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Kesha precisou que Dr. Luke aprovasse “Praying” e o embuste fez questão de nos avisar isso

Se a volta de Kesha representou uma luz no fim do túnel para os fãs da cantora, que aguardavam o seu retorno desde que começou uma luta judicial contra o produtor Dr. Luke, acusado por abusá-la sexual e psicologicamente, o embuste fez questão de avisar que nada mudou para a voz de “Praying”.



Com seu novo disco, “Rainbow”, prometido para o mês de agosto, a cantora continua sob o contrato com a gravadora de Luke, Kemosabe Records, e dependerá da aprovação do produtor para qualquer lançamento que envolva esse trabalho, distribuído mundialmente pela Sony Music.

Após o lançamento de “Praying”, ele fez um comunicado para a Billboard, afirmando:
Não houve mudança nas obrigações contratuais de Kesha — ela não foi bem-sucedida em nenhuma de suas alegações legais ou moções para se livrar disso. Ela sempre foi livre para gravar e se recusava. Agora, como foi sempre legalmente requisitado, o álbum foi lançado com a aprovação de Dr. Luke pela Kemosabe que é uma gravadora administrada em parceria de Dr. Luke com a Sony.

Ainda que afirme ter sido abusada sexual e psicologicamente por Dr. Luke, Kesha é contratualmente obrigada a lançar seis discos sob o selo do produtor que, ao longo dos últimos anos, vetou vários de seus trabalhos e colaborações, como foi o caso do disco em parceria com a banda The Flaming Lips, “Lip$ha”.


Agora, com “Rainbow” previsto para ser lançado no dia 11 de agosto, a cantora caminha para, enfim, concluir seus trabalhos com Dr. Luke, usando a sua música como uma válvula de escape para o que tem se submetido. Na música nova, “Praying”, a cantora afirma:
Bem, você quase me enganou. Disse que eu não era nada sem você. Oh, mas após tudo o que você tem feito, eu só posso agradecê-lo pelo quão forte me tornei.

Mas, afinal, o que o fez mudar de ideia?

Após anos impedindo-a de lançar novos trabalhos, uma das razões pelas quais Dr. Luke pode ter mudado de ideia para aprovar o lançamento de “Rainbow” é a forma com a qual sua carreira, felizmente, tem sido afetada desde que Kesha fez suas acusações contra ele.

Famoso por seus trabalhos com Britney Spears, Katy Perry e várias outras artistas, Dr. Luke não produziu nenhum lançamento expressivo para as paradas desde “Sugar”, lançada pelo Maroon 5 em 2014, e, neste ano, também perdeu o seu contrato de exclusividade com a gravadora Sony, que optou por não renová-lo diante de todas as discussões.

Com a volta de Kesha por seu selo, o produtor tem a oportunidade de tentar se recolocar no mercado, uma vez que faz questão de ressaltar estar protegido pelas leis americanas, bem como também lucra com as vendas da cantora, que terá uma porcentagem revertida para a gravadora.

No começo desse ano, fizemos um vídeo resumindo a trajetória de Kesha até o lançamento da sua parceria com Zedd em “True Colors”:



Que, com a chegada de “Rainbow”, a cantora possa recuperar todo o tempo perdido.

É impossível segurar as lágrimas com "Praying", o novo single da Kesha

É real! É oficial! Kesha está mesmo de volta! Depois de cinco anos, a cantora fez seu comeback hoje (06) com "Praying", primeiro single de seu recém anunciado álbum, "Rainbow", e como sabe que a gente morreu de saudades dela durante todo esse tempo, aproveitou para lançar logo um clipe lindo para a canção.

O single é uma balada poderosa com vocais impecáveis e que nos lembrou imediatamente "Just Give Me a Reason" da P!nk e "By The Grace Of God" da Katy Perry. Mais do que emotiva, a música é um relato extremamente pessoal do que Kesha viveu durante esses últimos anos: o medo de denunciar o abuso de Dr. Luke e de perder sua carreira, a sensação de solidão e, ao final, o pedido para que tudo acabe bem.

Ficamos felizes com a escolha da faixa não só por ser um grito de liberdade necessário para ela, mas porque, como sabemos, não está fácil para as divas pop: o último hit de Lady Gaga foi a balada "Million Reasons", enquanto Katy Perry parece dar indícios de que vai apostar mesmo em "Save As Draft" e Miley Cyrus largou sua porralouquice e deu início a uma era comportada com "Malibu". "Praying" é uma escolha acertada em todos os sentidos. 

Já o vídeo da canção conta também com uma pequena introdução, onde Kesha desabafa e questiona o porquê de estar viva, se deve desistir e qual é a lição que deve tirar disso tudo: "se estou viva, por quê? Por quê? Se há um Deus ou qualquer coisa por aí, por que fui abandonada por todos e por tudo que eu já conheci?".

Ainda que seja uma produção pesada para uma música bastante madura, o clipe traz também bastante da Kesha que já conhecíamos, com uma estética bem colorida e cheia de glitter. Uma vez sujinha, sempre sujinha!



Tem um olho nas minhas lágrimas. 

Além da música nova e do vídeo, já temos informações sobre o álbum! "Rainbow", terceiro disco da hitmaker de "Tik Tok", chega no dia 13 de agosto

Ainda que continue sobre a tutela de Dr. Luke, nós estamos imensamente felizes de ver a cantora de volta. Como ela mesma avisa ao final do clipe, esse é apenas o começo: da superação, de seu comeback e de muitas coisas incríveis que vem por aí. Bem-vinda de volta, Kesha! <3

É pra glorificar de pé! "Praying", novo single da Kesha, chega na próxima sexta

A Kesha está voltando sim, gente! Depois de ter um pequeno pedaço de um novo clipe, "Woman", vazado na internet, a cantora se prepara para fazer seu retorno depois de 5 fucking anos. "Praying", o lead single de seu terceiro disco, foi confirmado pelo aplicativo Anghami, que divulga datas de lançamento de músicas, e chega nessa sexta-feira (07).


Para que não restassem dúvidas de que a música estará mesmo entre nós na semana que vem, Kesha já fez questão de mudar sua foto de perfil para a capa do single. Agora ficamos aqui, só esperando o anuncio oficial da americana... Confirma isso logo, mulher!


Já pode começar a rezar pra "Praying" hitar. Amém!

"Woman", música que teve um pedacinho de se vídeo vazado na semana passada, usa de vários saxofones e tem uma clara inspiração no jazz, o que mostra um amadurecimento no som de Kesha. Com seu novo single também queremos ver esse crescimento, mas esperamos que, mesmo que ela nos apresente uma nova sonoridade, ainda siga seu estilo tão único que a gente tanto ama. 

S-O-S! Um trecho de “Woman”, clipe novo da Kesha, caiu na internet

Minha Kesha tá vivaaaaa! A cantora tirou as últimas semanas para preparar seu comeback e foi vista gravando um novo videoclipe, mas agora um pequeno trecho da produção acabou de cair na internet e nós podemos finalmente ter um gostinho de sua volta. E, sim, ela vai vir MUITO EMPODERADA. Pisa menos, rainha!

A música se chama "Woman" e o clipe mostra Kesha com jóias e dirigindo um carrão enquanto fala que é independente e não precisa de ninguém. A estética do vídeo é toda retrô, desde a fonte usada para anunciar o nome da música até a roupa e o próprio carro usado. A sonoridade também pega carona nos anos 50 e, assim, está bem diferente de seus últimos trabalhos. A americana agora flerta com o jazz e usa bastante saxofone no refrão. Que hino!


Dr. Luke MASSACRADO!

A hitmaker de "Tik Tok" trava uma batalha judicial para se desligar da gravadora de Luke, a Kemosabe Records, que antes era uma subsidiária da Sony, mas agora é um selo independente. Assim, ela continua vinculada ao produtor e ele continua tendo os direitos sobre os trabalhos dela.

Ainda que sua situação continue complicada, é bom vê-la fazendo música novamente, ainda mais um hino feminista. Volta pra gente logo, Kesha!

Sony Music corta suas relações com Dr. Luke, mas isso não significa nenhum avanço para Kesha

O caso de Kesha contra Dr. Luke ganhou um novo episódio nessa terça-feira (25), quando o site Hollywood Reporter anunciou que a gravadora Sony Music encerrou sua parceria com o produtor e seu selo, Kemosabe Records.


A relação entre a Sony e Luke se firmou em 2011, resultando na contratação e contribuição para a visibilidade de artistas como Kesha, Becky G, Juicy J, entre outros nomes, mas chega ao fim dado o conturbado cenário em que o produtor se encontra, sendo acusado por abuso sexual e psicológico pela cantora Kesha.

O anúncio, entretanto, pouco avança em relação ao processo da cantora de “Dancing With The Devil”, que continua presa ao contrato de Dr. Luke e seu selo, mas agora sem as relações e alcance global da Sony, que ao longo dos últimos anos se absteve ao máximo quanto a ação judicial em andamento.

Kesha, que teve como seu último lançamento oficial o disco “Warrior”, de 2013, é contratualmente obrigada a lançar outros seis álbuns com o produtor, que no ano passado ofereceu a possibilidade dela lançar músicas novas caso retirasse publicamente suas acusações. Em resposta, a cantora garantiu que prefere perder sua carreira do que “mentir por um monstro outra vez”.



Enquanto o processo segue nas mãos da justiça americana, a cantora tem trabalhado em canções inéditas, esperando pela oportunidade de revelá-las ao público. Com o aval de Luke, chegou a participar da nova versão de “True Colors”, do DJ Zedd, mas não teve a mesma liberdade quanto as várias faixas entregues ao selo do produtor no ano passado, descartadas por não alcançarem o que eles acreditam ser as expectativas do público quanto ao seu retorno.

No começo desse ano, fizemos um vídeo resumindo todo o caso:



Em suma, não há muito o que comemorar. Dr. Luke perde o apoio da Sony Music, que nos últimos anos incentivou seu trabalho com artistas como Meghan Trainor, Pitbull, Jennifer Lopez e Fifth Harmony, mas continua com os direitos de seus trabalhos com Kesha e o selo Kemosabe, agora independente; a cantora continua no mesmo estágio anterior quanto aos trâmites legais, sem avançar um passo sequer quanto ao fim dessa parceria.

Hoje é o aniversário de Kesha e o melhor presente que ela poderia ganhar é a sua liberdade


Atualização (17/04): A imagem que ilustrava a matéria foi substituída, após reivindicações de direitos do site Getty Images.

A gente queria muito que hoje fosse um dia para comemorações. A cantora e compositora Kesha é uma das artistas aniversariantes do dia e nesta quarta-feira (01) completa seus trinta anos, mas cientes do quanto a indústria musical tende a ser punitiva com mulheres após certa idade, sentimos a necessidade de relembrar o que está acontecendo com a carreira da cantora.

Antes famosa por inúmeros hits, incluindo seu single de estreia, “Tik Tok”, Kesha não lança um novo disco há quatro anos, sendo seu último o subestimado e comercialmente conturbado “Warrior”, e neste mesmo período, a cantora briga judicialmente por sua liberdade contra o produtor Dr. Luke, que a prende por conta de um contrato com sua gravadora, na qual Kesha ainda deve lançar outros seis discos.

O que impede a californiana de voltar a trabalhar com Luke, entretanto, é o fato dela acusá-lo de abuso sexual e psicológico – denúncias essas recusadas pela justiça americana, uma vez que os supostos abusos teriam ocorrido há muito tempo.



Ao longo dos últimos anos, a cantora se manifestou sobre o assunto, pedindo a chance de voltar a lançar músicas sem trabalhar diretamente com seu agressor, mas a liminar concedida pelas autoridades estadunidenses permite que ela trabalhe com terceiros, contanto que esses trabalhos passem pela aprovação de Dr. Luke antes de chegar ao público.

Ainda que não seja o suficiente, isso poderia ajudá-la a reconquistar seu público e espaço no cenário atual, se o produtor não estivesse reprovando todas as faixas enviadas por Kesha e sua equipe, alegando estar em busca de algo que torne seu retorno um grande sucesso, pelo bem dela e sua carreira.

Desde que o processo foi revelado ao público, foram muitas as artistas que se manifestaram em prol da cantora, incluindo Kelly Clarkson, Demi Lovato, Adele, Charli XCX, Marina & The Diamonds e Lady Gaga, além de Taylor Swift, que não se pronunciou publicamente, mas doou uma quantia significativa em dinheiro para Kesha manter os gastos com advogados.

Dr. Luke, por sua vez, tem encontrado resistência para assinar trabalhos pelos bastidores, perdendo a colaboração de algumas das principais artistas do seu catálogo, como Katy Perry e Britney Spears.



O último lançamento de Kesha foi a parceria com Zedd, uma releitura da canção “True Colors”, e após a música ser bem recebida pelo público, seu videoclipe foi descartado sem maiores explicações, assim como o disco colaborativo que ela lançaria com a banda The Flaming Lips, “Lip$ha”.

Numa das recentes atualizações sobre o caso, emails trocados por Dr. Luke e uma antiga assessora de Kesha, Monica Cornia, caíram na internet e reforçaram as acusações sobre a maneira abusiva como ele controlava sua carreira. Na conversa, os dois falavam sobre a cantora ter “fugido” de sua dieta e, nos trechos revelados, afirmam que seria mais fácil lidar com ela se fosse uma máquina, com Luke garantindo: “eu sempre darei a palavra final”.

Neste aniversário, Kesha não receberia um presente melhor do que a sua liberdade. De qualquer forma, esperamos que ela tenha um bom dia e, o quanto antes, possa voltar a fazer o que ama.

Kesha avisou que está gravando música nova com um “ganhador de Grammy”

A situação legal de Kesha não está nem um pouco definida já que a cantora, infelizmente, continua presa ao Dr. Luke. Mas isso não impede a hitmaker de "Tik Tok" de colaborar por fora com outros artistas e é isso o que ela está fazendo.

Ontem (11), Kesha postou em seu Instagram uma foto com uma legenda um tanto misteriosa, avisando que está trabalhando em uma nova canção com um artista vencedor do Grammy. Quem? Não sabemos. Ela diz que está colaborando com uma "pessoa secreta".


Ela completa avisando que está sentindo que algo bom virá desse feat e nós, que nem sabmos quem é esse "artista secreto", temos certeza de que a música vai ser sensacional!

A internet, que não perde tempo, já está tentando descobrir quem é esse(a) vencedor(a) do Grammy. A principal aposta é Taylor Swift, que já está em estúdio gravando seu próximo álbum. Vale lembrar que a ex-cantora country, além de ter muuuuitos gramofones dourados, também prestou ajuda a Kesha nesse momento difícil, doando 250 mil doláres para ela. Além disso, ambas estão em Nova York, o que só reforça os rumores. 

Outra loira que não podemos descartar é Lady Gaga. A maior roqueira que você respeita já revelou que seu próximo álbum terá músicas com Florence + The Machine e Beck, mas e se Gaga estiver ocultando a participação de Kesha? Provavelmente estamos sendo Alice, mas que seria uma parceria incrível, seria.  

Para sabermos de fato com quem vai ser essa colaboração misteriosa teremos que esperar. Mas, independente de quem seja, o importante mesmo é ver Kesha voltar o quanto antes para a música pop porque a gente tá que não se aguenta de saudades da cantora <3.

Kesha marca a sua volta aos palcos com a estreia da turnê Fuck The World

Kesha tomou a difícil decisão de colocar a sua carreira na frente da sua denúncia de abuso, contra o produtor Dr. Luke, e após retirar sua queixa, deu início ao que deve ser o primeiro passo da sua nova era: a turnê “Fuck The World”, ao lado da banda The Creepies.

A estreia da Fuck The World Tour aconteceu nesse sábado (06) em Nova Jersey e, por mais que estivesse na frente de um público sedento por novidades, a californiana cantou apenas seus grandes sucessos, como “Tik Tok” e “We R Who We R”, além da recente parceria com o Zedd em “True Colors” e um cover do Bob Dylan.

Nas últimas semanas, Kesha enviou cerca de vinte e oito músicas novas para a sua gravadora, na esperança de, enfim, ver a sua carreira tomar forma outra vez. A gente espera que tudo dê certo quanto aos novos planos da moça o quanto antes, né? Sentimos sua falta.

Assista aos vídeos do show abaixo:

De volta aos palcos, Kesha anuncia mini-residência entre junho e julho, em Las Vegas

Os fãs da Kesha que estiverem pelos EUA podem comemorar. A cantora confirmou na semana passada que, no fim desse mês, dará início a uma mini-residência em Las Vegas, com shows que serão compostos pelos grandes sucessos de sua carreira e algumas de suas recentes parcerias.

Ainda em batalha judicial contra Dr. Luke, produtor qual ela acusa de abuso sexual e psicológico, a cantora segue impedida de lançar novos materiais fora da gravadora do cara, Kemosabe, e precisou, inclusive, de um aval do cara para suas recentes aparições, como a apresentação no Billboard Music Awards e a parceria com o Zedd na nova versão de “True Colors”.


Por enquanto, a mini-residência de Kesha já conta com três datas, sendo elas 23 e 25 de junho, além de outra no dia 23 de julho. Todos os shows acontecerão no Intrigue Nightclub, no hotel Wynn, em Vegas.

Com essas apresentações, Kesha terá a oportunidade de receber mais um pouco do carinho dos seus fãs que, assim como a gente, não veem a hora de tê-la totalmente livre.

#FreeKesha.

Com medo de exposição, Dr. Luke proíbe Kesha de cantar no Billboard Music Awards

Kesha havia sido especulada como uma das atrações do Billboard Music Awards, que acontecerá no próximo domingo (22), e segundo vários rumores, sua apresentação contaria com a participação da Lady Gaga, podendo ser uma versão da música “Til’ It Happens To You”, que já ganhou alguns covers na voz da cantora de “Timber” e tem muito a ver com sua situação atual, visto que briga judicialmente com o produtor Dr. Luke, qual acusa por abuso sexual e psicológico, mas parece que a apresentação não vai mais rolar e você já sabe quem é o culpado.

Leia nossa crítica de "True Colors", da Kesha com Zedd

Faltando poucos dias para o grande evento, que contará com apresentações de Britney Spears, Ariana Grande, Fifth Harmony, Justin Bieber, Demi Lovato, Rihanna, entre outros nomes, o site da revista Billboard publicou uma nota afirmando que a performance de Kesha é incerta, visto que a cantora recebeu um veto da gravadora do Dr. Luke, Kemosabe Records, que teme algum tipo de manifestação sobre o processo em andamento durante a apresentação.

O medo de Luke surgiu depois do documentário “The Hunting Ground”, da música “Til’ It Happens To You”, da Lady Gaga, publicar em seu Twitter que o produtor deveria se preparar, porque Kesha estava chegando e acompanhada pela intérprete de “Born This Way”.

Em seu Instagram, entretanto, Kesha negou que estivesse planejando qualquer protesto contra o produtor, afirmando que, na realidade, planejava apresentar um cover de “It Ain’t Me Babe”, do músico Bob Dylan. Na rede social, a cantora disse: 
“Eu estava muito animada para apresentar um tributo para o Bob Dylan, cantando um cover de ‘It Ain’t Me, Babe’ no Billboard Awards desse ano. Eu estou muito triste e sinto em dizer que não serei autorizada a fazer isso”, explicou. “Eu só quero deixar bem claro que essa performance era sobre mim homenageando um dos meus compositores favoritos de todos os tempos e não tinha nada a ver com o Dr. Luke. Eu nunca usaria uma foto dele, falaria seu nome ou faria alusão à minha situação legal, de maneira alguma. Eu simplesmente queria cantar uma música para homenagear um artista que eu sempre me inspirei. Muito obrigado por continuarem me apoiando.”

Que merda, hein? :(

Por mais que já esteja trabalhando em músicas novas, incluindo a parceria com o Zedd em “True Colors”, Kesha praticamente não tem chances contra Dr. Luke em relação ao seu processo, visto que a justiça americana julga que suas acusações tratam de acontecimentos “muito antigos”, então, no lugar dela, nós já teríamos jogado a merda no ventilador e aproveitado a oportunidade de exposição pra ferrar de vez com o nome do produtor, que parece despreocupado em acabar aos poucos com a sua carreira. Imagina que louco se ela canta “Til’ It Happens To You” com fotos do cara passando no telão?

#FREEKESHA. 

Interscope barra o lançamento de “True Colors”, do Zedd com a Kesha, nas rádios


O novo single do Zedd com a Kesha, “True Colors” (leia nossa crítica), tinha lançamento marcado para essa terça-feira (10) nas rádios americanas, mas a Interscope, gravadora que distribui os trabalhos do DJ alemão, vetou a sua estreia repentinamente e sem maiores informações.

Assim que a notícia começou a circular, os fãs cogitaram a possibilidade da gravadora remarcar  a sua estreia, visto que seria estranho tentar ignorá-la agora que já está nas principais plataformas de streaming e contou até mesmo com a prévia de um clipe sendo veiculada na internet, enquanto outros veem nesse cancelamento um possível boicote, devido ao polêmico processo da Kesha contra o produtor Dr. Luke, acusado de abusá-la sexual e psicologicamente.



Em sua versão original, “True Colors” fez parte do mais recente álbum de Zedd, com o mesmo nome, e foi apresentado com a Kesha pela primeira vez durante o Coachella desse ano, ganhando mais tarde uma versão em estúdio. Kesha, que esteve impossibilitada de lançar músicas novas desde 2013, foi muito grata ao produtor, afirmando que o convite para essa nova versão da faixa foi “uma benção”.

Um vídeo publicado por Kesha (@iiswhoiis) em


Se a Interscope boicotar “True Colors”, a gente boicota a Interscope. Combinado?

Single Review: Zedd dá voz para Kesha revelar suas verdadeiras cores na urgente "True Colors"


O mundo é recheado com várias camadas de injustiças, não diferente do cenário musical. Seja injustiças pequenas, como aquela música que você até agora não sabe como não virou single (#JusticeForLegendaryLovers) até injustiças mais desconcertantes, como o caso Kesha X Dr. Luke. Esse post não trata da batalha judicial entre os dois, mas é importante termos em mente esse background, pois é ele que funciona como combustível para a música que analisaremos a seguir.

Enquanto Dr. Luke está cada vez mais rico produzindo os maiores artistas do planeta, como Britney Spears, Katy Perry, Marina & The Diamonds e Nicki Minaj, Kesha sem-mais-o-cifrão está na geladeira desde 2013, quando lançou a farofa folk "Timber", parceira com o rapper e dono de um Grammy (?) Pitbull, que atingiu #1 nos Estados Unidos, Reino Unido e diversos outros charts internacionalmente. Sim, em 2013. Três anos atrás. Parece que foi ontem que estávamos na balada dançando com "Timber" (pode assumir), mas lá se foram três anos.



Se foram três rápidos anos para nós, no meio dessa enxurrada de lançamentos, para Kesha esses três anos provavelmente foram longos e muito sofridos, seja batendo a cara em muros e mais muros que o processo contra o produtor ergueu contra ela, seja pela impossibilidade de lançar um novo álbum, sucessor do glorioso "Warrior", de 2012 - mais um injustiçado desse mundo.
Pois bem, nossa abstinência da hitmaker de “Dancing With The Devil” começou a acabar com “True Colors”, lançada no último 29 de abril. Não, infelizmente não se trata de um novo single do terceiro álbum da cantora, mas não estamos reclamando. “True Colors” é uma faixa do DJ Zedd, aquele mesmo que deu um Grammy pra Foxes com “Clarity” (obrigado, querido) e que produziu faixas ensandecidas com Lady Gaga, como “G.U.Y.” (obrigado mais uma vez, seu lindo).

“True Colors” é a faixa-título do segundo álbum do produtor russo-alemão, lançado em 2015. Na versão lançada originalmente, a canção trazia uma parceria não credita com Tim James, que até ganhou um clipe bem básico há quase um ano. Mas essa música estava destinada e escrita nas estrelas para acabar nas mãos de Kesha.

  

Caso você não tenha dado muita bola à versão original e está se aventurando apenas agora na produção de Zedd, “True Colors” nada contra a corrente dos atuais deejays – cof cof Calvin Harris cof – que lançam farofa atrás de farofa (o que nós adoramos, não se engane) e vem com uma pegada mais intimista ao ser uma baladinha electro midtempo, com sintetizadores discretos ditando o ritmo nos versos e batidas mais fortes no poderosíssimo refrão, cheio de pequenos sinos que dão todo um climão épico para a coisa.

O single fala sobre o ato de mostrar quem você é de verdade por dentro. Ao contrário do que se pode esperar pelo título (“cores verdadeiras”) e nosso piloto automático de faixas de auto-empoderamento do pop atual, cheias de cor e felicidade, “True Colors” vem com um lado mais obscuro da coisa, refletindo a dualidade humana de carregar partes boas e ruins. Como canta Kesha, ao revelar suas verdadeiras cores haverá “nenhum arco-íris”.

Em termos de melodia, arranjos e produção, a nova versão da canção é exatamente igual à original, porém, há um pequeno fato curioso: nos créditos da composição, Kesha aparece como co-compositora. Mas se é tudo exatamente igual, com exceção, claro, dos novos vocais da mãe dos canibais, como Kesha pode estar creditada? O que muitos não notaram foi uma sutil alteração na letra.

No último verso antes do último refrão, Tim James cantava “Algo me diz que eu sei de absolutamente nada / Nós escapamos das nossas prisões / Mas ainda temos nossos mestres / E de alguma forma é assim que eu esperava”. Na versão de Kesha, a letra é “Algo me diz que eu sei de absolutamente nada / Eu escapei da minha prisão / E tenho nenhum mestre / E de alguma forma é assim que eu esperava”.

A alteração é de suma importância para transformar não só a faixa em algo ainda mais incisivo, mas potencializar a voz de Kesha, roubando o todo para ela. Ao tirar a impessoalidade dos versos de Tim, que cantava “nós” ao invés de “eu”, Kesha explora seu âmago, suas dores e seus dilemas pessoais, que vieram a público com a briga contra Dr. Luke. Tim, mesmo fugindo de sua prisão, ainda era cercado por pessoas que o controlavam. Kesha não. Ela é livre. Sim, o processo anda favorável ao Dr. Luke, mas a liberdade da cantora é o ato de poder falar sobre o ocorrido, o que muitas e muitas mulheres ainda possuem tanto temor em fazer.

  

“True Colors” consegue ser não apenas um retorno magistral para Kesha, mas um hino que grita a todos os quatro ventos o quanto poder ainda habita dentro dela, o que torna a faixa num pequeno hino de libertação. Kesha aqui é voz para várias mulheres que foram sujeitas a seus mesmos horrores, onde suas cores foram pintadas de preto e branco. Mas, de alguma forma, ela encontra sua força exatamente nesses novos tons e consegue cantar para tantas outras que, além de não possuírem voz, não possuem cor ao serem invisíveis. E ela, doa a quem doer, não vai se desculpar pelo fogo em seus olhos.

Mais uma vez, obrigado Zedd, por estender a mão a uma artista incrível e deixar que ela fale num momento onde é silenciada. Agora Kesha, a gente aguarda um álbum onde você poderá cantar em pé com seus próprios pés.

Os melhores lançamentos da semana: Rihanna, Kesha, AlunaGeorge, Bloodboy e mais

Desde junho do ano passado, a sexta-feira foi escolhida para o dia mundial de novos lançamentos musicais, chamado New Music Friday, e, no geral, todos esses lançamentos acontecem por plataformas como Spotify, Apple Music, Tidal, iTunes, etc.

Como tem se tornado costume, ao virar do dia entre quinta e sexta-feira, corremos para o Spotify, para sabermos quais são as novidades mais interessantes, sejam elas de artistas novos ou consolidados, e daí surgiu a ideia de tornarmos isso uma playlist que, obviamente, será atualizada semanalmente.




Como uma introdução, vale ressaltarmos que as músicas foram ordenadas de forma que as melhores se encontrem no topo e que, em todas as edições, faremos uma breve revisão sobre o top 10, apenas a título de informação.

Caso você não esteja interessado em ler sobre isso, pode apenas apertar o play na lista acima, mas se você realmente está disposto a saber o que temos a dizer sobre isso, aqui vamos nós:

😢 BOICOTE BEYONCÉ. Todos sabem que a semana foi dela e que ela estaria no topo dessa lista se seu disco estivesse no Spotify. Não foi a gente que pediu.

😢 É aqui que estaria “Too Good”, do Drake com a Rihanna, se o disco “VIEWS” não tivesse sido lançado apenas na Apple Music. Essas exclusividades estão acabando com a gente.

 Quando os fãs da Rihanna reclamavam que não tinha farofa no “ANTI”, outros diziam, “Quer farofa? Vai ouvir o ‘Loud’!”. Agora que ela lançou farofa, podemos dizer para os que reclamarem: “Não quer farofa? Vai ouvir o ‘ANTI’!”. Todo mundo fica feliz. Foi pra isso que vocês vieram.

 Já estamos no dia 29 de abril e o disco novo do AlunaGeorge, “I Remember”, não está entre nós. Por onde ele anda? Não sabemos. Pelo menos apareceu essa canção com o ZHU, “My Blood”, pra nos manter calmos até que o disco finalmente surja entre os lançamentos da semana no Spotify.

 BLOODBOY é uma cantora californiana que se descreve no Soundcloud como uma “humana feminina”. Esse também é o nome do seu single, “Human Female”. Esse é o seu próximo vício, esperamos.

 O Teatro Mágico nunca fez o nosso tipo de música, mas estamos orgulhosamente convencidos de que isso mudou com o novo disco da banda, “Allehop”, que foi maravilhosamente lançado nessa sexta (29) e conta com “Um Filme”, presente nessa playlist.

 “So Human”, da Rosie Lowe, acabou de ganhar um título: essa é a segunda música de todos os tempos com a palavra “human” no título dentro dessa playlist. Parabéns aos envolvidos.

 Zedd se ofereceu para produzir músicas novas para a Kesha e é claro que ela topou. “True Colors”, na verdade, é do último disco dele, mas quem se importa? Aquele disco é terrível e essa releitura ficou realmente incrível.

 “Por onde anda o Greyson Chance?”, você deve se perguntar todos os dias. E aqui está a resposta. O hitmaker do cover de “Paparazzi”, da Lady Gaga, está de volta com o single “Back On The Wall”, que é uma ótima música-de-Nick-Jonas.

 Kyla La Grange conseguiu misturar a febre de tropical house do Justin Bieber com o synthpop da Carly Rae Jepsen em “Hummingbird”.

 O novo single da Ingrid Michaelson se chama “Hell No”, mas nos faz dizer “yassssss!”.

 Matt & Kim é uma dupla formada pelo Matt e pela Kim, assim como AlunaGeorge, formado pela Aluna e pelo George, só que com os nomes separados, já que não são MattKim. “Let’s Run Away” faz parte do EP “WE WERE THE WEIRDOS” (em caixa alta). Esperamos que tudo tenha ficado claro.

+ Run The Jewels, Gorgon City, Krewella (!), Cash Cash, as meninas ‘amadrinhadas’ pela Beyoncé, Chloe x Halle, Band of Skulls, Band of Horses e mais.


Chegou mais cedo! Ouça a nova versão de “True Colors”, do Zedd, com a Kesha

A recém anunciada e, ainda assim, muito aguardada parceria do Zedd com a Kesha ganhou a internet mais cedo. Depois de levarem o Coachella à loucura, o produtor alemão e a cantora se uniram em estúdio, para regravar a faixa “True Colors”, do disco dele de mesmo nome, e o resultado já pode ser conferido pela rede mundial de computadores.



Esse é o primeiro lançamento de Kesha desde que perdeu a batalha judicial contra Dr. Luke, na qual acusa-o por abuso sexual e psicológico, pedindo pelo fim do contrato com a sua gravadora, Kemosabe Records. Ainda que não tenha vencido o processo, entretanto, a hitmaker de “Last Goodbye” conseguiu uma autorização para trabalhar com outros produtores e lançar músicas sem o envolvimento direto do cara, o que explica a chegada de “True Colors”.


Algo interessante e que vale mencionar é que, quando a música original do Zedd havia vazado, na época de lançamento do seu disco, muitos acreditavam que os vocais não creditados da canção eram da Kesha. Agora são de verdade.

Ouça:



Que delícia de parceria! Não é que a mulher casou perfeitamente com a canção? É quase como se tivesse sido pensada para ela e, coincidência ou não, combina com aquela proposta misteriosa dela e o “arco-íris” que foi seu cabelo pelo Instagram, se lembra?

“True Colors” será oficialmente lançada nessa sexta-feira (29) e deve ser trabalhada como o último single do produtor alemão com o disco de mesmo nome, abrindo também os trabalhos de uma nova fase para Kesha, que finalmente volta a mostrar sua voz.

Bem vinda de volta, Kesha! :D

*Postagem atualizada com o player do Spotify.

20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke

Não é preciso ser grande entendedor da música pop para compreender que os sucessos do gênero são feitos de tendências do momento e, na maioria das vezes, essas tendências carregam consigo um grande nome que se torna o produtor-que-todas-as-cantoras-querem-no-seu-CD, mas fora os Diplos, Pharrells, Calvins e Zedds da vez, há alguns nomes que nunca saem de vista, e um deles é do Dr. Luke.

O hitmaker americano aprendeu muito do que faz hoje com o Max Martin, que continua melhor do que nunca, e hoje os dois dividem muitos de seus trabalhos, com artistas como Katy Perry, Britney Spears, Pitbull e Nicki Minaj entre alguns dos seus maiores feitos dessa década.

Mas Dr. Luke não é mais bem vindo entre os fãs da música pop. Isso porque, além de todos os artistas citados, o produtor também trabalhou com a cantora Kesha, contratada da sua gravadora antes mesmo de lançar seu disco de estreia, “Animal”, e desde o lançamento do último álbum da cantora, “Warrior”, briga judicialmente por sua permanência em seu selo, enquanto a cantora o acusa de abuso sexual e psicológico, o que torna impossível que os dois sigam trabalhando juntos como antigamente.

Desde que levou o caso para a justiça, Kesha ficou impossibilitada de lançar músicas novas e, na contramão do movimento “Free Kesha”, que contou com o apoio de artistas como Adele, Kelly Clarkson, Lady Gaga e Taylor Swift, a corte americana decidiu que a cantora deve permanecer presa ao contrato de Dr. Luke, visto que os abusos denunciados por ela são “antigos demais” para influenciarem neste processo e, fora eles, não há qualquer evidência relevante de que seu trabalho com o produtor está fora dos limites legais.

Essa não é a primeira vez que a indústria americana favorece um dos seus grandes homens. Um exemplo muito claro disso é o Super Bowl em que Janet Jackson acidentalmente mostrou seus seios em rede nacional, o que acabou com sua carreira, mas em nada prejudicou Justin Timberlake, que fez parte do mesmo ocorrido. Outro é da carreira de artistas como R. Kelly e Chris Brown, que colecionam acusações de abusos e agressões, mas parecem não terem problemas para encontrar apoio e incentivo dos bastidores do mercado. E o mesmo pode estar prestes a acontecer com Dr. Luke e Kesha.

Durante o mesmo período que Kesha não pôde lançar novos trabalhos, Luke apareceu nos discos e singles da Miley Cyrus, Katy Perry, Jessie J, Britney, Shakira, Usher, Nicki Minaj, Ne-Yo, Maroon 5, Ciara, Fifth Harmony, R. Kelly, entre outros nomes, incluindo a recém-lançada “Ain’t Your Mama”, da Jennifer Lopez, que foi revelada ao público pouco depois dele ser considerado inocente pela justiça estadunidense.

Nós, certamente, não estamos dispostos a boicotar os artistas que trabalharem com o Dr. Luke, até porque a maioria deles sequer possui o poder de escolha sobre os nomes com quem trabalha e seria extremamente injusto descontar neles — ou melhor, nelas — algo que só o produtor poderia pagar, mas podemos ao menos ajudá-los a se conscientizar quanto ao que Lukasz Sebastian Gottwald passa a representar e demonstrar nossa insatisfação em ainda tê-lo entre nós.

“Mas o que seria do pop atual sem Dr. Luke?”, alguns podem se perguntar. E a resposta não poderia ser mais positiva: foram pouquíssimas as aparições do produtor entre os principais álbuns dos últimos três anos e, só pra você ter uma noção, álbuns como “Purpose”, do Justin Bieber, “Revival”, da Selena Gomez, e “EMOTION”, da Carly Rae Jepsen, não tiveram um só dedo seu, e são apenas alguns dos exemplos.

Abaixo, nos demos ao trabalho de listar 20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke:

20.  Iggy Azalea, “Fancy”
Produzida por: The Invisible Man e The Arcade
Primeiro grande hit da australiana, Iggy Azalea, a parceria dela com a Charli XCX em “Fancy” revive os bons tempos da música pop noventista à la Britney Spears, mas com toda uma ousadia de tirar o fôlego, como a rapper entende bem. A fórmula foi reaproveitada algumas vezes, como em “Beg For It” e “Pretty Girls”, da própria Azalea, e serviu de inspiração para outras faixas bem interessantes, tipo “Classic Man”, do rapper Jidenna.

19. DNCE, “Cake By The Ocean”
Produzida por: Mattman & Robin
Começou com o Daft Punk e o Pharrell Williams, foi continuada pelo Mark Ronson com o Bruno Mars e ganhou ares mais joviais nas mãos do Joe Jonas e a sua nova banda, DNCE. “Cake By The Ocean” revive o estilo “funky” da maneira mais pop possível e segue marcando uma tendência que não deve deixar as rádios tão cedo. É contagiante.

18. Tove Lo, “Habits”
Produzida por: The Struts
O pop sueco nunca nos decepciona e, se tratando da Tove Lo e o hit “Habits”, isso chega a soar redundante. Com forte presença dos sintetizadores, a sonoridade da moça passeia por uma linha muito tênue entre o pop alternativo e assumidamente comercial, sendo apenas uma coisa certeira: nós sempre queremos ouvir outra vez.

17. Sia, “Elastic Heart”
Produzida por: Diplo e Greg Kurstin
Dá até pra estranhar ver o Diplo por trás de “Elastic Heart”, mas como diz aquele ditado, nem tudo na vida é twerk. Ao lado de Sia, o produtor nos entrega um trip-hop acentuado por tímidas percussões, enquanto o grande destaque são os vocais da australiana e, claro, sua letra. O disco “1000 Forms of Fear” foi um dos melhores momentos da música pop no ano passado.

16. Hilary Duff, “Sparks”
Produzida por: Bloodshy, Emily Wright, Peter Thomas e Svidden
Se é pra dançar, basta tocar “Sparks”, da Hilary Duff. Com o disco “Breathe In. Breathe Out”, que marcou sua volta a música, Duff investiu pesado num synthpop bem radiofônico e, com direito a assobios e refrão chiclete, “Sparks” cumpre sua missão como ninguém.

15. Years & Years, “Desire”
Produzida por: Years & Years e Two Inch Punch
O clima tropical reina na sonoridade do Years & Years, que foi uma das maiores revelações da música eletrônica no ano passado. Em “Desire”, o trio traz uma combinação infalível: os sintetizadores estão mais ágeis do que nunca, os samples não estão em excesso e o vocal de Olly, que cai como uma luva para sua fórmula veranesca.


14. Marina & The Diamonds, “FROOT”
Produzida por: Marina Diamandis e David Kosten
O pop da Marina & The Diamonds é singular em diversos sentidos. Na contramão das rádios e até mesmo do que fez em seu disco anterior — que contou com a colaboração de Dr. Luke —, “Electra Heart”, em “Froot”, a cantora nos oferece um pop mais “orgânico” e, graças ao seu inquestionável talento, completamente funcional.

13. La Roux, “Uptight Downtown”
Produzida por: Elly Jackson e Ian Sherwin
O funk do La Roux em “Uptight Downtown” bebe muito de uma fonte inconfundível: “Let’s Dance”, do David Bowie, com as cordas marcantes do Nile Rodgers. O pop calculado para as rádios do Luke jamais chegaria nesse patamar.

12. Charli XCX, “Boom Clap”
Produzida por: Patrik Berger e Stefan Graslund
Do alternativo “True Romance” ao ousado “Sucker”, foi longa a trajetória de Charli XCX rumo ao estrelato. Mas basta ouvir músicas como “Boom Clap” ou “Break The Rules” pra compreender que a grandiosidade da menina está nos pequenos detalhes, fazendo de sua música uma proposta inicialmente óbvia, de fácil digestão, mas que oferece mais do que se espera em suas entrelinhas. Uma princesa do pop a frente do seu tempo.

11. Meghan Trainor, “NØ”
Produzida por: Ricky Reed
Com a Meghan Trainor, não tem tempo ruim. A menina já disse que é uma máquina de fazer hits e em “NØ”, do seu novo disco, “Thank You”, nos prova isso da melhor forma possível. O pop noventista-Britney-Spears também resgatado em “Fancy”, da Iggy Azalea, volta a dar às caras, mas com todo um quê mais adolescente, mais ousado, tudo exatamente na medida.


10. Taylor Swift, “Blank Space”
Produzida por: Shellback e Max Martin
Outra que sabe fazer música pop na medida é a Taylor Swift. Pensando no disco “1989”, que é uma das maiores produções pop dos últimos anos, fica difícil escolher uma música que melhor represente o quanto esse disco é uma prova de que a música pop sobreviverá sem Dr. Luke, mas enfim escolhemos uma favorita: “Blank Space”, vem pegar seu troféu!



09. Little Mix, “Black Magic”
Produzida por: Matt Rad
O pop adolescente das britânicas do Little Mix é cativante. No disco “Get Weird”, as meninas perderam a pose de “mulherões” do álbum anterior, mas mantiveram o senso para as rádios, trazendo em “Black Magic” mais um pouco dos anos 90, com uma harmonia de causar inveja.

08. Demi Lovato, “Cool For The Summer”
Produzida por: Max 'Fucking' Martin e Ali Payami
Se nos dissessem há dois anos que a Demi Lovato poderia lançar uma das músicas pop mais ousadas dos últimos anos, nós provavelmente riríamos, mas ela o fez. “Cool For The Summer”, do disco “Confident”, aproxima Lovato das guitarras que sempre esteve tão familiarizada, mas flertando com o synthpop de uma maneira que ela nunca havia experimentado antes.

07. Justin Bieber, “Sorry”
Produzida por: Skrillex e Bloodpop
Falando em experimentos, a junção de Justin Bieber + Skrillex + Diplo de “Where Are Ü Now” surtiu efeitos absurdos para as rádios pop. Foi depois dessa parceria que o canadense encontrou a direção do seu último disco, “Purpose”, e daí que extraiu um dos seus maiores sucessos, misturando tropical house com dancehall em “Sorry”.

06. Ellie Goulding, “Anything Could Happen”
Produzida por: Ellie Goulding e Jim Eliot
A repetição vocal mesclada com os samples e sintetizadores de Ellie Goulding em “Anything Could Happen” soam como um pop futurista, que nem a própria britânica soube acompanhar no disco que sucedeu o impecável “Halcyon”. Tem um quê alternativo, mas funciona perfeitamente bem, comercialmente falando.

05. Katy Perry, “This Is How We Do”
Produzida por: Klas Ahlund e Max Martin
Conhecer a Robyn fez muito bem para Katy Perry. Depois da sueca abrir os shows da californiana com a turnê do disco “Teenage Dream”, Katy foi apresentada ao Klas Ahlund e nessa parceria deram vida para “This Is How We Do”, um dos poucos momentos REALMENTE interessantes do disco “Prism”.



04. Lily Allen, “Hard Out Here”
Produzida por: Greg Kurstin
Os samples de “Hard Out Here” nos fazem sentir escutando algum hit de hip-hop dos anos 2000, mas é só a Lily Allen ironizando a indústria atual, de uma forma que só ela consegue fazer tão bem. Sua fórmula, ainda que rebuscando algo anterior, mostra que dá pra fazer música pop “fora da caixa” e ainda assim nos fazer dançar e cantar juntos.

03. Selena Gomez, “Hands to Myself”
Produzida por: Max Martin e Mattman & Robin
Na mesma linha de ousadia e sensualidade de Demi Lovato em “Cool For The Summer”, um dos nossos momentos favoritos do disco “Revival”, da Selena Gomez, é na grandiosa “Hands to Myself”, que pode soar simples inicialmente, mas é uma verdadeira obra prima moderna para a música pop.

02. Major Lazer, “Lean On”
Produzida por: Major Lazer e DJ Snake
Agora pode até soar um tanto saturada, mas quando foi lançada, “Lean On”, do Major Lazer, era o ápice do pop esquisito, desritmado e desproporcional para as rádios, que abraçaram sem pensar duas vezes o trio, aquela dinamarquesa estranha e esse reggae-eletrônico-tão-divertido.

01. Carly Rae Jepsen, “Run Away With Me”
Produzida por: Mattman & Robin e Shellback
O disco “EMOTION” é daqueles que queremos continuar ouvindo pelos próximos vinte anos e “Run Away With Me”, pretendida como primeiro single do álbum pela Carly Rae Jepsen, é um dos seus momentos mais envolventes. Um pop retro muito bem acentuado por sintetizadores e com a melhor utilização do saxofone numa música pop dos últimos quinze anos.


BÔNUS! Flume, “Never Be Like You”
O pop do futuro do Flume, um jovem produtor australiano que tem tudo para ser o próximo “cara do momento”, é uma das melhores propostas fora da obviedade frequentemente investida por Dr. Luke e outros veteranos da indústria atual. Ao lado da Kai, o single “Never Be Like You” é uma boa amostra do que ele é capaz de fazer, soando como um hit eletrônico desconstruído e cuidadosamente reformulado a partir desses fragmentos:



Quem sente falta do Dr. Luke com hinos como esses tocando por aí? Ouça todas as músicas lembradas acima — com exceção daquelas que envolvam os nomes “Taylor” e “Swift”, é claro — nesta playlist, pelo Spotify:


Sem participação do Dr. Luke, Kesha registra a inédita “Buried Alive”

Kesha perdeu sua longa batalha judicial contra o produtor Dr. Luke, na qual o acusa de abuso sexual e psicológico, mas parece estar disposta a usufruir de um benefício que conquistou durante o tal processo, podendo lançar músicas com outros produtores, ainda que permaneça associada a gravadora do seu suposto agressor.

O primeiro movimento público dela após o fim do processo foi na semana passada, quando se juntou ao Zedd no Coachella, para uma performance da música “True Colors”, do alemão, e agora ela vai além, registrando uma música nova em seu catálogo.


Chamada “Buried Alive”, a inédita de Kesha foi registrada ao lado dos compositores Erik Olof Lewander e Sacha Skarbek, sendo esse último um dos nomes por trás de “Wrecking Ball”, da Miley Cyrus.

Ainda que já tenha sido registrada, não há qualquer indício de que a música nova realmente será lançada com Kesha, além de também não sabermos se ela será lançada pela própria cantora ou por aquela banda que ela estreou no fim do ano passado, Yeast Infection, mas o mais provável é que não demoremos até que possamos ouvi-la outra vez.

Estamos sentindo a sua falta, Kesha.

Kesha não está livre: cantora perde processo contra Dr. Luke e continua presa ao seu contrato

Nem toda a pressão pública e de grandes artistas da atualidade contribuíram para a briga judicial da Kesha e o produtor Dr. Luke, com quem está presa a um contrato e acusa de abuso sexual e psicológico.

Nesta semana, o Supremo Tribunal de Nova York finalmente deu o seu parecer sobre o caso e, infelizmente, derrubou todas as acusações do processo de Kesha, mantendo-a, sendo assim, presa dentro do mesmo contrato com o produtor que a revelou com o hit “Tik Tok”.

As principais bases para a decisão do tribunal, como esperadas, são as faltas de provas para as acusações de Kesha que, infelizmente, teve como principal fonte do seu processo declarações próprias e, apenas piorando a sua situação, a questão temporal também foi questionada, visto que os abusos denunciados pela cantora aconteceram entre 2005 e 2008 e, seguindo as leis americanas, “perderam a validade” ao ponto de serem inválidos para o processo atual. Eles poderiam levá-los em conta se esse processo tivesse ganhado vida em 2013.

De maneira bastante preocupante, a conclusão do processo explica que as ações abusivas de Dr. Luke não foram motivadas por questões de gênero, como propunha Kesha, e, ainda generalizando, garantem que nem todo abuso sexual ocorre por essa razão.

Sem grandes avanços pela frente, o que Kesha tem em mãos é a garantia de que pode trabalhar com outros produtores, mas terá que lançar esses materiais com a gravadora de Dr. Luke, que também terá influência quanto ao seu processo de divulgação, escolha de singles, distribuição, entre outras coisas.


Pelo Instagram, pouco antes da decisão ser revelada, Kesha afirmou que recebeu uma proposta de Dr. Luke: se desmentisse todas as acusações, teria sua tão desejada liberdade. A californiana, entretanto, garantiu preferir arruinar sua carreira à mentir pelo bem do produtor mais uma vez.

Nesse ano, a campanha criada pelos fãs, “Free Kesha”, ganhou o apoio de inúmeras cantoras que se sensibilizaram com a causa de Kesha, incluindo nomes da própria Sony Music, como Adele e Kelly Clarkson, além de outras como Lady Gaga, Taylor Swift e produtores como Jack Antonoff e Zedd.

A gente espera que essa história não acabe por aqui. :(

CD de inéditas da Kesha com a banda The Flaming Lips pode ser lançado ainda esse ano

Talvez não esperemos muito até que possamos escutar músicas novas na voz da Kesha, ou pelo menos é isso que espera o músico Wayne Coyne, vocalista da banda The Flaming Lips.

Pra quem não lembra, em 2013, Kesha e The Flaming Lips gravaram um disco completo em parceria, chamado “Lip$ha”, mas o projeto nunca viu a luz do dia, graças ao veto do produtor Dr. Luke, com quem a cantora trava uma batalha judicial atualmente.

Entretanto, parece que ter as acusações da cantora tratadas pela justiça americana amoleceu o coração do produtor que, na audiência realizada nesta sexta-feira (22), confirmou que Kesha tem total liberdade para lançar novos materiais sem sua participação direta —já que, mesmo sem produzir suas canções, ele ainda receberá sua parte em qualquer lucro vindo das músicas da californiana —, o que significa que, aparentemente, agora o álbum “Lip$ha” pode chegar ao público.

Obviamente, os fãs da cantora foram atrás de Wayne Coyne, pra saber o que o músico achava desta ideia e, pelo Instagram, o vocalista do The Flaming Lips e principal nome por trás do álbum “Miley and Her Dead Petz”, da Miley Cyrus, afirmou que pedirá a permissão da Kesha para “vazar” seu disco colaborativo.
“Siiim! Eu vou ver se a Kesha nos deixa vazar as coisas do ‘Lip$ha’... Porra, pelo menos UMA música. Eu só não quero que ela se meta em mais problemas por causa disso (…) Foi tão divertido fazer a música ‘You’re The Reason Our Kids Are Ugly’ com a Kesha e o Ben! Foi uma ideia do Ben e ele realmente deu um show na sua parte!”, disse o cantor.

E a gente espera que a resposta dela seja “sim”, né?

Enquanto o disco colaborativo dela com a banda já está pronto, apenas aguardando um sinal verde para ser lançado, Kesha parece ter atraído a atenção de outros produtores desde que seu processo ganhou exposição, graças a campanha realizada por seus fãs, #FreeKesha, e pelo Twitter, nomes como Jack Antonoff, que já produziu Carly Rae Jepsen, Charli XCX e Sia, além de ser vocalista da banda Bleachers, e o alemão Zedd (Lady Gaga, Troye Sivan, Foxes) já se ofereceram para entrar em estúdio com ela.

A disputa judicial entre Kesha e Dr. Luke acontece devido ao contrato dela com a gravadora do cara, Kemosabe Records, que a obriga a gravar cerca de outros oito discos com o selo do hitmaker, como acordou quando tinha apenas dezoito anos, antes mesmo de estourar com seu single de estreia, “Tik Tok”.

A cantora, por sua vez, se recusa a cumprir essas formalidades e acusa o produtor de abuso sexual e psicológico, alegando ter sido drogada e estuprada por Dr. Luke, além de ter desenvolvido distúrbios alimentares por conta da pressão do produtor.

Após a audiência dessa sexta (22), a campanha #FreeKesha (“Liberte a Kesha”, em português) ganhou coro devido ao posicionamento de artistas como Lady Gaga, Lily Allen, Lorde e vários outros nomes, o que deve fechar o cerco para o produtor e a gravadora Sony Music pelas próximas audiências.

Kesha anuncia oficialmente a sua volta ao mundo da música, mas não da maneira que a gente esperava

Parece que a Kesha encontrou uma forma de driblar o contrato que possui com o produtor Dr. Luke e sua gravadora, Kemosabe Records, que a impede de lançar novos discos sem seu envolvimento, coisa que ela tem buscado judicialmente, desde que o acusou de abuso sexual e psicológico.

Nesta semana, a gravadora responsável pela distribuição dos discos da cantora, Sony, se manifestou pela primeira vez sobre o tal processo e de maneira bastante desanimadora, já que, do lado de Dr. Luke, afirmaram que esse tempo longe dos holofotes pode ser positivo para Kesha, que teria um retorno como Adele ou Justin Timberlake, mas, como dissemos aqui no blog, as coisas não são bem assim.

Eis que, nessa quinta-feira (24), a cantora usou suas redes sociais para anunciar sua volta a música, mas não como a gente esperava.

Pouco depois de uma apresentação em sua terra natal, Nashville, no mesmo local que serviu de cenário para seu último clipe, “Dirty Love”, Kesha confirmou a chegada da sua banda só para maiores, Yeast Infection, da qual será a vocalista.

Sem detalhes sobre como o projeto será tocado e até aonde ele pode funcionar, sem que infrinja o contrato dela com Luke, tudo o que sabemos é que a banda conta com a participação dela e quatro rapazes e que, nesse primeiro show, eles não tiveram problemas quanto a cantar músicas do repertório da cantora, incluindo hits do disco de estreia “Animal” e dos EPs que o sucederam.

Confira abaixo alguns vídeos publicados por fãs pelo Instagram:

“Cannibal”

“Tik Tok”

“Blow”

“?????”

“Dirty Love”

“We R Who We R”

“We R Who We R”

“Your Love Is My Drug”

“?????”

“We R Who We R”

“Cannibal”

“Your Love Is My Drug”

Certo. Isso foi estranho. Mas um estranho bom, talvez.

No ano passado, Kesha tentou algo semelhante ao se unir com Wayne Coyne e a banda The Flaming Lips e, juntos, eles chegaram a anunciar o álbum colaborativo “Lip$ha”, mas, como o próprio Wayne contou em seu Twitter, os trabalhos não puderam ser divulgados por intervenção de Dr. Luke. Será que a não utilização do seu nome artístico contribui pra que desta vez as coisas funcionem?



Em janeiro, deve acontecer a próxima audiência do caso dela com o produtor, com a resposta ao seu pedido para gravar um disco sem qualquer envolvimento do produtor. Ainda assim, o mais provável é que, infelizmente, a cantora saia em desvantagem, uma vez que, desde o início do processo, Luke tem saído na frente por seus contatos e antigas declarações da cantora.

Mal podemos esperar para ouvir algum novo material dela, seja sozinha ou com a tal nova banda.

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