Mostrando postagens com marcador grammy. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador grammy. Mostrar todas as postagens

Os Grammys de Beyoncé dizem muito sobre o problema racial da premiação

Não é de hoje que, ao debatermos os problemas raciais em torno do Grammy, surgem pessoas questionando onde fica o racismo quando a premiação premia artistas como Beyoncé, Jay Z, Alicia Keys, entre outros, e prestes a assistirmos à mais uma edição do evento, temos aqui a resposta.

Frank Ocean critica o racismo do Grammy: “Meu maior tributo é ficar fora disso”

Na edição desse ano, Beyoncé é uma das artistas mais indicadas, por conta dos trabalhos com o disco “Lemonade” e voto de confiança da sua gravadora, que tentou nomeá-la até mesmo para a categoria country, por conta da faixa “Daddy Lessons”, mas a cantora possui grandes chances de terminar a noite sem o gramofone mais importante, de ‘Álbum do Ano’, graças a um histórico muito perceptível na sua estante de prêmios.



Sendo uma das maiores ganhadoras de Grammy da indústria atual, Beyoncé ostenta nada menos do que 20 prêmios da academia, entretanto, basta olhá-los com mais calma para perceber o detalhe assustador: na maioria das vezes em que compete com artistas brancos, a cantora perde, tendo apenas três prêmios dentro de categorias gerais.

Com exceção do prêmio técnico ‘Best Surround Sound Album’, de “Beyonce” (Grammy de 2015), ‘Melhor Vocal Pop Feminino’ de “Halo” (2010) e ‘Música do Ano’ de “Single Ladies” (2010), todos os outros gramofones de Beyoncé estão nas categorias dedicadas ao hip-hop e R&B, há anos utilizadas como uma forma da academia – e outras premiações – separar os artistas negros dos seus favoritos brancos, numa forma de reconhecer o talento dos primeiros, enquanto permanecem com o privilégio dos segundos.



A discussão em torno da segregação racial dentro do Grammy acontece há muito tempo e, nos últimos anos, artistas como Azealia Banks, Kanye West, J. Cole e Frank Ocean foram alguns dos que já se posicionaram sobre o assunto, mas na mesma medida em que esses debates avançam, percebemos o quanto ainda estamos longe de atingir um ponto de equidade, com ênfase para as edições dos últimos três anos, nas quais percebemos o crescimento de artistas brancos nas ditas categorias negras, perceptível favoritismo aos brancos que fazem R&B e hip-hop e até mesmo exclusão de negros entre as apostas e revelações do ano. 



Cientes da cobrança cada vez maior em torno dessas premiações, como foi o caso do Oscar, que lidou com a campanha ‘Oscar So White’ (Oscar Tão Branco, em português), a edição do Grammy desse ano se empenhou em refletir certa diversidade: Beyoncé é a artista mais indicada e, numa tentativa de reparar o erro de suas edições anteriores, o evento dedicará um prêmio de honra para Nina Simone, que nunca ganhou um Grammy em vida. O cantor Prince, que conquistou apenas quatro gramofones ao longo de sua carreira, também será homenageado.



Em 2017, nossa atenção fica para as categorias de Álbum, Gravação e Música do Ano, majoritariamente disputadas por Adele e Beyoncé, bem como Artista Revelação, que traz os artistas negros Chance The Rapper e Anderson Paak, ao lado de The Chainsmokers, Kelsea Ballerini e Maren Morris.



O Grammy Awards 2017 acontece na noite desse domingo (12), com transmissão ao vivo no Brasil pela TNT, e ficamos na expectativa de tê-los assumindo uma postura diferente dos anos anteriores. Já deu de ver artistas negros sendo desvalorizados por conta de trabalhos brancos muitas vezes superestimados.

Frank Ocean critica o racismo do Grammy: “Meu maior tributo é ficar fora disso”

Na noite desse domingo (12) acontece mais uma edição do Grammy Awards e, apesar de contar com alguns dos melhores lançamentos do último ano entre seus indicados, a academia não terá a oportunidade de premiar o cantor Frank Ocean por seu maravilhoso “Blonde”.



A decisão partiu do próprio Ocean, que não se vê representado pelo evento, e apesar de muitos apontarem o boicote da academia, visto que, como já fizeram outras vezes, poderiam considerar o disco elegível mesmo assim, o cantor não parece interessado no seu gramofone. E o motivo é simples: o racismo que ainda persiste dentro da premiação.

Faltando pouco para o evento acontecer, entretanto, as discussões reascenderam por conta dos produtores da premiação, David Wild e Ken Ehrlich, que deram uma entrevista para a Rolling Stone, na qual recordam o episódio com Frank e afirmam que sua recusa ao Grammy está relacionada à performance que ele fez em 2013.

Frank tinha uma ideia muito definida sobre o que e como ele queria fazer isso [a performance de ‘Forrest Gump’, em 2013]. Ken disse que ‘isso não é bom para a TV’, e o que ele disse foi ‘Nós não estamos colocando isso num programa de rádio... Você tem que tornar isso grandioso para a TV’”, relembrou David. “Ele sabia desde o início que esse não seria seu caso.

“Ele foi rígido”, continuou Ken. “Nós executamos sua visão sabendo que era defeituosa. Seus sentimentos sobre o Grammy hoje provavelmente estão ligados à isso.”



Em seu Tumblr, o cantor de “Nikes” respondeu aos comentários por meio de uma carta aberta, na qual ressalta que seu desinteresse pelo Grammy vai além de motivos pessoais, criticando o racismo e privilégio branco por trás da premiação do álbum “1989”, da Taylor Swift, na edição em que concorria com “To Pimp A Butterfly”, do rapper Kendrick Lamar.

Leia a carta traduzida na íntegra abaixo:

“Certo, Ken (e David). Por mais que eu odeie torna-los famosos ou mesmo responde-los diretamente, todos vamos morrer um dia e vocês já estão velhos pra caralho, então que se foda. 

Sim, minha performance de 2013 no Grammy foi absolutamente ruim. Dificuldades técnicas, bla bla bla. Obrigado por me lembrarem. Muito obrigado. Mas que se foda essa performance. Vocês acham que é por isso que eu deixei meu trabalho fora do Grammy neste ano? Não acham que eu teria aceitado tocar no evento para me ‘redimir’ se fosse o caso? 

Na verdade, eu queria participar da homenagem ao Prince, mas depois percebi que meu melhor tributo ao legado desse homem seria continuar sendo eu mesmo fora disso e bem sucedido. Vencer um programa de TV não me consagra bem sucedido. E levei algum tempo para aprender isso. Eu comprei todos meus mestres no ano passado, no auge da minha carreira, isso é ser bem sucedido. ‘Blonde’ vendeu um milhão de cópias sem uma gravadora, isso é ser bem sucedido. Eu sou jovem, negro, talentoso e independente... Esse é o meu tributo. 

Eu realmente andei assistindo a CBS durante essa época do ano para ver quem receberia a honra máxima, e sabem o que não é ‘bom para a TV’, caras? [Ver] ‘1989’ ganhando de ‘To Pimp A Butterfly’ na categoria de álbum do ano. Sem comentários para um dos momentos mais ‘defeituosos’ que eu já vi na TV. Acredite nas pessoas. Acredite naqueles que preferem assistir às seletas performances do seu programa pelo Youtube no dia seguinte, porque seu evento dá sono. Use esse velho gramofone para ouvi-los de verdade, caras. 

Eu sou um dos melhores vivos e, se você estiver disposto a discutir sobre os problemas culturais e os danos causados pela premiação que vocês produzem, então estarei aqui para isso. Tenham todos uma boa noite.”

Se for para acrescentar algo, só desenhando, hein?



Com a indicação do álbum “Lemonade”, da Beyoncé, ao lado do “25”, da Adele, na categoria ‘Álbum do Ano’, a edição do Grammy desse ano tem grandes chances de repetir a mesma polêmica da anterior, visto que um dos discos carrega não só o apreço crítico, como também um importante contexto questionador e político, enquanto o outro tem um dos maiores hits de sua intérprete, em tempo que, apesar da aclamação crítica, não reflete a grandiosidade dos seus trabalhos anteriores.

Esse momento é seu, "I Feel It Coming"! The Weeknd e Daft Punk vão se apresentar no Grammy

Estamos cada vez mais próximos da 59ª edição do Grammy Awards, e por isso estão sendo revelados os artistas que vão se apresentar no dia da premiação. Depois de confirmar performances de AdeleBruno MarsMetallicaKeith UrbanCarrie Underwood e John Legend, temos agora mais alguns nomes animadores, entre eles The Weeknd e Daft Punk.

Ambos, apesar de já terem recebido um grande número de indicações em outros anos e até terem ganhado, não estão concorrendo na edição desse ano. Porém, como a gente bem sabe, eles são responsáveis pelo hit "Starboy", e o Daft Punk teve participação ativa na produção do terceiro disco do The Weeknd que levou o mesmo nome, trabalhos muito elogiados pela crítica e com grandes chances de garantirem indicações na edição de 2018. Por isso, não é surpresa para ninguém vê-los ser chamados a premiação.

E por mais que o maior hit do cantor com os produtores seja "Starboy", a gente bem queria ver um primeiro live de "I Feel It Coming", aproveitando que a música está crescendo consideravelmente nas paradas, estando nesse momento em #18 na Hot 100 e tem muito potencial para ser o próximo single do álbum do canadense. É pedir demais?



Além de The Weeknd e Daft Punk, o Grammy também anunciou performances de Alicia Keys, que não concorre na edição desse ano, mas que já ganhou 14 gramofones dourados, com a revelação do country Maren Morris, concorrente em quatro categorias, e do Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters, que cantará com o Anderson .Paak, indicado a dois prêmios, e com o grupo de hip-hop A Tribe Called Quest

A 59ª edição do Grammy Awards acontece no dia 12 de fevereiro e terá o James Corden como apresentador.

Boicote? Grammy 2017 não reconhecerá novos álbuns de Frank Ocean para indicações

Vai que é tua, Beyoncé!


Frank Ocean comprou uma briga com a sua gravadora, quando lançou o disco “Blonde” sem o conhecimento do selo, no mesmo fim de semana em que a Universal havia feito a estreia do álbum visual “Endless”, e, aparentemente, sua escolha de burlar o contrato lhe custou caro.

De acordo com o site da revista Billboard, o cantor ficará de fora do Grammy 2017, uma vez que a gravadora tem o poder de escolha quanto aos artistas que poderão ou não ser indicados e, embora tenha sido lançado no prazo elegível, não submeteu nenhum dos trabalhos de Ocean, aclamadíssimos pela crítica.


No tempo em que foi lançado, “Blonde” levantou especulações quanto ao clima na Universal estar tenso, levando, inclusive, a um provável rompimento dos contratos de exclusividade com a Apple, que apoiou o lançamento paralelo de Frank.

Sem Frank, a corrida pelo Grammy de ‘Disco do Ano’ fica menos acirrada, mas permanece com outros grandes nomes em potencial, como Beyoncé, Adele, David Bowie e Chance The Rapper. 

Não é a primeira vez que isso acontece

No Grammy desse ano, outro nome que foi deixado para trás por conta da gravadora foi o rapper Drake, também contratado pela Universal. No auge de “Hotline Bling”, antes de estrear o álbum “Views”, o canadense já contava com o apreço da crítica, além dos números da música pelas paradas mundo afora, mas não foi submetido às indicações da academia por um mero descuido, perdendo a chance de concorrer ao famigerado gramofone.


#JUSTICEFORFRANKOCEAN.

O próximo Grammy de ‘Disco do Ano’ precisa ser de um artista negro

Os dias estão acabando e, quando o calendário indicar que chegamos ao dia 30 de setembro, estará encerrado o período de elegibilidade ao Grammy Awards, o que significa que será a hora das gravadoras submeterem os lançamentos dos seus principais artistas e a cúpula da premiação ter a oportunidade de definir quais serão os nomes lembrados e premiados na sua próxima edição, marcada para fevereiro de 2017. Mas, ao contrário dos anos anteriores, essa edição do Grammy tem tudo para marcar um feito histórico na premiação.

Numa rápida pesquisa pelo Google, que nos levou ao Wikipédia, relembramos quais foram os vencedores pelo gramofone de ‘Disco do Ano’ dessa década até aqui e os nomes são os seguintes: “The Suburbs”, do Arcade Fire (2011), “21”, da Adele (2012), “Babel”, do Mumford and Sons (2013), “Random Access Memories”, do Daft Punk (2014), “Morning Phase”, do Beck (2015), e “1989”, da Taylor Swift (2016). Todos são ótimos álbuns, não podemos negar, mas eles têm algo em comum: todos foram lançados por artistas brancos – com exceção do Daft Punk, que são robôs, é claro.


No mesmo período em que os discos acima foram premiados, o Grammy deixou para trás álbuns como “Doo-Woops and Hooligans”, do Bruno Mars, “Loud”, da Rihanna, “channel Orange”, do Frank Ocean, “Good Kid, M.A.A.D. City” e “To Pimp A Butterfly”, do Kendrick Lamar, o autointitulado da Beyoncé, “G I R L”, do Pharrell Williams, e “Beauty Behind The Madness”, do The Weeknd, que, sim, também são álbuns excelentes e, em alguns casos, marcaram momentos impactantes dentro do ano de seu lançamento, seja pela forma em que tiveram sua estreia (oi, Beyoncé), as discussões que despertaram (alô, Kendrick Lamar) e, por que não?, os seus hits (Mars, Pharrell, The Weeknd).


Ao longo dos anos, grandes premiações esnobaram grandes artistas negros e, infelizmente, isso está longe de ser um problema apenas no Grammy. Um dos exemplos mais emblemáticos é do MTV Video Music Awards, que nunca deu um prêmio de Vídeo do Ano ao Michael Jackson, nem mesmo por “Thriller”, e até hoje tenta se redimir, recordando o seu talento e contribuição à música com o título ‘Prêmio Michael Jackson de Artista Vanguarda’. Nesses eventos, o mais comum é vermos artistas negros dentro de categorias segmentadas, como o melhor disco de R&B, melhor música de hip-hop, mas nunca os melhores discos ou musicais gerais. Isso fica para os Macklemores e Azaleas. Mas os tempos são outros, ou pelo menos deveriam.


Embora ainda haja muita resistência, os EUA e o mundo tem vivido uma importante mudança quanto à questão da representatividade e empoderamento negro. Assim como temos Viola Davis ganhando mais e mais prêmios por seu papel em “How To Get Away With A Murder” e a jovem – e negra – Zendaya, sendo esperada como a próxima Mary Jane das telonas, temos uma Beyoncé levantando sua bandeira em prol do Black Lives Matter e das Panteras Negras para todo o mundo, no Super Bowl, e um Kanye West que, no ano passado, questionou o racismo da música em um palco da MTV, dentro de um contexto que ainda resultará em muitas mudanças no meio artístico e, definitivamente, precisa influenciar os próximos passos do Grammy, que deixará de lidar com um público conformado em ter seus artistas favoritos esnobados por preconceito racial.


“Coloring Book”, do Chance The Rapper, “Lemonade”, da Beyoncé, “The Life of Pablo”, do Kanye West, “Freetown Sound”, do Blood Orange, “ANTI”, da Rihanna, “untitled unsmastered”, do Kendrick Lamar, e até mesmo o recém-lançado “Blonde”, do Frank Ocean, são alguns dos grandes álbuns lançados por artistas negros nesse ano e se existe uma oportunidade do Grammy fazer a diferença, não cometendo o mesmo erro já repetido há anos, ela está na próxima edição da premiação. Mesma em que eles deverão homenagear de alguma forma o cantor Prince, que bem tentou avisá-los sobre isso em 2015, quando disse: “como os livros e as vidas negras, os discos continuam importando”, numa clara referência ao Black Lives Matter, momentos antes de anunciar Beck, ao prêmio que todos acreditavam ser da Beyoncé.  

Mudanças no Grammy em 2017: álbuns lançados por streaming poderão ser indicados


Atualização (17/04): A imagem que ilustrava a matéria foi substituída, após reivindicações de direitos do site Getty Images.

O Grammy finalmente está levando em consideração as mudanças no mercado fonográfico para a forma como premia os seus artistas e, após alterar regras em relações aos samples, que, inicialmente, foram vistas como uma maneira de garantir a elegibilidade da Beyoncé, que, naquela época, havia lançado seu álbum visual autointitulado, decidiram também rever as discussões quanto aos streamings.

É inegável que, do ano passado para cá, plataformas como Spotify, Apple Music e Tidal ditaram o que foi ou não tendência e, sendo alguns dos principais discos do ano trabalhos lançados com exclusividades nessas plataformas, se tornou inviável que a premiação não passasse a olhar para as novas formas de consumo e assim ela o fez.



Segundo um anúncio feito pela academia nessa quinta-feira (16) os discos lançados nas principais plataformas de streamings serão elegíveis em todas as suas categorias, tendo sua nomeação vetada apenas em caso de exclusividade para um serviço específico. Desta forma, mesmo que lançados apenas virtualmente, álbuns como “The Life of Pablo”, do Kanye West, e a mixtape “Coloring Book”, do Chance The Rapper, entram para a corrida pelos gramofones de 2017.



Discos como o recém-lançado “Views”, do rapper Drake, e “ANTI”, da Rihanna, são outros destaques resultantes de plataformas como as citadas e, muito provavelmente, sequer teriam a mesma atenção do público se não fossem por esses serviços, que garantiram – e seguem garantindo – uma boa fatia dos seus números paradas afora.

Fora a mudança em relação aos streamings, o Grammy também confirmou uma alteração quanto a categoria “Best Rap/Sung Collaboration”, que agora se chamará “Best Rap/Sung Performance” e passará a considerar músicas lançadas sem parcerias, o que deve garantir ainda mais nomeações para Drake, bem como Kendrick Lamar, Chance The Rapper e Kanye West.

A categoria “Artista Revelação” também traz uma alteração importante: os artistas, ao invés das edições anteriores, poderão ser indicados desde que possuam cinco singles já lançados, enquanto os anos anteriores só levavam em consideração nomes que já tivessem de um à três álbuns ou trinta singles.

Por fim, outra importante mudança fica quanto aos votos da academia, que serão limitados a 15 categorias, fora as quatro principais. Essa alteração, por sua vez, visa garantir que os membros priorizem as categorias que realmente entendem sobre, evitando aqueles casos em que uma artista vence determinada categoria apenas por ser mais conhecida e não por realmente possuir o melhor trabalho do ano naquele gênero.



A 59ª edição do Grammy Awards acontecerá no dia 12 de fevereiro e todos os discos e singles lançados de outubro do ano passado até o dia 30 de setembro desse ano são elegíveis aos tão desejados gramofones (save the date, Katy!), ainda que todos saibamos que Adele e Beyoncé deverão sair com boa parte dos prêmios em mãos.

Do injustiçado Kendrick Lamar à superestimação de Taylor Swift, confira o nosso resumão com tudo que rolou no Grammy


Desde que foram revelados os indicados a Álbum do Ano, muitos acreditaram que o prêmio ficaria entre “Sound & Color” do Alabama Shakes ou “To Pimp a Butterfly” do Kendrick Lamar, mas a academia preparou a maior ~ surpresa ~ da noite pra essa categoria. Levando em conta a alta popularidade e o sucesso comercial, Taylor Swift arrebatou o prêmio com o “1989”, seu disco mais pop (até agora), deixando pra trás ainda The Weeknd e seu “Beauty Behind The Madness” e “Traveller” do Chris Stapleton.


Falar sobre o Grammy 2016 sem comentar o prêmio citado acima é praticamente ignorar uma das discussões mais importantes sobre a premiação. Kendrick Lamar – artista com o maior número de indicações da noite – foi o vencedor do maior número de prêmios, mas também, o maior injustiçado.



O cara merecia (e muito!) levar o prêmio de “Disco do Ano”. Se a gente parar pensar, ele levou 5 prêmios, mas só em categorias segmentadas, sendo completamente ignorado nas principais. Não estamos dizendo que é uma obrigação da academia premiar um negro, mas com um trabalho incrível, de tamanha representatividade e aclamação universal da crítica, como “To Pimp a Butterfly”, Kendrick Lamar realmente merecia quebrar o jejum de 12 anos em que um negro não vence um dos prêmios mais importantes da noite. 

Não queremos discutir (nesse momento) o talento da Taylor Swift, mas é importante a gente parar pra pensar se o “1989” realmente merecia o prêmio de Álbum do Ano. Agora a cantora já acumula dois prêmios nessa categoria e artistas tão talentosos como Beyoncé, Bruno Mars, Kanye West e Kendrick Lamar - ah, qual a semelhança entre eles mesmo? - nunca venceram nessa mesma categoria tão privilegiada pelos membros. 



Já vimos muita gente justificando o prêmio ao "1989" com o argumento de que o disco foi o lançamento mais relevante do último ano. Se isso é o suficiente pra garantir o prêmio de Álbum do Ano ao pop de Taylor, por que raios o "BEYONCÉ" não levou o prêmio no ano passado, quando, sabe-se lá por quê, resolveram premiar a qualidade musical... do Beck?! Quer lançamento mais revelante do que um álbum visual sendo entregue de surpresa e com clipe para todas as faixas, amado por público e crítica? Talvez falte à Beyoncé, como faltou ao Kendrick, algumas características físicas que a Taylor (e o próprio Beck) possui. Aliás, a cantora é agora a única mulher a conquistar o prêmio de Álbum do Ano duas vezes, em meio a tantas outras cantoras da própria geração com álbuns semelhantes ou ainda melhores.



Agora que a gente já problematizou e discutiu essa questão com vocês, a gente faz um ciclo perfeito e volta à Taylor Swift abrindo a premiação que ocorreu na última segunda-feira e que contou com diversas homenagens e apresentações que representam bem o Grammy desse ano. Confira nosso RESUMÃO com tudo que rolou.


Abrindo a edição 2016 do Grammy, tivemos uma das maiores indicadas da noite, Taylor Swift com seu mais recente hino "Out Of the Woods", numa performance que reuniu Taylor num palco que remetia ao conceito de clipe e num indefectível (e belo) macacão repleto de cristais Swarovski . Apresentação morninha, mas o suficiente pra começarmos bem a noite.



A cerimônia seguiu com a abertura oficial pelo anfitrião, relembrando algumas apresentações históricas da premiação com Adele, Kendrick Lamar & Imagine Dragons e Lady Gaga com Elton John. E como ainda tem muita coisa pra rolar essa noite, o primeiro prêmio da noite já foi anunciado.

Numa disputa entre grandes nomes do rap como Drake, J. Cole, Dr. Dre e Nicki Minaj, o “Melhor Álbum de Rap” foi para Kendrick Lamar, o recordista em indicações dessa edição.  Considerado por muito críticos como o melhor disco do ano, achamos merecidíssimo “To Pimp a Butterfly” levar esse prêmio.


Depois da entrega do prêmio, tivemos a performance conjunta de uma das revelações do ano, o gatíssimo Sam Hunt, com a rainha country Carrie Underwood. Um belo e interessante dueto de duas grandes vozes de um gênero muitas vezes detestado pelos fãs do pop, mas que merece muito crédito por possibilitar coisas como essa.



Na volta do intervalo, tivemos Ariana Grande chamando seu amigo The Weeknd para um medley de seus hits, o que incluía o smash "Can't Feel My Face" e o atual "In the Night". Embora não tenha sido algo memorável, foi o suficiente pra comprovar, mais uma vez, que ele possui uma das melhores vozes do mercado atual.



Como a lista de convidados é grande, hora de mais um show na premiação. Confessamos que não conhecíamos muito de Audra até agora, mas que voz, meus amigos. Que voz! Destruiu tudo cantando seu single "Rise Up" e ainda fez um belíssimo acompanhamento para Ellie Goulding no smash "Love Me Like You Do".



O segundo prêmio televisionado, foi para Chris Stapleton com o disco “Traveller” na categoria “Melhor Disco Country”. O cara já é conhecido por seu trabalho de compositor e agora levou o disco por seu trabalho autoral.


Homenageando Lionel Ritchie, uma das maiores lendas da música contemporânea e seus grandes sucessos como "Easy", "Hello", "Penny Lover", "You Are", "Brick House" e "All Night Long",  tivemos John Legend, Demi Lovato, Luke Bryan, Meghan Trainor (que agora usa cabelo castanho), Tyrese (moço, seu louco, tu saiu do "Velozes e Furiosos" pra cantar no Grammy?) e, depois, o próprio Lionel. No geral, à exceção de um sempre impecável John Legend e a gritaria de Demi Lovato, foi tudo bem confuso.



Ryan Seacrest foi o apresentador convidado para anunciar mais uma apresentação da noite. Com a maravilhosa canção indicada a Gravação do Ano, o country do Little Big Town, entrou no palco para a apresentação de "Girl Crush". De forma bem intimista e com grandes vocais/harmonias, eles conseguiram se conectar de forma linda com o público.


Depois de uma rápida apresentação de Stevie Wonder acompanhado pelo grupo Pentatonix, os artistas foram os responsáveis por entregarem o prêmio de Música do Ano ao Ed Sheeran. Mesmo com uma concorrência fortíssima, “Thinking Out Loud” levou a melhor e derrubou os hits “Blank Space” (Taylor Swift), “See You Again” (Wiz Kahlifa) e as poderosas “Girl Crush” (Little Big Town) e “Alright” (Kendrick Lamar). Nosso ruivo favorito deve estar bem feliz essa noite, né?


Duas das maiores revelações do ano e indicados à categoria nessa edição do Grammy, deram um showzaço acústico. Assim se desenrolou o encontro entre a maravilhosa Tori Kelly e o também maravilhoso James Bay. E, mais uma vez, o que é a voz de Tori Kelly ao vivo? TAQUEOPARIU, sua linda! <3



Depois de uma performance um tanto quanto boring de um musical, o Grammy chamou ao palco o Kendrick Lamar para uma performance FODA, cheia de simbologias, cutucadas na polícia norte-americana, que mais tarde dão origem a um baile de cores, danças africanas e muita militância negra, criando uma performance poderosíssima e o ponto alto da noite até agora, fazendo jus a todo o status de maior indicado que Kendrick Lamar conseguiu pra essa edição. FODA, FODA, FODA!


Pra gente se recuperar do tiroteio que foi essa apresentação do Kendrick, o Grammy mal voltou do comercial e Miguel já estava no centro do palco para a sua breve apresentação. E alí mesmo, o cantor anunciou os candidatos a Melhor Performance de Rock. Mesmo com Florence + The Machine, Foo Fighters, Ellie King e Wolf Alice na parada, foi Alabama Shakes que levou o prêmio pra casa “Don’t Wanna Fight”.


Na sequência, Bruno Mars apareceu no palco para anunciar a apresentação da nossa maravilhosa Adele. Contrariando todas as expectativas, a britânica escolheu “All I Ask” (música feita em parceria com Bruno Mars) e não “When We Were Young”, seu novo single.

Num vestido vermelho e acompanhada apenas pelo piano, Adele fez uma apresentação emocionante para a música que tem um dos registros vocais mais altos e difíceis de sua carreira. Infelizmente, tivemos alguns problemas técnicos na apresentação, mas mesmo assim, “All I Ask” parece ter sido feita para o Grammy. Uma apresentação classuda e corajosa, afinal, não é tarefa fácil segurar uma apresentação dessas só com o piano. 



Adele já correu pro Twitter e comentou sobre a falha técnica durante a sua apresentação. Saca só:


#CLIMÃO

Mudando completamente o clima, hora de receber Justin Bieber e seus amigos do Jack Ü. Bieber, com ótimos vocais (se cuida, Adele) performou seu hino solo “Love Yourself” e também a canção premiada como melhor Dance nesse ano, "Where Are Ü Now", ao lado do Jack Ü - ou seria a nova formação do Imagine Dragons?! Hahahaha, foi bem bom, gente!



Sam Smith, mais magro do que nunca, anunciou os concorrentes ao prêmio de Revelação do Ano. Quem estava torcendo pra Meghan Trainor, já pode comemorar. A dona do hit “All About The Bass” recebeu o seu gramofone, vencendo Tori Kelly (nossa torcida), James Bay, Sam Hunt e Courtney Barnett. A gente não esperava ver a Meghan levando. A maioria apontava James Bay e Sam Hunt como favoritos.   

A gente não estava esperando por esse tiro agora, mas do nada, Ed Sheeran subiu ao palco e anunciou a homenagem ao incrível David Bowie comandada pela talentosa Lady Gaga. Dominando o palco, Gaga dançou, cantou, interpretou e parecia bem a vontade. Com um medley de vários sucessos do David Bowie, a cantora e Nile Rogers – diretor artístico da apresentação – passearam pela carreira do cantor e nos fizeram lembrar o tanto que o cara é genial.



Assim, ainda estamos meio sem entender porque falaram tanto da participação da Intel, anunciando que seria um show completamente inovador em tecnologia. Ok. Vimos um elemento aqui e outro ali, mas vamos combinar que não foi tudo isso em inovação, né, gente? Gaga não aprende? Fala menos que assim a gente não cria tanta expectativa.

E tem mais: a gente havia comentado a possibilidade do Adam Lambert participar dessa homenagem e sério, eles erraram feio em deixar o cara de fora. Acompanhando o que ele faz com o Queen, temos certeza de que ele subiria ao palco, daria um recado muito bem dado e traria mais pra apresentação. Imaginem Gaga e Adam cantando “Under Pressure”?

Lirous, calma, a gente sabe que a Gaga é talentosíssima, amamos ter ela de volta e sabemos que a apresentação foi ótima. É que a gente gosta de dar palpite mesmo. 

CADÊ A RIHANNA, GENTE?

Confirmada para se apresentar na cerimônia, Rihanna não deu as caras no tapete vermelho e começou a deixar seus fãs curioso/preocupados. Do nada, a triste notícia: Rihanna cancelou sua participação por ordem médicas. Pelo que estão comentando, a cantora está com bronquite e, por isso, não poderia cantar. Triste, né, gente?

Vale lembrar que a cantora participou de uma festa pré-Grammy e chegou a cantar. Será que ela forçou demais? Na verdade, a gente ainda acredita que Rihanna teve acesso aos vencedores antes da hora e resolveu boicotar o Grammy ao saber que "1989" levaria o prêmio de Álbum do Ano rs. 


De volta à realidade. Indicados ao prêmio de Disco do Ano e ainda desconhecidos pela maioria do público, Alabama Shakes mostrou o seu talento no palco do Grammy. Na sequência, foi a vez da banda Hollywood Vampires apresentar o seu show. Aproveitamos esse show pra comer alguma coisa e dar uma relaxada, tá?

Chegando ao final da apresentação, a nossa rainha Beyoncé subiu ao palco para revelar o prêmio de “Gravação do Ano”. Com Ed Sheeran (Thinking Out Loud), The Weeknd (I Can’t Feel My Face), D’Angelo And The Vanguard (Really Love) e Taylor Swift (Blank Space), foi Bruno Mars e Mark Ronson que levaram a melhor com o hino “Uptown Funk”. Merecido, né, gente? Desde a primeira vez que escutamos a gente já sabia que essa música ia render muito pra eles.



E foi isso que rolou no Grammy 2016. Sem dúvidas, Kendrick Lamar fez a melhor apresentação da noite. Lady Gaga com seu tributo ao David Bowie e Justin Bieber + Jack Ü também fizeram apresentações que irão deixar seus fãs bem orgulhosos. Adele poderia ter nos proporcionado (mais) um momento épico no palco, mas os problemas técnicos atrapalharam a sua apresentação.  

No geral, as performances foram bem a cara do Grammy: sem grandes inovações e tudo meio que igual, né, gente? Na lista que fizemos das 5 apresentações dos últimos 5 anos rolou coisa muito mais interessante. Ficamos com a sensação de que faltou muito pra essa edição ser memorável, sabe? O programa seguiu num mesmo ritmo que deu sono do começo ao fim.


Já comentamos que a ideia da produção em mudar o Grammy pra a segunda-feira é uma tentativa de driblar a queda na audiência, mas a gente está com a impressão de que o dia em si talvez não seja o maior dos problemas. Tudo bem que é uma premiação formal e tem lá seus protocolos que devem ser respeitados, mas a produção está precisando dar ritmo à cerimônia. Está faltando personalidade. Está faltando conexão com o público. E assim, de que adianta um número gigante de performances se elas não conseguem empolgar?

Agora estamos ansiosos pelos próximos lançamentos que poderão concorrer na cerimônia do ano que vem. Até o momento, já temos os retornos de Adele, Rihanna, Beyoncé (que está caminhando pra isso) e Kanye West. Nomes como Bruno Mars, Lady GaGa, Lorde e Katy Perry (a gente ainda acredita nela) também devem fazer seu comeback a tempo de disputar no ano que vem.

Que venha 2017 e um Grammy diferente (em muitos sentidos).
Hora de enrolar e guardar o tapete vermelho: 



Texto produzido em parceria com o Mike Alex, aquele lindo! <3

Aquecimento Grammy: 5 apresentações incríveis dos últimos 5 anos


É amanhã, gente. Acontece nessa segunda-feira, 15, a cerimônia do Grammy Awards 2016 e, além de conhecer os artistas que serão reconhecidos por seus trabalhos, vamos poder assistir uma série de apresentações que prometem ser inesquecíveis.

Pra fã nenhum colocar defeito, a produção do Grammy já confirmou shows de Adele, Carrie Underwood, Demi Lovato, Ellie Goulding, Hollywood Vampires, Jack U, James Bay, John Legend, Justin Bieber, Lady Gaga, Luke Bryan, Kendrick Lamar, Meghan Trainor, Rihanna, Taylor Swift e The Weeknd para essa edição.

E pra você já entrar no clima da premiação, fizemos uma festinha reunimos nossa redação e selecionamos 5 apresentações incríveis que rolaram nas últimas 5 edições do Grammy. De Beyoncé a Paul McCartney, tem muita boa nessa lista. Vamos relembrar esses momentos incríveis?

2011 - LADY GAGA – BORN THIS WAY



Depois de dominar o cenário pop com hit atrás de hit e por causar nas premiações com figurinos extravagantes, a chegada da Lady Gaga era sempre um momento muito esperado por todos nós. Lá em 2011, Gaga chegou ao Grammy dentro de um ovo e não deu as caras no tapete vermelho. Muita gente ficou sem entender, mas logo no começo da cerimônia, tudo foi explicado.

Lady Gaga saiu do ovo e fez o seu “nascimento” no palco da premiação. Tudo isso para uma apresentação destruidora de “Born This Way”, single que a cantora tinha acabado de lançar. Com figurino monocromático e ossos saltados nos ombros e no rosto, a popstar soltou a voz e dançou muito na performance.


Como esquecer o break e essa coreografia incônica? Impossível assistir o vídeo e não dançar junto. Que saudades dessa Lady Gaga, gente! <3

2012 - ADELE – ROLLING IN THE DEEP


Em 2011, vivenciamos a dominação mundial da Adele com o seu excelente disco “21” e como era de se esperar, a cantora foi a grande vencedora do Grammy no ano seguinte, arrebatando seis prêmios na noite.



E como não poderia ser diferente, a britânica foi convidada para uma apresentação do seu smash hit “Rolling in the Deep”. Todo mundo estava super ansioso por essa performance e apostando que Adele faria algo sensacional. E adivinhem só? Ela fez mais do que isso.

Adele se colocou no centro do palco e, acompanhada por sua banda, arrebentou nos vocais e mostrou porque foi a grande estrela da noite. O mais legal é que a cantora fez uma apresentação memorável com pouquíssimos recursos de palco. Tem que ser muito foda pra segurar uma apresentação dessas e colocar todo mundo aplaudindo de pé.

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!

2013 - BRUNO MARS – BOB MARLEY TRIBUTE


Se você não sabe, a gente te conta: Bruno Mars é um dos artistas mais talentosos da nossa geração e, por isso, quando o cara sobe ao palco, já imaginamos que vem coisa (muito) boa por aí. E claro que ele não fez diferente no Grammy 2013.

A apresentação começou com a ótima “Locked Out Of Heaven” e já colocou a energia lá em cima. Com iluminação e elementos do palco nas cores vermelho, amarelo e verde, a gente já imaginava que o reggae poderia aparecer na apresentação. E foi exatamente isso que aconteceu com a entrada de Sting e uma levada reggae para o sucesso do cantor.

Depois disso, Ziggy Marley, Damian Marley e Rihanna subiram ao palco para homenagear Bob Marley num tributo incrível. Que energia, que encontro, que delícia. Tudo o que a gente queria era estar naquela plateia, se jogar nesse show e mandar esse movimento:  


2014 - BEYONCÉ  – DRUNK IN LOVE



No finalzinho de 2013, Beyoncé fez história e lançou um álbum visual de surpresa, com clipe para todas as faixas do disco. Não é exagero dizer que Queen B quebrou a internet naquele ano e, por isso, a expectativa era muito alta quando anunciaram sua performance para o Grammy logo no início de 2014.

Com os cabelos molhados, sentada numa cadeira no centro do palco e cercada por muita fumaça, Beyoncé já dava os indícios de que faria uma apresentação destruidora no palco do Grammy. Sensualizando muito, Beyoncé soltou a voz e foi nos envolvendo em sua apresentação que trouxe uma iluminação épica.



Se isso já não bastasse, Jay Z subiu ao palco para acompanhar sua esposa e terminar a lacração no palco do Grammy. Com essa apresentação, nós ficamos com uma sensação: se você não deseja a Beyoncé, você certamente gostaria de ser a Beyoncé.

RAINHA!

2015 - RIHANNA, KANYE WEST & PAUL MCCARTNEY - FOURFIVESECONDS



Quando rolou o Grammy 2015 no comecinho do ano passado, os fãs da Rihanna estavam super empolgados com o retorno da cantora, afinal, ela havia acabado de lançar “FourFiveSeconds”, sua parceria com dois monstros da música.

Naquela época, a gente nem imaginava que demoraria mais de um ano pra que a gente pudesse ouvir o novo disco da Rihanna (ANTI) e que a música nem entraria na track list final, mas pra esse momento, isso não importa. Rihanna subiu ao palco e nos mostrou sua nova versão como artista.

Com Paul McCartney no violão, Rihanna e Kanye deram um show de interpretação e dominaram o palco do Grammy. Com um palco apenas com cortinas e um telão branco, a artista optou pela simplicidade – assim como o arranjo da música – e fez uma apresentação que fez todo mundo aplaudir de pé.

Tem como não amar esse final a capella com todo mundo de pé, batendo palmas e cantando junto? Que coisa linda!


Gente, estamos até sem fôlego depois de rever essas apresentações incríveis.
Que venha o Grammy 2016 com muitas apresentações sensacionais.

Preparados? Conta pra gente aquela performance que você está mais ansioso pra ver.

Grammy 2016 terá Lady Gaga cantando David Bowie e a volta da Rihanna aos palcos

Não dá pra reclamar desse Grammy, né gente? A maior premiação musical de todos os tempos acontecerá na semana que vem, dia 14 de fevereiro, e chega pronta pra abraçar alguns dos principais retornos desse ano, incluindo em sua line-up os nomes de Lady Gaga e Rihanna.

Sem nenhum novo material lançado, Gaga foi convidada para realizar um tributo ao David Bowie, que faleceu em janeiro desse ano, e ao que tudo indica, fará dessa performance um enorme acontecimento, já que se uniu a empresa Intel, para a projeção do seu palco e figurino, além de, provavelmente, contar com algumas participações especiais — incluindo o produtor Nile Rodgers, que trabalhou com Bowie em “Let’s Dance”.


Como grande fã do cantor, nós confiamos que Lady Gaga fará dessa homenagem uma apresentação maravilhosa e, além de fazer jus ao nome do cantor, que, ironicamente, nunca ganhou um Grammy, poderá transformar essa performance no que faltava para os que ainda não entenderam que 2016 será completamente sobre ela.

A hitmaker de “Jewels and Drugs” também teve performances confirmadas no Oscar e no grandioso Super Bowl, neste domingo (07), sendo essa última uma apresentação do hino nacional — dentro do evento que também trará performances de Coldplay, Beyoncé e Bruno Mars.

Rihanna, por sua vez, volta ao palco da premiação um ano após a performance de “FourFiveSeconds”, para dar início a divulgação do seu novo disco, o famigerado “ANTI”. Muitos esperam que ela apresente pela primeira vez o seu single em parceria com o Drake, “Work”, mas levando em consideração que esse disco é uma era da Rihanna ao contrário, pode ser que ela apresente uma das baladinhas do disco, como “Never Ending”, “Higher” e “Love On The Brain”, ou, sei lá, cante “FourFiveSeconds” de novo, nunca se sabe.


Além delas, o Grammy Awards 2016 também contará com apresentações de Justin Bieber com Diplo e Skrillex, Taylor Swift, Kendrick Lamar, Alabama Shakes, Little Big Town, Adele, Pitbull, Sam Smith, James Bay com Tori Kelly, Ellie Goulding e vários outros nomes.

É tanta expectativa em torno de performances pop que está quase um VMA.

Lady Gaga em tributo ao Bowie? Rihanna? Adele? Saiba os nomes que te farão assistir ao Grammy 2016!

Daqui algumas semanas acontece o Grammy Awards 2016, no dia 15 de fevereiro, e o que não faltam são atrações que chamem nossa atenção para assistir ao evento, que acontecerá no Staples Center, em Los Angeles.

Como já era esperado, os líderes de indicações da noite, Kendrick Lamar e Taylor Swift, estão confirmadíssimos para se apresentarem e, muito provavelmente, não estarão lá por sua parceria em “Bad Blood”, mas sim para performances de “Alright” e “Out Of The Woods”, respectivamente.


Quem também está garantido nesse Grammy é o The Weeknd, que concorre ao prêmio de Álbum do Ano com seu “Beauty Behind The Madness” e, sem muitas surpresas, deve apresentar um de seus sucessos. A música mais cotada é “Can’t Feel My Face”, mas um medley com “In The Night”, seu single mais recente, é extremamente bem vindo.


O grupo de country americano, Little Big Town, também marcará presence e, até o momento, é a segunda banda confirmada, já que os queridões do Alabama Shakes também realizarão uma performance, e, de certo, se tem uma coisa que não faltará, será uma grande voz.


FALANDO EM GRANDE VOZ, a britânica e detentora dos recordes tudo (pelo menos até chegar o Justin Bieber), Adele, foi uma das atrações confirmadas recentemente e, pelas águas de Jesus, deve apresentar o hit que marcou seu retorno, “Hello”, seguido do seu provável novo single, “Water Under The Bridge”, ambas do disco “25”.


Rihanna, que estrelou a última chamada da premiação, ainda não foi confirmada, mas tem grandes chances de se apresentar e, quem sabe?, já trazendo músicas novas do lendário “ANTI”. Vale lembrar que, quase duas semanas antes, a barbadiana dará inicio a sua nova turnê, e foi no palco dessa mesma premiação que, no ano passado, ela nos mostrou “FourFiveSeconds”.


Oficialmente de volta aos jogos, Lady Gaga tem sido um dos nomes mais frequentes de 2016 e, passada a conquista do seu primeiro Globo de Ouro, seguida da indicação ao Oscar pela parceria com Diane Warren em “Til It Happens To You”, a hitmaker de “Heavy Metal Lover” também deve se apresentar no Grammy desse ano, mas não apresentando música nova e sim prestando uma homenagem ao cantor David Bowie que, por ironia do destino, possui uma discografia e carreira de qualidade inquestionável, mas nunca foi premiado pela academia. Vai entender. 


Julgando pelas especulações que viajam pela rede mundial de computadores, é esperado que Nile Rodgers e Adam Lambert tenham algum envolvimento neste tributo. Sem falar na marca Intel que, há algum tempo, também prometeu anunciar algo novo com o apoio da atriz de “American Horror Story: Hotel”.


A 58ª edição do Grammy Awards acontecerá no dia 15 de fevereiro e com transmissão ao vivo pelo site oficial da cerimônia.

Isso é tudo.

Drake não foi indicado ao Grammy com “Hotline Bling” porque sua gravadora esqueceu da canção

Até fevereiro do ano que vem, ainda ouviremos muito sobre a 58ª edição do Grammy Awards, mas enquanto muitas dessas notícias envolvem artistas e fãs desapontados pela falta de indicações, como Major Lazer e o hit do ano, Rihanna e os primeiros singles do CD “ANTI” e Madonna com o álbum “Rebel Heart”, ficamos sabendo de um caso bastante incomum.

Como você sabe, o rapper Drake, eleito o Artista do Ano pelo  Spotify, aparece em algumas categorias desse Grammy, incluindo Melhor Disco de Rap e Melhor Performance de Rap, mas uma coisa que muitos se perguntaram é porque o cara não abocanhou nada com seu maior sucesso do ano, “Hotline Bling”, e a resposta é bem inusitada: sua gravadora esqueceu da canção.



Muitos fãs ainda não compreendem como funciona as escolhas para o Grammy pelos bastidores, mas, basicamente, um período antes da premiação definir seus indicados, são as gravadoras quem escolhem os nomes que representarão seus respectivos selos. Desta forma, cada gravadora reúne seus principais lançamentos do ano e sugerem categorias que eles poderiam ser lembrados.

Aí que a Cash Money Records, responsável pelas submissões em nome do Drake, se lembrou de enviar o nome do rapper por trabalhos como o álbum “If You’re Reading This, It’s Too Late”, mas não incluíram nessa lista o sucesso “Hotline Bling”, deixando a música, que bem poderia ter sido indicada em mais de uma categoria, fora do radar de indicações da premiação.



Erraram rude, hein?

Felizmente, ainda que os números por si só não sejam tão bons quanto um Grammy, o sucesso de “Hotline Bling” tem sido crucial para garantir o nome de Drake nas listas de fim de ano de vários importantes veículos, que seguem elegendo tanto ele e o hit, quanto o álbum “If You’re Reading This, It’s Too Late” como algumas das melhores coisas desse ano.

Nossas apostas sobre o Grammy: Kendrick Lamar leva 7 das 8 indicações; Taylor apenas 1 e Gaga termina sem prêmio

Foi nesta segunda-feira (07) que revelaram a aguardada lista de indicados ao 58º Grammy Awards, nada menos que a maior e mais respeitada premiação musical de todos os tempos.

Como já se tornou tradição, nesse ano houve casos de grandes artistas do ano sendo esnobados pela premiação, como Carly Rae Jepsen Rihanna e Madonna, mas, de maneira como não víamos há algum tempo, o evento pareceu abocanhar boa parte do que realmente teve destaque desde o ano passado, qualitativamente falando, e tivemos, dessa forma, como líderes das indicações, Kendrick Lamar e Taylor Swift.

Mas tá, tudo isso você já sabe, até porque tem algumas horas desde que a lista de indicados já circula pela internet, então o que viemos mostrar aqui, na verdade, são nossas apostas para as principais categorias dessa edição. O que não representa nossos favoritos necessariamente, mas sim os nomes que acreditamos ter maiores chances de, ao contrário da Katy Perry, levar o gramofone pra casa.

Vamos ao veredito!

ÁLBUM DO ANO
"Sound & Color" - Alabama Shakes
"To Pimp a Butterfly" -  Kendrick Lamar
"Traveller" - Chris Stapleton
"1989" - Taylor Swift
"Beauty Behind The Madness" - The Weeknd

Algo nos diz que a disputa aqui será acirrada, mas nossa principal aposta é o rapper Kendrick Lamar e seu “To Pimp A Butterfly”. Além de ser um dos maiores destaques do hip-hop em um ano que o gênero, literalmente, foi catapultado de volta ao topo das rádios e paradas, “To Pimp” foi extremamente aclamado pela crítica americana e mundial, o que cumpre o combo de qualidade + números e dá ao álbum uma vantagem imensa se comparado aos outros materiais. Se segura, Taylor, que o seu tá garantido mais embaixo.

MÚSICA DO ANO
"Alright" -  Kendrick Lamar
"Blank Space" - Taylor Swift
"Girl Crush" - Little Big Town
"See You Again" - Wiz Khalifa feat. Charlie Puth
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran

Nós adoraríamos aproveitar o espaço para pedir justiça por “Run Away With Me”, da Carly Rae Jepsen, ou “Bitch Better Have My Money”, da Rihanna, mas faremos melhor e apenas apostaremos, outra vez, no Kendrick Lamar. “Alright”, do álbum do ano, começou a fazer barulho graças ao seu videoclipe, que, assim como “G.O.M.D.” do J. Cole, pauta o racismo nos EUA, e se tem uma coisa melhor que ter o artista negro incomodando racistas numa indústria como a americana, é vê-lo ganhar um dos prêmios mais racistas da indústria, justamente enquanto os toca na ferida. Aproveitando as palavras de outro rapper, “what a time to be alive!”.

GRAVAÇÃO DO ANO
"Really Love" - D'Angelo and the Vanguard
"Uptown Funk" - Mark Ronson feat. Bruno Mars
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran
"Blank Space" - Taylor Swift
"Can't Feel My Face" - The Weeknd

E se a disputa estava acirrada entre Taylor e Kendrick Lamar, as coisas só apertam mais quando chegam Mark Ronson e Bruno Mars com a sua “Uptown Funk”. Aliás, é bem improvável que a “Get Lucky” desse ano saia sem nada, não é mesmo? Então é nela a nossa aposta. Just watch!


ARTISTA REVELAÇÃO
Courtney Barnett
James Bay
Sam Hunt
Meghan Trainor
Tori Kelly

Os três mais famosos você sabe quem é, mas já ouviu os outros dois nomes? Courtney Barnett é a nossa aposta, mas confessamos que nos dividimos bastante entre ela e o cantor country, Sam Hunt. Meghan Trainor não levando, a gente já fica bem feliz.

MELHOR PERFORMANCE POP – SOLO
"Heartbeat Song" - Kelly Clarkson
"Love Me Like You Do" - Ellie Goulding
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran
"Blank Space" - Taylor Swift
"Can't Feel My Face" - The Weeknd

O cantor britânico, Ed Sheeran, já se disse desacreditado do Grammy. O ruivo é indicado para a premiação há quatro anos, mas nunca leva nada. Isso até nos lembra uma outra artista, mas relaxa, moço, dessa vez você sai desse quadro de quem só vai ao prêmio para esquentar cadeira. Outros fortes candidatos são The Weeknd e Taylor Swift, exatamente nesta ordem, mas dificilmente baterão “Thinking Out Loud”.

MELHOR PERFORMANCE POP – DUO/GRUPO
"Ship To Wreck" – Florence + The Machine
“Sugar” – Maroon 5
“Uptown Funk” – Mark Ronson feat. Bruno Mars
“Bad Blood” – Taylor Swift feat. Kendrick Lamar
“See You Again” – Wiz Khalifa feat. Charlie Puth

Nossa torcida é, sem dúvidas, para a Florence + The Machine e a maravilhosa “Ship to Wreck”, mas nosso termômetro nos diz que a vencedora será, mais uma vez, “Uptown Funk”, do Mark com o Bruno Mars, ainda que “See You Again”, que nem deveria estar aí, esteja na cola das probabilidades.

MELHOR ÁLBUM POP
“Piece By Piece” – Kelly Clarkson
“How Big, How Blue, How Beautiful” – Florence + The Machine
“Uptown Special” – Mark Ronson
“1989” – Taylor Swift
“Before This World” – James Taylor

Se o Mark Ronson ganhar, ele será estará para os fãs da Taylor Swift como o Beck para os fãs da Beyoncé, mas, desta vez, não acreditamos que a loira corra riscos. Vai que é tua, “1989”!


MELHOR GRAVAÇÃO DANCE
“We’re All We Need” – Above & Beyond Featuring Zoë Johnston
“Go” – Chemical Brothers
“Never Catch Me” – Flying Lotus feat. Kendrick Lamar
“Runaway (U & I)” – Galantis
“Where Are Ü Now” – Skrillex and Diplo feat. Justin Bieber

Falou em música eletrônica, não teremos muito o que discutir. Justin Bieber, ao lado de Skrillex e Diplo, serão os grandes vencedores por “Where Are Ü Now”, fazendo valer, inclusive, a ausência de “Lean On”, do Major Lazer, entre os indicados. [Imagine após esse trecho o break da canção]

MELHOR ÁLBUM DANCE/ELETRÔNICO
“Our Love” – Caribou
“Born In The Echoes” – The Chemical Brothers
“Caracal” – Disclosure
“In Colour” – Jamie XX
“Skrillex and Diplo Present Jack Ü” – Skrillex and Diplo

Qual o melhor álbum dance do ano? Para nós, é o “Caracal”, do Disclosure. Mas PARA O GRAMMY, o vencedor mais provável é o “In Colour”, do Jamie XX, que foge do radar mainstream, mas carrega uma sonoridade bastante singular e, ainda que não seja nosso favorito, bem digna de vencer o prêmio. Pra quem não conhece, sugerimos que ouça a música “Loud Places”.

MELHOR PERFORMANCE DE R&B
“If I Don’t Have You” – Tamar Braxton
“Rise Up” – Andra Day
“Breathing Underwater” – Hiatus Kaiyote
“Planes” – Jeremih feat. J. Cole
“Earned It (Fifty Shades Of Grey)” – The Weeknd

Começando as categorias de R&B, a gente parte de uma teoria que, na maioria das vezes, não falha, até por ser o ponto de partida mais coerente para se pensar. Olhe bem para os indicados. Agora nos diga qual o único dessa categoria que também aparece entre os nomeados à Disco do Ano.


MELHOR MÚSICA DE R&B
“Coffee” – Miguel
“Earned It (Fifty Shades Of Grey)” – The Weeknd
“Let It Burn” – Jazmine Sullivan
“Really Love” – D’Angelo and the Vanguard
“Shame” – Tyrese

Contradizendo a teoria da categoria acima, entretanto, aqui ficamos numa dúvida cruel, até porque a briga fica entre um dos maiores nomes do ano (The Weeknd), um queridinho dos críticos (Miguel) e, pra fechar os nomes mais prováveis, um veterano do gênero (D’Angelo). Vamos arriscar “Coffee”.

MELHOR ÁLBUM URBAN CONTEMPORÂNEO
“Ego Death” – The Internet
“You Should Be Here” – Kehlani
“Blood” – Lianne La Havas
“Wildheart” – Miguel
“Beauty Behind The Madness” – The Weeknd

E, outra vez, The Weeknd e Miguel se encontram. Essa categoria divide opiniões também, mas, levando em consideração a teoria dos principais indicados do ano, ficamos com “Beauty Behind The Madnes”. Que a sorte esteja com Abel!

MELHOR PERFORMANCE RAP
“Apparently” – J. Cole
“Back To Back” – Drake
“Trap Queen” – Fetty Wap
“Alright” – Kendrick Lamar
“Truffle Butter” – Nicki Minaj feat. Drake & Lil Wayne
“All Day” – Kanye West feat. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney

Outra disputa de peso dentro dessa edição ficará para Kendrick Lamar e Kanye West. O primeiro é recém-chegado na premiação e já possui um apreço e tanto pela comissão do Grammy, em tempo que o outro é bicho velho e, cá entre nós, fatura prêmios como ninguém. A nossa aposta é “Alright”, mas com uma pontinha de dúvida pairando sob “All Day”.

MELHOR COLABORAÇÃO RAP
“One Man Can Change The World” – Big Sean feat. Kanye West & John Legend
“Glory” – Common & John Legend
“Classic Man” – Jidenna feat. Roman GianArthur
“These Walls” – Kendrick Lamar feat. Bilal, Anna Wise & Thundercat
“Only” – Nicki Minaj feat. Drake, Lil Wayne & Chris Brown

Em mais um confronto entre Kanye e Kendrick, a gente fica entre “One Man Can Change The World” e “These Walls”, mas as probabilidades estão do lado de Lamar, ainda que, na sua colaboração, Big Sean tenha reunido um time de peso.

MELHOR MÚSICA DE RAP
“All Day” – Kanye West feat. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney
“Alright” – Kendrick Lamar
“Energy” – Drake
“Glory” – Common & John Legend
“Trap Queen” – Fetty Wap

Lá vamos nós de novo. “Alright”.

MELHOR ÁLBUM DE RAP
“2014 Forest Hills Drive” – J. Cole
“Compton” – Dr. Dre
“If You’re Reading This It’s Too Late” – Drake
“To Pimp A Butterfly” – Kendrick Lamar
“The Pinkprint” – Nicki Minaj

Boa tentativa, Drake, Nicki Minaj, J. Cole e Dr. Dre. Boa tentativa.

TRILHA SONORA
“Empire”
“Cinquenta Tons de Cinza”
“A Escolha Perfeita”
“Selma”
“Glen Campbell: I’ll Be Me”

Falando em trilhas sonoras, a gente precisou quebrar um pouco a cabeça. Está certo que “Empire” tem uma das maiores e melhores produções do ano, bem como “Selma”, entretanto, “50 Tons” parece ter algum favoritismo na academia, principalmente se notarmos que essa é a única trilha com dois indicados a seguir, o que faz dela nossa grande aposta.

MELHOR MÚSICA ESCRITA PARA UMA MÍDIA VISUAL
"Earned It (Fifty Shades of Grey)" - The Weeknd
"Glory" - John Legend & Common
"Love Me Like You Do" - Ellie Goulding
"See You Again" - Wiz Khalifa feat. Charlie Puth
"Till It Happens To You" - Lady GaGa

A volta de Lady Gaga com “Till It Happens To You” nos fez chorar, literalmente, mas talvez não cause o mesmo efeito no Grammy. É de doer o coração, mas nossa aposta fica com “Glory”, do John Legend, naquela torcida forte pra que “See You Again” não passe nem perto de faturar o gramofone.


MELHOR VIDEOCLIPE
"L$D" - A$AP Rocky
"I Feel Love (Every Million Miles)" - The Dead Weather
"Alright" - Kendrick Lamar
"Bad Blood" - Taylor Swift feat. Kendrick Lamar
"Freedom" - Pharrell Williams

Nós já dissemos que um dos principais fatores de sucesso de “Alright” foi seu videoclipe, correto? ALRIGHT, só queríamos reforçar isso.

***

A 58ª edição do Grammy Awards acontece em fevereiro de 2016, no dia 15, e é claro que muitas surpresas podem estar a nossa espera, falando tanto de suas performances, quanto de seus ganhadores. Então conta pra gente, quais são suas apostas?  Acha que estamos certos ou errados? E o que falar sobre os nomes esnobados?

Com Kendrick Lamar e Taylor Swift dominando, Grammy 2016 libera sua lista de indicados!


Um ano repleto de hits grandiosos, novatos arrasadores e muita música interessante, chega ao fim com a lista que sempre deixa todos com muita expectativa, afinal, é uma das mais esperadas da temporada: a de indicados ao Grammy.

Liberada no final dessa manhã (7) aqui no Brasil, a 58ª edição da maior premiação musical do planeta, tem como maiores destaques o rapper Kendrick Lamar, que lidera com 8 nomeações, e Taylor Swift, que vem logo atrás, com uma a menos. The Weeknd e Ed Sheeran são outros destaques, emplacando indicações nas principais categorias, como "Gravação do Ano", "Música do Ano" e, no caso de The Weeknd, "Álbum do Ano" também. Um dos maiores hits de 2015, "Uptown Funk", também concorre à disputada categoria de "Gravação do Ano".

Uma das categorias que sempre desperta atenção, é a de "Artista Revelação", que este ano não teve tantas surpresas dentre os indicados e terá, por exemplo, nomes já conhecidos do público, como Meghan Trainor, Tori Kelly e James Bay.

Sem mais delongas, confiram as principais categorias logo abaixo (mais tarde atualizaremos com nossas apostas para vencedores):

ÁLBUM DO ANO
"Sound & Color" - Alabama Shakes
"To Pimp a Butterfly" -  Kendrick Lamar
"Traveller" - Chris Stapleton
"1989" - Taylor Swift
"Beauty Behind The Madness" - The Weeknd

MÚSICA DO ANO
"Alright" -  Kendrick Lamar
"Blank Space" - Taylor Swift
"Girl Crush" - Little Big Town
"See You Again" - Wiz Khalifa feat. Charlie Puth
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran

GRAVAÇÃO DO ANO
"Really Love" - D'Angelo and the Vanguard
"Uptown Funk" - Mark Ronson feat. Bruno Mars
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran
"Blank Space" - Taylor Swift
"Can't Feel My Face" - The Weeknd

ARTISTA REVELAÇÃO
Courtney Barnett
James Bay
Sam Hunt
Meghan Trainor
Tori Kelly

MELHOR PERFORMANCE POP – SOLO
"Heartbeat Song" - Kelly Clarkson
"Love Me Like You Do" - Ellie Goulding
"Thinking Out Loud" - Ed Sheeran
"Blank Space" - Taylor Swift
"Can't Feel My Face" - The Weeknd

MELHOR PERFORMANCE POP – DUO/GRUPO
"Ship To Wreck" – Florence + The Machine
“Sugar” – Maroon 5
“Uptown Funk” – Mark Ronson feat. Bruno Mars
“Bad Blood” – Taylor Swift feat. Kendrick Lamar
“See You Again” – Wiz Khalifa feat. Charlie Puth

MELHOR ÁLBUM POP
“Piece By Piece” – Kelly Clarkson
“How Big, How Blue, How Beautiful” – Florence + The Machine
“Uptown Special” – Mark Ronson
“1989” – Taylor Swift
“Before This World” – James Taylor

MELHOR GRAVAÇÃO DANCE
“We’re All We Need” – Above & Beyond Featuring Zoë Johnston
“Go” – Chemical Brothers
“Never Catch Me” – Flying Lotus feat. Kendrick Lamar
“Runaway (U & I)” – Galantis
“Where Are Ü Now” – Skrillex and Diplo feat. Justin Bieber

MELHOR ÁLBUM DANCE/ELETRÔNICO
“Our Love” – Caribou
“Born In The Echoes” – The Chemical Brothers
“Caracal” – Disclosure
“In Colour” – Jamie XX
“Skrillex and Diplo Present Jack Ü” – Skrillex and Diplo

MELHOR PERFORMANCE DE R&B
“If I Don’t Have You” – Tamar Braxton
“Rise Up” – Andra Day
“Breathing Underwater” – Hiatus Kaiyote
“Planes” – Jeremih feat. J. Cole
“Earned It (Fifty Shades Of Grey)” – The Weeknd

MELHOR MÚSICA DE R&B
“Coffee” – Miguel
“Earned It (Fifty Shades Of Grey)” – The Weeknd
“Let It Burn” – Jazmine Sullivan
“Really Love” – D’Angelo and the Vanguard
“Shame” – Tyrese

MELHOR ÁLBUM URBAN CONTEMPORÂNEO
“Ego Death” – The Internet
“You Should Be Here” – Kehlani
“Blood” – Lianne La Havas
“Wildheart” – Miguel
“Beauty Behind The Madness” – The Weeknd

MELHOR PERFORMANCE RAP
“Apparently” – J. Cole
“Back To Back” – Drake
“Trap Queen” – Fetty Wap
“Alright” – Kendrick Lamar
“Truffle Butter” – Nicki Minaj feat. Drake & Lil Wayne
“All Day” – Kanye West feat. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney

MELHOR COLABORAÇÃO RAP
“One Man Can Change The World” – Big Sean feat. Kanye West & John Legend
“Glory” – Common & John Legend
“Classic Man” – Jidenna feat. Roman GianArthur
“These Walls” – Kendrick Lamar feat. Bilal, Anna Wise & Thundercat
“Only” – Nicki Minaj feat. Drake, Lil Wayne & Chris Brown

MELHOR MÚSICA DE RAP
“All Day” – Kanye West feat. Theophilus London, Allan Kingdom & Paul McCartney
“Alright” – Kendrick Lamar
“Energy” – Drake
“Glory” – Common & John Legend
“Trap Queen” – Fetty Wap

MELHOR ÁLBUM DE RAP
“2014 Forest Hills Drive” – J. Cole
“Compton” – Dr. Dre
“If You’re Reading This It’s Too Late” – Drake
“To Pimp A Butterfly” – Kendrick Lamar
“The Pinkprint” – Nicki Minaj

TRILHA SONORA
“Empire”
“Cinquenta Tons de Cinza”
“A Escolha Perfeita”
“Selma”
“Glen Campbell: I’ll Be Me”

MELHOR MÚSICA ESCRITA PARA UMA MÍDIA VISUAL
"Earned It (Fifty Shades of Grey)" - The Weeknd
"Glory" - John Legend & Common
"Love Me Like You Do" - Ellie Goulding
"See You Again" - Wiz Khalifa feat. Charlie Puth
"Till It Happens To You" - Lady GaGa

MELHOR VIDEOCLIPE
"L$D" - A$AP Rocky
"I Feel Love (Every Million Miles)" - The Dead Weather
"Alright" - Kendrick Lamar
"Bad Blood" - Taylor Swift feat. Kendrick Lamar
"Freedom" - Pharrell Williams

Se quiser conferir todas as trocentas categorias, é só clicar aqui

A cerimônia de entrega dos gramofones dourados do Grammy ocorre em 15 de fevereiro. Façam suas apostas pra essa, porque pra próxima edição, já sabemos bem o resultado!

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo