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“Disjointed”, da Netflix, é uma viagem insanamente cansativa



Estreou na Netflix “Disjointed” (“Desenrolados” em português), criada por Chuck Lorre (“The Big Bang Theory”) e David Javerbaum (“The Daily Show”). Com 10 episódios, a série aborda o universo da maconha (recentemente legalizada em diversas partes nos EUA) de uma maneira irreverente e à moda das sitcons com plateia rindo a todo tempo, como “Friends” e as próprias séries de Lorre, também responsável por “Two and a Half Men”. 

Ruth (Kathy Bates) é uma ativista pró-legalização lendária, presa várias vezes durante sua vida e que, após a legalização, abre uma loja de venda de maconha e artigos relacionados. Seu filho Travis (Aaron Moten), que teve um relacionamento difícil com a mãe durante sua infância, devido às prisões de Ruth, termina a faculdade de administração e volta à loja, também um negócio seu, com o objetivo de transformá-la em um império da cannabis num futuro próximo.

Os cenários são poucos, como de costume em sitcons, e variam entre a loja (uma espécie de café moderno para encontros), e os fundos dela, onde as plantas são cultivadas pelo ingênuo Pete (Dougie Baldwin). Já de antemão podemos afirmar que o melhor da série é Bates, numa interpretação cômica e sarcástica de uma senhora chapada.


A sitcom é um mergulho a esse humor que teve seu auge nos 1990 e primeira metade dos anos 2000, sendo até nostálgico acompanhar um show com risadas que, muitas vezes, são o motivo das nossas. Podem prestar atenção nas referências a essas décadas que vão aparecer à rodo na televisão, numa nostalgia compreensível de uma geração que está ficando adulta. O bacana de “Disjointed” fica justamente em suas características antigas, mas com roupagens novas e totalmente conectadas com seu tempo.

Durante os episódios (com duração de meia hora), há esquetes que mostram o canal do YouTube da loja de Ruth, um verdadeiro marketing de conteúdo de ponta e muito engraçado, intercalados com anúncios hilários de produtos para maconha, ou comidas. É engraçado pensar como campanhas publicitárias para a droga poderiam ser. 

Bastante nonsense, o show entretém, mas cansa. Há cenas longas de verdadeiras brisas dos personagens, e muitas piadas direcionadas exclusivamente ao público norte-americano, o que soa bobo ou incompreensível aos nossos ouvidos. Mesmo com seus problemas, é importante falar sobre “Disjointed” por ser uma proposta ousada e que só poderia ter vida num serviço de streaming. 

Apesar de cair em vários estereótipos dos usuários de cannabis, como aqueles lesados, ou personagens que esquecem tudo o tempo todo, a série não se prende ao contar uma única história. Pelo contrário, humaniza pessoas que gostam da droga e que realmente tem suas vidas melhoradas por ela, como uma dona de casa estressada com o comportamento da família, que passa a vê-los com outros olhos após frequentar o empório de Ruth, ou um ex-soldado que voltou da guerra e está em depressão.

Infelizmente, toda a liberdade criativa que Lorre e Javerbaum não os levaram a fazer uma série incrível, mas apenas boa, com Bates num ótimo papel, mas cercada de personagens mal construídos. Longe de ser tornar a nova sensação da Netflix, a série vale apenas por sua ousadia e originalidade.

It SÉRIES: Definido o título do próximo arco de American Horror Story!


Parem suas vidas e prendam a respiração pelos próximos minutos. O visionário/polêmico/ame-ou-deixe/Gloria Perez das séries… revelou nessa última sexta (15), durante o encerramento do PaleyFest 2013, que o terceiro arco da queridíssima American Horror Story se chamará Coven ("clã"/"irmandade" para quem não é Sasha Meneghel e não foi alfabetizado em inglês).










Ryan Murphy ainda confirmou os boatos de que o novo ano da série será parcialmente filmado em New Orleans. Agora abreviado AHS: Coven (arrepiei), além de sermos obviamente introduzidos ao mundo bruxo, certamente teremos vários outros elementos escandalosamente wtf (aka fetiches) que só podem sair da cabeça de tio Ryan.

Vale lembrar que esse ano será a primeira vez que a série terá locações em várias cidades, uma vez que os interiores da mansão Harmon e Briarcliff eram todos em estúdio.

Quanto ao papel de Jessica Lange, Ryan comentou a alguns dias que terá um certo "glamour cat", o que Jessica não soube bem descrever. Poderia ter alguma influência da personagem Grizabella, do musical Cats? 


Além de Jessica Lange, Lily Rabe, Sarah Paulson, Evan Peters, Taissa Farmiga e Frances Conroy já confirmados no novo elenco, a "novata" da vez será Kathy Bates (conhecidíssima por seu papel em Titanic), que interpretará a grande vilã da temporada. 

Já pode morrer de ansiedade?














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