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Os 25 melhores filmes pipoca de 2017

Fim de ano é sinônimo de listas. Aqui no blog, nós já liberamos a primeira de cinema; um lista com as principais personalidades da sétima arte em 2017. Mas está na hora do principal: definir os melhores filmes pipoca do ano. Juntamos nossos blogueiros para definir os 25 melhores e já avisamos que o primeiro lugar pertence a um palhaço.

Se é novo aqui no blog, nós te explicamos a ideia "pipoca" que serve para categorizar os filmes daqui. Os longas pipoca são aqueles feitos para o povão, geralmente blockbusters e com grande apelo comercial. Feita a explicação, bora pra lista!



Seguindo a comum trama de espionagem, onde X traiu Y, "Aliados" consegue subverter um pouco o tom ordinário através do modo como o qual se desenvolve. Ainda que previsível, a produção também surpreende um pouco nas motivações dos personagens e comove em certo ponto quando reviravoltas acontecem.

Por José Lucas Salvani


A produção da Lionsgate retornou os clássicos personagens ao cinema após 20 anos. "Power Rangers" trouxe uma roupagem jamais vista na franquia, com um tom dramático e background bem trabalhado nos protagonistas principais, como também efeitos especiais de qualidade (risos). O grande destaque para a releitura é Elizabeth Banks com a sua versão de Rita Repulsa, agora muito mais maligna e assustadora.

Por José Lucas Salvani


Após o sucesso de "Godzilla", a Legendary Pictures resolveu apostar em outro grandão do cinema tão importante quanto. "Kong: A Ilha da Caveira" segue de modo original e introdutório, com uma história quase que solta. O pipocão tem momentos grandiosos, como a sequência dos helicópteros e, para quem ama um embate entre dois gigantes, não há o que reclamar.

Por José Lucas Salvani


Parece que Relâmpago McQueen decidiu se redimir... na verdade, a Pixar estava devendo essa! Depois do fraco "Carros 2", este novo episódio (talvez o último) ambientado no universo do filme "Carros" conectou-se bastante com o primeiro filme — enchendo os fãs de nostalgia e até conquistando algumas lágrimas. Traçando paralelos entre o moderno e o obsoleto para explorar a temática do envelhecimento e o discurso de gerações, a animação é bastante satisfatória.

Por Gustavo Nery


“Fragmentado” também está marcando presença nesta lista. As 23 personalidades de Kevin Wendell Crumb, interpretado por James McAvoy, nos faz ver ainda mais sobre a complexidade humana, algo fascinante e assustador ao mesmo tempo. Apesar de não divulgado como tal, o longa é uma sequência de “Corpo Fechado” (2000) também escrito, dirigido e produzido por M. Night Shyamalan.

Por Júlia Guimarães Arneiro


"Atômica" é aquele filme lindão, bem cool e com uma protagonista foda. Charlize Theron é Lorraine Broughton, uma agente disfarçada da MI6 envolvida na investigação dos assassinatos de agentes em plena pré-queda do muro de Berlim. O longa-metragem de David Leitch aposta em uma ação desenfreada e tem o falso plano-sequência mais insano em anos. Uma pena que o roteiro se atrapalha um pouco no final.

Por José Lucas Salvani


Quem aí chorou lendo o best-seller que originou este filme? Nós aqui sim, e admitimos que com o filme também. Dirigido por Stephen Chbosky, o mesmo de "As Vantagens de Ser Invisível", esta adaptação fez jus à obra original ao entregar sua comovente mensagem de forma bastante sincera e adorável. 

Por Gustavo Nery


Depois de muita espera, finalmente pudemos conferir o live-action do clássico da Disney com Emma Watson no papel da Bela e não houve decepções. Com um roteiro e canções bastante fieis à versão animada, o diretor Bill Condon conseguiu exaltar as belezas da história e entregou um resultado final emocionante que agrada aos fãs de qualquer idade. 

Por Júlia Guimarães Arneiro


A produção baseada no livro homônimo é tocante em todos os sentidos possíveis. No filme, acompanhamos Conor (Lewis MacDougall), um garoto que deve lidar com a doença terminal de sua mãe, além de problemas escolares. O longa-metragem é sensível ao abortar as premissas que propõe e conta com uma qualidade técnica excelente.

Por José Lucas Salvani


Moana chegou com seus cabelos cacheados desbravando o mar para recuperar o coração de Tefiti e, assim, salvar o seu povo. Sem príncipe prometido ou um amor à primeira vista, a nova princesa da Disney pode não ter levado a estatueta do Oscar de Melhor Animação, mas certamente se tornou um exemplo de autonomia e força para toda uma geração de meninas.

Por Júlia Guimarães Arneiro


Se o primeiro pegou todo mundo de surpresa pela qualidade e humor, para o segundo as expectativas já estavam bem mais altas. E adivinhem só: elas foram atingidas. Tivemos a Awesome Mixtape Vol. 2, novos personagens, aquele draminha para dar um toque de seriedade e, claro, o tom de comédia que nos faz dar boas risadas com os Guardiões. Pipocão certeiro!

Por Júlia Guimarães Arneiro


"Kingsman: O Círculo Dourado" foi, sem dúvidas, um acerto. A produção conta com uma pancada de figurões do cinema, muito tiro, porrada e bomba e um interessante roteiro que aborda a descriminalização das drogas e o perfil dos usuários. Claro, não podemos esquecer que o divertido e singular humor de Matthew Vaughn se mantem presente na sequência.

Por Júlia Guimarães Arneiro


Christopher Nolan fez bonito com "Dunkirk", seu primeiro filme de guerra. Insistindo para que o público visse o filme em tecnologia IMAX, toda a propaganda fez sentido para quem experienciou o longa-metragem em uma sala de cinema: a produção é envolvente e impactante, principalmente em quesitos sonoros e visuais. Em tempos onde a galera só pensa em baixar torrent, "Dunkirk" foi ousado o suficiente para fazer as bonitas tirarem o bumbum da cadeira e irem ao cinema.

Por Gustavo Nery


Dando fim à trilogia-prelúdio da série original, pudemos ver neste longa a reafirmação da soberania de César sobre seu bando de símios. Destaque também para a Woody Harrelson no papel do Coronel McCullough, o tirano que trava a guerra com os macacos. Vale lembrar que o filme tem referências ao holocausto e uma pegada western, o que deixa a obra ainda mais magnífica.

Por Júlia Guimarães Arneiro


Há quem diga que este é o melhor filme do Batman já feito (e, cá entre nós, até concordamos). Cheio de referências não só ao universo DC Comics, mas também a diversos clássicos do cinema, esta animação da franquia Lego é divertida e irreverente no ponto certo, destacando-se entre as produções do gênero lançadas este ano. Fórmula perfeita para risadas!

Por Gustavo Nery


Em um ano cheio de boas produções com foco em super-heróis, "Logan" não deixou se passar despercebido. O último filme com Hugh Jackman no papel do homem-texugo apostou em um arco temporal do futuro para apresentar um Wolverine já cansado da ação e até humanizado. Meio western, meio road movie e meio adaptação de quadrinhos, o longa-metragem é bastante bonito e encerra bem a trajetória do personagem.

Por Gustavo Nery


Os musicais estão de volta! Desde a virada do milênio, o gênero vem percorrendo altos e baixos nas telonas, mas "O Rei do Show", que chegou no finalzinho de 2017, aproveita o hype de La La Land da melhor forma! Trazendo Benj Pasek & Justin Paul, dupla de compositores sensação do momento após o sucesso de "City of Stars", esta inspirada produção une um visual suntuoso, cheio de efeitos visuais e coreografias agitadas, a um elenco estrelado que conta com nomes como os de Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron e Zendaya. Apaixonante, é um filme de rever várias vezes e colocar as músicas na sua playlist!

Por Gustavo Nery


Esse é aquele tipo de filme que te contagia enquanto você o assiste! Dirigido por Edgar Wright (o que o colocou na lista de nomes importantes de 2017), "Bebê Motorista", como carinhosamente o chamamos, une cenas de perseguição frenéticas à uma trilha sonora empolgante. Com um elenco bastante afinado, o filme é divertidíssimo e uma experiência que não dá para deixar passar!

Por Gustavo Nery


Em menos de 20 anos, tivemos quase duas trilogias do Homem-Aranha e três interpretes do personagem. Tom Holland vem com a versão definitiva, pelo menos para os próximos anos, em "De Volta Ao Lar", primeiro filme do herói na Marvel Studios. Diferente das produções anteriores, vemos um Peter Parker muito mais molecão, divertindo-se em ser o Homem-Aranha. Michael Keaton também se destaca na produção trazendo um grande vilão.

Por José Lucas Salvani


Depois de tanto enaltecer pela qualidade cinematográfica e pela importância que teve para o público feminino e mulheres da indústria o dito como revival da DC, já era óbvio que este filmão integraria a nossa lista, né? Com Diana matando todo mundo com sua bondade – e com muitos socos e pontapés, obviamente – e um roteiro foda que tem como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial, “Mulher-Maravilha” foi um dos melhores filmes do ano.

Por Júlia Guimarães Arneiro


Sequência do clássico de Ridley Scott, que levou décadas para ser lançada, "Blade Runner 2049" é brilhantemente comandada pelo excelente Dennis Villeneuve, que nos leva ao futuro para questionarmos (novamente) nossa própria existência e aquilo que nos torna humanos, em um cenário tomado por tecnologia avançada. Visualmente deslumbrante, com uma fotografia de tirar o fôlego, efeitos sensacionais e uma trilha impactante, muita gente o considera o "blockbuster do ano", mesmo que a bilheteria não tenha sido um sucesso completo.

Por Gustavo Nery


Esse novo episódio da saga Star Wars causou polêmica neste fim de ano, hein? Com alta avaliação dos críticos e uma aceitação de público não tão alta assim no famigerado Rotten Tomatoes, o filme dividiu fãs do mundo todo. Se você é daqueles puristas ou não, precisa admitir: em muitos aspectos, é inegável sua qualidade! "Os Últimos Jedi" traz cenas de ação importantes para a trama, desenvolve alguns personagens, apresenta outros novos e expande primorosamente o universo dos filmes, com um bom nível técnico (que fotografia linda, né, gente?) e esbanjando protagonistas carismáticos.

Por Gustavo Nery


"It - A Coisa" faz com maestria tudo aquilo que grande parte dos filmes de terror custam fazer. O desenvolvimento dos personagens é impecável, assim como a química do grupo principal; o mistério acerca da entidade é interessante, ainda que pouco explorado; e consegue criar tensão. Toda essa salada junta e Bill Skarsgard dando um show na pela de Pennywise fazem com que "It" configure o terceiro lugar.

Por José Lucas Salvani


Produção pequena, o filme de Jordan Peele foi causando um curioso furor quando a crítica especializada deu avaliações altíssimas na época de seu lançamento. Misturando horror e comédia (o que brilhantemente deixou o filme mais leve e atraiu o público desinteressado pelo gênero terror), "Corra!" trouxe alfinetadas ao racismo que permanece incutido na sociedade atual, sendo um marco em sua proposta.

Por Gustavo Nery


70% inspirado na história de Arlindo Barreto, um dos interpretes do Bozo no Brasil, "Bingo" retrata a vida de Augusto Mendes (Vladimir Brichta), um ator frustado com sua carreira que vê a chance de dar a volta por cima quando surge a oportunidade de interpretar Bingo, o palhaço norte-americano que ganharia uma versão brasileira. O filme de Daniel Rezende é minucioso ao retratar os anos 80, recheado de referências como Xuxa e Gretchen. Filmado em curtos e outrora longos planos-sequência e sem medo de abordar os problemas na vida de Augusto/Arlindo, "Bingo" encerra nossa lista neste merecidíssmo primeiro lugar.

Por José Lucas Salvani


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É isso, galera! Que ano bom, né? Acha que faltou algum filme? Corre nos comentários e conta pra gente!

Os 20 maiores nomes do cinema em 2017

Uma das coisas mais legais que o fim de ano nos proporciona é a oportunidade de listar aquilo foi mais incrível no ano que está acabando. Aqui no blog, rolam várias de listas de música, e cinema não tem ficado de fora nos últimos anos. Tradicionalmente, para as manas que amam um filme de herói, terror ou aventura e para as manas que assistem filme ucraniano filmado em preto e branco, sem áudio, só imagem, temos, respectivamente, as listas pipoca e cult.

Este ano, decidimos bolar uma lista nova. Rolou tanto nome legal ganhando relevância ou reforçando seu espaço dentro da sétima arte que nossos blogueiros elegeram os 20 maiores nomes de 2017. Os atores, diretores, produtores e roteiristas daqui foram escolhidos seja pela sua importância para o meio — por conta de seus feitos — ou simplesmente pelo talento inigualável.

Darren Aronofsky

Abrimos nossa lista com o diretor que a cada trabalho novo é uma dificuldade diferente para aprender a escrever seu sobrenome. Darren Aronofsky teve sua redenção no cinema após um filme que fingimos nunca ter existido — pode entrar, "Noé". "Mãe!", também roteirizado pelo cara, é tudo aquilo que grande parte das produções custam ser: surpreendente. Talvez a campanha de marketing que conteve toda a trama em segredo tenha contribuído para o elemento surpresa, porém o roteiro megalomaníaco e o ato final grandioso ganham destaque no todo.

Jennifer Lawrence em "mãe!"

Jennifer Lawrence

A atriz de "Jogos Vorazes" andou engajando alguns projetos duvidosos, como "Passageiros" e "Joy", mas deu a volta por cima no último semestre através de "Mãe!". O pretensioso, mas excelente, filme de Aronofsky entregou uma das melhores performances de Jennifer Lawrence em sua carreira até hoje, trazendo algo poderoso com suas expressões e berrões. Get out of my house, mores!


Edgar Wright

Edgar Wright ficou conhecido pela seu estilo singular em "Scott Pilgrim Contra o Mundo". O diretor conseguiu traduzir o tom único de uma história em quadrinhos para o cinema, trazendo então um dos filmes mais divertidos na época. Neste ano, Wright apostou em algo com uma pegada quero-ser-cool. O cara apostou em plano sequência, trilha sonora que todo mundo ama, personagens carismáticos, imprevisibilidade e corridas frenéticas. A somatória disso tudo é "Em Ritmo de Fuga", um dos principais filmes do ano.

Benj Pasek e Justin Paul

Talvez você não reconheça essa dupla de cara, mas certamente as músicas de "La La Land" compostas por eles estão entre as mais ouvidas do seu ano. A dupla Pasek & Paul teve um 2017 de sucesso: além de garantir o Oscar de Melhor Canção Original por "City of Stars", os compositores estão ganhando atenção novamente com as músicas de "O Rei do Show" e já foram contratados pela Disney para auxiliar Alan Menken com números musicais originais no live action de "Aladdin". Na TV, ambos trabalharam no episódio musical crossover entre "Flash" e "Supergirl", enquanto no teatro conquistaram Tony Awards pelo musical-sensação "Dear Evan Hansen", pelo qual concorrem ao Grammy de 2018 junto com o álbum de "La La Land".

Por Gustavo Nery

Jordan Peele

O terror mais comentado e aclamado do primeiro semestre tem um nome: "Corra!". Quem está por trás de uma das obras mais geniais de 2017 é Jordan Peele. O cineasta, após muitos trabalhos na televisão, estreou no cinema como diretor e roteirista com "Corra!". Seu filme se destaca por umas sacadas bem fodas — perdão pela palavra — para abordar racismo e trabalha com um tom de humor peculiar.

Andy Serkis em "Planeta dos Macacos: A Guerra"

Andy Serkis

O ator é o principal nome que vem em mente quando falamos em captura de movimento, fazendo isto desde "O Senhor dos Anéis", porém tem em sua bagagem "King Kong" e a trilogia "Planeta dos Macacos". Serkis entregou, novamente, uma atuação incrível na pele do macaco César em "A Guerra", nos convencendo, mais uma vez, de que passou da hora da academia entregar um Oscar para ele, despedindo-se também deste grandioso papel. Fora "Planeta", Andy Serkis também interpretou o Lorde Snoke em "Star Wars: Os Últimos Jedi" e dirigiu "Uma Razão Para Viver", protagonizado por Andrew Garfield.

Hugh Jackman

Outro ator que deu adeus a um papel foi Hugh Jackman — pelo menos, por enquanto (risos). Jackman colocou um ponto final no arco de seu Wolverine, numa saga que dura deste "X-Men", em "Logan". O ator trouxe um personagem cansado desta longuíssima jornada, com um peso dramático jamais visto em qualquer filme da franquia mutante. Através da atuação primorosa do ator, conseguimos sentir a dor que o personagem sentiu durante todo esse trajeto. Além do mutante, Hugh Jackman também encarnou seu lado musical neste finalzinho de ano com "O Rei do Show".

Margot Robbie

Demorou um pouco, mas a aclamação para a mais nova acionista do cinema veio. Margot Robbie já mostrava ser uma excelente atriz com seus papéis ordinários, porém a princesinha está ganhando o destaque que merece por "Eu, Tonya", filme sobre Tonya Harding, uma famosa patinadora olímpica e boxeadora dos anos 90. Podem se preparar que o Oscar vem, já que pelo menos a indicação ao Globo de Ouro de 2018 rolou.

Barry Jenkins e Damien Chazelle no photoshoot da Variety

Barry Jenkins

Jenkins pode não ter levado o Oscar de Melhor Diretor por "Moonlight", porém seu filme ganhou o prêmio de Melhor Filme. Barry Jenkins trouxe com sensibilidade questões sobre o homem negro e gay dentro da sociedade, seus enfrentamentos e dificuldades. Visibilidade e reconhecimento. Estas são as duas palavras que representam o cara ter levado o principal prêmio da noite do Oscar. É com este gesto que outras pessoas, que passam pelas mesmas dificuldades, tenham em quem se espelhar e quem sabe enfrentar os mesmos medos.

Damien Chazelle

O cineasta é novíssimo no meio da sétima arte. Seu primeiro trabalho como diretor e roteirista foi "Guy and Madeline on a Park Bench" em 2009. Cinco anos depois, o reconhecimento começou a tomar forma por "Whiplash", fazendo com que o cara fosse premiado em Sundance. O outro dia de sol veio no ano passado com "La La Land" e seus frutos agora em 2017. O musical de Chazelle recebeu 14 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Diretor, que fez com que o moço levasse uma estatueta para casa. No decorrer do ano, Damien Chazelle andou produzindo "The Eddy", musical da Netflix.

Christopher Nolan

Inventor da buzina de navio em trailers desde "A Origem", há quem ache o titio Nolan um tanto quanto pretensioso demais ou nem um pouco competente — o famigerado superestimado —, porém o diretor da trilogia "O Cavaleiro das Trevas" trouxe em 2017 uma das experiências mais incríveis de cinema no ano, com muito tiro, porrada e bomba através de "Dunkirk", que marcou a estreia do princeso e ex-1D Harry Styles no cinema.

Timothée Chalamet

É provável que você tenha começado a ouvir o nome do garoto nos últimos meses por conta das sessões fechadas de "Me Chame Pelo Seu Nome" que aconteceram no país, né? Porém, Chalamet tem mais carreira do que você pensa, estando até em "Interestelar" do Nolan. O ator está sendo elogiadíssimo por sua atuação em "Me Chame...", sendo indicado, inclusive, como um dos favoritos ao Oscar de Melhor Ator em 2018. Chalamet também está em "Lady Bird".

Saoirse Ronan em "Lady Bird"

Saoirse Ronan

Falando em "Lady Bird", outro grande nome de 2017 é Saoirse Ronan. A atriz-protagonista já tem 3 indicações ao BAFTA e outras duas indicações ao Oscar por seus trabalhos anteriores, além de três indicações ao Globo de Ouro. A terceira indicação veio com o próprio "Lady Bird" e a atriz também  é uma das favoritas ao Oscar de 2018. Será que teremos dobradinha de elenco jovem levando o prêmio principal de atuação?

Denis Villeneuve

Villeneuve é aquele diretor incrível que levou um tempinho para ter seu talento reconhecido a ponto de o levarem para a direção de um blockbuster do momento. "Blade Runner: 2049" era para ter sido o blockbuster do ano, porém flopou porque não entenderam o conceito. Pelo menos, a produção é mais um grande ponto positivo na carreira de Denis Villenueve.

Nicole Kidman

Por onde andava Nicole Kidman? Um beijo, Nicole! Falando assim, até parece que a atriz tinha sumido do meio, né? Mas era quase isso mesmo. Seus últimos papéis estavam eram nem um pouco relevantes. Porém, tudo podemos — inclusive ela — na Nicole Kidman que nos fortalece e o comeback veio com tudo. A atriz de "Os Outros" reconquistou seu espaço no cinema sendo indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Lion", protagonizou "O Estranho Que Nós Amávamos" e "The Killing of a Sacred Deer". Ainda sobrou um tempinho para a TV com "Big Little Lies".

Vladimir Brichta em "Bingo: O Rei das Manhãs"

Vladimir Brichta

Vocês acharam que não teria Brasil aqui, né? Pois tendo Brasil sim, inclusive, em outra lista que sairá em breve. Brichta entregou uma das atuações nacionais mais imponentes que vimos nos últimos anos, ele foi o Bingo, caralho. Originalmente, o papel era destinado para Wagner Moura, porém acabou ficando para Brichta e, sinceramente, estamos gratos por esta troca.

Bill Skarsgard

Crush e palhaço da nação, Bill Skarsgard surpreendeu todo mundo em "It - A Coisa". Principezinho que cruzou Hollywood vestido de palhaço para as audições do filme, o ator tocou o terror com seus olhares duplos, trejeitos bizarros e voz assustadora. Mesmo com a atuação de Tim Curry no clássico de 81, não ficaremos surpresos se, com o tempo, a versão de Skarsgard seja considerada a definitiva para o palhaço.

Gal Gadot e Patty Jenkins nos bastidores de "Mulher-Maravilha"

Gal Gadot

A proprietária de 2017, salvadora da DC Comics, da Warner e "Liga da Justiça", e dona da header do post, ela mesma, Gal Gadot. A atriz deu vida, pela primeira vez, à heroína de Themyscira nas telonas em 2016, numa curta, mas chamativa, participação em "Batman VS Superman: A Origem da Justiça"; e no primeiro semestre ganhou um filme para chamar de seu. Assim, a atriz tornou-se modelo para inúmeras garotinhas e mulheres, um simbolo gigantesco para o público feminino. Deu para essas garotas se sentirem, final e fortemente, representadas dentro do cinema.

Patty Jenkins

Como falamos aqui, o cenário das mulheres dentro do mercado cinematográfico é problemático. Aos poucos, alguns nomes começam a subverter este cenário, e Jenkins é uma delas. Com sua "Mulher-Maravilha", a diretora conseguiu aquilo que nenhum filme da DC pós-Nolan tinha conseguido: ser aclamado. Fora alguns marcos importantíssimos levando o nome da diretora, como sendo a primeira a dirigir um filme de super-heroína, além fazer com que o filme seja o primeiro dirigido por uma mulher com a maior arrecadação de bilheteria do cinema.

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É isso, mores. Gostaram da lista? Caso não, atura ou surta. Brincadeira! Corre lá nos comentários para dizer qual nome nós deixamos de lado. Ah!, fiquem atentos que no decorrer da semana outras listas de fim de ano sairão aqui no blog. Colar de beijos. ♥

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