro amor para você ler nas suas férias! Com comentários dos dos nossos escritores Luccas e Marcos Braz, vocês podem conferir um leque de opções: tem romance policial, fantasia, suspense, drama, romance romântico e muito mais, vem com a gente!

IT FÉRIAS: 5 livros para ler nas suas férias!


Nós sabemos que as férias não começaram ontem. Também sabemos que os dias passam e o tédio chega. E por isso, resolvemos listar bons livros, alguns novos, outros não, para que você, nosso querido leitor, encha sua vida e seu horário livre com muita cultura. E se você não está de férias, aproveite as dicas também, afinal, só tem coisa linda e cremosa para vocês! 

"Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo", de Benjamin Alire Sáenz

"Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão. Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas - e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo."

Aos mais sensíveis como eu, apenas a sinopse basta. Mas se ficar alguma dúvida, podemos esclarecer. "Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo" é doce, sensível e encantador do começo ao fim. Nem mesmo os curtos capítulos atrapalham o ritmo impecável das palavras de Sáenz. Impossível não se apaixonar pelas personagem e criar uma afinidade rápida e sincera com o protagonista - seus pensamentos são  tão simples, porém tão honestos, do tipo que fazem com que o leitor consiga sentir cada dose dos sentimentos de Ari.

E que delícia descobrir os segredos do universo junto com a inocência de dois jovens tão encantadores. Que aventura mais saborosa é poder desvendar o sentido da vida aos poucos, de coração aberto. Sáenz conseguiu presentear o leitor com uma obra tão leve e apaixonante que não queremos chegar à última página.

"Maze Runner - Correr ou Morrer", de James Dashner

"Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito."

Frenético do começo ao fim! Dashner é responsável pela mais nova febre entre os fãs de sagas! Um enrendo cheio de mistério desde a primeira página e um universo incrivelmente bem construído com personagens sólidas e emoções à flor da pele! E é por isso que esta leitura tornou-se obrigatória! O primeiro volume de "Maze Runner" já ganhou uma adaptação cinematográfica e tem sua estreia marcada para 18 de setembro. Um livro de tirar o fôlego!

"Todo Dia", de David Levithan

"Que história é essa sobre o instante em que você se apaixona? Como uma medida tão pequena de tempo pode conter algo tão grande? De repente, percebo por que as pessoas acreditam em déjà vu, por que acreditam em vidas passadas; porque não há meio de fazer com que os anos que passei na Terra sejam capazes de resumir o que estou sentindo. O momento em que você se apaixona parece carregar séculos, gerações atrás de si -tudo isso reorganizado para que essa interseção precisa e incomum possa acontecer. Em seu coração, em seus ossos, por mais bobo que saiba que é, você sente que tudo levou a isso, que todas as flechas secretas estavam apontando para este lugar, que o universo e o próprio tempo construíram isso muito tempo atrás e agora você acaba de perceber que chegou ao local onde sempre deveria ter estado."

Meu Deus! Como não apaixonar-se por este livro? O que você faria se acordasse todo dia em um corpo diferente? Ser um hospedeiro e viver a vida de outra pessoa dia após dia, sem nenhum padrão ou regra. "A", a personagem principal de "Todo Dia" aprendeu que deve tomar cuidado para não criar laços e evitar estragos. Mas o que aconteceria se A conhecesse alguém que mudasse suas regras e surgisse a vontade de ficar? 

A obra de Levithan consegue destacar-se pela originalidade e pelo brilhantismo das reflexões acerca das diversidades humanas, além de apontar as imperfeições que, muitas vezes, temos dificuldades em enxergar. "Todo Dia" retrata de uma maneira delicada, extremamente reflexiva e emocionante a forma como vemos (e julgamos) o próximo, evidenciando nossas limitações e como isso reflete em nossas relações. 

"Os 13 porquês", de Jay Asher

“Olá, meninos e meninas. Quem fala aqui é Hannah Baker. Ao vivo e em estéreo. Sem promessa de retorno. Sem bis. E, desta vez, sem atender aos pedidos da platéia. Espero que vocês estejam prontos, porque vou contar aqui a história da minha vida. Mais especificamente, por que ela chegou ao fim. E, se estiver escutando estas fitas, você é um dos motivos”.

Clay Jensen não esperava que depois de um dia normal na escola receberia um pacote com fitas cassetes sem nenhum remetente. E o pior... seu conteúdo era atormentador. Hannah, uma ex paixonite do garoto, era a autora da voz que ecoava das caixas de som. Sim, Hannah, a garota que cometera suicídio poucas semanas antes. Mas o que Clay fez? Por que Hannah decidiu tirar a própria vida? Para isso, todas as fitas devem ser ouvidas.

Os Treze Porquês é um livro que fisga o leitor com facilidade, seja pela intercalação da narrativa entre os pensamentos de Clay e as mensagens de Hannah (que deixa quem está lendo ainda mais curioso e envolvido), ou a abordagem de temas tão polêmicos e atuais, como o bullying, abuso, suicídio, depressão e, principalmente, as consequências que nossos atos podem causar na vida de outras pessoas. E se impulsionar o interesse de alguns, um filme baseado na obra deve ser lançado em breve e foi confirmado que Selena Gomez atuará como Hannah.

"As Vantagens de Ser Invisível", de Stephen Chbosky


"A gente aceita o amor que acha que merece"

Não é a primeira vez que recomendamos “As Vantagens de ser Invisível” aqui no blog, mas não tem jeito, desde que o lemos pela primeira vez, passamos a recomendar o livro sempre que podemos e porque é bom mesmo. Escrito por Stephen Chbosky e também famoso por sua versão cinematográfica, protagonizada por *suspiro* Emma Watson, Logan Lerman e Erzra Miller, o filme narra as histórias de um garoto chamado Charlie e vem num curioso formato, composto por cartas escritas pelo garoto. O destinatário, obviamente, é você. 

A forma com que Charlie se torna íntimo do leitor é o grande atrativo do livro, sendo ele não só um ótimo narrador, nos colocando o mais presentes possível em suas histórias, mas também um perfeito confidente. No fim das contas, tudo o que temos é a certeza de que vamos sentir falta do mais novo melhor amigo.


Boa leitura!


Resenha: a ousadia de Suzanne Collins e seu universo caótico em "Jogos Vorazes"!


Antes de tudo, avisamos que o texto a seguir possui pequenos spoilers que referem-se ao primeiro livro da saga "The Hunger Games". Caso você não tenha lido ou assistido à algum volume, tome cuidado com a leitura.

Desde o primeiro contato que tive com as obras de Suzanne Collins, tive a sensação de estar lendo algo que estava prestes a tornar-se um grande sucesso. Os livros já chamavam a atenção do público, porém foi graças à adaptação aos cinemas que a história de Katniss Everdeen tomou conta da imaginação de milhões de pessoas.

No primeiro livro, "Jogos Vorazes", somos fisgados pelo enredo com facilidade. Uma premissa interessante que consegue facilmente alcançar o público de forma abrangente: depois da destruição da civilização moderna, nas ruínas onde outrora fora situada a América do Norte, conhecemos Panem, uma nação dividida em 13 distritos governados pela ditadura da Capital. Após uma grande rebelião, o 13º distrito, responsável pela iniciativa de caráter revolucionário, é destruído e surgem, então, os Jogos Vorazes. A Capital, adepta do regime absolutista e ditatorial, vive luxuosamente graças às responsabilidades divididas entre os distritos; cada um é responsável por uma atividade que garanta o padrão de vida dos privilegiados. E para que uma nova rebelião seja evitada, foi criada uma competição anual, na qual 24 jovens, entre 12 e 18 anos, dois de cada distrito, mais conhecidos como tributos, são postos em uma arena para lutar até que sobre apenas um vencedor. A competição, conhecida como "Jogos Vorazes", é um alerta à todos sobre a soberania da Capital e o que acontece quando a desafiam.


Logo de cara, notamos a ousadia de Collins: ela criou um universo caótico enraizado no realismo das relações sociais e políticas da própria sociedade moderna, evidenciando situações e contextos que pintam, de forma clara, os problemas advindos do capitalismo exacerbado e da crise mundial pós-globalização. Essa perspectiva fica sob holofotes quando é retratada a pobreza de Panem e a vida de seus trabalhadores. E para construir seu cenário, o enredo  também apóia-se em questões antropológicas, o que discutiremos nos próximos posts da saga. Não, a história não é sobre um jogo homicida, mas Collins conseguiu utilizar-se desta parte específica para atrair a atenção para temas ricos e mais complexos.

No primeiro volume da coleção, já percebemos que Collins nos apresenta uma heroína diferente e que foge do estereótipo que o leitor está acostumado. Ela não é delicada e indefesa, é uma chefe da família que batalha diariamente pelo sustento de sua mãe e irmã. E não é motivada pelo amor de um mocinho e nem luta por um homem - na realidade, Katniss aceita participar dos jogos para poupar a vida de sua irmã mais nova, e não calcula seus atos friamente ou com segundas intenções para estimular uma revolução, ela, inclusive, chega a questionar seu papel de heroína. 

E seria Katniss o verdadeiro ícone da revolução? Sua história com Rue é legítima e realça sua bravura contra a Capital, mas quando sugeriu a Peeta comer as amoras, ela realmente tinha conhecimento do simbolismo de sua atitude? Esta premissa permite a compreensão de que todas as personagens estão, de certo modo, à mercê do sistema e das situações que direcionam o comportamento humano. Cato e os outros tributos são realmente vilões? Ou apenas vítimas do sistema? Afinal, todos estão ali para sobreviver, e a única garantia que isto venha a acontecer é matar todos os outros, e neste contexto, os instintos prevalecem.


Apesar de Katniss protagonizar a história, devo declarar que meu personagem favorito é, sem dúvidas, Peeta. Talvez porque ele seja o verdadeiro herói que Panem merecesse, ideia que é desenvolvida ao longo dos outros livros. Lembrei-me de imediato da trilogia "Batman" de Christopher Nolan - no desenrolar do enredo, o homem-morcego torna-se o héroi que Gotan precisava e não o que a cidade merecia. O mesmo ocorre em "Jogos Vorazes" - de imediato, o povo de Panem precisa de uma faísca, e Katniss é quem começa o incêndio revolucionário contra a Capital. Mas seria ela a pessoal ideal para combater os instintos humanos? Peeta também funciona como parte de um triângulo amoroso entre a protagonista e Gale, o grande amigo de Katniss, que desperta um sentimento confuso em seu coração. Conhecemos também Cinna, o fabuloso estilista responsável por colocar os tributos do distrito 12 em evidêrncia com uma entrada triunfal nas cerimônias de abertura dos jogos - aliás, Cinna é o porto-seguro da personagem principal durante os preparativos para o grande massacre.



E se você assistiu ao filme e acha que tudo é igual, por favor, recomendo a leitura, principalmente pela riqueza dos detalhes e a forma como a autora direciona os debates construídos de uma maneira bem didática. Muitas dúvidas pairam no ar logo após a leitura deste primeiro livro: Katniss sofrerá alguma punição por enfrentar a Capital no desfecho da 74ª Edição dos Jogos Vorazes? Qual foi o efeito deste ato nos 12 distritos? Qual será a reação de Peeta quando descobrir a estratégia de Katniss para ganhar a simpatia do público e patrocínios? Qual o significado do Tordo?

Nos vemos na resenha de "Em Chamas"! And may the odds be ever in your favor!

"A Menina Que Roubava Livros" virou filme e já saiu o primeiro trailer, assistam!


Vai virar realidade, gente!

Já faz um bom tempo que falam sobre uma adaptação cinematográfica para o livro "A Menina Que Roubava Livros", do Markus Suzak, e depois de muitas promessas liberaram o primeiro trailer para a produção, que conta com a direção do Brian Percival e roteiro de Michael Petroni. Esperamos que não ocorram muitas mudanças na trama para as telonas, mas ao menos no livro o que temos é a história de Liesel (interpretada por Sophie Nélisse), uma garota adotada por uma família que, em plena Alemanha nazista, usa sua casa como abrigo para um judeu. 

Em contrapartida ao, até então, crime, temos ainda a menina descobrindo e alimentando então o vício da leitura, o que dá vida ao título da história. Além de Sophie, o longa ainda conta com nomes como Geoffrey Rush e Emily Watson e tem estreia prevista para janeiro de 2014 no Brasil. Assistam ao trailer:


Só a gente tá sentindo cheiro de Oscar?

J.K. Rowling, a autora de "Harry Potter", lançou um romance policial com uma identidade secreta!


Por essa ninguém esperava! Acontece que a escritora J.K. Rowling, responsável pela saga arrasta quarteirão "Harry Potter", teve recentemente seu grande segredo revelado: na noite, ela deixa de ser J.K. e vira Robertão! Tá, na verdade a história não é bem assim, o segredo em questão é que Rowling estava com um novo livro sendo distribuído e esse não era o recente "Morte Súbita" ou uma sequência para as aventuras do bruxo Harry Potter, mas sim o romance policial "The Cuckoo's Calling".

Mas esperem, e o que temos de tão grave nisso? Afinal, ela é uma escritora e quando exerce sua profissão precisa escrever livros. Pois bem, e se disséssemos que J.K. não só escreveu, como também lançou o livro secretamente, com um pseudônimo chamado Robert Galbraith? Porque foi justamente isso o que ocorreu! Numa entrevista ao Sunday Times, a autora afirma que optou por lançar o livro desta forma pra fugir de toda a pressão e expectativa que a rodeia por conta de "Harry Potter", a fim de sentir outra vez a liberdade de ver um livro seu ser lido e avaliado apenas por seu conteúdo em si, mas errou ao lançá-lo com o mesmo selo que distribuiu sua mais recente produção, fazendo com que começassem a notar alguns pontos em comum entre Rowling e o misterioso Robert, desmarcarando então sua identidade secreta.

Precisamos dizer que achamos isso incrível? Parece até coisa da ficção, mas diversos outros autores já fizeram o mesmo. Machado de Assis, por exemplo, já assinou até como Platão em uma de suas obras com crítica aos fazendeiros que aprovavam a abolição; Fernando de Pessoa trabalhava não só com pseudônimos, mas também com heterônimos (personagens que, além de um nome, possuem também uma história e características bem singulares definidas), possuindo vários deles; já Nelson Rodrigues, ainda recebeu um curioso pedido de casamento feito por um leitor seduzido por sua persona, Suzana Flag.

Mas e vocês, aprovam a atitude da escritora? Alguns fãs, ao menos brasileiros, acharam ofensivo e mandaram apagar. Acontece que muitos já demoraram pra conseguir uma cópia do "Morte Súbita", lançado abertamente como uma obra da Jotacá, agora imaginem correr atrás de editoras/livrarias procurando por algo como "The Cuckoo's Calling", até então escrito por um desconhecido? E pior, como vamos saber se outros livros que lemos nos últimos meses, como "Crepúsculo", também não são da própria com outro pseudônimo? Hahahaha, certo, tudo tem um limite. Sendo dificil de encontrar em português ou não, adoramos a ideia e atitude dela, assim como super aprovamos, até porque deve ser complicado viver com o peso de Hogwarts, que é enorme, nas costas.

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— "Crepúsculo" nãaaao!

Dica de livro: conhecem "A Revolução dos Bichos", do George Orwell?


Nunca escondemos nosso amor pelos livros e, começando agora mais uma seção aqui no blog, vamos recomendar uma história que coincide bastante com o atual estado político no Brasil, em que muitos resolveram reivindicar seus direitos, brigar contra a corrupção no governo, exigir por impeachments e, mesmo sem notar, caminhar para o que pode se tornar uma nova ditadura tupiniquim.

Por pouco não lançado pela rígida censura de antigamente, "A Revolução dos Bichos" ("Animal Farm" é seu título original) é um livro de 1945, onde o escritor e jornalista que defendia a ideologia social-democrata George Orwell (mesmo de "1984") faz uma sátira do Stalinismo, da Rússia, utilizando também diversas referências do socialismo e capitalismo. Mas antes que pensem que estão numa aula de história, o livro está longe de trazer uma leitura chata ou cansativa, narrando os fatos de forma fiel, mas trazendo o bom-humor como ponto chave.

No conto, acompanhamos a história de uma fazenda, onde os animais começam uma revolta contra seu dono, Sr. Jones, após terem seu alimento diminuído (qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência). A ideia de revolução, proposta por um porco idoso chamado Major, tinha como objetivo dar uma vida melhor aos animais, que acreditavam na utópica sociedade sem homens que os governassem ou tomassem suas produções em troca de pequenas recompensas, mas o sonho se torna distante assim que atinge seu objetivo inicial, quando os bichos conseguem expulsar Jones da fazenda e dominam então todo o ambiente.

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Sem os homens para dar-lhes de comer, assim como dizer quem deveria fazer o que e quando, os bichos reorganizam então sua nova forma de vida e se baseiam numa espécie de constituição composta cinco tópicos — explicados superficialmente para os animais menos inteligentes — que se resume na frase "Quatro pernas [animal] bom, duas pernas [homem] ruim".

De início, sob o comando dos porcos Bola-de-Neve e Napoleão, tudo funciona aparentemente bem, mas eles descobrem então que alguns desvios de alimentos começam a acontecer, assim como contatos de animais com homens (o que iria contra sua "constituição"), e isso desencadeia outra sequência de acontecimentos, a começar pela expulsão de um dos porcos "líderes", início de uma ditadura disfarçada e manipulação de seus tópicos básicos, desvirtuando então sua frase chave para "Quatro pernas bom, duas pernas melhor ainda".


Ao decorrer da história, os animais menos inteligentes recorriam a sua memória para se lembrar se era isso que haviam combinado quando começaram a tal revolução e se a vida era ou não melhor sob o comando dos homens, mas são confundidos pelo porta-voz do porco ditador (hoje equivalente a mídia?), que insiste em dizer que as mudanças foram todas benéficas, assim como que os ideais do Animalismo — nome dado ao movimento fictício — nunca foram modificados.

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A gente não pode contar a história toda, se não perde a graça e o objetivo da seção, que é fazer com que vocês leiam, mas caso estejam em dúvida: a leitura é recomendadíssima e, como dissemos anteriormente, nada chata ou cansativa. Para os que preferem algo mais complexo, o primeiro romance de Orwell, "1984", trata do mesmo assunto, mas aplicando o conceito ao mundo humano, incluindo então um governo real, um ditador homem e uma maior exploração da participação da mídia nisso tudo.

Se você já leu, pode contar pra gente nos comentários se acha ou não incrível e se você nunca tinha ouvido falar, está mais que na hora de procurar sobre! Aos interessados, o livro pode ser lido na íntegra pela internet!

Conheça um pouco mais sobre "chick lit", a literatura para mulherzinha!


Talvez o termo 'Chick lit' nem seja familiar, mas você já deve ter ouvido alguém falar que tal literatura era 'coisa de mulherzinha'. Apesar de ser um termo pejorativo, foi justamente assim que o chick lit ficou conhecido em todo o mundo. Estamos falando de um tipo de literatura voltada para o público feminino, que trata de questões sobre o universo da mulher moderna. São romances leves, descontraídos e com um charme sem igual.

O chick lit é tão apreciado que acaba sempre virando filme e agradando a todos. Bons exemplos do caso é "O Diário de Bridget Jones" (que é uma delicia tanto na literatura, quanto nas telonas), "O diabo veste prada", "Sex and The City" (queridinho do público feminino), "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom", dentre outros títulos.


A pedida perfeita para esses livros darem certo é adicionar uma pitada de solteirice, insegurança no trabalho, amor platônico pelo chefe ou colega de trabalho, luta contra a balança, dentre outros fatores determinantes (obvio que nem sempre há todos esses ingredientes em todas as histórias). É uma ótima indicação para quem curte uma comédia romântica dotada de frases de efeito, amigos coloridos, momentos épicos e muita superação (no trabalho, no amor, com o próprio corpo).

Entre tantas autoras famosas desse meio, podemos destacar Marian Keyes, uma máquina maravilhosa de títulos (ela tem até um livro com o título "Um Best Seller para Chamar de Meu").

Dentre tantos livros maravilhosos dessa linha, indicamos "Melancia" (Marian Keyes), "O Noivo da Minha Melhor Amiga" (Emilly Griffin), "Ps. Eu Te Amo" (Cecelia Ahern) e os dois livros de "O Diário de Bridget Jones" (Helen Fielding).

Destaque para Bridget Jones que consegue ser sexy com uma lingerie da vovó, quilinhos a mais e um corte de cabelo completamente ultrapassado, mas leva Daniel Cleaver e Mark Darcy á loucura (deixando bem claro que nós do It Pop adoramos um cafajeste, mas nesse caso preferimos o príncipe galante Mark Darcy).

A partir do momento que se lê um chick lit você passa a participar de tal atmosfera, tendo aquela deliciosa sensação de que se é mesmo o personagem. Por favor, se sou Bridget Jones, cadê o meu senhor Darcy?

Hoje é o Dia Nacional do Livro e nós temos 3 ótimos para recomendar!

Seja saga direcionada para jovens, páginas sobre auto-ajuda ou romances adultos, ler livros é sempre uma ótima opção para passar o tempo e é, sem dúvidas, uma ótima ferramenta para quem gosta de escrever/falar bem! No dia 29 de outubro de 1810, o Brasil recebeu a Real Biblioteca Portuguesa, sendo fundada por aqui como Biblioteca Nacional, e aproveitando este momento tão importante para a cultura do país, reservaram esse dia como o Dia Nacional do Livro, que não é feriado, mas merece ser lembrado.

Como sabem, nosso assunto por aqui é entretenimento — indo desde seriados à videoclipes, passando ainda por memes da internet e versões do Latino —, então não temos porque não aproveitar esse dia lindo e recomendar pra vocês alguns livros — seja para ler ou presentear um amigo! Pra não ficar uma coisa muito longa/chata, optei por reunir apenas 3 livros, todos beeeem diferentes um do outro, e também usei critérios bem pessoais, o que não impede vocês de usar os comentários para fazer suas sugestões. Confira nossa listinha abaixo e não deixe de voltar pra contar pra gente o que achou ou, caso já tenha lido algum deles, compartilhar sua ideia sobre o mesmo!

3) "O Guia do Mochileiro das Galáxias", Douglas Adam
Lançado em português pela editora Sextante em 2009, "O Guia do Mochileiro das Galáxias" é uma das sagas mais legais que já li nos últimos anos! O livro, escrito por Douglas Adam, acompanha uma trilogia com cinco livros, onde somos levados numa louca viagem pelo espaço, com uma boa dose de ironia e aventuras absurdérrimas! Achou tudo exagerado demais? Então tá no caminho certo! "Não entre em pânico!" É uma boa pedida pra quem aprova um bom-humor inteligente e um pouco de cultura geek.

2) "GO", Nick Farewell
Parecendo gringo em todos os sentidos, o primeiro romance do brasileiro Nick Farewell, "GO", narra a história de um cara que tenta colocar sua vida nos eixos, enquanto se divide entre um livro não terminado, amores atrapalhados e sua paralela carreira de DJ. A história, que se passa em São Paulo, é daquelas que te prende do início ao fim, e um dos grandes fatores positivos do livro é sua fantástica trilha-sonora (isso mesmo, um livro com trilha-sonora!), que vai de Strokes à Arctic Monkeys, passando ainda por Queen e vários outros nomes do rock. Boa pedida para os hipsters da depressão e para aqueles que ainda torcem o nariz para livros nacionais, sempre presos àquele perfil de terra verde, escravos, moreninha e bla bla bla.

1) "1984", George Orwell
E é aqui que a coisa fica séria! Em 1948, o escritor George Orwell escreveu o seu último romance, onde imaginava um terrível futuro para Londres e representava isso narrando a vida de Winston Smith, um funcionário público do autoritário governo dessa distopia. No livro, qual Orwell não sobreviveu para ver as proporções que ganhou, temos elementos que nos prendem dentro da história, nos fazendo sentir toda a pressão do seu enredo, como se estivéssemos vivendo a tal ditadura. O livro, que mais tarde se tornou um filme e ganhou um álbum lançado pelo Eurythmics, é o responsável pelo termo "Big Brother", que deu vida ao reality apresentado no Brasil pela Rede Globo. Ótima pedida pra quem gosta de distopias (ou utopias negativas, tipo "Jogos Vorazes" e "Fahreinheit 451") e pra quem curtiu o clipe "Never Close Our Eyes" do Adam Lambert!

É isso aí, espero que aproveitem muito bem essa data e se joguem nos livros, até porque ler não faz mal à ninguém! 

OBS.: Além de ótimos livros, as capas também são incríveis, né? Julgar pela capa não será um problema por aqui!

J.K. Rowling vai escrever "versão do diretor" dos livros de Harry Potter! Oi? Que história é essa?


Devido ao lançamento de seu primeiro romance adulto, "The Casual Vacancy", J.K. Rowling está em uma maratona de entrevistas e aparições públicas. Bom, nada comparada à época de lançamento de algum livro do Harry, mas a autora britânica voltou a virar notícia.

A maioria dos veículos estão dando uma manchete intrigante. "J.K. Rowling vai escrever uma versão do diretor para os livros de Harry Potter", é o que a maioria está dizendo. Já tem gente comemorando, já tem haters xingando e a acusando de explorar o bolso dos fãs.

Mas calma! Não é nada disso! Deixa eu explicar: Rowling deu essa afirmação após muita insistência de um jornalista da BBC inglesa! Ele queria saber se ela irá, algum dia, escrever sobre Potter novamente, e a resposta dela foi tirada do contexto.

Fui mal interpretada... chatiadíssima   
NÃO! Eu acho que seria fazer piada do que esses livros significam pra mim.
Eu escrevi alguns deles com muita pressa, então dá vontade de melhora-los.
Mas eu não pretendo voltar a escrever sobre Harry a não ser que tenha uma grande ideia fabulosa.
Foi mais ou menos isso. Interpretando CORRETAMENTE, dá pra ver que uma "versão do diretor" não está nos planos de Rowling. Pelo menos não por enquanto.

Ufa, menos mal! Seria esquisito ter um livro do Harry editado e lançado novamente, não é? Eu e acredito que todos os fãs preferimos deixar como está! Porque já tá lindo, né Severo???


J.K. Rowling, autora de "Harry Potter", lança seu primeiro romance adulto e pré-venda já passa de 1 milhão!


Harry Potter acabou. Depois de muito tumulto em livrarias e cinemas, a série chegou ao fim e deixou milhares (ou milhões?) de fãs órfãos ao redor do mundo (podem me incluir nessa estatística). Agora parece que J.K. Rowling, a criadora de tudo, está seguindo em frente. Seu novo romance se passa no mundo ~real~ e já é um sucesso de vendas: mais de um 1 milhão de livros já foram vendidos!

A maravilhosa e deusa J.K. Rowling ainda é pressionada para escrever mais alguma história relacionada ao universo mágico de Potter, mas a autora decidiu mesmo escrever seu primeiro livro para ~adultos~ como se Harry fosse infantil e que não tem nada a ver com Harry, Ron e Hermione, chorando

O novo livro da autora mais ryca do mundo se chama "The Casual Vacancy" (A vaga acidental) e fala sobre política e natureza humana. A trama é complicadinha mas uma jornalista britânica, Decca Aitkenhead, do The Guardian, já teve acesso ao livro, resumiu:
Como tantos romances britânicos, "The Casual Vacancy" é sobre classes sociais.
O livro é tão divertido que só se percebe na metade dele que cada personagem é monstruoso.
Escrito desde vários pontos de vista, convida o leitor a entrar na cabeça de cada um deles, esclarecendo coisas que, vistas de fora, parecem indesculpáveis.

"The Casual Vacancy" será lançado mundialmente quinta-feira (27), mas deve ser traduzido e chegar nas prateleiras brasileiras só em dezembro. Até agora, o livro já vendeu mais de 1 milhão de cópias por meio das pré-vendas!

É claro que a obra não irá vender como um lançamento de Harry Potter (o último Harry vendeu 2,5 milhões nas primeiras 24 horas), mas analistas já dizem que será um dos maiores lançamentos do século XXI! 

É o peso do nome de J.K. Rowling! Eu serei um dos que irá comprar o livro mesmo sem ter me interessado pela sinopse, afinal, é a criadora do universo de Hogwarts!! É amor na certa!!

Sdds <3




"The Casual Vacancy", o novo livro de JK Rowling, tem data de lançamento anunciada!

A escritora JK Rowling, dona de "Harry Potter", havia anunciado em fevereiro deste ano que estava trabalhando em um novo romance adulto, que ainda não havia seu título revelado, e após deixar todos loucos de ansiosos por sua nova produção, JK revelou o nome de seu novo livro, sua data de lançamento e uma breve sinopse. 

Com lançamento previsto para 27 de setembro deste ano pela Little, Brown, "The Casual Vacancy" é o título do novo livro de Rowling, com aproximadamente 480 páginas. A história do romance adulto de Rowling se passará em Pagford, uma pequena cidade que fica em estado de choque após a inesperada morte de Barry Fairweather.
"Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com seus maridos, professores com seus alunos... Pigford não é o que aparenta ser à primeira vista. [...] E o lugar vazio deixado por Barry na junta de freguesia logo se torna o catalisador para a maior guerra a cidade já viu. Quem triunfará em uma eleição repleta de duplicidade paixão, e revelações inesperadas?"
Por mais que "The Casual Vacancy" aparente estar bem distante de bruxos, ou de uma escola cheia deles, JK Rowling revelou que sua experiência com "Harry Potter" contribuiu muito para a produção de sua nova história: "A liberdade de explorar novos territórios é um presente que o sucesso de Harry me trouxe". Já estão ansiosos? Faltam apenas alguns meses...

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