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Análise: o Globo de Ouro 2020 nos mostra que Hollywood ainda não engole a Netflix

A 77ª edição do Globo de Ouro aconteceu na noite do último domingo (6) e abriu oficialmente a temporada de premiações televisivas em Hollywood, que consiste em cinco grandes noites: o Globo, o Critics' Choice, o Satellite, o BAFTA e, claro, o Oscar, o maior e último da temporada. Precisamos entender alguns pontos.

Ainda há uma grande impressão que o Globo de Ouro é um termômetro definitivo para o Oscar, o que não é bem verdade. Já começa pelo fato de que as duas premiações são realizadas por organizações diferentes: enquanto o Globo é feito pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, o Oscar é realizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Enquanto a primeira possui 90 membros - jornalistas do mundo inteiro -, a Academia tem mais de 6 mil.

Outro motivo para diminuirmos a ideia de "termômetro" é o posicionamento das premiações no calendário. O Globo é realizado enquanto nem ao menos os indicados ao Oscar foram divulgados, ou seja, eles já premiam seus favoritos antes mesmo do Oscar dizer quem vai para sua corrida. Se olharmos para essa década, cinco vencedores do Oscar de "Melhor Filme" perderam uma das três categorias principais no Globo ("Melhor Filme Drama", "Comédia" ou "Estrangeiro"), ou seja, a metade: "A Forma da Água" em 2018, "Spotlight" em 2016, "Birdman" em 2015, "O Discurso do Rei" em 2011 e "Guerra Ao Terror" em 2010.

Pois bem. Entre tantas divergências, há uma semelhança que o Globo de Ouro 2020 deixou gritante: Hollywood não está interessada em premiar a Netflix. Na temporada de 2019, o grande favorito ao Oscar de "Melhor Filme" era "Roma". O filme de Alfonso Cuarón estava sendo amplamente celebrado na indústria, mesmo sendo em língua não-inglesa, e todos apontavam como o primeiro filme estrangeiro a vencer a maior categoria na história.............mas veio a premiação e quem levou foi "Geen Book: O Guia". Qual seria o maior motivo para isso? "Roma" é da Netflix.

A atual temporada, curiosamente, possui vários filmes da plataforma como grandes candidatos ao careca mais cobiçado do mundo, como o próprio Globo nos mostrou. Dos 10 indicados a "Melhor Filme", quatro eram da Netflix - com três deles na categoria de "Drama". Com 40% de chances de vitória, com outros estúdios dividindo as outras posições, tudo levava a uma estatueta na estante da produtora, porém, como a imagem abaixo revela, a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood deixou claro seu posicionamento.


Todos os quatro filmes da Netflix foram chutados. É verdade que "Meu Nome é Dolemite" não era, nem de perto, o favorito em "Comédia", que não surpreendeu ao dar para "Era Uma Vez em Hollywood", contudo, foi um choque "1917" levando em "Drama". Entre os cinco indicados, o filme de guerra de Sam Mendes era o menos cotado, ficando muitíssimo atrás de "Dois Papas""História de Um Casamento" e, principalmente, "O Irlandês", a maior aposta da noite.

A zebra foi tão grande que "O Irlandês" levou o montante de ZERO prêmios, algo que ninguém esperava. Ao todo, a Netflix conseguiu apenas uma categoria em Cinema, "Melhor Atriz Coadjuvante" para Laura Dern em "História de Um Casamento" - e nem é necessário discorrer sobre como um prêmio em 17 indicações (com favoritismos) é um alerta.

A escolha do Globo, de abertamente esnobar a Netflix, é um desejo em preparar o terreno dentro da indústria para as próximas premiações - o que nem sempre dá certo, como no caso de 2017 quando "La La Land" levou TODAS as sete categorias indicadas e perdeu o Oscar de "Melhor Filme". O que a organização quer dizer para o que vem em seguida é: "Temos escolhas que não sejam da Netflix". "1917" levando "Melhor Filme Drama" e "Melhor Direção" (outro choque que até mesmo o diretor não acreditou) é um apelo para colocar o filme em posição de destaque, a fim de diminuir o peso dos selecionados pela Netflix.


Mas, afinal, por que há tanta resistência à plataforma? Para um filme ser elegível às premiações, ele deve estrear por, no mínimo, uma semana em solo norte-americano (em Los Angeles de preferência, pois a maioria dos votantes está lá). A Netflix costumava lançar seus longas diretamente no catálogo em stream, mas, com a visibilidade de "Roma", passou a mudar o jogo. Em 2019, indo atrás das grandes redes de cinema do país, fez uma proposta de até um mês de exclusividade (antes de jogar os filmes na plataforma) e foi sumariamente negada: as redes só aceitam, no mínimo, três meses de exclusividade. Ela, então, decidiu cancelar as negociações, deixando seus filmes de fora das maiores redes.

A indústria vê essa decisão da Netflix como um privilegiamento do streaming - ao não querer demorar a disponibilizar suas obras para quem paga o catálogo, a Netflix enfraquece o ato de ir ao cinema. Caso suas exigências fossem aceitas, o cinema como conhecemos sofreria grandes mudanças já que o stream seria o principal foco, e é claro que não é isso que a indústria quer. Válido lembrar do ataque de Steven Spielberg no começo do ano, que é severamente contra ao modo que a Netflix não aceita as mesmas condições que todos os estúdios aceitam para disputar prêmios - Spielberg até mesmo fez enorme campanha para "Green Book" derrotar "Roma" no Oscar 2019, e foi o que aconteceu. A plataforma chegou a se pronunciar, apontando que o streaming facilita o acesso à arte.


Além disso, a Netflix surge com campanhas cada vez maiores - a de "Roma" custou 50 milhões de dólares, a maior da temporada - a fim de driblar as restrições de distribuição e colocar seus escolhidos nos postos mais altos. Se o Oscar 2020 seguirá os passos do Globo de Ouro, temos que esperar para ver, porém, é o caminho que parece mais certo. Vamos concordar que poderiam premiar "Parasita" e acabar com qualquer briga, pois é o melhor filme da temporada em qualquer uma das categorias.

Globo de Ouro 2019: quem vai ganhar, quem deveria e porquê é a noite de “Nasce Uma Estrela”

A corrida para o Oscar 2019 começa já em 2018, quando a roda crítica de cada estado norte-americano solta seus vencedores; mas é com o Globo de Ouro que a largada é oficialmente dada. A primeira premiação televisionada - e, consequentemente, a ter maior peso - acontece amanhã (06) em Bervely Hills, sob o comando da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla original).

É importante pontuar que os vencedores do Globo de Ouro não são garantias para o prêmio da Academia. De todas as premiações televisionadas, o Globo é o que mais se distancia do Oscar, tanto por ser uma entidade diferente quanto por rolar outros métodos de votações.

Como ainda estamos bem no início dos jogos, algumas categorias possuem um maior número de filmes ainda não lançados, então as apostas são baseadas nas tendências da temporada e no gosto da HFPA - bem característico, para dizer o menos rs. Ano passado errei "Filme Drama" (apostei de "A Forma da Água"), porém acertei com" Filme Comédia", dado a "Lady Bird". Essas são minhas apostas para 2019.


Melhor Filme: Drama

Quem vai ganhar: Nasce Uma Estrela
Ainda não entendi porquê a Warner decidiu submeter "Nasce Uma Estrela" na categoria de "Drama" quando o filme é um musical - "Bohemian Rhapsody" também seguiu o mesmo caminho. A única justificativa talvez seja visando o Oscar, já que a categoria tem mais peso do que a de "Comédia" - no atual século, só dois vencedores de "Melhor Filme Comédia" também venceram o Oscar: "Chicago" em 2002 e "O Artista" em 2011. De qualquer forma, "Nasce Uma Estrela" tem todos os requisitos que fazem a HFPA enlouquecer: estreia na direção e atuação, história poderosa e trilha sonora impecável. Apesar de "Infiltrado na Klan" ser o melhor dali, "Estrela" seria um vencedor com dignidade. "Pantera Negra", o que você está fazendo aqui, querido?

Melhor Filme: Comédia

Quem vai ganhar: O Guia
Categoria muito fraca esse ano - "Podres de Rico", sério? -, aposto que o mais acessível de todos será o vencedor, e esse é "O Guia". Feito no molde de premiações e ainda falando de racismo (de modo raso, mas ainda assim), é aquele filme Sessão da Tarde que não ousa arriscar para não errar, e a prova deve ser o prêmio. Inegavelmente a categoria deveria ser de "A Favorita", obra-prima e melhor filme entre todos os indicados, independentemente do gênero.

Melhor Direção

Quem vai ganhar: Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
Briga forte em "Direção" entre Cooper e Alfonso Cuarón por "Roma". Consigo ver a HFPA pendendo para o lado de Cooper - eles amam um diretor estreante e Cooper já é queridinho da casa -, mas Cuarón pode levar como prêmio de "consolação", já que "Roma" não era elegível na categoria de "Melhor Filme" (por ser estrangeiro). Entre os indicados, eu iria com Spike Lee e seu retorno triunfal com "Infiltrado na Klan" - e alguém deve ser preso pela esnobada de Yorgos Lanthimos, não indicado por "A Favorita".

Melhor Atriz: Drama

Quem vai ganhar: Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
Lady Gaga é melhor já ter preparado o discurso, porque será uma surpresa se não levar "Melhor Atriz Drama". Ela não é a maior entre as indicadas - Glenn Close, conte sempre comigo -, mas a HFPA não vai perder a oportunidade de aclamar uma estreia tão certeira, que, além de ser uma transição competente entre indústrias, ainda canta, e canta muito. Ao contrário do Globo por "American Horror Story", esse não será comprado.

Melhor Ator: Drama

Quem vai ganhar: Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
Cinebiografia? Nem viram e já amam. A farofa vai ser servida quando Rami Malek derrotar Bradley Cooper pela encarnação de Freddie Mercury em "Bohemian Rhapsody". É verdade que Malek é uma das poucas salvações do filme, todavia, Cooper entregou a maior atuação de sua carreira, e não deveria ter concorrência. Dentro do histórico da premiação, contudo, Malek tem cara de vencedor.

Melhor Atriz: Comédia

Quem vai ganhar: Olivia Colman (A Favorita)
Olá, Olivia Colman, ou deveria lhe chamar de futura vencedora do Oscar? Mesmo com Emily Blunt ameaçando na cola por "O Retorno de Mary Poppins", Colman e sua insana Rainha Anne de "A Favorita" largam na frente.

Melhor Ator: Comédia

Quem vai ganhar: Christian Bale (Vice)
Essa é uma das categorias difíceis de comentar, já que a maior parte dos filmes ainda não foi lançado. Christian Bale vem sendo forte nome entre os críticos, e deve ser a única vitória para "Vice", que é o líder de indicações da edição. Viggo Mortensen pode acabar levando para reforçar o prêmio de "O Guia".

Melhor Atriz Coadjuvante

Quem vai ganhar: Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
A aposta mais fácil da noite, King vem passando o rodo na temporada e possui a performance mais premiada do ano. Ainda não vi "Se a Rua Beale Falasse", então não posso deixar de ovacionar Emma Stone e Rachel Weisz que estão perfeitas em "A Favorita".

Melhor Ator Coadjuvante

Quem vai ganhar: Richard E. Grant (Você Poderia me Perdoar?)
Outra categoria com filmes ainda não lançados é a de "Ator Coadjuvante", e a briga fica entre Mahershala Ali por "O Guia" e Richard Grant por "Você Poderia me Perdoar?". Grant tem levado vários na rodada de críticas e Ali já ganhou o Oscar por "Moonlight" há pouco tempo, o que pode ser o primeiro passo de Grant para a Academia.

Melhor Roteiro

Quem vai ganhar: A Favorita
O Globo de Ouro não separa roteiros originais e adaptados, como a maioria das premiações, colocando todo mundo no mesmo barco. "A Favorita" deve abocanhar pela mistura de drama de época com humor negro, diálogos afiados e interesse histórico. 

Melhor Filme Estrangeiro

Quem vai ganhar: Roma
É fato que a HFPA premia, muitas vezes, filmes que nem ao menos chegam ao Oscar - os dois últimos vencedores ("Elle" e "Em Pedaços") não foram nem indicados. Dessa vez não deve existir concorrência. "Roma" é o filme mais aclamado do ano e só não entrou em "Melhor Filme Drama" pela língua.

Melhor Canção

Quem vai ganhar. Shallow (Nasce Uma Estrela)
Lady Gaga não vai esquentar cadeira nesse Globo de Ouro, devendo sair vencedora dos dois prêmios que foi indicada - além de apresentar uma categoria, pode ficar ali mesmo no palco. "Shallow" é a maior canção do cinema em 2018 e merece o reconhecimento devido.

Crítica: "Em Pedaços" dramatiza como o nazismo ainda assombra (e mata) até hoje

Atenção: a crítica contém detalhes da trama.

Na anual corrida dos países de língua não-inglesa para o Oscar, são nos festivais que aparecem os principais nomes aos selecionados pelos respectivos países: Cannes, Veneza e Berlin, os três maiores internacionalmente, são os principais termômetros para a categoria de "Melhor Filme Estrangeiro". "A Separação" (2011), "Amor" (2012), "O Filho de Saul" (2015), "O Apartamento" (2016) e "Uma Mulher Fantástica" (2017), vencedores do Oscar nesta década, também ganharam pelo menos um prêmio em algum dos festivais citados.

Até que "Uma Mulher Fantástica" saísse como o vencedor, a categoria em 2018 teve vários favoritos sendo alternados até a noite da premiação. Um dos principais nomes nas apostas era "Em Pedaços" (Aus dem Nichts), o selecionado da Alemanha - o título internacional, "In The Fade", vem da música do Queens of the Stone Age que fala sobre se perder nos próprios sentimentos; o título foi escolhido já que Josh Homme, vocalista da banda, fez a trilha-sonora da produção.

Vencedor de "Melhor Atriz" em Cannes 2017 para Diane Kruger, o filme era nome seguro entre os cinco finalistas do Oscar depois da vitória no Globo de Ouro 2018, porém, para a surpresa geral, ele não foi indicado, ficando apenas entre os nove semifinalistas, na chamada "December Shortlist". Mas o país não tem muito do que reclamar: já foi indicado 19 vezes, levando três delas.


O Globo de Ouro e o Oscar geralmente divergem bastante na categoria de "Filme Estrangeiro": nesse século, apenas sete filmes venceram ambos, com alguns vencedores do prêmio da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood sendo esnobados pela Academia - como aconteceu com "Em Pedaços". Nota: o Brasil venceu o Globo com "Central do Brasil". Aprende, Oscar.

"Em Pedaços" conta a história de Katja (Kruger), que se casa com o turco Nuri (Numan Acar) quando ele está na prisão por tráfico de drogas, para o descontentamento das famílias. Da relação nasce Rocco (Rafael Santana), atualmente com cinco anos. Num dia, após deixar o garoto na empresa com o pai, ela descobre que o local foi alvo de um ataque terrorista, matando os dois. A mulher parte para uma batalha jurídica em busca da justiça.

A premissa de "Em Pedaços" é pra lá de simplista - dá para puxar da memória diversos filmes com tramas parecidas. O que a obra se destaca é pelos conflitos intrínsecos à morte de Nuri e Rocco. Por ele ser curdo -  grupo étnico do Oriente Médio -, Katja suspeita que o ataque foi proferido por um grupo neo-nazista, o que acabará se mostrando correto. E estamos falando da Alemanha, onde a sombra do Terceiro Reich assombra a população até hoje. Há aqui um conflito bem mais complexo e com garras nas entranhas sociais daquela realidade.


Puxando rapidamente para o Oscar de "Filme Estrangeiro" mais uma vez, em 2018 quatro filmes eram figuras certas entre os finalistas: "Uma Mulher Fantástica", "Sem Amor", "A Arte da Discórdia" e "Corpo e Alma". A quinta vaga, que todos apostavam ser de "Em Pedaços", acabou com "O Insulto", do Líbano, que trata de um conflito entre um palestino e um libanês que param nos tribunais e reascendem a rivalidade entre os grupo, o que, curiosamente, é uma premissa e estrutura parecida com a de "Em Pedaços". Numa disputa entre os dois, "O Insulto" mereceu a vaga.

Um dos maiores sucessos de "Em Pedaços" é a maneira que o diretor Fatih Akin expõe a natureza humana diante daquela situação. A mulher acaba de perder o filho e o marido de forma brutal - quando ela pede para ver os corpos dos dois, a polícia diz que não há o que ver além de pedaços -, o que é uma imagem hedionda para se manter na mente, levando em conta ainda que se trata de assassinato premeditado. Com uma atuação que carrega o filme, Kruger derrama veracidade nesse momento tão complexo, e demonstra entrega para uma personagem que foge do rótulo de vítima e viúva desamparada. Estamos lidando com pessoas reais, cheias de falhas, e Katja rejeita a presença de quem ajudá-la e se joga nas drogas para entorpecer sua dor.

Além do próprio luto, ela deve lidar com a guerra fria entre seus pais e os pais de Nuri, que, lembremos, nunca aceitaram o casamento desde o princípio. Os sogros querem levar os restos mortais de Nuri para serem enterrados na Turquia, o que Katjia prontamente se nega - ela quer que o marido seja sepultado junto com o filho. Toda a situação é caminhar sobre ovos, já que a morte de Nuri foi acarretada por intolerância ali na Alemanha; é entendível o pensamento dos pais de querem o filho longe dali.


Enquanto saía da empresa do marido no dia do atentado, Katja vê uma garota colocar uma bicicleta com uma cesta fechada em frente ao local. O retrato-falado da suspeita leva à sua prisão, juntamente com a do namorado: na garagem dele foi encontrado materiais idênticos aos usados para fazer a bomba que matou Nuri e Rocco.

A película então se transforma num filme de tribunal. De um lado temos Katja e seu advogado, Danilo (Denis Moschitto); do outro os acusados e seu advogado, Haberbeck (Johannes Krisch). Enquanto Danilo é o fiel escudeiro de Katja - é ele que supre as drogas da cliente -, Haberbeck é o maior chavão do advogado-do-culpado que existe: ríspido, irônico, grosseiro e odioso, o binarismo entre "bem vs. mal" é sufocante. A impressão que o longa passa é que o advogado é reflexo perfeito de seu cliente, e não existe justificativa para alguém "bondoso" defender (juridicamente) dois claros culpados. A prerrogativa de julgamento justo perante um advogado não existe, porque, óbvio, só uma pessoa ruim pode defender (juridicamente) um neo-nazista.

Reforço os "juridicamente" pois qualquer pessoa possui o direito a um advogado em um processo jurídico, não importa os motivos que a levaram até ali, e o clichê do "advogado do diabo" em "Em Pedaços" é de uma falta de sutileza sem precedentes. A plateia consegue sentir mais raiva do próprio Haberbeck do que dos culpados, o que é bizarro.


E, sendo bem realista, esse molde "filme de tribunal" já está saturado. É uma saída fácil demais para criar linhas de argumentos e inserir o público na trama, feita à exaustão à essa altura do campeonato - dos 21 selecionados a "Filme Estrangeiro" do último Oscar que já vi, três são "filmes de tribunal". O que era um subgênero carregado de força e novidade nos tempos de "12 Homens e Uma Sentença" (1957) está além da obviedade agora.

E não satisfeito, o roteiro de "Em Pedaços" empurra situações forçadas para fazer a produção andar, como colocar testemunha de defesa que até uma criança de cinco anos perceberia a mentira estampada na cara - um amigo neo-nazista dos acusados traz provas forjadas de que eles não estavam na Alemanha no dia do atentado. A cereja do bolo é o veredito: mesmo com todas as provas, os indiciados são julgados inocentes pela "fragilidade" das evidências. Essa reviravolta inicia o último ato, quando Katja, refém da justiça, decide resolver as coisas ela própria. Após uma tentativa de suicídio, a mulher faz a própria bomba, com os mesmos materiais que mataram sua família, para matar os acusados. Ela tem mais nada a perder - e esse viés só reforça como a obra lida com pessoas de carne e osso, virtudes e defeitos, que perdem a razão perante cenários extremos.

"Em Pedaços", a produção como um todo, não consegue atingir os altos níveis de suas partes, com destaque para a performance de Diane Kruger e o importante debate sobre intolerância e as sequelas do nazismo, que ainda infeccionam o corpo social quase um século depois do fim da Segunda Guerra. A dramatização do ódio é palpável e, infelizmente, relevante no contexto conservador e totalitário que estamos vivendo ao redor do planeta - motivo pelo qual a obra recebeu mais apreço do que realmente merecia como produto cinematográfico. Vencer o Globo de Ouro com concorrentes como as obras-primas "Uma Mulher Fantástica", "Sem Amor" e "A Arte da Discórdia" é bastante contestável.

Essas são nossas apostas de TV para o Globo de Ouro 2018


Acontece hoje à noite (7) o Globo de Ouro, premiação tradicional do cinema norte-americano. O evento é um esquenta para o Oscar, mas também possui categorias que premiam as melhores séries de TV, numa disputa que envolve mais programas do ano anterior, diferentemente do Emmy que exclui temporadas exibidas após o segundo semestre, como “Game of Thrones” em 2017, por exemplo. 

Apesar da queridinha da HBO estar no páreo dessa vez, “The Handmaid’s Tale” é unânime e promete levar tudo o que está concorrendo. Abaixo, os indicados nas categorias da TV e nossas humildes apostas. Aqui no blog já publicamos nossas previsões sobre cinema também

Melhor série em drama

Game of Thrones
The Handmaid's Tale
Stranger Things
The Crown
This is Us

Aqui é certo: “The Handmaid’s Tale” levou tudo o que concorreu no último ano, do Emmy ao TCA, e muito dificilmente perderia para algum das concorrentes, mesmo para “Game of Thrones” que já venceu diversas vezes. Nem precisamos dizer que é super merecido, pois de fato a produção do Hulu foi a melhor de 2017.


Melhor série em comédia ou musical

Black-ish
Master of None
SMILF
The Marvelous Mrs. Maisel
Will & Grace

“Master of None” é nossa queridinha, e inclusive a colocamos entre as melhores séries de 2017. A Netflix acertou em cheio em sua produção, uma comédia conectada com o jovem de hoje e que prende aos poucos. As outras concorrentes são boas, mas não devem levar o prêmio pra casa. 

Melhor filme para TV ou série limitada

Big Little Lies
Fargo
Feud
The Sinner
Top of the Lake

Líder em indicações, “Big Little Lies” foi um sucesso imensurável no ano passado, e a HBO está apostando muito nesta produção. Dificilmente o Globo de Ouro fará o “diferentão” e premiará “Feud” ou “The Sinner”, outras produções extremamente bem recebidas. 

Melhor atriz em drama

Claire Foy (The Crown)
Elisabeth Moss (The Handmaid's Tale)
Caitriona Balfe (Outlander)
Katherine Langford (13 Reasons Why)
Maggie Gyllenhaal (The Deuce)

Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss, Elisabeth Moss!

Melhor ator em drama

Sterling K. Brown (This Is Us)
Freddie Highmore (The Good Doctor)
Jason Bateman (Ozark)
Liev Schreiber (Ray Donovan)
Bob Odenkirk (Better Call Saul)

“This Is Us” marcou muito no último ano, porém deve levar para casa o Globo apenas para esta categoria. Sterling K. Brown teve uma ótima performance na série e levou o prêmio Emmy na última edição, tornando-o favorito da vez.


Melhor atriz em comédia ou musical

Alison Brie (GLOW)
Frankie Shaw (SMILF)
Issa Rae (Insecure)
Pamela Adlon (Better Things)
Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Alison Brie, de “GLOW”, é nossa favorita na competição apesar de Rachel Brosnahan e Issa Rae serem fortes concorrentes. Seremos sinceros, é bem difícil opinar com uma maior certeza nesta categoria. 


Melhor ator em comédia ou musical 

Anthony Anderson (Black-ish)
Aziz Ansari (Master of None)
Eric McCormack (Will & Grace)
Kevin Bacon (I Love Dick)
William H. Macy (Shameless)

O William H. Macy, mais uma vez, arrasou em “Shameless” e, apesar de Aziz Ansari estar em seu melhor momento em “Master of None” e Anthony Anderson em “Black-ish”, nossa aposta fica com o progenitor dos Gallagher.

Melhor atriz em filme para TV ou série limitada

Jessica Biel (The Sinner)
Jessica Lange (Feud)
Nicole Kidman (Big Little Lies)
Reese Witherspoon (Big Little Lies)
Susan Sarandon (Feud)

Que fique registrado neste blog: amamos Nicole Kidman e é provável que o prêmio seja dela. Porém, seria pedir muito para que o prêmio fosse entregue para Reese Witherspoon?

Melhor ator em filme para TV ou série limitada

Robert De Niro (O mago das mentiras)
Ewan McGregor (Fargo)
Geoffrey Rush (Genius)
Jude Law (The Young Pope)
Kyle MacLachlan (Twin Peaks)

Precisa justificar? É isto.

Melhor atriz coadjuvante em filme para TV ou série limitada

Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
Chrissy Metz (This is us)
Laura Dern (Big Little Lies)
Michelle Pfeiffer (O mago das mentiras)
Shailene Woodley (Big Little Lies)

A Ann Dowd é nossa grande aposta nesta categoria! A tia Lydia de “The Handmaid’s Tale” tirou a gente do sério; e Dowd nos entregou uma de suas melhores atuações de sua carreira.

Melhor ator coadjuvante em filme para TV ou série limitada

Alexander Skarsgård (Big Little Lies)
Alfred Molina (Feud)
Christian Slater (Mr. Robot: Sociedade Hacker)
David Harbour (Stranger Things)
David Thewlis (Fargo)

O David Harbour teve um bom ano em “Stranger Things”, e seu Jim Hopper pode levar o prêmio pra casa, dando o merecido valor à produção da Netflix. 

***


O Globo de Ouro acontece hoje às 22h, e você pode assistir aqui no Brasil pela TNT a partir das 23h. 

Essas são nossas apostas de cinema para o Globo de Ouro - e esse é o ano de "Lady Bird"

A temporada de premiações do Cinema começa em novembro, mas é o Globo de Ouro que abre os prêmios televisionados, promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association). Em sua 75ª edição, exibida hoje à noite (7), temos "A Forma da Água" liderando as indicações da Sétima Arte, com sete, seguido por "The Post: A Guerra Secreta" e "Três Anúncios Para um Crime" coladinhos com seis indicações.

Ao contrário dos últimos anos, estamos vivendo uma temporada bastante imprevisível, sem aquele filme que sabemos que vai levar tudo - como no ano passado, quando "La La Land" levou todas as sete indicações e se tornou o longa mais premiado da história do Globo de Ouro.

Com todo mundo tendo grandes chances, nossas apostas podem tanto acertar na mosca como errar feio, mas vamos usar os parâmetros da própria premiação e os rumos da temporada até agora para darmos nosso chutes para as principais categorias. Vamos lá.

Melhor Filme: Drama

- The Post
- A Forma da Água
- Três Anúncios Para um Crime

A maior categoria da noite, vencida ano passado por "Moonlight", é também a mais imprevisível. "The Post", "A Forma da Água" e "Três Anúncios" são os mais cotados para levar o prêmio, porém apostamos em "Água", tanto por ser o mais indicado da noite como pelo histórico do Globo, que, ao contrário do Oscar, é mais receptivo com filmes de fantasia - apenas um do gênero venceu o careca dourado de "Melhor Filme" em toda a história, "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei".

Melhor Filme: Comédia

- Artista do Desastre
- O Rei do Show

A briga aqui é entre "Corra!" e "Lady Bird". "Corra!" é - incrivelmente - o filme mais premiado da temporada e grande favorito ao Oscar de "Melhor Filme", que, assim como a fantasia, só viu o terror vencer o prêmio máximo uma vez - com "O Silêncio dos Inocentes". Porém há um grande peso: "Corra!" não foi indicado nem a "Diretor" nem a "Roteiro", e seu protagonista provavelmente não levará "Ator: Comédia", o que diminuem suas chances de vitória aqui, dando espaço para "Lady Bird" - um caso que provavelmente repetirá os feitos de "Boyhood": grande vencedor do Globo de Ouro e quase totalmente ignorado no Oscar.

Melhor Ator: Drama

- Timothée Chalamet (Me Chame Pelo Seu Nome)
- Daniel Day-Lewis (Trama Fantasma)
- Tom Hanks (The Post)
- Gary Oldman (O Destino da Nação)
- Denzel Washington (Roman J. Israel, Esq.)

A disputa que vai se repetir no Oscar - Chalamet X Oldman - pelo menos no Globo de Ouro deve atender ao largo favoritismo de Oldman, que vem fazendo a limpa e vencendo quase tudo. O dilema aqui é: premiar um ator estreante, com uma grande carreira pela frente e com o filme indicado ao prêmio máximo; ou dar o prêmio a um renomado e consagrado ator numa das melhores performances de sua carreira? Os votantes devem apostar no mais seguro.

Melhor Atriz: Drama

- Jessica Chastain (A Grande Jogada)
- Sally Hawkins (A Forma da Água)
- Frances McDormand (Três Anúncios Para um Crime)
- Meryl Streep (The Post)
- Michelle Williams (Todo o Dinheiro do Mundo)

O drama é o gênero com mais força no Oscar esse ano, com todas as cinco sendo grande nomes para concorrer à categoria de Atriz. Outra disputa acirrada, apostamos em Hawkins por ser queridinha do Globo - já venceu um por "Simplesmente Feliz" - e por ser a maior vitoriosa até agora da temporada, com 13 prêmios. McDormand segue na cola com 11 e Streep também pode levar por, bem, ser Streep - que já tem oito Globos em casa.

Melhor Ator: Comédia

- Steve Carell (A Guerra dos Sexos)
- James Franco (Artista do Desastre)
- Hugh Jackman (O Rei do Show)
- Daniel Kaluuya (Corra!)

Um dos prêmios mais fáceis da noite, ninguém deve ser páreo para James Franco. Vivendo o real Tommy Wiseau - ator e diretor do clássico cult "The Room" -, o papel é perfeito para Franco tocar o terror e cair no pastelão sem medo de ser feliz. Cotadíssimo para o Oscar, o único capaz de tirar o prêmio de suas mãos é Kaluuya, que brilhou em "Corra!" - mas a temporada indica que Franco já pode preparar o discurso.

Melhor Atriz: Comédia

- Judi Dench (Victoria & Abdul)
- Helen Mirren (The Leisure Seeker)
- Margot Robbie (Eu, Tonya)
- Saoirse Ronan (Lady Bird)
- Emma Stone (A Guerra dos Sexos)

Se "Ator: Comédia" está fácil, "Atriz: Comédia" está facílimo. Mesmo não sendo a categoria mais óbvia da noite, Ronan e sua Lady Bird está quase sem concorrência - apenas Robbie, que provou ser uma grande atriz em "Eu, Tonya", chega perto de roubar esse prêmio. Mas Ronan pode ir tranquila, já tendo vencido seis prêmios pelo papel até agora, o dobro de Robbie.

Melhor Ator Coadjuvante

- Willem Dafoe (Projeto Flórida)
- Armie Hammer (Me Chame Pelo Seu Nome)
- Richard Jenkins (A Forma da Água)
- Christopher Plummer (Todo o Dinheiro do Mundo)
- Sam Rockwell (Três Anúncios Para um Crime)

Dafoe parece não precisar se preocupar: se somarmos todos os prêmios vencidos dos outros quatro indicados na temporada, não chegará perto do número vencido por ele. Mas uma reviravolta aqui pode acontecer como no ano passado, quando Mahershala Ali, que ganhou o Oscar por "Moonlight", perdeu a categoria para Aaron Taylor-Johnson (por "Animais Noturnos"). Rockwell pode colocar esse prêmio debaixo do braço, mas ainda apostamos em Dafoe.

Melhor Atriz Coadjuvante

- Mary J. Blige (Lágrimas Sobre o Mississipi)
- Hong Chau (Pequena Grande Vida)
- Allison Janney (Eu, Tonya)
- Laurie Metcalf (Lady Bird)
- Octavia Spencer (A Forma da Água)

Eis a categoria mais óbvia da noite. Apesar de torcermos para Janney, que oblitera em "Eu, Tonya", Metcalf é a atriz mais premiada da temporada - 23 prêmios até agora, mais que qualquer um. Mesmo não sendo nossa favorita, é inegável que a atriz rouba a cena em "Lady Bird", e será um prêmio muito merecido. O Oscar já está em mãos.

Melhor Diretor

- Guillermo del Toro (A Forma da Água)
- Martin McDonagh (Três Anúncios Para um Crime)
- Christopher Nolan (Dunkirk)
- Ridley Scott (Todo o Dinheiro do Mundo)
- Steven Spielberg (The Post)

O Globo cometeu o crime de não indicar a direção de Greta Gerwig em "Lady Bird", apostando em nomes mais seguros como o de Scott e Spielberg. Na categoria onde realmente todo mundo pode levar, apostamos em Del Toro pelo mesmo motivo de Hawkins: diretor mais premiado da temporada com o filme mais indicado da noite. Mas se até Nolan conseguir vamos ter que fingir surpresa. A revolta, entretanto, não será fingida.

Melhor Roteiro

- Guillermo del Toro & Vanessa Taylor (A Forma da Água)
- Greta Gerwig (Lady Bird)
- Liz Hannah & Josh Singer (The Post)
- Martin McDonagh (Três Anúncios Para um Crime)
- Aaron Sorkin (A Grande Jogada)

O maior crime da noite foi cometido aqui: não indicarem o roteiro de "Corra!", que é o maior vencedor da temporada - com nada menos que VINTE prêmios - e futuro vencedor do Oscar de "Roteiro Original" pelo andar da carruagem. O Globo não separa os textos originais e adaptados, e como Greta foi esnobada em "Melhor Diretor", é aqui que darão seu prêmio.

Melhor Filme Estrangeiro

- Uma Mulher Fantástica (Chile)
- Primeiro Mataram Meu Pai (Cambodia)
- Em Pedaços (Alemanha)
- Desamor (Rússia)
- A Arte da Discórdia (Suécia)

Essa é uma categoria que costuma ser bem diferente do Oscar. Se para o careca dourado "A Arte da Discórdia" parece ser o favorito, aqui apostamos em "Uma Mulher Fantástica", que, além de ser o filme de ficção mais aclamado do ano, traz uma história urgente e necessária sobre os percalços da vida trans - e protagonizado por uma mulher trans. Mas não nos chocaríamos se o prêmio fosse para o horroroso "Primeiro Mataram Meu Pai" pelo peso de sua diretora, Angelina Jolie. Felizmente esse já está fora da disputa ao Oscar, ao contrário dos outros quatro.

***

O 75º Globo de Ouro começa às 22h (horário de Brasília) desse domingo (7), e será transmitido a partir das 23h pelo canal fechado TNT - mas há também os bons links de streaming pela rede mundial de computadores.

Eita, gente! Tarantino quer levar seu “Os Oito Odiados” para os teatros!


Tido como um dos melhores Diretores que pisou nesse planeta azul, Tarantino agora não se contenta só com o cinema. Segundo uma entrevista dada para o The Wrap, nos bastidores da cerimônia do Globo de Ouro, ele está trabalhando para levar seu mais recente trabalho, "Os Oito Odiados", para o teatro.
“Eu já pensei nisso. Só estou esperando essa época de premiações terminar para começar a escrever”, contou sobre o filme premiado no Globo de Ouro pela sua eximia trilha sonora.
De acordo com o cineasta, o filme originalmente foi tido pelo diretor do estudio, Harvey Weinstein, como mais adequado para os teatros. Entretanto Tarantino já tinha pensado em como ficaria a trama na versão cinematográfica.
“Ele disse, ‘Vamos falar sobre isso apenas em voz alta antes de nos comprometermos afazer o filme’. Mas como eu poderia? Eu gosto do aspecto do mistério e isso só poderia funcionar em um filme. Aí eu disse, ‘Eu tenho a ideia do [formato] 70mm e a neve, então me deixe fazer isso’”.
"Os Oito Odiados" conta a história de sete caçadores de recompensa e uma prisioneira que se veem obrigados a compartilhar do mesmo ambiente por conta de uma nevasca, a partir daí a trama toma um rumo surreal, e até mesmo cômico em alguns momentos.

Nós assistimos o filme, e garantimos que o mesmo tem grandes chances de despontar no Oscar. A trilha é realmente merecedora de um Globo de Ouro, e não só a trilha, mas as atuações que estão brilhantes. Com uma atenção especial para a de Jennifer Jason Leigh, que consegue tornar a trama muito mais acessível e 'degustável' nas suas quase três horas de duração.

Destruidora! Jennifer Lawrence já tem papel garantido em novo filme do diretor de “Cisne Negro”


Mas essa Jennifer Lawrence não cansa de ser destruidora! 

Recentemente ganhadora do Globo de Ouro por sua atuação no filme “Joy: O Nome do Sucesso”, a atriz já está com papel certo para um longa que deve estrear em 2017.

Darren Aronofsky, diretor por trás do maravilhoso longa “Cisne Negro”, foi quem fechou contrato para entregar um novo filme para o estúdio Paramount, trabalhando não somente como roteirista, mas produtor e diretor.

O papel principal fica com Lawrence, e, segundo fontes, Javier Bardem está em negociações avançadas com o estúdio para viver o papel masculino principal, que se supõe ser do par amoroso da personagem da vencedora do Oscar.

A história é um drama e conta como a vida de um casal, com uma relação até então estável, se vê em meio a uma crise quando recebem alguns convidados inesperados em sua casa, É aguardado que o longa dê as caras na próxima temporada de premiações. 

Será que vem mais prêmios para J Law por ai ?

Saiu a lista de indicados ao Globo de Ouro 2015, confira!

Está aberta a temporada de premiações, ou melhor, de indicações rs. O Globo de Ouro é uma das premiações mais aguardadas, e já pode começar as rezas e subir tags no Twitter porque saiu a lista de indicados. Tem "Boyhood", "O Grande Hotal Budapeste", "Orange is The New Black", "Game of Thrones" e muuuuuito mais! "Birdman" e "Fargo" são os grandes destaques, com sete e cinco indicações respectivamente. Confira a lista completa abaixo:

CINEMA

Melhor Filme Dramático

"Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo"
"Boyhood: Da Infância à Juventude"
"O Jogo da Imitação"
"A Teoria de Tudo"
"Selma"

Melhor Musical ou Filme de Comédia

"Um Santo Vizinho"
"Birdman"
"O Grande Hotel Budapeste"
"Caminhos da Floresta"
"Pride"

Melhor Filme Em Língua Estrangeira

"Leviatã" (Rússia)
"Tangerines" (Estônia)
"Força Maior" (Suécia)
"Gett" (Israel)
"Ida" (Polônia)

Melhor Filme Animado

"Como Treinar o Seu Dragão 2"
"Uma Aventura LEGO"
"Operação Big Hero"
"Festa no Céu"
"Os Boxtrolls"

Melhor Atriz Em Filme Dramático

Rosamund Pike, "Garota Exemplar"
Jennifer Aniston, "Cake"
Juliane Moore, "Para Sempre Alice"
Felicity Jones, "A Teoria de Tudo"
Reese Witherspoon, "Livre"

Melhor Ator Em Filme Dramático

Benedict Cumberbatch,  "O Jogo da Imitação"
Jake Gyllenhaal, "O Abutre"
Steve Carell, "Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo"
David Oyelowo, "Selma"
Eddie Redmayne, "A Teoria de Tudo"

Melhor Atriz Em Musical ou Filme de Comédia

Julianne Moore, "Mapas Para as Estrelas"
Quvenzhané Wallis, "Annie"
Amy Adams, "Grandes Olhos"
Emily Blunt, "Caminhos da Floresta"
Helen Mirren, "A 100 Passos de Um Sonho"

Melhor Ator Em Musical ou Filme de Comédia

Christoph Waltz, "Grandes Olhos"
Ralph Fiennes, "O Grande Hotel Budapeste"
Michael Keaton, "Birdman"
Joaquin Phoenix, "Vício Inerente"
Bill Murray, "Um Santo Vizinho"

Melhor Atriz Coadjuvante

Meryl Streep, "Caminhos da Floresta"
Emma Stone, "Birdman"
Keira Knightley, "O Jogo da Imitação"
Patricia Arquette, "Boyhood: Da Infância à Juventude"
Jessica Chastain, "A Most Violent Year"

Melhor Ator Coadjuvante

Ethan Hawke, "Boyhood: Da Infância à Juventude"
Edward Norton, "Birdman"
Mark Ruffalo, "Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo"
Robert Duvall, "O Juíz"
J.K. Simmons, "Whiplash: Em Busca da Perfeição"

Melhor Diretor

Wes Anderson, "O Grande Hotel Budapeste"
David Fincher, "Garota Exemplar"
Alejandro González Iñárritu, "Birdman"
Richard Linklater, "Boyhood"
Ava Duvernay, "Selma"

Melhor Roteiro

Gillian Flynn, "Garota Exemplar"
Wes Anderson, "O Grande Hotel Budapeste"
Richard Linklater, "Boyhood"
Graham Moore, "O Jogo da Imitação"
Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris e Armando Bo, "Birdman"

Melhor Trilha Sonora Original Em Filme

Hans Zimmer, "Interestelar"
Alexandre Desplat, "O Jogo da Imitação"
Jóhann Jóhannsson, "A Teoria de Tudo"
Trent Reznor e Atticus Ross, "Garota Exemplar"
Antonio Sanchez, "Birdman"

Melhor Canção Original Em Filme

"Yellow Flicker Beat" - "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", Lorde
"Big Eyes" - "Grandes Olhos", Lana Del Ray
"Glory" - "Selma", John Legend e Common
"Mercy Is" - "Noé, Patty Smith e Lenny Kaye
"Opportunity" - "Annie", Greg Kurstin, Sia Furler, Will Gluck

TELEVISÃO

Melhor Série Dramática

"Game of Thrones"
"House of Cards"
"The Affair"
"Downton Abbey"
"The Good Wife"

Melhor Série Cômica ou Musical

"Orange is the New Black"
"Girls"
"Jane the Virgin"
"Silicon Valley"
"Transparent"

Melhor Minissérie ou Telefilme

"True Detective"
"Fargo"
"The Missing"
"The Normal Heart"
"Olive Kitteridge"

Melhor Atriz Em Série Dramática

Claire Danes, "Homeland"
Viola Davis, "How to Get Away with Murder"
Julianna Margulies, "The Good Wife"
Ruth Wilson, "The Affair"
Robin Wright, "House of Cards"

Melhor Ator Em Série Dramática

Kevin Spacey, "House of Cards"
James Spader, "The Blacklist"
Clive Owen, "The Knick"
Liev Schreiber, "Ray Donovan"

Dominic West, "The Affair"

Melhor Atriz Em Série Cômica ou Musical

Taylor Schilling, "Orange is the New Black"
Lena Dunham, "Girls"
Edie Falco, "Nurse Jackie"
Gina Rodriguez, "Jane the Virgin"
Julia Louis-Dreyfus, "Veep"

Melhor Ator Em Série Cômica ou Musical

Louis C.K., "Louie"
Don Cheadle, "House of Lies"
Ricky Gervais, "Derek"
William H. Macy, "Shameless"

Jeffrey Tambor, "Transparent"

Melhor atriz em minissérie ou telefilme

Jessica Lange, "American Horror Story: Freak Show"
Maggie Gyllenhaal, "The Honorable Woman"
Frances McDormand, "Olive Kitteridge"
Frances O'Connor, "The Missing"
Allison Tolman, "Fargo"

Melhor Ator Em Minissérie ou Telefilme

Woody Harrelson, "True Detective"
Matthew McConaughey, "True Detective"
Martin Freeman, "Fargo"
Mark Ruffalo, "The Normal Heart"
Billy Bob Thornton, "Fargo"

Melhor Atriz Coadjuvante

Uzo Aduba, "Orange is the New Black"
Kathy Bates, "American Horror Story: Freak Show"
Joanne Froggat, "Downton Abbey"
Allison Janney, "Mom"
Michelle Monaghan, "True Detective"

Melhor Ator Coadjuvante

Jon Voight, "Ray Donovan"
Matt Bomer, "The Normal Heart"
Alan Cumming, "The Good Wife"
Colin Hanks, "Fargo"
Bill Murray, "Olive Kitteridge"

A premiação acontece no dia 11 de Janeiro e será comandada (novamente) por Tina Fey e Amy Poehler. Nós já temos nossos favoritos, e vocês?

Confiram os vencedores e o que rolou de melhor no 71º Globo de Ouro!


Aconteceu na noite de ontem (12) o 71º Globo de Ouro, uma das maiores premiações de TV e Cinema do mundo, no hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. Termômetro para o Oscar, que acontece em 02 de março, a premiação consagrou na parte de Cinema o filme “Trapaça” (“American Hustle”) de David O. Russell, que levou para casa três prêmios: “Melhor Filme – Musical ou Comédia”, “Melhor Atriz – Musical e Comédia” para Amy Adams e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Jennifer Lawrence, ganhadora ano passado na categoria “Melhor Atriz – Musical ou Comédia” pelo filme “O Lado Bom da Vida”, também de O. Russell.


Outro filme felizardo foi “Clube de Compras Dallas” (“Dallas Buyers Club”) de Jean-Marc Vallée, que premiou Matthew McConaughey e Jared Leto (“Melhor Ator – Drama” e “Melhor Ator Coadjuvante”, respectivamente) pelas suas performances como portadores de AIDS nos anos 80 nos EUA.

Completando o time de atuações, temos Leonardo DiCaprio vencendo um Globo de Ouro depois de nove anos, dessa vez na categoria “Melhor Ator – Musical ou Comédia” por “O Lobo de Wall Street” (“The Wolf of Wall Street”), de Martin Scorsese, e a aposta já certeira Cate Blanchett em “Melhor Atriz – Drama” por “Blue Jasmine” (idem), de Woody Allen.

Os grandes favoritos e comentados da noite, “12 Anos de Escravidão” (“12 Years a Slave”) de Steve McQueen com sete indicações e “Gravidade” (“Gravity”) de Alfonso Cuarón com quatro, acabaram ficando com apenas um prêmio cada, mas em categorias importantes. “12 Anos” levou “Melhor Filme – Drama” e “Gravidade” “Melhor Direção”, algo que deve ser repetido no Oscar. Para completar a divisão, “Melhor Roteiro” ficou com o filme “Ela” (“Her”) de Spike Jonze, um fato bastante incomum em premiações (“Melhor Filme” para um, “Diretor” para um segundo e “Roteiro” para um terceiro).

Na parte de TV tivemos a consagração de “Breaking Bad” que faturou “Melhor Série – Drama” e “Melhor Ator em Série – Drama” para Bryan Cranston. Na categoria “Comédia”, “Brooklyn Nine-Nine” foi a vencedora, levando “Melhor Série – Comédia” e “Melhor Ator em Série – Comédia” com Andy Samberg.

E claro, sempre temos aquelas pérolas que nasceram para virar meme na internet, como o vestido (ou seja já o que aquilo seja) de Jennifer Lawrence.


Também temos Julia Louis-Dreyfus tratando fã (Reese Witherspoon) com carinho.


E mais Julia Louis-Dreyfus, agora sendo gente como a gente.


E não sabemos se amamos mais Tina Fey ou Amy Poehler.

***SCANDAL***

Confira a lista completa de premiados do 71º Globo de Ouro:

CINEMA

Melhor Filme – Drama
"12 Anos de Escravidão"

Melhor Filme – Musical ou Comédia
"Trapaça"

Melhor Ator - Drama
Matthew McConaughey, de "Clube de Compras Dallas"

Melhor Atriz - Drama
Cate Blanchett, de "Blue Jasmine"

Melhor Ator - Musical ou Comédia
Leonardo DiCaprio, de "O Lobo de Wall Street"

Melhor Atriz - Musical ou Comédia
Amy Adams, de "Trapaça"

Melhor Ator Coadjuvante
Jared Leto, de "Clube de Compras Dallas"

Melhor Atriz Coadjuvante
Jennifer Lawrence, de "Trapaça"

Melhor Diretor
Alfonso Cuarón, de "Gravidade"

Melhor Roteiro
Spike Jonze, de "Ela"

Melhor Filme Estrangeiro
“A Grande Beleza” (Itália)

Melhor Canção Original
"Ordinary Love", do U2, para o filme "Mandela"

Melhor Trilha Sonora Original
"All is Lost"

Melhor Animação
“Frozen: Uma Aventura Congelante”


TV

Melhor Série de TV – Drama
"Breaking Bad"

Melhor Série de TV – Musical ou Comédia
"Brooklyn Nine-Nine"

Melhor Ator em Série de TV – Drama
Bryan Cranston, de "Breaking Bad"

Melhor Atriz em Série de TV – Drama
Robin Wright, de "House of Cards"

Melhor Ator em Série TV – Musical ou Comédia
Andy Samberg, de "Brooklyn Nine-Nine"

Melhor Atriz em Série de TV - Musical ou Comédia
Amy Poehler, de "Parks and Recreation"

Melhor Minissérie ou Filme para TV
"Minha Vida com Liberace"

Melhor Ator em Minissérie ou Filme para a TV
Michael Douglas, de "Minha Vida com Liberace"

Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV
Elisabeth Moss, de "Top of the Lake"

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV
Jacqueline Bisset, de "Dancing on the Edge"

Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme para TV
Jon Voight, de "Ray Donovan"

Saiu a lista de indicados ao Globo de Ouro 2014!



Foi dada a largada! Depois de divulgada a lista dos indicados ao SAG Awards, agora chegou a vez do Globo de Ouro. Na cerimônia que que aconteceu essa manhã, em Beverly Hills, Olivia Wilde (House), Aziz Ansari (Parks and Recreation) e Zoe Saldana (Star Trek) revelaram os indicados da 71ª edição do Golden Globe Awards. São eles:

TV


Melhor Série, Drama

Breaking Bad
Downton Abbey
The Good Wife
House of Cards
Masters of Sex

Melhor Ator em Série, Drama

Bryan Cranston, Breaking Bad
Liev Schreiber, Ray Donovan
Michael Sheen, Masters of Sex
Kevin Spacey, House of Cards
James Spader, The Blacklist

Melhor Atriz em Série, Drama

Julianna Margulies, The Good Wife
Tatiana Maslany, Orphan Black
Taylor Schilling, Orange Is the New Black
Kerry Washington, Scandal
Robin Wright, House of Cards

Melhor Série, Musical ou Comédia

The Big Bang Theory
Brooklyn Nine-Nine
Girls
Modern Family
Parks and Recreation

Melhor Ator em Série, Musical ou Comédia

Jason Bateman, Arrested Development
Don Cheadle, House of Lies
Michael J. Fox, The Michael J. Fox Show
Jim Parsons, The Big Bang Theory
Andy Samberg, Brooklyn Nine-Nine

Melhor Ator em Série, Musical ou Comédia

Zooey Deschanel, New Girl
Lena Dunham, Girls
Edie Falco, Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Amy Poehler, Parks and Recreation

Melhor Minissérie ou Telefilme

American Horror Story: Coven
Minha Vida com Liberace
Dancing on the Edge
Top of the Lake
The White Queen

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme

Matt Damon, Minha Vida com Liberace
Michael Douglas, Minha Vida com Liberace
Chiwetel Ejiofor, Dancing on the Edge
Idris Elba, Luther
Al Pacino, Phil Spector

Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme

Helena Bonham Carter, Burton & Taylor
Rebecca Ferguson, The White Queen
Jessica Lange, American Horror Story: Coven
Helen Mirren, Phil Spector
Elisabeth Moss, Top of the Lake

Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme

Josh Charles, The Good Wife
Rob Lowe, Minha Vida com Liberace
Aaron Paul, Breaking Bad
Corey Stoll, House of Cards
Jon Voight, Ray Donovan

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme

Jacqueline Bisset, Dancing on the Edge
Janet McTeer, The White Queen
Hayden Panettiere, Nashville
Monica Potter, Parenthood
Sofia Vergara, Modern Family

CINEMA


Melhor Filme, Drama

12 Anos de Escravidão
Capitão Phillips
Gravidade
Philomena
Rush: No Limite da Emoção

Melhor Ator em Filme, Drama

Chiwetel Ejiofor, 12 Anos de Escravidão
Idris Elba, Mandela: Long Walk to Freedom
Tom Hanks, Capitão Phillips
Matthew McConaughey, Clube de Compras Dallas
Robert Redford, All Is Lost

Melhor Atriz em Filme, Drama

Cate Blanchett, Blue Jasmine
Sandra Bullock, Gravidade
Judi Dench, Philomena
Emma Thompson, Walt nos Bastidores de Mary Poppins
Kate Winslet, Refém da Paixão

Melhor Diretor

Alfonso Cuarón, Gravidade
Paul Greengrass, Capitão Phillips
Steve McQueen, 12 Anos de Escravidão
Alexander Payne, Nebraska
David O. Russell, Trapaça

Melhor Filme, Musical ou Comédia

Trapaça
Ela
Balada de um Homem Comum
Nebraska
O Lobo de Wall Street

Melhor Ator em Filme, Musical ou Comédia

Christian Bale, Trapaça
Bruce Dern, Nebraska
Leonardo DiCaprio, O Lobo de Wall Street
Oscar Isaac, Balada de um Homem Comum
Joaquin Phoenix, Ela

Melhor Atriz em Filme, Musical ou Comédia

Amy Adams, Trapaça
Julie Deply, Antes da Meia-Noite
Greta Gerwig, Frances Ha
Meryl Streep, Álbum de Família
Julia Louis-Dreyfus, À Procura do Amor

Melhor Ator Coadjuvante

Barkhad Abi, Capitão Phillips
Daniel Brühl, Rush: No Limite da Emoção
Bradley Cooper, Trapaça
Michael Fassbender, 12 Anos de Escravidão
Jared Leto, Clube de Compras Dallas

Melhor Atriz Coadjuvante

Sally Hawkins, Blue Jasmine
Jennifer Lawrence, Trapaça
Lupita Nyong'o, 12 Anos de Escravidão
Julia Roberts, Álbum de Família
June Squibb, Nebraska

Melhor Trilha Sonora Original

Alex Ebert, All Is Lost
Alex Heffes, Mandela: Long Walk to Freedom
Steven Price, Gravidade
John Williams, A Menina Que Roubava Livros
Hans Zimmer, 12 Anos de Escravidão


Melhor Filme Estrangeiro

Vidas ao Vento
Azul É a Cor Mais Quente
A Grande Beleza
The Past
A Caça

Melhor Roteiro

John Ridley, 12 Anos de Escravidão
Spike Jonze, Ela
Bob Nelson, Nebraska
Jeff Pope Steve, Philomena
David O. Russell, Trapaça

Melhor Canção Original

"Please Mr. Kennedy” (Justin Timberlake, Oscar Isaac & Adam Driver), Balada de Um Homem Comum
"Let It Go” (Idina Menzel), Frozen: Uma Aventura Congelante
“Atlas" (Coldplay), Jogos Vorazes: Em Chamas
"Ordinary Love” (U2), Mandela: Long Walk to Freedom
"Sweeter Then Fiction” (Taylor Swift), One Chance

Melhor Animação

Os Croods
Frozen: Uma Aventura Congelante
Meu Malvado Favorito 2

Comandada mais uma vez pelas fantásticas Tina Fey (30 Rock) e Amy Poehler (Parks and Recreation), a cerimônia da 71ª edição do Golden Globe Awards será transmitida mundialmente, como de costume, no dia 12 de janeiro de 2014.

Obs.: Orange is the New Black, Orphan Black, The Blacklist, Masters of Sex, Brooklyn Nine-Nine... pura ozadia esse Globo de Ouro. 

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