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A gente bateu um papo com o Gavin James: “Não conseguiria compor pensando nas rádios”

Gavin James é um nome que você ainda ouvirá muito falar. O cantor irlandês foi uma das apostas do Spotify em 2016 e, daí em diante, só colheu bons frutos ainda de seu disco de estreia, “Better Pill”, lançado no mesmo ano.

Foi dele que Gavin extraiu a sua música mais famosa, “Nervous”, e foi com ela que também se apresentou ao público brasileiro, emplacando a faixa na trilha-sonora de uma novela da Globo.



Sua sonoridade não tem muitas novidades. Apesar do vozeirão, James segue o padrão europeu que já levou para as paradas dois outros de mesmo nome: Arthur e Blunt, além de Sam Smith, Ed Sheeran e contando.

Atualmente gravando seu novo disco e prestes a desembarcar no Brasil, o cantor bateu um papo com a gente e o resultado dessa conversa você confere abaixo.

It: Você foi eleito um dos artistas pra ficar de olho do Spotify em 2016. Muita coisa mudou desde então?

Gavin: Siiim! Eu fiquei lisonjeado em ter sido um dos escolhidos pelo Spotify. Foi uma ótima maneira de levar a minha música para muitas pessoas ao redor do mundo e realmente me ajudou a construir o público dos meus shows.

It: “Bitter Pill” é um disco muito bom. Pode nos contar um pouco sobre suas influências?

Gavin: Eu escutei um pouco de tudo o que é bom, do Frank Sinatra ao John Mayer, entre outros. Meu pai costumava chegar em cada todo dia com uma mixtape diferente pra mim. Coisas aleatórias, tipo James Taylor com Jimi Hendrix ou Van Halen. Daí um dia ele me trouxe uma fita do Sam Cooke, era fantástica.

It: E você já tem trabalhado no seu novo disco ou continua focado na divulgação de “Better Pill”?

Gavin: Eu estou compondo para o meu próximo álbum, que deve ser lançado no comecinho de 2018, e experimentando algumas músicas novas na estrada, mas mal posso esperar para lançar todas essas novidades.



It: O mainstream pode ser cruel para novos artistas, moldando-os para o que as rádios querem tocar. Não teme que isso possa acontecer com você, conforme fica mais famoso?

Gavin: Eu escrevo minhas músicas pra mim e para meus fãs. Eu nunca estou pensando no que as rádios querem, simplesmente não poderia escrever desta forma.

It: Qual música você não consegue parar de ouvir ultimamente?

Gavin: “Redbone”, do Childish Gambino. É a música do ano, totalmente, será o som do meu despertador por um bom tempo  daqui pra frente.



It: A gente sabe que os europeus amam programas de competições musicais. O que você acha deles? Se fosse convidado pra ser jurado de um desses realities, aceitaria?

Gavin: Pessoalmente, eu não entraria em algo assim, só porque não é a minha praia. Mas isso pode e tem dado certo para muitos artistas, uma vez que é uma ótima plataforma para alcançar um público maior.

It: “I Don’t Know Why” está com um remix muito bom no Spotify. Você gosta dessa versão?

Gavin: Sim, eu curto o remix feito pelo Danny Avila. Não pretendo lancá-la como single, mas ele fez um bom trabalho e ela tem ido bem.



It: Ainda falando de trabalhos anteriores, sua música “22” fez parte da trilha-sonora de “Grey’s Anatomy”. Você gosta da série? Como rolou esse convite?

Gavin: Eu sou um grande fã de filmes e TV, e ter uma música em “Grey’s Anatomy” é uma meta de vida pra qualquer artista, eu acho? Nós batemos na trave algumas vezes, mas “22” finalmente funcionou para eles no episódio certo.



It: Pode deixar uma mensagem para quem já conhece e ama as suas músicas no Brasil?

Gavin: Muito obrigado a todos pelo apoio e eu espero vê-los com um show em breve! [Em português] Obrigado e até breve!

***


Nesta semana, Gavin James atingiu a marca de 100 milhões de execuções pelo Spotify e, para comemorar, revelou uma versão acústica da faixa “Nervous”, que você pode conferir abaixo:



É esperado que o irlandês se apresente no Brasil entre o final de julho e começo de agosto, apresentando a canção acima e outras do álbum “Better Pill”, disponível nas principais plataformas.

It Pop Entrevista: Clara Caldas, vilã de "Meus 15 Anos", conta mais sobre sua personagem e carreira

Vamos admitir: quem não ama uma vilã de filme teen, não é mesmo? Com todo o look geralmente exagerado, muito cor de rosa e as frases cheias de sarcasmo, muitas vilãs acabam sendo mais icônicas que as açucaradas protagonistas em filmes deste gênero, que tornou-se um dos mais comuns nas últimas décadas. Não é à toa que muita gente correu para ver "Meus 15 Anos", produção brasileira voltada para o público pré-adolescente, e que não podia deixar de ter sua própria antagonista mimada — que aqui atende pelo nome de Jéssica. Estrelado pela popular estrela do SBT Larissa Manoela e pelo comediante Rafael Infante (conhecido a partir do canal "Porta dos Fundos"), o filme conta até com participação da internacionalíssima Anitta (diva pop brasileira é assim, sedenta); no entanto, o It Pop adora uma boa mean girl, e por isso resolvemos conversar com quem chama atenção no papel: Clara Caldas, a jovem e promissora atriz por trás da vilã do filme.

Muito diferente de sua personagem, Clara é bastante simpática, simples, culta e nem um pouco superficial. Ruiva para o papel, a atriz paulistana começou a carreira como modelo e logo migrou para comerciais. Este ano, ela comemora duas grandes conquistas: o papel de Jéssica em "Meus 15 Anos" e o de Kika na série "Juacas", produção do Disney Channel que deve chegar à televisão em breve (e é bom ficar de olho nessa garota, viu?). Durante nossa entrevista, Clara comentou um pouco sobre o processo de construção da sua personagem para o longa-metragem adolescente, assim como um pouco da sua trajetória pessoal. Confere só:




IT POP: Como você foi o processo de casting para fazer parte do filme "Meus 15 Anos"?

R: Foi muito legal! Amei a ideia do filme desde o primeiro e-mail! Primeiro teve uma fase em que tive que gravar um monólogo pelo celular, em casa mesmo, e depois um teste presencial (em que por coincidência eu fiz uma cena com o Bruno Peixoto [galã do filme]! Acredita?) e por fim, uma última fase presencial. Quando descobri que tinha passado, saí pulando pela rua no telefone com uma amiga (risos) 

IT POP: Você já havia participado de uma grande produção (em parâmetros nacionais)? Se sim, qual?

R: Sim, participei também da nova série do Disney Channel, "Juacas"! [Produção latinoamericana do estúdio, a série possui estreia prevista para 03 de julho deste ano.]


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IT POP: Conte um pouco sobre Jéssica, sua personagem. Ela é "tão vilã" como parece ou também tem qualidades que são visíveis no filme?

R: Sou tendenciosa para falar, mas mesmo sendo muito diferente da Jéssica, eu consigo entendê-la. Ela é bem mais nova que eu e bem mimada e impulsiva, então acaba fazendo umas bobagens, mas não é por pura maldade. Ela tem seus porquês. 

IT POP: Como foi a preparação para a sua personagem? Você chegou a ler o livro que inspirou o filme?

R: Tivemos alguns dias de preparação de elenco que foram cruciais para a interação do grupo. Eu conversei bastante com a Luly [Luiza Trigo], a autora do livro, que logo virou minha amiga e me ajudou muito! Li o livro e consumi bastante referência. Blair Waldorf, Regina George e Sharpay Evans me inspiraram demais na hora de escrever um diário da Jéssica para construção da personagem.



IT POP: Como foi trabalhar no filme  e também, especificamente, com a Larissa Manoela, que é uma estrela infanto-juvenil? 

R: Foi um sonho! O elenco todo se deu muito bem e a Lari é um amor! Nos víamos quase o dia todo, saímos nas folgas e ainda nos falávamos no grupo do WhatsApp durante o mês inteiro!

IT POP: Você acha que o filme pode interessar ao público que foi da época dos filmes com Hillary Duff, Lindsay Lohan e Anne Hathaway, dentre outras estrelas dos anos 2000? 

R: Com certeza. As referências são essas e não tem como não se identificar e ter nostalgia.

IT POP: Como você começou na carreira de atriz? E o que espera para o futuro? Já tem novos projetos à vista?

R: Sempre gostei muito e fiz teatro quando criança, mas profissionalmente só comecei quando adolescente, como modelo fotográfica e em comerciais. Depois fiz vários cursos de teatro até entrar em um profissionalizante, e não consigo me imaginar parando de estudar! Sigo fazendo testes e com várias ideias em vista.

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IT POP: Agora sobre sua vida pessoal: Como é sua rotina? O que mais gosta de fazer no seu tempo livre?

R: Além do curso de teatro, eu faço Psicologia na Universidade. Gosto de receber os amigos em casa, assistir a filmes e ler livros. Curto também ter momentos sozinha, em atividades como ir ao cinema, correr e cozinhar. 

IT POP: Uma pergunta importantíssima (rs): Qual é o seu signo? Você se identifica com as características dele?

R: Áries! Não me identifico muito. Não sou briguenta e nem ciumenta, ou impulsiva. Concordo com a parte da proatividade e da gana (risos). 

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IT POP: Poderia, por fim, deixar um recado para as pessoas irem assistir ao filme?

R: Vocês não podem deixar de assistir ao filme no cinema! Vão chorar, rir, ficar com raiva, se emocionar, cantar junto e ainda receber uma mensagem super linda e impactante. Não percam e me contem sobre a Jéssica!!!

Confira abaixo os trailers de "Meus 15 Anos" e "Juacas":


A gente conversou com a Dulce Maria sobre seu novo CD, shows no Brasil e Donald Trump

Você provavelmente se lembra do nome dela por sua participação na novela Rebelde e grupo RBD, mas os trampos de Dulce Maria foram bem além disso. A mexicana é atriz, cantora, compositora, escritora AND modelo e, antes do fenômeno mexicano, já havia atuado em várias novelas, séries e comerciais. Depois disso, ela ainda fundou a Dulce Amanecer, que arrecada fundos para ajudar mulheres indígenas, crianças carentes e causas ambientais.

Com o disco “DM” recém-lançado, Dulce Maria chegou ao Brasil para uma série de quatro shows da Dulce Maria World Tour e, antes de subir aos palcos, tivemos a oportunidade de bater um papo com ela.

Confira o que rolou:

It Pop: Antes de começarmos, você já deve estar cansada de responder sobre o RBD, né? Te incomoda ainda falar sobre esse trabalho? 
Dulce: Oh, não! Não! De jeito nenhum! É um projeto que marcou minha vida, tanto profissional quanto pessoalmente, e tenho muito carinho por esse trabalho. Então não me incomoda. Tenho muito carinho e muito respeito, apesar de agora estar focada em meu projeto solo e segundo disco.

It Pop: Ufa! Eu perguntei isso porque tenho uma dúvida que guardei por anos como fã e essa talvez seja minha única oportunidade de tirá-la. Eram vocês que cantavam nos discos em português MESMO? Como aprenderam o idioma?
Dulce: Sim, cantávamos de verdade! Havia um diretor vocal que nos ajudava com as pronúncias. Mas ouvíamos tantas vezes que fomos aprendendo as palavras e o idioma para podermos nos comunicar. É mais difícil de falar do que ler ou entender coisas em português, não é?

It Pop: Essa época do RBD foi um verdadeiro fenômeno no Brasil! Sentiu essa mesma força em outros países? No México, talvez?
Dulce: Sim, no Brasil nos tornamos um fenômeno. Nós nunca esperávamos viver esse momento com tanta euforia. Surpreendeu a todos nós e Brasil é um país que amo. No México, também fomos muito bem, também muito grande, mas no Brasil foi algo maior. Algo mais forte.

It Pop: Vocês ainda se falam, são amigos? Ou foi cada um para o seu lado e todos se odeiam, hahaha?
Dulce: Na verdade, a gente tem passado muito tempo ocupado com nossa própria carreira, vida e projetos, e nos vemos muito pouco, quase não nos vemos. Quando nos encontramos até hoje, sempre temos muito carinho uns pelos outros, mas não nos falamos tanto no dia a dia.

It Pop: Sair em turnê numa carreira solo é completamente diferente do que fez com o grupo. Qual tem sido a melhor parte disso? E a que menos gosta?
Dulce: É muito diferente sair sozinha e com o grupo. Nós estávamos em seis pessoas, com muitos cenários, figurinos, éramos recebidos por milhares e milhares de pessoas em estádios, era lindo. Mas existe uma satisfação mais pessoal numa turnê solo, porque tenho muito mais controle sobre as pessoas, pois se elas estão indo, realmente estão ali para me ver. É muita responsabilidade também, muito muito maior, mas a satisfação é mais pessoal.


It Pop: Agora você está promovendo o disco “DM”, o que pode nos falar sobre ele? Tem uma música favorita?
Dulce: Eu trabalhei com produtores diferentes dos discos anteriores e, desde que comecei a gravá-lo, tivemos muitas parcerias. Joey Montava em “Volvamos”, que foi um dos meus singles. Tanto pelas letras quanto pela sonoridade, esse se tornou meu disco favorito, é um trabalho que eu gosto muito.

It Pop: Estão todos muito ansiosos por seus shows no Brasil! O que podemos esperar de diferente de suas últimas passagens pelo país? Pretende cantar músicas inéditas na setlist?
Dulce: Esse show no Brasil será bastante diferente, porque eu queria voltar e já havia apresentado o Sin Fronteras, então não queria que assistissem ao mesmo show, queria que vissem algo novo, diferente, algo que valesse a pena. Por isso marquei esses shows para depois do disco, assim, com o álbum lançado, conseguiria planejar algo especial e que valha a pena, com várias novas canções e um pouco dos discos passados, mas muitas surpresas para o público.

It Pop: Sei que você gosta bastante da música brasileira e já fez várias colaborações! Teremos algum convidado nesses shows?
Dulce: Quero ter convidados no show, mas ainda não há nada confirmado. Ainda vamos conversar, pensar em alguns nomes, e quero ter alguns encontros com o artista antes do show em cada cidade, então por aí saberemos como a parceria irá funcionar.

It Pop: Alguns fãs nos perguntaram sobre o porquê de você não arriscar coreografias nos seus shows.
Dulce: No meu trabalho solo, as canções são mais românticas, baladas, essas coisas, e eu passei muito tempo, no RBD e outros grupos que participei, sempre fazendo coreografias. Gosto mais de poder cantar ao vivo, me rodear de pessoas, e cantar, sentir minhas canções, e não focar tanto em fazer coreografias, porque não são parte do meu projeto. Nesse projeto, já tenho alguns dançarinos, que fazem muitas coreografias, e em alguns momentos eu participo um pouco delas.

It Pop: Você tem acompanhado as discussões sobre política? Temos um Donald Trump mantendo os mexicanos longe dos Estados Unidos. O que acha dessa ascensão dos discursos de ódio ao redor do mundo?
Dulce: Bem, eu acredito que o mais importante, principalmente por se tratar de pessoas, é que a gente se una e não busque o que nos separe ou diferencie. Diante dessas coisas, temos que nos lembrar de que, juntos, somos mais fortes do que uma só pessoa, não é mesmo? E falo do governo de qualquer país. Somos mais fortes unidos. Nosso amor, nossos corações, é maior do que aquilo que nos separa, e para isso, precisamos usar o que estiver ao alcance de nossas mãos. No meu caso, busco nos unir através da música. Unir países, bandeiras, não importa se somos homens ou mulheres, que língua falamos, nem a distância, afinal, somos todos irmãos e filhos de Deus. Deveríamos nos unir através do amor, das emoções, e é o que busco com meus trabalhos.

A gente não acredita que a Dulce inventou a paz mundial!


It Pop: Você tem algum sonho que falta para se realizar como artista?
Dulce: Claro, tenho muitos sonhos para realizar! Como mulher e artista, não gosto de estabelecer sonhos à longo prazo, porque não gosto muito de fazer planos. Sempre digo que, se quer fazer planos, que os faça em curto prazo. No momento, um dos meus maiores sonhos era cantar no Teatro Metropolitano, no México, e finalmente farei isso no dia 24 de março. Também voltarei ao Brasil, que sempre é um dos meus sonhos, e depois de lançar meu novo disco, quero fazer muitos shows com ele e que as pessoas gostem das canções.

It Pop: Pra encerrar, não sei se você sabe, mas no Brasil existe muita resistência quanto ao pop latino, então ter nomes como você fazendo sucesso por aqui é algo incrível.
Dulce: Bom, pra mim, isso é uma honra! Eu me sinto muito feliz e orgulhosa de que os brasileiros me aceitem, queiram e apoiem tanto. Esse carinho e amor são completamente correspondido, por isso sempre trato de colocar o Brasil nos meus projetos, nas minhas músicas, em tudo o que posso. Também será uma honra poder falar que outros artistas de pop latino estarão conquistando isso e, no que depender de mim, farei o melhor que puder com esse novo show, então fico feliz em saber que nos veremos em breve.


***


Que maravilhosa, gente! Dulce Maria se apresenta neste domingo (02) no Rio de Janeiro (Sacadura 145), dia 5 de abril em Curitiba (Ópera de Arame), dia 7 em Porto Alegre (Opinião) e dia 9 em São Paulo (Áudio Club). Para garantir seu ingresso, é só correr no site da cantora.

O disco “DM” está disponível nas principais plataformas de streaming e, se nos permite a sugestão, a melhor faixa do CD se chama “Hoy Te Entierro” (pisa menos, “Hoy Te Entierro”!):


E pra fechar, olha a cara de felicidade da pessoa que tinha grupinho cover do RBD quando mais novo e hoje tá lindo entrevistando sua integrante favorita:

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Muito amor para um post só! <3

Entrevista: Yann fala sobre o lançamento de EP visual, como Anitta salvou o pop brasileiro e "RuPaul's Drag Race"

Você tem um minutinho para dar atenção a um ótimo artista independente made in Brazil? O cantor Yann finalmente lançou seu EP "Entre o Fim e o Recomeço", que conta com o carro-chefe o hino "Até te Encontrar" (que demos cinco motivos para você amar nesse post aqui, lembra?). Completamente visual, a primeira parte do álbum completo do cantor conta com a participação da atriz e nossa eterna Lara Pereira Fontini de "A Favorita", Mariana Ximenes.

Convidamos Yann prum papo sobre música, inspirações, o cenário musical brasileiro, as dificuldades de ser um membro LGBT na nossa sociedade e, é claro, "RuPaul's Drag Race"! Você pode ler enquanto ouve o Volume 1 do "Entre o Fim e o Recomeço", recomendamos.




IT: Oi Yann, como você está?

YANN: Muito, muito bem. E você, Hackaq?

IT: Vou bem também, passei o dia com “Até te Encontrar” na cabeça.

YANN: Ah, maravilhoso. Fico feliz em perturbar seu cérebro haha.

IT: Vamos começar já nesse assunto com uma pergunta difícil: qual sua música favorita do “Entre o Fim e o Recomeço”?

YANN: Hmm... sendo bem honesto, varia muito. Acho que no momento “Love” porque foi a última que finalizei, então foi a que escutei menos, mas tenho uma queda forte por “Futuro Ex”. Talvez por ter sido, de longe, a mais trabalhosa.



IT: Eu lembro, há um bom tempo, que você já falava dessa música? O que teve de tão difícil?

YANN: Ela passou por diversas transformações. Aliás, foi uma das primeiras que comecei a fazer quando iniciei o projeto há dois anos. Originalmente era meio tropical house, mas aí logo em seguida o Bieber veio nessa onda e pensei: "ferrou, o pop todo vai ser assim, preciso mudar". E sorte que fiz isso mesmo. Depois demorou mais de 30 versões pra chegar exatamente aonde queria. Sou doentemente detalhista. Meu produtor me odeia haha.

IT: O EP será inteiramente visual? Já tem algum gravado além de “Até te Encontrar”?

YANN: SIM! Tem clipe pra todas vindo. “Futuro Ex” e os outros estão em pré produção. To bem animado pra lançar ele, mas ainda falta um pouco.

IT: Os clipes serão meio "Era Joanne", interligados, ou não?

YANN: Sim e não. Eles existem de forma independente, mas tem vários elementos que se interligam. O clipe “Até te Encontrar” é na verdade uma introdução. Não é uma narrativa linear, mas todas tratam sobre o meu processo de descobrimento e superação.

IT: Superação do quê, exatamente?

YANN: Da perda de um relacionamento. Na verdade, para o conceito do álbum, misturei algumas experiências. Tipo quando fazem filme biográfico e avisam que tal personagem é na verdade uma mistura de várias pessoas.

IT: A letra de “Até te Encontrar” trata muito bem disso, é quase que a faixa-chave do conceito do EP, ou to errado?

YANN: Bem isso mesmo. Por isso que escolhi ela como introdução pro “Volume 1” do EP.



IT: Ela é, de longe, minha faixa favorita, acho a produção muito boa, mas é a letra que me ganha. Já disse que acho a "Habits" brasileira hahahah. Como ela surgiu?

YANN: Hahaha. A primeira versão dela surgiu em outro projeto que ia fazer. Acabou que era só um trecho da música, mas senti que existia algo aí. Quando mergulhei nesse projeto, resolvi revisitar ela e terminei de compor a música. A ideia era tratar bem desse momento de desespero/euforia em que caímos na noite buscando anestesiar um término. Depois que surgiu essa letra de abertura "Me apaixono todo dia, até eu levantar" tudo acabou fluindo. Porque é bem essa ideia de sentir que consegue se reapaixonar na noite, até o segundo que a realidade bate e a sobriedade renasce hahaha.

IT: O dia chega e com ele a ressaca moral, entendo bem hahaha. Mas agora vários sites do país estão falando de “Love”, parceria com a atriz Mariana Ximenes. Como surgiu a música e a parceria?

YANN: Quando eu estava começando esse processo de composição do álbum eu tinha esse desejo de fazer uma música com alguma atriz, uma música que tivesse uma parte falada. Eu não imaginava que iria rolar [com a Mariana], eu nem ia tentar nada, mas sabe quando você quer muito algo na sua cabeça? Nessa mesma semana chegou um e-mail e tinha o de várias pessoas, inclusive o da Ximenes. “Gente, isso é um sinal, é pra ser, não é possível” hahaha. Aí eu mandei um e-mail para ela, contei o disco inteiro e dias depois tinha uma resposta dela topando. Demoramos uns seis meses para resolver tudo, porque ela tava gravando novela, e nos encontramos, trocamos histórias e com base nisso compus “Love”. A letra tem detalhes de histórias que ela me contou e histórias minhas. São verdades compartilhadas.

Foto: Divulgação/@marixioficial

IT: Como foi o processo de gravação?

YANN: Foi lindo vê-la interpretando e cantando uma musica que escrevi. Quando a Mari falava o texto, ela dizia chorando, lágrimas caindo mesmo. Ela é inacreditável. Eu a adoro, ela é uma das melhores atrizes da geração dela, um talento e uma intensidade absurda. Ela tem também esse lado delicado, sabe? Eu gosto muito dessa dicotomia que ela tem entre intensidade e delicadeza.

IT: Já podemos esperar um "Cheek To Cheek" de vocês dois? 
                       
YANN: Hahaha, veremos até onde vai a dupla Maryann, mas por enquanto estamos no “Love” mesmo. 

IT: O nome do EP leva "Vol. 1". Teremos outras partes ainda esse ano? Ele também será visual? Beyoncé realmente mudou as nossas vidas?

YANN: Tem uma segunda parte que quero que chegue esse ano ainda, já estou na metade das gravações. Mas em mundo de artista independente, existem surpresas. E quero muito que seja [visual]. Pra rolar é provável que eu precise vender meu rim, mas ta valendo hahaha.

IT: Fiquei sabendo que tuas nudes estão com cotação altíssima na roda gay, qualquer coisa já sabe hahaha. Inclusive, a pergunta que todos estão se fazendo? Está namorando?

YANN: Hahahaha. Estou sim!

IT: O vale chora hahaha. A gente tá acompanhando uma mudança bastante interessante na música brasileira. Com Anitta e Ludmilla, por exemplo, o pop voltou a ser um dos principais gêneros do mercado, que abriu espaço para artistas LGBTs, como Pabllo Vittar, Gloria Groove, Jaloo e Aretuza Lovi. Como você enxerga tudo isso sendo LGBT?

YANN: Eu acho maravilhoso. Bem ou mal, antes da Anitta o pop tava muito fechado no Brasil. Anitta abriu muitas portas para a gente, e, consequentemente, por ela trazer um holofote para esse gênero, acabou surgindo todas essas oportunidades com a Pabllo, o Jaloo e tantos outros artistas LGBTQs sensacionais. Quanto mais visibilidade para a nossa comunidade, melhor. Imagina a gente pequeno, podendo crescer com uma Pabllo para olhar. Você não se sente tão sozinho. Eu sempre vi nos meus ídolos pop representações de quem eu sou, do que eu quero ser, das minhas inspirações. E eu sempre falo, as Spice Girls me salvaram. Eu passava por muito bullying na escola quando era pequeno e gay. Então eu via nas Spices uma forma de fuga, existia uma autenticidade ali. Era incrível ver uma banda daquele porte falando de feminismo.


IT: Falando na nossa comunidade, semana passada começou a nona temporada de “RuPaul’s Drag Race” (também conhecido como a nossa Copa do Mundo). E aí, tá torcendo pra quem?

YANN: Já começo torcendo pra Charlie Hides (que amo os videos do YouTube) e Peppermint, mas ainda preciso assistir mais pra conhecer as outras queens direito. Essas duas eu já conhecia bem antes do programa, então é injusto com as outras haha.


IT: Adoro as duas, mas meu coração é da Sasha Velour e da Nina Bo'nina Banana Fofana Osama Bin Laden Brown Boom Boom Boom Boom. Eu não consigo não amar as estranhonas hahahaha. Até o próprio programa tem passado por muitas mudanças no sentido de exposição de gênero aceita. Uma Sasha nas primeiras temporadas nem entraria.

YANN: Nina é religião! E é uma evolução natural do programa, a ideia das temporadas iniciais era mostrar estilos mais tradicionais de drag, fazer com que o público se acostumasse com isso e, com o tempo, introduzir elementos novos. Cada temporada que passa, temos mais visibilidade. Peppermint é a primeira mulher abertamente trans a entrar no programa [na nona temporada].

IT: Isso é muito verdade e um passo gigante na representatividade. Até no próprio meio é complicado ser trans. Quem não se lembra da Monica Beverly Hillz na quinta temporada ou da Sonique na segunda chorando no palco quando revelaram?
                    
YANN: Sim, existe muito preconceito contra mulheres trans fazendo drag. Como se elas já não passassem preconceito suficiente. Até parte da nossa própria comunidade precisa se virar contra a representatividade delas nessa forma de arte. Inacreditável.


YANN: Sim, sim. Passos lentos, mas reais. As últimas três décadas foram revolucionárias pra nossa comunidade. Se formos pensar, até recentemente, ainda mostravam homossexualidade na tevê como uma doença. Quer dizer... tem gente que ainda tenta argumentar isso.

IT: Vamos voltar a falar de música? Vai ter “Entre o Fim e o Recomeço Ball Tour”?

YANN: Está nos planos, estou tentando articular isso agora. Quero muito mesmo, gosto demais de cantar ao vivo e trocar energia com a plateia.

IT: Se você pudesse lançar um álbum com três grandes parceiras, quem seriam?

YANN: Pergunta difícil hahaha. Tem muita gente, posso pensar nas deusas maiores da minha vida pop, que me criaram e me inspiraram até hoje, como Grace Jones, Kate Bush, Madonna. Por acaso tem uma música no segundo disco que eu tenho o sonho irreal de fazer com a Anitta. Não sei se ela toparia porque é bem alternativo, algo muito diferente do que ela já fez, mas seria sensacional pelo timbre de voz dela. Eu nem cogito, não me coloco nessa pretensão, mas vamos sonhar, né? Hahaha.


IT: Com a Mariana era um sonho irreal e deu certo, então vamos tentar hahaha. Para finalizar, o que você espera que seja o "legado" do “Entre o Fim e o Recomeço”? Qual o objetivo final dele?

YANN: Meu objetivo sempre foi colocar para fora esses sentimentos. O processo de composição, para mim, sempre foi extremamente pessoal, baseado em experiências minhas, então quero compartilhar essas verdades e compartilhar esses momentos da minha vida. Uso a música como meu diário, cada lançamento fala da minha vida, e quero que as pessoas ouçam e se identifiquem com minha história. Acontecendo isso já valeu pra mim, é tudo o que eu quero.

IT: Não sei os outros, mas eu me conecto demais com “Até te Encontrar”, me vejo muito na letra, então seu objetivo foi atingido com sucesso aqui hahaha.

YANN: Ahhh, fico tão feliz de ler isso, mesmo.


Yann é maravilhoso, não é mesmo? Além de ouvir o "Entre o Fim e o Recomeço" no Spotify, seguir o cara no Facebook, Instagram e Twitter. Agora vamos aguardar o Volume 2 do EP - vai que tem Anitta, não é mesmo?

Lollapalooza | Uma conversa com Tegan and Sara sobre show no Brasil, representatividade e mais


As moças do Tegan and Sara são a prova de que nunca é tarde para ganhar reconhecimento por um trabalho bem feito. Atualmente promovendo seu oitavo disco, “Love You To Death”, foi em seu disco anterior, “Heartthrob”, que elas sentiram o público crescer gradualmente, tanto por conta do sucesso de um dos singles, “Closer”, quanto pela parceria com David Guetta, “Every Chance We Get We Run”.

Donas de um synthpop à la Carly Rae Jepsen, que também é canadense, elas já foram indicadas pra algumas das principais premiações de sua terra natal e, nos solos de Trump, concorreram também ao Grammy, mas questionam a falta de representatividade que ainda existe na música e, consequentemente, nessas premiações.

Com show marcado no Lollapalooza Brasil 2017, no mesmo dia que The xx, Tove Lo e The Chainsmokers, a gente teve a oportunidade de bater um papo por telefone com uma das integrantes, Sara, e o resultado disso você confere abaixo.



It Pop: Vamos fazer um viagem para 2013, quando você e Tegan fizeram uma homenagem pra P!nk, no Women In Music da Billboard, cantando "Just Like A Pill". Você estava aparentemente muito nervosa por ser uma grande fã dela e o discurso que você fez foi muito fofo! Como foi essa noite?

Sara: Sim! Bom, eu estava muito nervosa e nós duas somos grandes fãs da P!nk. Eu acho que, honestamente, ela é uma artista incrível e talentosa. Nós tínhamos muitas músicas selecionadas que queríamos tocar, mas "Just Like A Pill", especificamente, é uma das minhas música favoritas dela. 
Eu me lembro de de assistir ao vídeo quando eu tinha uns 20 anos, pensando como ela era uma super crush. Quer dizer, eu achava ela tão maravilhosa e descolada... E sim, eu estava muito nervosa para conhecê-la. Eu acho que nunca assistiria ao vídeo da apresentação porque eu morreria. Eu literalmente morreria! Mas ela foi muito gentil e graciosa — foi uma honra. O evento em si celebra as mulheres na indústria musical e tinham muitas pessoas fantásticas lá, como Janelle Monáe, CHVRCHES. Foi muito especial e nos sentimos sortudas por termos sido incluídas.



It Pop: De 2013 vamos para 2014, quando vocês participaram do "Parahoy!", o cruzeiro da banda Paramore. Foi uma experiência legal?

Sara: MEU DEUS DO CÉU, foi umas das coisas mais divertidas que nós já fizemos! O Paramore é incrível! Eles são pessoas super legais e estão sempre prontos para fazer qualquer coisa. Ficamos naquele cruzeiro enorme por quatro dias, jogando ping-pong, virando noites no cassino... Estávamos sempre todos muito animados e nos divertimos demais!


It Pop: Agora vamos para o Oscar de 2015, quando vocês apresentaram "Everything Is Awesome", trilha sonora do filme "Uma Aventura Lego", que foi indicada a Melhor Canção Original. Deve ter sido um dos melhores momentos da carreira de vocês! Como foi a cerimônia?

Sara: Sabe, foi uma das coisas mais intimidantes que nós já fizemos e provavelmente do que ainda faremos. Oprah estava na plateia e, durante todo o tempo que estávamos no palco, eu pensava "por favor, não caia" ou "por favor, não leve um chute na cabeça". Eu só queria que chegássemos ao final da apresentação sem pagar mico. Então, foi uma experiência incrível e, depois que terminamos a performance, eu fiquei tão animada, porque fomos nos sentar na plateia e Anna Wintour, da Vogue, estava bem na nossa frente, e isso foi muito legal!



It Pop: No ano passado, você e Tegan criaram a "Tegan and Sara Foundation" em suporte de mulheres LGBT+. Foi uma iniciativa incrível e grandiosa! Como vocês decidiram criar esse projeto?

Sara: Como pessoas que estão na indústria já há um bom tempo e sendo muito politizadas e ativistas, eu acho que lançar a fundação foi um meio de sermos mais estratégicas e dar mais significado ao nosso trabalho, especialmente na comunidade onde também nos incluímos. O objetivo é combater algumas das desigualdades que mulheres LGBT+ enfrentam e também introduzir programas ou pesquisas para ajudarem-nas a se elevar na nossa comunidade ao redor do mundo. 


It Pop: Sim, esse é um grande passo, porque as mulheres precisam desse apoio. É muito legal ver artistas femininas, como Beyoncé, Lady Gaga e até mesmo a P!nk, que se afirmam cada vez mais na indústria, encorajando mulheres a lutarem pelos seus direitos.

Sara: Eu concordo 100% com você! Nos sentimos muito felizes por ser parte de um grupo de artistas femininas incríveis que não se calam sobre os problemas que são muito sistêmicos na nossa indústria. Lady Gaga é um ótimo exemplo disso. Apesar de ter um público muito diverso, a maioria é LGBT+, e eu amo o fato de que ela luta em nome deles e fala sobre o que acontece nesse meio. Eu gostaria que mais artistas fizessem isso, mas os que fazem são fantásticos e isso dá uma dimensão maior ao que fazemos. Tiramos muita inspiração disso.


It Pop: Você pode me contar a história por trás da música "Hang on to the Night"? Foi uma música difícil de se escrever por conta dos problemas de ansiedade?

Sara: Quando eu escrevi a música, não tinha certeza se ela entraria para o álbum. É tão pessoal... E eu não tinha certeza se era pop suficiente. A primeira demo não me deixou esperançosa como a resultado final. Pelo caminho, eu vi os fãs elogiando a música, por nos abrirmos sobre os problemas com ansiedade... Quando eu tinha uns 20 anos, eu sofri com depressão e ansiedade, mas ao mesmo tempo tinha que estar em turnê, às vezes cantando músicas sobre as coisas que me lembravam sobre os motivos que me deixavam depressiva. É uma coisa muito estranha. Tipo, você está tentando esquecer o que está acontecendo na sua vida, mas toda noite você tem que subir num palco e cantar sobre isso. Mas agora estamos melhorando e me deixa feliz saber que a música tocou muitas pessoas.


It Pop: Nós queremos parabenizar vocês pela indicação no Juno Awards deste ano! Mas eu estava lendo uma notícia na internet que vocês criticaram a falta de diversidade de gênero na premiação. O que você pode nos dizer sobre isso?

Sara: Sabe, nós só estávamos enfatizando o fato que havia oito categorias onde nenhuma mulher foi indicada. E essas categorias se baseavam em cargos de produção e engenharia musical e isso representa o que acontece no mundo, não é um problema específico do Juno. E não queríamos soar como se estivéssemos atacando o Juno, mas é uma boa representação do que está acontecendo internacionalmente. Nós vemos essa falta de diversidade no Grammy, você sabe... Nossa esperança é apenas chamar atenção para isso e descobrir métodos eficientes para resolver essa desigualdade no futuro.


It Pop: Especialmente agora com a eleição do Trump e o possível retrocesso no direito das mulheres não só nos EUA, como também vemos na Rússia, e consequentemente no mundo. São tempos difíceis, né?

Sara: Bom, eu acho que existem dois lado nisso. Primeiramente, somos todos cidadãos, somos todos só indivíduos e eu acho que todos deveríamos votar. Devemos nos educar e entender o que está acontecendo. Existem muitos jeitos de agirmos como indivíduos na sociedade em níveis locais, como fazer trabalhos de caridade ou participando de conselhos escolares, você sabe... Questionar sobre o que acontece na sua comunidade local, mas também pensar maior sobre o que acontece o mundo. Eu acho que muitos de nós, pessoas públicas, como celebridades e artistas, temos uma grande plataforma e oportunidade de falar sobre o que está acontecendo e como isso nos preocupa. Eu sinto que isso é algo necessário para nós, mas não em todo caso. Eu só espero que se houver alguma coisa boa que saia desse pesadelo é que as pessoas irão usar suas vozes nessas plataformas para mudanças positivas e não só postar selfies. Quer dizer, uma boa selfie tá tudo bem, ou uma foto de gatinhos, que é o meu caso. Mas eu acho que é também é bom falar sobre o que acontece no mundo real.


It Pop: Eu sei que você e Tegan são fãs da Gaga! Há pouco tempo ela lançou o vídeo de "John Wayne", você já assistiu?

Sara: Ainda não! Eu vi que saiu, mas a situação da internet aqui onde estou não é das melhores, então eu não consegui assistir ainda. Mas eu amo a Gaga e com certeza vou vê-la nessa nova turnê. Ela é muito foda!


It Pop: E a apresentação dela no Super Bowl?

Sara: Nossa, é exaustivo só de assistir! Eu mal consigo descer as escadas e falar ao mesmo tempo. Então eu não consigo me imaginar fazendo o que ela fez. É incrível.


It Pop: Falando sobre outros artistas, você tem em mente algum que queira muito colaborar?

Sara: Essa é uma boa pergunta. A verdade é que existem tantos... O interessante é que musicalmente eu gosto muito mais de trabalhar sozinha, ou com Tegan. Mas eu penso sim em colaborar com pessoas em outros jeitos, seja em trabalhos políticos ou projetos de arte. Eu gosto de colaborar com a mente de outras pessoas, eu gosto de conversar com pessoas, e existem muitos artistas com quem eu adoraria fazer algo.


It Pop: Mas e a parceria com o David Guetta? 
Sara: Ele é um amor de pessoa! A maioria desses artistas eletrônicos que nós trabalhamos foi pela internet, geralmente não nos encontramos pessoalmente. David é muito profissional. Ele nos deu um ótimo feedback e foi maravilhoso trabalhar com ele.



It Pop: E, musicalmente falando, o que você vem escutando?

Sara: Eu estava pensando sobre isso hoje de manhã e acho que está acontecendo um momento meio reggae comigo. Parece que tudo está me lembrando dos anos 90. Eu não sei o que está acontecendo, mas tudo me lembra dance music e world music. Até o novo disco da Lady Gaga, que eu gosto muito, soa como um álbum dos anos 90 para mim, como um pop poderoso e vocais pesados. Eu não sei... Me faz lembrar de quando eu era uma adolescente.


It Pop: Vocês estão vindo ao Brasil pela primeira vez no mês que vem. O que vocês esperam daqui?

Sara: Por quase dez anos, toda vez que postamos algo nas redes sociais, alguém comenta "come to Brazil", então eu diria que vocês são os fãs mais devotos e persistentes que nós temos. E eu estou muito ansiosa para o show. Nossos fãs sempre nos mandam mensagens e cartas lindas, estão sempre online e animados, sempre nos apoiando... Então eu mal posso esperar para chegarmos ao Brasil e nos apresentarmos. Além disso, também faremos uns passeios turísticos. Vamos ficar uns dias a mais, viajando e conhecendo lugares. 


It Pop: Bom, é isso. Obrigado pelo seu tempo e aguardamos vocês aqui no Brasil.
Sara: Eu que agradeço. Estamos muito animadas para chegar!

A gente conversou com a Sofia Oliveira: “Comecei a fazer música por causa da Hannah Montana”

O Youtube se tornou uma das principais plataformas para a descoberta de novos artistas e, no Brasil, isso tem se tornado cada vez mais comum, com exemplos como as moças do duo Anavitória. Mas as revelações não param e, desta vez, o nome que você precisa conhecer é a novata Sofia Oliveira.

Seu rosto já não é dos mais estranhos: por conta dos seus covers pela plataforma, Sofia conquistou os fãs dos ditos “Youtubers” e, antes mesmo de fazer suas próprias músicas, já estava chamando a atenção pela forma como guiava suas redes sociais, e eis que, com esse público em mãos, a cantora teve a oportunidade de assinar contrato com uma grande gravadora e, daí em diante, tocou o que tem tudo para se tornar mais uma promissora carreira no pop nacional.



Atualmente promovendo o single “Eu Te Amo Tanto”, que teve seu clipe lançado há algumas semanas, Sofia nos ligou um dia desses e aproveitamos pra falar sobre suas inspirações, a atual febre dos Youtubers, o que ela planeja enquanto cantora, entre outras coisas.

Confira essa conversa na íntegra abaixo:

It Pop: As febres no Brasil são bastante cíclicas e, no momento, o que tá em alta são os YouTubers. Você não tem medo que sua carreira seja limitada à este meio e que, quando esse ciclo passar, você sofra uma queda?
Sofia: Então, eu comecei mesmo pelo YouTube, nessa parte online, mas agora eu quero tentar ir pra essa parte offline. Eu acho que isso nunca vai morrer, porque você estando nas buscas do momento, você se adaptando, se renovando, pode nunca acabar.

It Pop: Você sabe que o meio dos YouTubers é bem explorado por grandes marcas, que tendem a trabalhar com grupos específicos, deixando muitos bons nomes, mas com números menores, pra trás. Qual seu conselho para quem tá começando nisso agora e se inspirando em você ou em outros exemplos bem sucedidos?
Sofia: Então, você sempre começa do zero e nunca pode desistir. Tem muita gente [no YouTube], então, por mais que seu primeiro vídeo não tenha dado certo, com o tempo você vai conseguir conquistar o público, mas você tem que encontrar alguma coisa pra te diferenciar. 

It Pop: Como surgiu a oportunidade de contrato com a Warner e o que você espera que isso mude nos seus próximos passos?
Sofia: Entraram em contato comigo pra eu começar a trabalhar com o Umberto, que produz músicas pra Anitta, pra Ludmilla, e a gente começou o trabalho de fazer um EP. A partir daí, a gente queria uma gravadora, a Warner ficou interessada e acabamos fechando com eles. Então, virou uma coisa muito mais profissional, uma equipe toda trabalhando junta, acho que minha carreira só vai melhorar daqui pra frente.

It Pop: Como você lida com esse lado profissional tendo apenas 17 anos? Não é todo mundo na sua idade que tem essa oportunidade.
Sofia: Eu trabalho bastante, mas é com o que eu amo. Não é uma coisa difícil pra mim, não vejo como uma obrigação, sabe? É muita responsabilidade, mas eu tô fazendo o que eu quero fazer.

It Pop: Como você mesmo disse, o Umberto Tavares e o Mãozinha estão por trás de alguns sucessos da Anitta e da Ludmilla. Você tem elas como inspiração? Acha que um dia vai chegar no mesmo lugar que elas?
Sofia: Sim, com certeza, apesar de terem uma pegada funk, elas são muito pop, então tenho como referência sim e admiro muito o trabalho delas. Eu sonho em chegar onde elas estão e acho que, se a gente trabalhar bastante, um dia isso será possível sim. Eu gosto muito do que eu faço, vou me dedicar bastante e correr atrás.

It Pop: E como tem sido pra você trabalhar a parte da produção musical com eles?
Sofia: 90% da minha playlist é música deles. Eles são muito incríveis e eu admiro muito o trabalho deles. Quando eu fui convidada pra fazer essa parceria, eu fiquei muito feliz.

It Pop: As suas músicas já são sobre experiências próprias?
Sofia: Algumas sim. Eu gosto de contar sobre coisas que eu já passei, gosto de contar histórias de pessoas que eu conheço ou, simplesmente, eu invento alguma história. Não necessariamente o que eu escrevi são coisas que eu já passei.

It Pop: Pra quem está acostumada às produções do YouTube, feitas praticamente por você sozinha em casa, o que muda em estar com uma equipe, como nas gravações dos videoclipes?
Sofia: Eu acho que agora eu consigo me concentrar mais em cantar, na parte artística. Às vezes, eu tinha que gravar, mexer na música, editar o vídeo. Então, agora fica uma coisa mais prazerosa, porque eu tô fazendo o que eu gosto de verdade.



It Pop: As redes sociais oferecem uma proximidade entre o artista e fã, que pode ser tão positiva quanto prejudicial. Como você lida com os comentários negativos? Dá pra extrair algo de construtivo deles?
Sofia: Eu não vou agradar todo mundo, então tenho que aceitar que críticas sempre vão existir. As que vêm com maldade eu tento ignorar, mas sempre têm algumas que vêm pra me ajudar a melhorar.

It Pop: Quando seu EP será lançado? Tem planos de um disco mais tarde ou só definirão isso depois do primeiro material?
Sofia: A gente adiou um pouco, porque pediram mais músicas e mais ideias, então estamos pensando em já lançar um álbum. Não tem data definida ainda, mas é pra agora no começo do ano.

It Pop: Você já comentou que Ariana Grande, Demi Lovato e Miley Cyrus são algumas de suas inspirações e, com suas músicas, elas estão transmitindo mensagens de empoderamento feminino, influenciando seu público, que também é jovem. Você pensa em usar sua música neste sentido em algum momento?
Sofia: Sim! Eu acho que isso é muito importante, porque as meninas gostam de ouvir isso nas músicas, elas gostam de se identificar, se sentirem poderosas.

It Pop: Falando sobre suas cantora favoritas, você tem algum álbum preferido do ano passado ou uma música?
Sofia: Acho que o "Dangerous Woman", da Ariana, e "Work", da Rihanna, tocou bastante no meu 2016.

It Pop: Você foi uma grande fã da Hannah Montana. O programa te influenciou de alguma forma pra seguir a carreira musical?
Sofia: Foi por causa dela que eu comecei a fazer aula de violão e de canto. Eu via na TV e queria ser como ela. Eu sempre gostei da cantar, mas foi a partir daí que eu soube que era isso que eu queria fazer na vida.

It Pop: Assim como ela, você está no ensino médio e já trabalhando tanto. Como você concilia o estudo com o trabalho?
Sofia: Eu trabalho e viajo bastante, mas minha família me ajuda muito e a gente consegue acertar tudo.

Ela é uma fofa, gente! Além de “Eu Te Amo Tanto”, Sofia Olveira já possui o single “Você Foi Moleque” e, pra continuar acompanhando suas novidades, vocês também podem seguir a moça pelo Twitter, Instagram e Facebook. Nossa bênção ela já tem.

Entrevistamos o Clean Bandit: “Os fãs podem ficar tranquilos, a música com Marina estará no próximo CD”

Depois de morar por sete semanas no #1 da principal parada britânica com "Rockabye", o Clean Bandit já está planejando os próximos passos. A banda arrasa nos números: são 16 milhões de singles e 1,6 milhões de álbuns vendidos, além do Grammy de Best Dance Recording (Melhor Música Dance/Eletrônica) com "Rather Be", parceria com Jess Glynne. Misturando música clássica com eletrônica, o grupo, integrado por Grace Chatto e os irmãos Jack e Luke Patterson, vem conquistando cada vez mais reconhecimento e espaço no cenário musical, além de fãs no mundo todo.

Conseguimos um tempinho na agenda de Grace para conversar sobre os planos da banda, o novo álbum, novas parcerias e como é se apresentar em festivais com um público tão grande. A entrevista completa vocês conferem abaixo!



It Pop: Vamos começar com "Rockabye". A música é um hit no mundo todo! Vocês estão orgulhosos dela? Como foi trabalhar com Anne-Marie e Sean Paul?
Grace: SIM, SIM! Nós estamos muito orgulhosos da música. É uma música muito especial para mim e é o tipo de música que eu amo, como o que Anne canta também é muito interessante... E a gente sempre quis trabalhar com o Sean Paul, eu amo o senso de humor dele. Foi um sonho que se realizou!


It Pop: Anne-Marie é uma artista que estourou há pouco tempo. Por que vocês convidaram ela para uma colaboração e como vocês escolhem os artistas para trabalhar?
Grace:  Um dia, estávamos em um festival e Anne estava cantando com o Rudimental. Ficamos obcecados pela voz dela e percebemos na hora que ela seria perfeita para "Rockabye". A gente escolhe o tipo certo de palavras para cada música e é assim que selecionamos o artista. Depende muito da letra.

It Pop: Vocês já trabalharam com vários artistas diferentes. Existe alguém que você queira muito colaborar?
Grace: Hum, bem, meus artistas preferidos no momento são Lana Del Rey, James Bay... Mas nós estivemos trabalhando com Zara Larsson, Elton John, e eles são músicos excelentes.

It Pop: Sim, eu vi que vocês postaram uma foto no estúdio com a Zara. O que você pode nos dizer sobre isso?
Grace: Ela é incrível! Ela é tão jovem, mas é muito madura como artista e como pessoa. Ela tem uma voz poderosa. Talvez seja o próximo single que vai sair, ainda não temos certeza.

It Pop: E vocês mantêm contato com essas pessoas? Por exemplo, a Jess Glynne...
Grace: Sim, sim. Nós sempre nos encontramos em festivais e estamos trabalhando com ela no seu próximo álbum.


It Pop: Clean Bandit é uma banda que mistura eletrônica e música clássica. Como é isso para você?
Grace: Nós gostamos dessa mistura. Eu sempre toquei música clássica e Jack sempre gravava áudios, ele estava sempre nos meus ensaios. Um dia, decidimos brincar com isso, adicionando graves e algumas batidas. Foi assim que isso começou pra gente.

It Pop: É verdade que o segundo álbum sai este ano? E ele vai seguir os caminhos do "New Eyes" ou vai ter um estilo diferente?
Grace: Sim, ele vai sair este ano mesmo. Estamos trabalhando nele já faz um tempo, Eu acho que não será como "New Eyes". Existem muitos estilos musicais nele.

It Pop: E vocês já têm um nome pra ele?
Grace: Não, ainda não escolhemos...

It Pop: Já que estamos falando sobre isso, você tem um álbum preferido do ano passado?
Grace: Hmmm, um álbum favorito... Acho que o da Rihanna, "Anti".

It Pop: Vocês já tocaram em vários palcos ao redor do mundo. Como foi a primeira vez que você se apresentou para um público grande?
Grace: Eu toquei música clássica a minha vida toda e a plateia é muito diferente, é quieta. Então, na primeira vez que nos apresentamos como um banda, as pessoas estavam animadas, pulando, dançando, e eu amei ter essa conexão com o público.

It Pop: E qual é a lembrança mais legal de um show que você tem?
Grace: Eu acho que foi quando nos apresentamos com a Orquestra Filarmônica da BBC e nós recriamos o nosso álbum "New Eyes". Foi um momento muito especial.


It Pop: Vocês ficam nervosos no palco? Por exemplo, num evento como o Mobo Awards...
Grace: Não, eu não fico muito nervosa. Eu acho que nesse dia a Anne-Marie ficou nervosa, mas nós apenas aproveitamos o momento.


It Pop: Ainda falando sobre shows, vocês planejam uma visita ao Brasil?
Grace: Ah, eu adoraria! Possivelmente, um dia. Nós só estamos planejando o nosso ano agora com nossos agentes e empresários, mas já faz muito tempo que eu quero ir ao Brasil ver os fãs.

It Pop: Eu imagino que vocês já estejam cansados dessa pergunta, mas é algo que os fãs querem muito saber. A música "Disconnect", com a Marina and the Diamonds, vai estar no novo álbum?
Grace: Sim! Vai estar sim. Nós ainda estamos trabalhando nela e fazendo mudanças, mas vai sim estar no nosso próximo álbum. Os fãs podem ficar tranquilos!

A gente conversou com a Anne-Marie, do hit “Rockabye”: “Mal posso esperar para ir ao Brasil”


Anne-Marie é uma das grandes revelações no cenário musical britânico. A cantora está com o single "Rockabye" em #1 na principal parada do Reino Unido, uma parceria incrível com Clean Bandit e Sean Paul. Com indicações e performances nas premiações MOBO e EMA, a dona do EP "Karate" já conseguiu também dois certificados de platina e um de ouro para o hit "Alarm", que já conta com mais de 100 milhões de streams no Spotify.

Numa breve entrevista, conversamos com Anne sobre vários assuntos, desde sua rápida ascensão até uma possível vinda ao Brasil, e as respostas dela você confere logo abaixo.


It Pop: Oi Anne, eu sou o Vitor, escrevo para o site It Pop no Brasil e vou te fazer algumas perguntas.
Anne-Marie: Ei Vitor, prazer em te conhecer. Você está bem?

It Pop: O prazer é meu! Estou bem sim e você?
Anne-Marie: Também estou, obrigada.

It Pop: Você se apresentou com a Jessie J no musical "Whistle Down the Wind" quando você tinha apenas doze anos de idade. Isso te inspirou a continuar sua carreira de cantora?
Anne-Marie: Foi muito inspirador! Ver alguém que cresceu no mesmo lugar que você conquistar algo tão grande realmente me fez pensar que eu poderia conseguir o mesmo. 

It Pop: Você já conhecia o trabalho do Rudimental antes de vocês colaborarem?
Anne-Marie: Sim! Eu amei o primeiro álbum deles; algumas das minhas músicas preferidas estão nele. Trabalhar com eles foi muito natural, principalmente quando estávamos em tour. Eu me orgulho muito de ter sido chamada para participar do segundo álbum deles, porque eu amo o que eles fazem.

It Pop: Apesar de pouco tempo de carreira, você já se aventurou do R&B alternativo até o dancehall. Existe algum limite quando se trata de fazer música?
Anne-Marie: Na verdade, não. Sempre que escrevo uma música é primordial que ela tenha uma história, me preocupo com o que eu estou dizendo na letra. E em termos de produção, eu deixo o que precisa estar na música apenas estar na música.

It Pop: E você pode me dizer suas principais influências, tanto musicalmente quanto para escrever canções?
Anne-Marie: Musicalmente, quase tudo. Rock, jazz, soul, pop, rap, hip hop... Mas minhas influências para escrever vieram de Alanis [Morissette] e Lauren Hill. Mulheres fortes, mensagens fortes, sabe?

It Pop: A letra de "Alarm" conta uma história real?
Anne-Marie: Infelizmente sim... Eu tive essa experiência horrível com um ex-namorado, mas pelo menos eu escrevi essa música!

It Pop: Você também foi campeã mundial de karatê! Você consegue me dizer se existe alguma semelhança entre cantar e lutar?
Anne-Marie: Com certeza! Você precisa ter uma mente forte, foco e estar preparado para qualquer coisa.

It Pop: Sua performance no EMA, sem dúvidas, foi um momento importante para sua carreira. Como foi estar entre tantos artistas legais?
Anne-Marie: Me apresentar junto com grandes artistas internacionais foi uma experiência maravilhosa. Foi uma noite incrível em um lugar lotado de talento.

It Pop: Quando seu álbum sai? Estamos muito ansiosos!
Anne-Marie: Vai sair logo, em 2017!

It Pop: E você pode me contar algo sobre ele que você não contou pra ninguém?
Anne-Marie: Eu trabalhei muito nesse álbum, mais do que em qualquer outra coisa.

It Pop: Com a internet, os artistas vêm ganhando fama cada vez mais rápido. Você está preparada para isso?
Anne-Marie: Eu acho que sim, mas eu não gosto de criar muita expectativa.

It Pop: Queremos te parabenizar pela sua música "Rockabye", que está em #1 nas paradas do Reino Unido! Eu estou viciado na música. Como foi colaborar com o Clean Bandit e Sean Paul?
Anne-Marie: Foi muito divertido, eu já conhecia Clean Bandit há algum tempo e acho que por isso foi ótimo trabalhar com eles, e Sean Paul é uma lenda viva!

It Pop: Qual seu álbum favorito de 2016?
Anne-Marie: Definitivamente, "A Seat At The Table", da Solange, mas eu venho ouvindo muito Anderson Paak.

It Pop: Você já tem muitos fãs brasileiros, que com certeza te esperam aqui! Você já planeja vir conhecê-los?
Anne-Marie: Sim, eu mal posso esperar!

It Pop: E, finalmente, gostaria que você deixasse uma mensagem para aqueles que estão conhecendo seu trabalho pela primeira vez com esta entrevista.
Anne-Marie: Eu coloco muito amor no meu trabalho e espero que as pessoas consigam perceber isso quando ouvirem. Quero agradecer aos fãs que me apoiaram durante esse tempo e deixar um "oi" para aqueles que estão me conhecendo agora!
***
Sem novos detalhes sobre seu álbum de estreia, nos contentamos com o que Anne já nos deu: um EP incrível, singles deliciosos e parcerias certeiras, como "Rockabye", que você pode ouvir abaixo.

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