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A gente tá pirando com esse trailer de “Lust For Life”, o novo disco da Lana Del Rey

Nós não acreditamos que a Lana Del Rey inventou a atuação! A cantora acabou de publicar um trailer pela rede mundial de computadores, no qual anuncia que seu novo disco está chegando. A produção, entre outras coisas, confirma seu título, “Lust For Life”, além de nos introduzir a nova fase da cantora, bem mais desenvolta e facialmente expressiva do que em suas eras anteriores.

Todo envolto por um visual que passeia entre as produções espaciais e uma fotografia retrô, o vídeo traz a cantora preparando uma receita, enquanto nos fala sobre o tempo que esteve fora e sua perspectiva quanto ao momento que está voltando enquanto artista – numa crítica aos tempos que vivemos e o atual cenário dos Estados Unidos.

Hollywood, que sempre foi sua terra dos sonhos, aqui é chamada de “Hollyweird”, mas ela garante: “Em meio a toda incerteza na qual transitamos de uma era para outra, não há um lugar que eu gostaria mais de estar do que exatamente aqui, fazendo esse disco. Porque vocês, a música e esse lugar são meus amores. Minha luz. Meu desejo pela vida”.

Estamos muito impactados! Olha só:


Além do single “Love”, o novo disco de Lana Del Rey contará com uma faixa que leva o nome do CD, “Lust For Life”, e traz como um dos seus compositores o cantor The Weeknd, com quem ela também colaborou nas faixas “Prisoner” e “Stargirl”, do próprio canadense. Há especulações de que a música será lançada nesta sexta-feira (31).

Lana Del Rey está participando de um ritual de bruxaria coletivo contra Donald Trump

Se protestos e petições não deram certo, os Estados Unidos vão tentar tirar Donald Trump do poder de outra forma: na noite dessa sexta-feira (24) começaram um ritual bruxo coletivo, que contou até mesmo com a participação da cantora Lana Del Rey.

A hitmaker de “Love” havia confundido seus fãs com essa publicação:


Então descobriram que na meia-noite dos dias 24 de fevereiro, 26 de março, 24 de abril e 23 de maio, acontecerão os tais rituais por várias partes do mundo. Isso explica o final do tweet da cantora, que afirma: “Os ingredientes podem ser encontrados pela internet”. E eles podem mesmo.

Segundo o ExtraNewsFeed, do Medium, um documento começou a circular por grupos do Facebook e outras redes sociais nas últimas semanas, com instruções sobre como participar desse ritual coletivo, que visa tirar Donald Trump da presidência dos EUA.


Os componentes necessários para fazer os trabalhos incluem uma foto estranha de Trump, a carta da “Torre” no tarô, a ponta de uma vela laranja, um prego, uma vela branca, tigelas com água e sal, uma pena, isqueiros e um cinzeiro.

Na sequência, você precisa escrever o nome do presidente americano na vela laranja com o prego, colocar os outros itens alinhados em um círculo, e apoiar a carta do tarô em alguma coisa, pra que ela permaneça em pé durante o ritual. Faça uma oração pedindo proteção para a sua divindade preferida (o documento sugere o Salmo 23 da bíblia) e então comece o feitiço.

Os passos seguintes consistem na leitura de um texto (disponível aqui), seguida da queima da foto de Donald Trump, enquanto você exclama “que assim seja” ou, como também sugere o documento viralizado, “você está demitido!”. A vela branca deve ser apagada e, após isso, é orientado que você dê boas risadas pensando no presidente, podendo também pular e bater palmas, queimando o que sobrar da vela laranja e, enfim, encerrando o ritual.



Como contou Lana Del Rey, isso deve se repetir mensalmente, até que o objetivo seja alcançado. Se tudo der certo, talvez tenhamos descoberto uma saída para o Fora Temer no Brasil, né?

Além de rituais para se livrar de Donald Trump, Lana Del Rey começou há alguns dias a divulgação do seu novo disco, sucessor do “Honeymoon”. O álbum foi inicialmente apresentado pelo single “Love”, que ganhou nesta semana seu videoclipe. Assista abaixo:

Lana Del Rey canta na lua e até abre um sorriso no clipe de “Love”

No último sábado (18), depois de ter seu novo single vazado na internet, Lana Del Rey oficializou seu retorno liberando "Love" em todas as plataformas de streaming. E se é pra voltar, vamos voltar direito, né não? Dando continuação a divulgação da música, a cantora liberou hoje (20) o clipe da faixa, que veio todo no estilo "Interestelar". 

O vídeo começa como uma típica produção da Lana, tendo aquela cara vintage e com a americana embalando momento de amor de diversos casais. Mas tudo começa a mudar no meio, quando ela, de repente, se vê cantando na lua, em meio a carros voadores e um cenário LINDEMAIS

Tudo isso pode soar estranho, mas o mais confuso não é o conceito lunático, e sim ver LANA DEL REY SORRINDO! Se a música já nos lembrava de forma mais leve a sonoridade do "Born To Die", o clipe veio para dar certeza de que essa era vai ter uma áurea bem menos sombria do que seus trabalhos anteriores. 



O quarto disco da Lana Del Rey e sucessor do "Honeymoon" (2015) está confirmado para chegar ainda esse ano.

Lana Del Rey está de volta e mais viva do que nunca na primeira amostra de seu novo disco, “Love”

Já andavam especulando que Lana Del Rey faria seu retorno pelas próximas semanas e, sem tempo a perder, a nova-iorquina que mais queria estar morta no mundo começou a espalhar pôsteres de sua música nova, “Love”, que surgiu pela rede mundial de computadores na madrugada deste sábado (18).

Cumprindo as promessas de que viria com uma sonoridade mais pop, inspirada pelos ares de Nova York, a faixa remete aos trabalhos de Del Rey em seu primeiro disco, “Born to Die”, mas com o toque harmonioso de seus discos seguintes, sem toda a áurea obscura que predominou seus últimos lançamentos.

Tamanho seus planos de divulgação, acreditamos que essa tenha tudo para ser uma das fases mais comercialmente bem sucedidas da cantora, que lança ainda nesse ano o sucessor do álbum “Honeymoon”.



Nossa Lana Del Rey está viva.

Entrevistamos o Clean Bandit: “Os fãs podem ficar tranquilos, a música com Marina estará no próximo CD”

Depois de morar por sete semanas no #1 da principal parada britânica com "Rockabye", o Clean Bandit já está planejando os próximos passos. A banda arrasa nos números: são 16 milhões de singles e 1,6 milhões de álbuns vendidos, além do Grammy de Best Dance Recording (Melhor Música Dance/Eletrônica) com "Rather Be", parceria com Jess Glynne. Misturando música clássica com eletrônica, o grupo, integrado por Grace Chatto e os irmãos Jack e Luke Patterson, vem conquistando cada vez mais reconhecimento e espaço no cenário musical, além de fãs no mundo todo.

Conseguimos um tempinho na agenda de Grace para conversar sobre os planos da banda, o novo álbum, novas parcerias e como é se apresentar em festivais com um público tão grande. A entrevista completa vocês conferem abaixo!



It Pop: Vamos começar com "Rockabye". A música é um hit no mundo todo! Vocês estão orgulhosos dela? Como foi trabalhar com Anne-Marie e Sean Paul?
Grace: SIM, SIM! Nós estamos muito orgulhosos da música. É uma música muito especial para mim e é o tipo de música que eu amo, como o que Anne canta também é muito interessante... E a gente sempre quis trabalhar com o Sean Paul, eu amo o senso de humor dele. Foi um sonho que se realizou!


It Pop: Anne-Marie é uma artista que estourou há pouco tempo. Por que vocês convidaram ela para uma colaboração e como vocês escolhem os artistas para trabalhar?
Grace:  Um dia, estávamos em um festival e Anne estava cantando com o Rudimental. Ficamos obcecados pela voz dela e percebemos na hora que ela seria perfeita para "Rockabye". A gente escolhe o tipo certo de palavras para cada música e é assim que selecionamos o artista. Depende muito da letra.

It Pop: Vocês já trabalharam com vários artistas diferentes. Existe alguém que você queira muito colaborar?
Grace: Hum, bem, meus artistas preferidos no momento são Lana Del Rey, James Bay... Mas nós estivemos trabalhando com Zara Larsson, Elton John, e eles são músicos excelentes.

It Pop: Sim, eu vi que vocês postaram uma foto no estúdio com a Zara. O que você pode nos dizer sobre isso?
Grace: Ela é incrível! Ela é tão jovem, mas é muito madura como artista e como pessoa. Ela tem uma voz poderosa. Talvez seja o próximo single que vai sair, ainda não temos certeza.

It Pop: E vocês mantêm contato com essas pessoas? Por exemplo, a Jess Glynne...
Grace: Sim, sim. Nós sempre nos encontramos em festivais e estamos trabalhando com ela no seu próximo álbum.


It Pop: Clean Bandit é uma banda que mistura eletrônica e música clássica. Como é isso para você?
Grace: Nós gostamos dessa mistura. Eu sempre toquei música clássica e Jack sempre gravava áudios, ele estava sempre nos meus ensaios. Um dia, decidimos brincar com isso, adicionando graves e algumas batidas. Foi assim que isso começou pra gente.

It Pop: É verdade que o segundo álbum sai este ano? E ele vai seguir os caminhos do "New Eyes" ou vai ter um estilo diferente?
Grace: Sim, ele vai sair este ano mesmo. Estamos trabalhando nele já faz um tempo, Eu acho que não será como "New Eyes". Existem muitos estilos musicais nele.

It Pop: E vocês já têm um nome pra ele?
Grace: Não, ainda não escolhemos...

It Pop: Já que estamos falando sobre isso, você tem um álbum preferido do ano passado?
Grace: Hmmm, um álbum favorito... Acho que o da Rihanna, "Anti".

It Pop: Vocês já tocaram em vários palcos ao redor do mundo. Como foi a primeira vez que você se apresentou para um público grande?
Grace: Eu toquei música clássica a minha vida toda e a plateia é muito diferente, é quieta. Então, na primeira vez que nos apresentamos como um banda, as pessoas estavam animadas, pulando, dançando, e eu amei ter essa conexão com o público.

It Pop: E qual é a lembrança mais legal de um show que você tem?
Grace: Eu acho que foi quando nos apresentamos com a Orquestra Filarmônica da BBC e nós recriamos o nosso álbum "New Eyes". Foi um momento muito especial.


It Pop: Vocês ficam nervosos no palco? Por exemplo, num evento como o Mobo Awards...
Grace: Não, eu não fico muito nervosa. Eu acho que nesse dia a Anne-Marie ficou nervosa, mas nós apenas aproveitamos o momento.


It Pop: Ainda falando sobre shows, vocês planejam uma visita ao Brasil?
Grace: Ah, eu adoraria! Possivelmente, um dia. Nós só estamos planejando o nosso ano agora com nossos agentes e empresários, mas já faz muito tempo que eu quero ir ao Brasil ver os fãs.

It Pop: Eu imagino que vocês já estejam cansados dessa pergunta, mas é algo que os fãs querem muito saber. A música "Disconnect", com a Marina and the Diamonds, vai estar no novo álbum?
Grace: Sim! Vai estar sim. Nós ainda estamos trabalhando nela e fazendo mudanças, mas vai sim estar no nosso próximo álbum. Os fãs podem ficar tranquilos!

O novo disco do The Weeknd, “Starboy”, chegou ao Spotify e, sério, você precisa ouvir isso

O ano foi do caralho para a música e, em seus meses finais, conseguiu nos deixar no chão, quase que literalmente. Muito disso, nós devemos agora ao The Weeknd, que lançou nessa sexta-feira (25) o seu novo disco, “Starboy”.

Desde a parceria com Daft Punk, lançada como primeiro single do CD, já esperávamos que o canadense fizesse desse um grande “álbum da porra” e, com ele lançado, nossas suspeitas estavam certas: “Starboy” é inevitavelmente radiofônico, mas carrega um perfeccionismo extremamente perceptível em cada uma das faixas, que nos contam uma história, sob uma sonoridade que passeia do R&B ao pop, introduzida e concluída pelos synths da dupla francesa de música eletrônica.


Fora os hitmakers de “Instant Crush”, o novo disco de The Weeknd também traz aparições de Kendrick Lamar, Future e Lana Del Rey, sendo essa última a voz da versão feminina da nova persona do cantor, aqui chamada por Stargirl.

Numa primeira audição, as inéditas que mais chamaram nossa atenção foram as dançantes “Secrets” e “Rockin’”, que remetem e muito aos trabalhos de Michael Jackson, além da curta e matadora colaboração com Lana Del Rey e a baladinha “True Colors”, que relembra e muito os primeiros trabalhos do cantor, antes de todo o sucesso.

A disputa pelo título de disco do ano está acirrada. Ouça “Starboy”:


“Eu teria feito uma música se tivessem me chamado”, disse Lana Del Rey sobre a trilha sonora do último “007”

Antes de confirmarem a participação de Sam Smith e sua “Writting’s On The Wall”, muito foi especulado sobre a trilha sonora de “Spectre”,  o filme novo da franquia “007”, e entre os nomes lembrados, tivemos alguns óbvios, como Ellie Goulding, e outros mais inusitados, como Miley Cyrus e Lana Del Rey. E essa última teria aceitado o convite sem pensar duas vezes.
Ainda promovendo seu novo álbum, “Honeymoon”, Lana Del Rey é a capa da nova edição da revista NME, que será lançada nessa sexta-feira (11) no Reino Unido, e uma das questões falaram sobre essa possibilidade dela colaborar com o filme de James Bond, parceria que só não aconteceu, porque Del Rey não foi procurada.

“Eu teria feito isso se tivessem me pedido, mas eu não fui convidada”, contou a cantora. “Eu amo todas as músicas que foram lançadas para Bond em todos esses anos e amo trilhas sonoras em geral. Há algumas canções nesse CD [Honeymoon] que tem uma vibe meio Bond, algo como ‘24’ e ‘Swan Song’”, completou.

E teria funcionado super bem, né?

Quando especulada na trilha sonora do filme, Lana Del Rey era uma boa aposta, uma vez que esperavam que a produção buscasse por outra voz feminina singular, como foi o caso de Adele e o sucesso “Skyfall”, mas terminaram optando pela versão masculina da cantora.


Nas telonas, Del Rey, que sempre trouxe diversas referências do cinema em sua música, já colaborou com canções como “Young and Beautiful” e “Once Upon A Dream” que, respectivamente, integraram as trilhas de “O Grande Gatsby” e “Malévola”.

Vamos com calma, moça! Lana Del Rey mal lançou o "Honeymoon" e já está no estúdio gravando com um de seus amigos compositores


Vamos com calma ai! Lana Del Rey lançou o "Honeymoon" em outubro e dois meses depois já está no estúdio trabalhando em novas músicas com seu amigo Justin Parker, que a ajudou na composição de várias músicas do álbum "Born to Die", incluindo a faixa "Video Games".

Apesar de que o fato dela estar no estúdio pode não significar que ela já tem um álbum em mente pro ano que vem, a maioria dos fãs da cantora não ficou nada feliz com a ideia, já que esperavam uma divulgação maior do mais recente álbum e ainda tem a esperança de que o mesmo tenha mais singles.

A mesma coisa aconteceu com o álbum "Ultraviolence". Lana lançou um clipe aqui, outro ali e acabou a divulgação do mesmo sem fazer apresentações ao vivo e sem fazer turnê mundial. Apesar dela continuar dando entrevista para revistas e fazendo photoshoots, estar na frente das câmeras nunca foi algo confortável para a cantora, que teve uma experiência ruim em relação a isso com o seu primeiro lançamento.

O que nos resta fazer é aguardar para ver se o "Honeymoon" terá um curta como Tropico ou se ela já vai pular para o próximo. Ainda não assistiu "Tropico"? Vale a pena, confira:

Album Review: Lana Del Rey continua bem triste, mas nunca esteve tão livre quanto em “Honeymoon”, a mais triste das luas de mel

Ser comum nunca seria uma opção para Elizabeth Grant, ainda mais com esse nome "apenas comum", remetendo ao subúrbio americano. Com tal título, o máximo que alcançaria na vida era o posto de uma stepford wife, e ela jamais deixaria isso acontecer. O que nos leva à autodestrutiva, infeliz e venenosamente linda, Lana Del Rey, aquele personagem capaz de deixar uma marca no mundo pop, com suas referências culturais e uma vontade de viver um eterno filme em preto e branco.

Desde 2008, o mundo se prepara para receber este personagem, vários EP's e um LP ("Lana del Ray a.k.a Lizzy Grant"), foram construindo um caminho, para o aclamado "Born to Die", o disco mais comentado de 2012. Como não se sentir em um filme tragicamente lindo ao ouvir "Video Games"? Além disso, o que se assemelhava a isso nas paradas da época? Nada! Lana del Rey colocou seu filme noir nas nossas vidas e, pelo andar da carruagem, ele será mais longo que as quatro horas do clássico "...E o Vento Levou".



Insatisfeita e querendo mais, Lana lançou sua obra mais coerente até hoje, o EP "Paradise", onde toda a persona criada teve espaço para se mostrar, com letras mais bem construídas e uma sonoridade belíssima. Dona de sua marca e com mais liberdade, surge o violento, gótico, drogado e prostituído "Ultraviolence", um disco absurdamente incrível, real, sincero e marcante. Depois de tanto sucesso, será que Del Rey conseguiria dar sequência às suas produções cinematográficas?

Vamos conversar sobre o "Honeymoon" e decidir juntos. Shall we?

"Honeymoon" é o terceiro LP de Lana Del Rey. Junto dele está presente aquela áurea comum do mundo das artes, de quanto mais crua e metafórica, uma obra seja, mais interessante ela é. E quanto mais afastado do pop e mais underground, mais reconhecimento terá. Apoteoticamente triste, solitariamente escuro e abertamente ferido, seria "Honeymoon" parte da verdade de Lana del Rey ou será um trabalho forçado para alimentar sua persona criada?

"Honeymoon": 

A faixa que abre e intitula o disco é grandiosa. Assim como "Cruel World" foi um grandioso início para o disco anterior. "Honeymoon" nos mostra que a lua de mel que Lana nos descreverá não é divertida. Ela é triste e falsa como os amores comuns que vemos todos os dias na sociedade. "We both know that it’s not fashionable to love me, but you don’t go ’cause truly there’s nobody for you but me", a sinceridade que muitos nunca terão a coragem de admitir. Com piano e violinos conduzindo uma melodia minimalista a música termina e, sua última estrofe, descreve  uma verdade absoluta, pois quem pode dizer que não está "dreaming away your life"?


"Music To Watch Boys To": 

Uma mulher que ama destruindo, uma vadia que vive mentindo. Essa é a impressão que Lana deixa no final de "Music To Watch Boys To", e tal resultado não poderia ser mais compatível com o que já vimos dela ao longo dos anos. Com diversos versos aleatórios e rimas bobas, temos aqui uma faixa um pouco mais simples e pop, com um refrão pegajoso e, diferente da antecessora, aqui somos remetidos ao estilo de trabalho do "Born To Die", o que sempre será um acerto. "I know what only the girls know: Lies can buy eternity", essa frase resume a carreira da mulher que vive a vida sendo um personagem. Quem não ligaria a câmera para te assistir ir embora, Ms. Del Rey?


"Terrence Loves You": 

Uma música angelical, desenvolvida para que a cada nota sintamos uma perda e precisemos de mais música, como descrito no refrão: "But I lost myself when I lost you, but I still got jazz when I've got those blues. And I lost myself when I lost you, and I still get trashed, darling, when I hear your tunes". Simples, chorada e construída para nos remeter a dores, como um monte de faixas de sua carreira, mas que não deixa nem um pouco a desejar! 


"God Knows I Tried": 

O drama da invisibilidade! Outro tema sempre abordado por Lana. Se ela morrer sem se tornar um mártir ou um clássico, toda sua vida terá sido em vão. A ideia de viver cada dia como se fosse o último fica explícita, e não é só Deus que sabe que você tentou, continuou e continuará tentando, Elizabeth. "God Knows I Tried", não foge da simplicidade melódica das antecessoras, mas seu charme está no refrão suplicado, em um misto de libertação e confissão por tudo que fez e faz pela fama.


"High By The Beach": 

Novamente remetendo aos trabalhos do "Born To Die", Lana descreve mais uma história de amor fracassada. Uma vida tão sem valor, na qual se único desejo é se drogar na beira da praia. A faixa mais pop de todo o disco, o que seria uma boa escolha para single, se já não tivéssemos ouvido  "West Coast", "Blue Jeans" ou "Summertime Sadness". "High By The Beach" é apenas mais uma faixa na discografia de Lana. Boa, mas só mais uma, como o homem descrito aqui: "Now you're just another one of my problems, because you got out of hand. We won't survive, we're sinking into the sand".


Freak": 

Saindo de amores frustrada, Elizabeth se apaixona de novo. Mais uma música e mais um homem intenso e juntos as chamas deles se acendem com tanta força que tornam-se azuis. Lana sempre entra em um contraste ao descrever seus homens. Jaquetas de couro, motos e muito charme estão sempre presente para contrariar a figura dissimulada que ela passa através de seu olhar de Lolita. "Screw your anonymity. Loving me is all you need to feel, like I do" alguém acha que esse amor tem como dar certo?


"Art Deco": 

Voltando a personalidade megalomaníaca, temos aqui a sútil agressividade da necessidade de mais e mais. Dizem que é uma faixa inspirada em Azealia Banks, amiga de Lana, e tão artisticamente complexa quanto. "Art Deco" nos remete a "Diet Mtn Dew", e ambas são nostálgicas em referências da cultura americana. Se não fossem suas rimas simples, a faixa poderia ser ainda melhor, mas Lana sempre oscilou entre um exemplo de poetisa e Lindsay Lohan. Neste caso, o que temos é: "You're so Art Deco, out on the floor. Shining like gunmetal, cold and unsure. Baby, you're so ghetto, you're looking to score. When they all say hello, you try to ignore them"

"Burnt Norton (Interlude)": 

Mostrando seu lado poetisa, inverso a letra de "Art Deco", Lana traz uma interlude cheia de metáforas relacionadas ao tempo, sua capacidade de ser presente, passado e futuro, em qualquer um dos três tempo. A relatividade e abstração daquilo que move a vida sem nem percebermos. 

"Religion": 

É aqui que Lana realmente peca. "Religion" se esforça muito para se destacar. Sua letra é simples demais e se ela quiser continuar falando sobre amores envenenados e relacionamentos sofridos vai ter que se esforçar mais para fugir do enfadonho. Todo mundo sabe que você pode fazer mais do que uma metáfora religiosa tão pobre quanto: "You're my religion. When I'm down on my knees, you're how I pray. Hallelujah, I need your love"

"Salvatore": 

Talvez a faixa mais grandiosa desde "Honeymoon". O violoncelo inicia a música ditando um tom extremamente romântico e clássico. Aqui, Lana foge um pouco da cultura americana, com seu noir e referências populares, para se aproximar de Sophia Loren ou Anna Magnani, e isto é excelente! A letra pode deixar a desejar, mas a interpretação vocal em "Salvatore" é belíssima. Aqui, há uma mescla do conceito de "bon vivant", com uma delicadeza clássica. Ambas façanhas que cabem muito bem na personagem de Elizabeth.


"The Blackest Day": 

Aqui temos a essência de Lana del Rey! Ao contrário de "Religion", ela conseguiu unir todos os elementos essenciais para construir uma faixa que soasse verdadeiramente sua, mesmo tratando sobre amores despedaçados. A dramaticidade, a produção vocal e a letra combinam perfeitamente, mostrando o descuido que Lana mostra ter com tudo em sua vida, exceto sua alma e sua arte. As únicas coisas que parece respeitar. "The Blackest Day", contando como Billie Holiday é a única coisa que ela ouve, desde que o amor foi embora, é linda e merece ser trabalhada, por conseguir unir os melhores elementos de Lana em uma faixa. Quanto mais livre você for, mais emoção nós sentiremos, Del Rey, portanto siga cantando: "Carry me home, don't wanna talk about the things to come. Just put your hands up in the air, the radio on"



"It's not one of those phases I'm going through
Or just a song, it's not one of them
I'm on my own
On my own
On my own again"

Tem sofrimento mais DelReyano do que este, pessoal?

"24": 

Ainda bem que só mais três músicas sucedem "The Blackest Day", porque nada poderia ser mais interessante. "24" perde sua força justamente por estar logo em seguida. Sua letra, que poderia servir para um pop adolescente, não instiga muito. Com castanholas, elementos de tango e uma melodia interessante, ela ainda não se sobressai muito depois de músicas como, a já citada, "The Blackest Day",  "Salvatore" e "God Knows I Tried", por exemplo. E Lana não ajuda ao repetir tantas vezes que o dia tem 24 horas. 

"Swan Song": 

A síndrome do cisne, onde liberdade, beleza, graciosidade e sucesso o faz ser melhor do que todos os outros animais. Não! E aqui temos a prova clara disso, pois se há uma música de Lana que faz jus a quantidade de gente que diz sentir sono com ela, é "Swan Song". Tratando exatamente sobre como tudo já foi conquistado e só resta viver livre com a beleza e graça de um cisne, Lana fez uma música que poderia facilmente ser dispensada da tracklist, dando lugar a um outro cover da Nina Simone, como a última música do disco.

"Don't Let Me Be Misunderstood": 

Mais um disco e mais um cover belíssimo de Nina Simone na discografia de Lana del Rey. Assim como "The Other Woman" coube perfeitamente na tracklist do "Ultraviolence", "Don't Let Me Be Misunderstood" fecha o "Honeymoon" com graciosidade. "You know sometimes, baby, I'm so carefree, with a joy that's hard to hide. And then sometimes, again, it seems that all I have is worry. And then you're bound to see my other side", essa letra poderia caber melhor em Lana? Estamos aqui para não te deixar ser mal interpretada!


***

Lana del Rey não poderia viver no mesmo mundo de Elizabeth Grant porque ela é atemporal. Sua beleza será eterna, assim como sua voz, e ela sempre descobrirá novos meios de destruir tudo de bom na sua vida. Além disso, a persona Lana del Rey, ao contrário de qualquer outra mulher no mundo, é livre! E aqui reside o seu charme. Apesar de sua beleza hipnotizante e charme clássico, ela é uma alma livre, para ser e fazer o que quiser, coisa que no nosso mundo real e machista, quase nenhuma mulher pode ter e ser. Precisamos da representação libertária, sensual e romântica que é entregue por Lana, através de Elizabeth. 

"Honeymoon" não foge nem um pouco da identidade criada desde o primeiro disco. Temos aqui mais experiências vividas ou contadas, afim de emocionar e inspirar quem ouve e, mais uma vez, as histórias de Lana del Rey são extremamente cativantes e emocionantes. Dividido entre a vertente pop do "Born To Die" em "Freak", "Art Deco" e "Music To Watch Boys To", ou despida em uma sonoridade crua, como a do "Ultraviolence", em "Honeymoon", "Terrence Loves You" e "God Knows I Tried" ou até se renovando um pouco, como em "Salvatore" e "The Blackest Day", temos mais um álbum digno de Lana del Rey. 

Deixando a desejar em alguns momentos, principalmente liricamente, Elizabeth tem muito a nos mostrar ainda, mas se não tomar cuidado, sua imagem se tornará caricata. O "Honeymoon" dá uma ótima continuidade em sua discografia, mas chegaremos no momento em que testar novas sonoridades, se reinventar e trazer mais camadas para sua persona será essencial para o crescimento da sua carreira, marca e impacto sociocultural. Aguardemos ansiosos e aproveitemos a lua de mel!

It's New: 7 músicas/clipes que saíram nesta semana e você precisa conferir! (03.10)


Seleção de sete novidades musicais que não apareceram no blog ao longo da semana, mas que valem sua atenção. Para conferir as edições anteriores do It's New, clique aqui!

Stream: ‘Honeymoon’, o CD novo da Lana Del Rey, caiu na internet após sua festa de lançamento; ouça!

Os fãs da cantora Lana Del Rey podem até sofrer com a demora dela para o lançamento de videoclipes ou pelo desinteresse que ela tende a demonstrar por em faixas que renderiam ótimos singles (hein, “Fucked My Way Up To The Top”), mas uma coisa é certa: toda essa demora quase sempre é recompensada pela agilidade dos que se dispõem a vazar seus materiais.


Desde sua estreia, Lana Del Rey já protagonizou inúmeros vazamentos, de músicas finalizadas à demos AND demos das demos (alô, “National Anthem”!), e com seu novo álbum, sucessor do aclamado “Born to Die”¹, não poderia ser diferente.

O novo álbum da novaiorquina que menos desejava estar viva em todo o mundo se chama “Honeymoon”, como você sabe, e até o momento já contou com o lançamento oficial das músicas “Honeymoon”, “High By The Beach”, “Terrence Loves You” e “Music To Watch Boys To”, mas bastou sua festa de lançamento pra que o material surgisse na íntegra pela internet. E aconteceu.


Em qualidade mediana, “Honeymoon” já está disponível para audição por toda a rede mundial de computadores e, com isso, nos dá uma vantagem de 5 dias quanto ao seu lançamento oficial, previsto para 18 de setembro. Por uma parte isso é ruim, já que, obviamente, não é bom para a cantora e muito menos para o seu selo, mas estamos na internet e em 2015, né? Então o lado bom é que o vazamento nos dá uma prévia do que está por vir (baita prévia, pra falar a verdade, mas nada melhor do que ouvir tudo naquela qualidade de explodir os fones), além de provavelmente pressionar a gravadora quanto a uma antecipação do seu streaming oficial.

Não sabemos a Lana, mas por enquanto, queremos ficar bem vivos. Ouça na íntegra o “Honeymoon” logo abaixo:



¹Proposital. Tem coisas que faz bem esquecer.

Stream: com participações de Lana Del Rey e Ed Sheeran, o novo CD do The Weeknd, ‘Beauty Behind The Madness’, já está entre nós!

Acabou a espera, gente! Falta exatamente uma semana para a estreia de “Beauty Behind The Madness”, o novo álbum do cantor The Weeknd, e depois de singles como “The Hills” e “Often”, além do atual hit do cara, “Can’t Feel My Face”, o disco completo caiu na internet.

Já que é pra tombar, tombou! Billboard errou e, na verdade, Lana Del Rey estreou ‘High By The Beach’ fora do top 50 da Hot 100

Gente, mas QUE tombo! Vem remix do Cedric Gervais! A Lana Del Rey não tem sorte com os EUA mesmo, né? Tadinha. A cantora nova-iorquina revelou há pouco o clipe do primeiro single do seu novo CD, “Honeymoon”, que é a canção “High By The Beach”, e seus fãs já estavam felizes da vida com a Billboard, que anunciou uma estreia da cantora na sétima posição da Hot 100, o que daria à ela o título de maior estreia feminina do ano na parada (!), mas não é que erraram? E erraram feio.

O novo testamento de Lana Del Rey, 'Honeymoon' já tem data de estreia marcada, confira!


Nós até que estávamos nos recuperando do tiro que foi "High By The Beach" e seu clipe, mas aparentemente, Lana Del Rey ainda está loca do c* possuída com sua bazuca poderosíssima.

Abaixa que é tiro: Lana Del Rey explode um helicóptero no clipe de 'High By The Beach', assista!

ESTA É UMA EMERGÊNCIA URBAN CONCEITUAL POP!!!1!1!!1

Single Review: Lana Del Rey vai contra (quase) tudo o que esperávamos dela com 'High By The Beach'

Ainda hoje estamos confusos com a divulgação do "Ultraviolence", último álbum de Lana Del Rey. Com pouco tempo de lançado, o material teve a divulgação encerrada, deixando pra trás vários hinos gloriosos que deveriam ganhar mais atenção como singles - "Fucked My Way Up To The Top" grita. Achávamos então que ela daria um pausa nas gravações, como fez após o "Born To Die", mas não, a americana logo após já disse que o novo álbum estava chegando sua pequena vadia e o jogo virou.

Lana Del Rey lança a capa de seu novo single, ‘High By The Beach’, e também estará no novo CD do The Weeknd

A hitmaker de “Fucked My Way Up To The Top”, Lana Del Rey, revelou em suas redes sociais a capa oficial de “High By The Beach”, oficializando então o anúncio do seu novo single, mais uma amostra do seu terceiro álbum de inéditas, “Honeymoon”.

Já ouviram a palavra de Deus? Lana Del Rey libera seu novo single, 'Honeymoon'!


Para glorificar de pé irmãos! A cantora nova-iorquina Lana Del Rey liberou de surpresa em seu canal do Youtube a canção "Honeymoon", primeiro single de trabalho que sucede as atividades do "Ultraviolence" de 2014. Com uma sonoridade obscura, pesada e no melhor jeitinho queria estar morta, a faixa é o primeiro material que ouvimos de seu novo álbum, também batizado de "Honeymoon".

Vem ouvir aqui essa morbidez romântica maravilhosa: 



E essa introdução vintage que mostra nossa Laninha sendo musa, hein gente? Segundo os rumores, esse pequeno teaser serve como prévia do videoclipe da canção,  ainda sem data de estreia confirmada. Lana Del Rey que está em turnê com a "Endless Summer" deve iniciar em breve a promoção do novo álbum, que tem lançamento marcado para setembro. Nós mal podemos esperar!

Lana Del Rey divulga trecho do clipe de 'Honeymoon' + letra da canção, confira!


Na semana passada, fez-se exatamente um ano desde que o mundo foi agraciado com a obra prima chamada “Ultraviolence”, segundo álbum de inéditas da americana, gótica, vintage e rainha dos hipsters, Lana Del Rey. Mal descansamos e, mês passado, ela anunciou o lançamento do próximo disco, “Honeymoon”, com data de lançamento prevista para setembro deste ano. Can I get an amen up in here?

Repentinamente, na manhã de ontem, Lana postou a letra de “Honeymoon” no seu Instagram e logo em seguida abriu uma outra conta na rede social para postar a prévia de seu clipe. Só hoje, o perfil @honeymoon adquiriu mais de 65 mil seguidores. Pelo que podemos perceber, liricamente, Del Rey continuará obscura, romântica e sofrida, ou seja, vamos amá-la ainda mais. “Our honeymoon, say you want me too, dark blue”, muito amor, né, não?

Confira aqui a prévia e a letra de “Honeymoon”, ainda sem data de lançamento:

Um vídeo publicado por Lana Del Rey (@lanadelrey) em

Uma foto publicada por Lana Del Rey (@lanadelrey) em

Lana Del Rey confirma que seu novo disco, ‘Honeymoon’, deve ser lançado em setembro desse ano

Lana Del Rey parece ter tido um período bem criativo desde sua ascensão com o disco “Born To Die” e, cinco singles após o lançamento do seu segundo álbum, “Ultraviolence”, a cantora nova-iorquina está a alguns passos de levar seus fãs à loucura outra vez. Dizemos isso porque, durante um show em Ridgefield, nos EUA, a hitmaker de “Fucked My Way Up To The Top” aproveitou a animação de seus fãs para adiantar que seu terceiro álbum de inéditas, até o momento chamado por “Honeymoon”, it’s really coming you little bitch.

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