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A frente da banda Cruel Youth, Natalia Kills lança o clipe de "Mr. Watson"!

Depois de ver sua carreira ir ralo abaixo por conta daquele episodio infame no X Factor NZ, Natalia Kills, que hoje atende por Teddy Sinclair, ressurgiu como uma fênix nesse ano, a frente da banda Cruel Youth. Depois de duas músicas lançadas, “Mr. Watson” e “Diamond Days”, parece que Teddy está mais que pronta para ganhar nossos corações outra vez.

Ontem (28), a banda lançou um clipe para o single “Mr Watson”. Dirigido por Asha Fuller e produzido por Willy Moon, o vídeo tem uma proposta bem simples, contando apenas com cenas da cantora em um parque de diversões e numa mansão. Vem conferir:



Sobre o clipe, Sinclair comentou:
“Mr Watson” é uma borboleta narcótica que escrevi com meu marido Willy, após ele suspeitar que Oxy era meu amor verdadeiro, ao invés dele. Eu queria voar de volta para a Inglaterra e filmar o vídeo em Blackpool Pleasure Beach (onde eu ia para escapar da minha monotonia juvenil), mas, já que vivemos em Nova York, filmamos o vídeo em Coney Island, onde costumávamos ficar chapados.
Ficamos bem chateados com a briga da ex-Natalia Kills com o participante do X Factor Joe Irvine, principalmente pela falta de noção da cantora. Foi bem triste ver seu ótimo trabalho ficar em segundo plano nessa confusão toda, mas não é que sua nova fase anda bem promissora? Seria pedir demais um clipe para “Diamonds Days” também?

Ainda não temos a data do lançamento do disco ou de qualquer passo após esse vídeo, mas pode mandar mais que tá pouco, viu?

It's New: 7 músicas/clipes que saíram nesta semana e você precisa conferir! (15.08)


Seleção de sete novidades musicais que não apareceram no blog ao longo da semana, mas que valem sua atenção. Para conferir as edições anteriores do It's New, clique aqui!

Teddy Sinclair (aka Natalia Kills) mandou avisar que tem música nova chegando, tá?

Teddy Sinclair (aka Natalia Kills) está pronta para acabar com suas favoritas e, um bom tempo desde a treta que quase afundou seu nome no X-Factor neozelandês, do qual não vale a pena recordar agora, a cantora de “Boys Don’t Cry” usou seu Twitter e Instagram para anunciar que tem música nova a caminho.

Uma foto publicada por Teddy Sinclair (@whothehellisteddysinclair) em


Trabalhando no sucessor do seu segundo álbum, “Trouble”, Kills tem se mostrado animada com o material que tem em mãos e, ainda sem sabermos se realmente oficializando a arriscada troca de nome, a britânica deve nos dar a primeira amostra do seu terceiro CD pelos próximos meses, podendo assim lança-lo até a metade de 2016.

Quando anunciou sua mudança de nome, Teddy ‘Natalia Kills’ Sinclair afirmou que a decisão foi tomada com o apoio de seu marido, o insuportável Willy Moon, porque “Teddy” é um apelido carinhoso e como ela gosta de ser chamada pelos amigos, familiares e agora fãs também. Tá.



Antes de “Trouble”, a cantora havia lançado o álbum “Perfectionist”, de onde extraiu singles como “Wonderland” e a parceria com will.i.am em “Free”.

Ansiosos pelo novo trabalho da cantora?

Em homenagem aos seus amigos e marido, Natalia Kills muda seu nome artístico para Teddy Sinclair

Deus e toda sua criação já estão a par da grande repercussão que o barraco de Natalia Kills e seu noivo com o coitado do participante do X Factor NZ e parece que agora a cantora quer dar uma limpada em seu nome. Mas não fazendo coisas positivas como qualquer outra pessoa, ela simplesmente pensa em usar outro nome mesmo.

Natalia já havia usado outros seis nomes artísticos, dentre eles Candy Rapper, Verbalicious (quem em sã consciência usa um nome desses?), Verbz, Natalia Cappuccini, e agora vem usando um novo que, cá entre nós, é bem estranho. Teddy Sinclair é seu novo nome e a garota correu explicar-se em seu Instagram, que agora é @whothehellisteddysinclar:

"Olá meus queridos! Há um ano, quando me casei com o Willy Moon, eu peguei o último nome dele, que é Sinclair. Por um longo tempo, minha família e amigos têm me chamado de Teddy, então meu marido achou que seria maravilhoso se eu pudesse passar o resto da vida com meu nome mais intimista possível junto com meu nome de casada. Por um ano eu tenho sido a Sra. Teddy Natalia Noemi Sinclair e eu nunca me senti tão natural, honesta e poderosa, então finalmente estou preparada para me chamar de uma forma mais pessoal..."

Teddy ainda diz que pensa sobre usar seu novo nome no sucessor de "Trouble" (que ela comentou sobre aqui), que ainda não tem data de estreia ou qualquer informação adicional. Sinceramente, não nos importamos se ela se chamará Natalia, Teddy ou Verbalicious (mas por favor, esse último não), só queremos um disco novo em breve.

'Eu nunca amei o 'Perfectionist'', diz Natalia Kills em bate-papo sobre seu novo álbum e seus trabalhos anteriores


Natalia Kills pode não ter uma carreira concretizada e forte como muitos outros artistas pop, mas a inglesa pode se considerar orgulhosa por ter um filho lindo chamado "Trouble", um outro filho nem tão lindo mas que a gente ainda gosta, "Perfectionist", alguns outros EPs e uma treta que abalou as estruturas da internet (e de sua carreira) com um participante do X Factor neozelandês.

Throwback Review: Natalia Kills está pronta para matar você (da forma que você quiser) com o 'Perfectionist'

Muito antes de Natalia Kills eleger seu marido, Willy Moon, como o maior ícone fashion da cultura popular mundial no episódio já icônico do "The X Factor" neozelandês, a cantora e compositora já possuía identidade musical bem delimitada. Sob a alcunha "Kills", Natalia Noemi Cappuccini-Sinclair - que era chamada de Verbalicious anteriormente - chegou ao mundo em 2011 pela porta da frente com o "Perfectionist", seu álbum de estreia.

Natalia Kills envia montagem pra Billboard ‘comprovando’ que participante do X-Factor copiava seu marido (e está de volta aos estúdios!)

Você já deve estar meio “cheeeega de Natalia Kills, PFVR” para toda a internet, mas a cantora britânica, que protagonizou um dos momentos mais comentados da história do X-Factor neozelandês ao lado de seu marido, Willy Moon, voltou a falar sobre a controvérsia que resultou na demissão do casal e vem sendo assunto nos noticiários da Nova Zelândia e todo o resto do mundo desde então.

'Joe, espero que você me perdoe', diz Natalia Kills depois de humilhar candidato no 'The X Factor' neozelandês

Todo mundo já cansou de ler e comentar sobre o barraco protagonizado por Natalia Kills no primeiro live show do "The X Factor" neozelandês, onde a cantora humilhou sem propósito um candidato por ele supostamente ter copiado o visual revolucionário e pioneiro (terno + gel) do ícone fashion Willy Moon, também jurado do programa e esposo da britânica, certo?

V.N.P.D.S.S.: Natalia Kills e Willy Moon deixam a Nova Zelândia; Dan Smith, da banda Bastille, deve reforçar bancada do X-Factor

Você não pode dormir sem saber que o casal mais odiado das últimas quarenta e oito horas ao redor do globo, Willy Moon e Natalia Kills, deixaram na manhã desta terça-feira (17) a Nova Zelândia, rumo à Los Angeles, desde que perderam seu emprego no reality show X-Factor.

A treta da Natalia Kills com o X-Factor e todas as vezes que seu marido e ícone fashion, Willy Moon, inspirou outros grandes artistas

As últimas semanas estiveram cheias de discussões sobre originalidade, hein? Desde que o Robin Thicke e Pharrell Williams perderam o processo de plágio contra o hit “Blurred Lines”, legitimamente reconhecida como uma cópia de “Got To Give It Up”, do cantor Marvin Gaye, passaram a estudar então a possibilidade de levar Pharrell para os tribunais outra vez, agora com “Happy”, e lá do outro lado do globo, quem também resolveu acusar possíveis plágios foi a cantora Natalia Kills.

OMG: Depois de humilharem candidato, Natalia Kills e Willy Moon são demitidos do 'The X Factor NZ'!

Então que menos de 24h do episódio lamentável protagonizado por Natalia Kills e seu marido, Willy Moon, no "The X Factor NZ", onde os dois humilharam um candidato ao vivo, o site neozelandês "Stuff" já trouxe a notícia óbvia: o casal está demitido do programa. Mark Weldon, chefe executivo da empresa detentora dos direitos do reality no país, falou sobre a decisão:

'Você é nojento', Natalia Kills causa revolta com comentário sobre participante no 'X Factor NZ'

Natalia Kills há tempos é nome confirmado nos nossos players de música, desde seu álbum de estreia, "Perfectionist". Com um pop sarcástico e até obscuro, a britânica nunca conseguiu despontar de vez no cenário pop, o que sempre nos deixou intrigados. Ela era boa demais para permanecer no anonimato, efeito pouco diminuído com o "Trouble", seu segundo álbum. A coisa parecia mudar quando ela foi anunciada jurada do "The X Factor" da Nova Zelândia, que, mesmo não sendo cenário global musical, era um feito importante para a carreira da cantora.

Tem Miley Cyrus e Mike Tyson (!!!) no 'Rebel Heart', novo álbum da Madonna, confira a tracklist completa!

Com lançamento marcadíssimo para 09 de março, a CEO na empresa Música Pop já começa os preparativos para aquele esquenta da divulgação do "Rebel Heart", seu décimo terceiro álbum de estúdio. Esse mês foi confirmada a performance de Madonna no próximo Grammy Awards (dia 08 de fevereiro) e agora temos a tracklist completa do álbum com parcerias e compositores revelados. Vamos direto ao ponto?

Importante atualização sobre o novo CD da Rihanna: cantora divulga prévia de 'Kiss It Better', música co-composta por Natalia Kills

O Plantão "R8" continua: há dois anos estamos sem um álbum de inéditas de Rihanna, o que consolida uma quebra enorme da sua maratona anual de lançamentos - para nosso total e completo desespero, mas a espera está chegando ao fim. Rihanna acaba de postar em seu Instagram prévia da canção "Kiss It Better", recentemente registrada no catálogo de canções de Riri.

Importante atualização sobre o novo CD da Rihanna: cantora registra canção composta com Natalia Kills e Jeff Bhasker, ‘Kiss It Better’

O estado de alerta para o oitavo álbum de inéditas da cantora barbadiana Rihanna continua e a ansiedade para o “R8” só aumenta, mas por mais que a própria cantora tenha pedido pra que seus fãs só confiassem em novidades reveladas por ela mesmo, nos animamos além do que deveríamos com uma nova canção registrada recentemente.

Natalia Kills comemora aniversário do CD 'Trouble' e confirma que novo disco está a caminho!

O ano de 2013 rendeu uma série de injustiças pop, indo da Lady Gaga à Britney Jean, mas além dos nomes que já eram grandes nas rádios anteriormente, também sobrou uma dose de injustiça pra menina Natalia Kills, que lançou seu segundo e ótimo disco, "Trouble", mas por uma série de imprevistos, terminou quase que não fazendo barulho com o sucessor do "Perfectionist".

Tudo o que você precisa saber do novo (e aparentemente finalizado) álbum da Madonna!


TODAS AJOELHADAS QUE A RAINHA ESTÁ CHEGANDO. O décimo terceiro álbum da Madonna está aparentemente finalizado, para o desespero dos nossos corpos sem estruturas. A Rainha do Pop e pioneira de tudo que existe sobre a face da Terra passou os últimos meses provando que a inclusão digital na terceira idade é algo concreto no século XXI, postando váaaarias fotinhas e selfies no seu Instagram. Várias delas a mostravam em estúdio com nomes que nos fizeram gritar, desde Avicii até Natalia Kills (!!!). O nome de uma nova música inclusive já foi revelado: "Rebel Heart".


Pois bem, hoje os fotógrafos Mert Alas & Marcus Piggott, que já trabalharam com a diva inúmeras vezes durante sua carreira, postaram essa fotinha no Instagram:

No meu quarto ouvindo o NOVO ÁLBUM! Eu TO NO CHÃO! DEIXE-ME TE AMAR DE DENTRO PRA FORA ❤
Nós acompanhamos o moço e fomos ao chão também. Além dos já citados, Madonna também trabalhou com Symbolyc One, ou S1 (que já trabalhou com Jay-Z, Beyoncé e Kanye West), MoZella (Fergie, Miley Cyrus) e Toby Gad (Robin Thicke, Jessie J, Paloma Faith, Kelly Clarkson).

Ao que parece, o ensaio fotográfico do novo álbum será feito nessa semana e ele será lançado sem aviso, igual Beyoncé com o seu último, ou seja, podemos dormir e acordar com uma nova Bíblia do Pop no iTunes. E será que "Let Me Love You From Inside Out" é o nome de nova música? Trecho? Ou até mesmo do novo álbum? GET READY BASICS.

Natalia Kills encontra o amor num lugar sem esperanças no seu novo clipe, "Trouble"!


Depois de andar sumida dos trabalhos de divulgação do "Trouble", seu segundo álbum (nossa review), Natalia Kills faz a Beyoncé e retorna sem avisos, lançando o clipe da faixa-título - mais um que veio antes do clipe de "Do What U Want".

No clipe Kills encontra o amor num lugar sem esperanças. Drogas, entorpecentes, álcool, brigas, sexo e aquele amor bandido, tudo o que já vimos em outro clipe de uma amiga mais famosa. Ainda sem sabermos se a faixa se tornou single oficial, Natália Mata poderia ter caprichado mais no conceito do vídeo, ou até mesmo escolhido outra canção ("Rabbit Hole" levanta a mão), mas já estamos felizes por essa amada não ter desisto do álbum apesar do insucesso dele. Não nos importamos com flop, amiga, pode continuar que tá lindo.

Assista ao clipe de "Trouble":

Mixtape: "The Title Should Be Here", com Sia, MØ, Natalia Kills, Neon Jungle, Shakira e mais!


No próximo dia 3 de abril o blog comemora seus quatro anos de vida (sim, já faz quatro anos que estamos aqui falando besteiras e fingindo entender de música, enquanto vocês fingem acreditar) e uma das coisas que sempre gostamos de fazer por aqui são as mixtapes. Nos últimos meses, fizemos a Lady Gaga com o clipe de "Do What U Want", revelando capas e nomes de materiais que nunca saíram, mas eis que tiramos as teias dos nossos editores de áudio e fomos aos trabalhos.

Pra ouvir nossas outras mixtapes, clique o link a seguir. Esse link aqui.

Tanto tempo longe dessas mixagens, voltamos timidamente com "The Title Should Be Here", numa mistura que, basicamente, mescla tudo o que o blogueiro que vos escreve tem ouvido incessantemente nas últimas semanas. Nisso, a gente começa com Diplo produzindo Bruno Mars, passa por Macklemore and Ryan Lewis, de Sia à Britney Spears, contando ainda com Natalia Kills, MØ, Lady Gaga e mais um pouco. Tem hip-hop, tem farofa, flerte com trap, rock... É mixtape pra ninguém botar defeito!


Devido a demora pra apresentar coisas novas pra vocês, também nos demos ao trabalho de preparar uma capa e tracklist +qd+, com tintas que, assim como o título dela ou relação entre suas faixas, não fazem qualquer sentido, mas são legais. (Na verdade, temos tintas na capa porque a mixtape foi feita pelo Gui Tintel. *ba dun tss!*)

O player está aí embaixo, use e abuse:


Review: o que achamos do "Trouble", o divertido e conturbado segundo disco da Natalia Kills!


Muito se fala sobre o "desafio do segundo disco" e a forma com que muitos artistas tendem a derrapar nele, mas o que há de tão preocupante neste momento da carreira? Fácil. Quando o disco de estreia do artista em questão faz dele um fenômeno ou algo perto disso, muitos ouvidos estarão atentos ao seu próximo passo e bem mais críticos do que foram na primeira vez, visto que já o julgam entendedor desse jogo chamado showbiz e é aí que a maioria peca. O público vai se contentar com ele fazendo mais do mesmo que o tornou conhecido? Mudanças são válidas até que ponto? Há alguma fórmula que nunca falha? Questões não faltam, mas dificilmente haverá alguma resposta justa pra cada uma delas. Público é público e a missão deles na Terra é julgá-lo justamente daquela forma que você não esperava. 

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A artista que protagoniza essa review, porém, parece estar bem vacinada. Dona de um dos melhores discos de 2011, "Perfectionist", a britânica Natalia Kills ganhou fama marcada pelo quê obscuro que trazia para o mercado pop, mas seja pela má divulgação ou por realmente não terem ido com a cara dela, a mocinha simplesmente não vingou. Quando foram lançá-la nos EUA, até se esforçaram colocando-a ao lado do will.i.am ou de nomes como a dupla LMFAO, no auge de "Party Rock Anthem", mas nem isso adiantou, aí ela voltou pros estúdios e só saiu nesse ano, com um segundo disco chamado "Trouble" e um conturbado buzz-single chamado "Controversy". Teorias à parte, o novo álbum (qual listamos 25 razões pra vocês escutarem aqui) de Natalia Kills aparenta ser uma produção bem pessoal, onde a cantora fala sobre seu passado, sua família, seu pai e seus romances ruins. A crítica a sociedade, prometida pelo clipe do buzz-single já citado, acaba em segundo plano, mas ainda chama a atenção mesmo que implicitamente. 

Como por aqui temos assunto de sobra, que tal conferirem o que achamos da produção nessa crítica faixa-à-faixa?

1) "Television"
Ao som de sirenes, um instrumental de filme de suspense e até vestígios de uma discussão, essa começa introduzindo de forma pesada um pouco do drama que teremos no álbum. Ainda assim, basta começar a música de verdade pra levarmos um choque. Divida em partes, nesta canção Natalia Kills vai do céu ao inferno em questão de segundos, primeiro se divertindo ao som da batida radiofônica enquanto vive uma cena de ação como as da televisão e então caindo na real, ao notar que quando começa o sofrimento, não há um botão que desligue pra acabar com tudo.

Daria um bom single? Sim, sem dúvidas.



2) "Problem"
Soa um pouco mais experimental que a faixa anterior, com um batidão nada linear, acompanhado por vocais mais graves e a cantora reforçando o que dizem sobre ela, "essa menina é encrenca". Aqui temos a primeira noção do trabalho do Jeff Bhasker no álbum, principalmente no momento em que a voz de Nat ganha um efeito rádio AM (após 1:50). O resultado é sensacional, mas não entendemos a razão de ter sido o primeiro single. Talvez esperassem que o clipe polêmico impulsionasse as vendas, né?

Daria um bom single? Pensando nas rádios e na missão de atrair um bom público, não.

3) "Stop Me"
Essa foi uma das primeiras reveladas do "Trouble", após a cantora performá-la ao vivo, mas confessamos que não esperávamos tanto. Mesmo sendo mais lenta, aqui ela mantém a bagunça-organizada de "Problem" e carrega mais alguns versos pesados como "coloco meu salto alto e fico perto de Deus / essa noite vamos dançar até que o Demônio chegue e eu preciso de alguém / Preciso que alguém me pare", sob uma percussão que dá todo um tom dramático pra canção.

Daria um bom single? Não, mas renderia um clipe interessante.

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4) "Boys Don't Cry"
Sucedendo o pesadíssimo trio acima, é aqui que o álbum finalmente respira um pouco de ar fresco. Saem as tags de "dark-pop" do Last.FM e temos então lacunas em branco pra falar sobre a canção ser um pop radiofônico, divertido e até mesmo comercial, mas nada de farofa, estamos falando de um pop-rock à la Blondie e No Doubt, e os vocais da Natalia também entram no clima, encarnando Gwen Stefani de uma forma tão boa quanto assustadora, enquanto ela mostra que também sabe partir corações, dizendo que o rapaz não deve chorar quando ela disser adeus.

Daria um bom single? Com certeza! PRE-CI-SA.

5) "Daddy's Girl"
Dando um tom nostálgico para o disco, a quinta faixa é introduzida com um sample de "Rich Girl", lançado pela dupla Daryl Hall & John Oates lá na década de 70. Mantendo a postura durona da faixa anterior, aqui ela põe em jogo todos os erros do cara, perguntando se valeu a pena ele ter abandonado tanta coisa, abandonado a vida luxuosa de "filhinha do papai", mas se rende ao garantir que ele pode contar com ela para o que precisar. Mais uma vez, os vocais lembram MUITO os da Gwen Stefani (e, obviamente, isso não é ruim, nunca, hahaha) e a sonoridade ganha agora um clima mais "estrada", sabem?

Daria um bom single? Talvez não funcione para as rádios, mas dane-se as vendas. Lance, Kills! Kill it!

6) "Saturday Night"
A gente não vai mais citar a Gwen Stefani pra não ficar chato, mas essa todos já conhecem e amam, não? O segundo single do "Trouble" é uma das produções mais completas do disco. A introdução devagar, tipo começo do filme, a quebra do clima por meio dos vocais quase puros de Natalia, seguidos então pela batida que cresce gradualmente mas nunca "chega lá". Aqui as coisas ficam mais claras, mais lineares, e o "woah ooh, woah ooh" também cumpre bem sua função, tornando a canção marcante em meio a todo o disco. O tema, por sua vez, é a infância da cantora, como a própria ilustrou em seu videoclipe.

Daria um bom single? A gente jurava que sim, mas as rádios não abraçaram. :(

7) "Devil's Don't Fly"
Aparentemente, é aqui que Natalia dá uma descansada com o "Trouble". Já rolaram sofrimentos, confusões, amores, sábados e, claro, agora é a hora do desabafo. "Devil's Don't Fly" marca uma das partes mais sensíveis do álbum, visto que aqui não temos um instrumental que possa disfarçar/maquiar o tema em questão. Desarmada, na letra ela canta que "demônios não voam, então não espere que eu não caia", mas conclui contando ao seu favor o fato de ter tentado.

Daria um bom single? De certo, cumpre o papel daquela favorita dos fãs que não fariam um bom trabalho nas rádios.

8) "Outta Time"
Não é a melhor do disco, mas uma das mais gostosinhas. Se for pra fazer uma longa viagem de estrada, bota "Daddy's Girl" enquanto estiver indo e essa quando estiver pertinho do destino final. E é nessa sonoridade mais contida que Natalia faz o rascunho de uma carta numa entregue para seu amado, dizendo que só foi embora pra que as coisas pudessem "acontecer". Ela queria voltar, queria levá-lo com ela, queria que fosse diferente, mas ambos já estavam sem tempo pra voltar atrás.

Daria um bom single? É o terceiro single do "Trouble" e só aprovamos a escolha por não conseguir imaginar clipes ruins pra uma música assim.



9) "Controvery"
Um tapa na nossa, na sua, na da senhora sua mãe, na cara da sociedade. O buzz-single que começou toda a "nova" jornada. É uma crítica a sociedade, a tudo o que Natalia Kills crucifica. Toda a coisa linear que tomava conta do disco sai e voltamos então a baderna funcional do começo do disco. Isso sem falar nas repetições do polêmico "drink the kool-aid, don't drink the kool-aid", onde Natalia faz referência ao massacre de 1978, em Jonestown, onde mais de 900 pessoas morreram após serem obrigadas a tomar uma bebida com cianureto, o que resultou em um dos suicídios em massa mais marcantes e trágicos de todos os tempos. Eita!

Daria um bom single? Se não tivesse sido buzz, não botaríamos fé para as rádios por conta da polêmica. Pesada demais para o grande público.

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10) "Rabbit Hole"
Como pouca polêmica é bobagem, agora vamos de "Rabbit Hole" e é na toca do coelho que as coisas acontecem. Com a mesma conturbação sonora da música anterior ou outras como "Problem", aqui Natalia Kills já ilustra a história nos versos iniciais: ela a professora, ele o aluno ~dedicado~, juntos são "as crianças que sua mãe disse pra você ficar longe". Irônica ao máaaaximo, ela diz que dará ao aluno vários "A" e que juntos vão praticar química e biologia, seja na sala de aula, no banheiro, aonde os dois couberem. Caso toda a ideia não fique clara, em alguns versos mais tarde ela torna explícito: "nós vamos transar que nem coelhos". Tá bom pra vocês?

Daria um bom single? "Alguém falou em dar?" KILLS, Natalia. Já pensaram? Hahahah.

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11) "Watching You"
Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Há alguns minutos, ela partia corações dizendo que garotos não choram e agora tá aqui, sofrendo e vendo seu amado com outra. Mas cuidado, pois o passado dela condena e ela garante "se eu não posso te ter, ninguém mais poderá", além de cantar sobre estar do lado de fora da casa do cara assistindo-o com outra pessoa. Stalker de outro nível. Sonoramente, a canção dá uma acalmada no disco, com uma coisa bélica sem soar pesada.

Daria um bom single? Láaaa pro final da promoção do álbum, sim.

12) "Marlboro Lights"
Para os interessados, ela acaba não matando o cara da faixa 11 e até o deixa em paz, sofrendo em silêncio enquanto pensa e canta sobre ele em "Marlboro Lights". Pra tornar mais claro esse momento pra baixo, a canção repete a vulnerabilidade de "Devil's Don't Fly", onde temos como único destaque a profundidade da letra e vocais da Natalia. É pra se cortar ouvindo. É de partir o coração. Vem aqui amar a gente, Nat!

Daria um bom single? A música é linda, mas não.

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13) "Trouble"
E pra fechar o disco, vamos com sua faixa-título e gente, QUE FAIXA-TÍTULO! Depois de se assumir como uma garota-problema e ver que nem bancando a destruidora de corações tinha salvação, aqui Natalia Kills canta seus versos de despedida e tenta, pela última vez, encontrar alguém que a aceite da forma que é. Assim como nas faixas 7 e 12, a cantora se mostra vulnerável outra vez, mas de novo protegida pelo instrumental, no disco muitas vezes utilizados como um escudo. De qualquer forma, nem isso a protege dela mesma, enquanto te convida para ser seu álibi pois irá incendiar sua casa e finaliza tentando explicar seu comportamento em versos como "nós só temos um ao outro / guarde sua inocência para a próxima vida / não deixe que eles façam com que você pense duas vezes / a vida não dura pra sempre, querido".

Daria um bom single? Último single do álbum, pra encerrar com chave de ouro.


Concluindo:
 infelizmente, ao menos com base na recepção de "Problem" e "Saturday Night" nas rádios/paradas, não será desta vez que o grande público vai abraçar Natalia Kills. Mas com "Trouble" ela prova outra vez que tem potencial pra isso, até tirando, de certa forma, a má impressão que pode ter deixado em alguns pela obscuridade carregada em seu debute, aqui não oculta, mas disfarçada, seja pelos instrumentais mais animados ou o tom rosa dado a sua capa. Seja como for, o resultado final é impecável e continuamos na torcida pra que muitas outras pessoas notem isso a tempo, pois seria horrível ver uma cantora tão talentosa cair no esquecimento antes mesmo de ter seus 15 minutos de fama e cá para nós, em tempos de "21" da Adele e "Born to Die" da Lana Del Rey, teria momento mais oportuno para o mundo começar a amá-la? 

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