Mostrando postagens com marcador Karol Conká. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Karol Conká. Mostrar todas as postagens

Click, clack, boom: Boss In Drama e Karol Conká se unem outra vez na funky ‘Lista VIP’, ouça na íntegra!

Cada país tem a Iggy Azalea que merece. Assim como a australiana lá fora, a brasileira Karol Conká se encontrou no pop e, depois de “Toda Louca” e “Tombei”, primeiros singles desde o álbum “Batuk Freak”, a rapper se juntou ao produtor Boss In Drama outra vez para mais uma música nova.

Prometida por Boss In Drama, que na verdade se chama Péricles, há um bom tempo, a música nova dos dois se chama “Lista VIP” e, assim como “Toda Louca”, mistura do hip-hop ao pop, aqui com quês do funk de “Uptown Funk”, do Mark Ronson com Bruno Mars, e “Get Lucky”, do Daft Punk.

Na letra, Conká não arrisca muito, brincando com referências que vão do clássico “Carimbador Maluco”, do Raul Seixas, à “Boom Clap”, da Charli XCX, enquanto ela ostenta o fato de estar na lista VIP, uma das coisas mais tragicamente cômica das baladas de São Paulo.

Ouça:


Será que a música pega por aqui? Tem cara de hit e letra pra lá de chiclete!

“Lista de VIP” sucede a parceria do Boss In Drama com o Mr.Catra em “Tropa de Elite”, dando sequência aos lançamentos do seu novo disco, primeiro em que ele atua apenas como produtor. A música nova, por sua vez, antecede a próxima parceria do cara, que ainda não teve seu título revelado, mas contará com a participação das funkeiras do reality show “Lucky Ladies”.

Major Lazer lança novo single, ‘Night Riders’, e confirma single com Ellie Goulding + poderemos ter Diplo no novo CD da Karol Conká!

IT’S MAJOR LAZER SZN!

Aproveitando o seu momento nos holofotes, o produtor Diplo tem focado em muuuito trabalho e depois de lançar um álbum colaborativo com o Skrillex no duo Jack Ü, o cara anunciou a chegada de um novo CD com seu trio de música eletrônica, Major Lazer, intitulado “Peace Is The Mission”.

Editorial: como Karol Conká tombou com o machismo na música (e no clipe) de 'Tombei'

É evidente que o pop não é o estilo musical predominante no país - é só olharmos para a Brasil Hot 100, parada da Billboard brasileira (sim, ela existe) para notarmos o quão restrito é o pop por lá, com o sertanejo dominando. Mas nós, amantes do estilo, sempre ficamos de olhos nos expoentes do gênero nas terras tupiniquins e sabemos como somos carentes nesse departamento. De vez em quando surge algum fenômeno para termos fé no cenário, mas só de vez em quando.

Bang, bang: O twerk é brasileiro em ‘Tombei’, o novo e ótimo clipe da Karol Conká!

Azealia Banks, Rihanna, Madonna, Lady Gaga, Beyoncé, vimos um pouco de todas elas em “Tombei”, clipe novo da rapper brasileira Karol Conká. A surpresa em ver uma produção tão bem feita sendo nacional não deveria acontecer, afinal, nossos videoclipes evoluíram há um bom tempo, quem ainda não notou isso são as grandes gravadoras que, infelizmente, estão por trás dos nossos principais nomes.

Quando a periferia chega: vamos dar um rolezinho?


Seja rolezinho ou rolezão, quem é que nunca foi ao shopping, ou qualquer outro tipo de estabelecimento, em grupo? Quando se é mais novo, ao chegar num shopping, a primeira coisa que muitos tem vontade de fazer e fazem (me incluam aqui, prfvr) é subir escada rolante que desce ou descer escada rolante que sobe, por exemplo. Ou seja, causar, fazer baderna, vulgo diversão. Isso acontece sem interceptação da Polícia Militar (!!!), mas então qual é o grande problema com o fenômeno dos rolezinhos?

Robin Sparkles, de How I Met Your Mother, já havia anunciado o fenômeno

Sim, definitivamente os rolezinhos causaram problemas, afinal, no meio da multidão os mal intencionados são só mais um e fica muito, muito fácil de camuflar. Alguns clientes e lojistas de alguns dos shoppings-palco dos eventos, falaram em arrastões, o que foi negado pela administração do Shopping Metrô Itaquera, após o rolezinho do dia 8  de dezembro. Outro local pelo qual uma multidão de jovens passou foi o Internacional Shopping Guarulhos, onde, apesar de reclamações dos que não participavam do rolezinho, não foram registrados sequer nem UM roubo, mas mesmo assim 22 pessoas foram ~aleatoriamente~ levadas para uma delegacia próxima  para averiguação. As 22 foram liberadas logo em seguida. Ainda no ano de 2013, o Shopping Interlagos, na cidade de São Paulo também "recebeu" um rolezinho e, não uma, mas 10 equipes da PM foram mobilizadas. Dez. Registros de furtos ou roubos são inexistentes, mas quatro pessoas foram detidas.

Me parece que, de longe, um dos maiores problemas do rolezinho não é o rolezinho e sim a mobilização da polícia (com o agravante da base militar da polícia dos casos) sem o registro de roubos, furtos e outros atos  que vão contra a lei. Isso em cidades como São Paulo, onde índices de roubos e mortes por arma de fogo crescem, crescem e crescem.Claro, um crime não anula o outro, sem dúvidas, mas é justificável mobilizar tantas unidades da polícia, não para organizar um evento, mas sim para fiscalizar costumes de jovens da periferia e coagir  todo um passeio?


"O mundo é seu, o mundo é meu também (...) Deixa ele correr, deixa ele correr!"

Não é difícil ler por aí os argumentos dos incomodados com os rolezinhos e a grande maioria se baseia em estereótipos visuais e comportamentais para rejeitar o evento. Ao dizer isso, não é difícil vermos uma relação de classes sendo explicitada. Afinal, se shopping é lugar para que um comportamento específico seja exercido, um comportamento que não é costume de quem é marginalizado por diversos fatores sociais, significa nada mais nada menos que o shopping não é lugar de marginal, de funkeiro, de pobre, de preto.

A majoritariamente branca classe média consome com relativa facilidade há anos e é isso que nosso sistema valoriza, uma vez que é capitalista. Mas nos últimos anos o consumo vem aumentando no Brasil e muitos subiram de classe. Com esse acontecimento, quem é ou era pobre, passa a frequentar os mesmos ambientes antes economicamente higienizados, a ocupar os mesmos espaços. Isso traz uma sensação de igualdade aos oprimidos,que agora podem consumir e desejar os mesmos produtos que os mais ricos. No entanto, do lado dos opressores (nem sempre se oprime conscientemente, gente), a sensação de igualdade não é vista como positiva, afinal num mundo capitalista a exclusividade é uma das coisas mais valorizadas. Sempre acompanhando a exclusividade, vem o sentimento de superioridade e quando se ocupa um espaço que antes não era seu, você quebra isso.

Muitos resolveram taxar os "rolezeiros" de desocupados, mas é, pra dizer o mínimo, curioso, que os demais clientes do shopping são apenas coitados que queriam aproveitar um dia de lazer e consumo. A ideia, claramente, vem da absurda certeza de que só é pobre hoje em dia, quem quer.


"Todas essas pessoas no planeta, trabalhando das 9 às 5, só pra se manterem vivas. Como pode?"

Por fim, o medo dos pobres, pretos e favelados ficou extremamente mais explícito depois de uma "invasão" do pessoal da USP ao shopping Eldorado. Desde 2007, os calouros e veteranos da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP) se juntam nos pátios do citado shopping para cantar gritos de guerra, sem nenhum acordo firmado com a organização do shopping, apesar das parcerias com algumas lanchonetes da praça de alimentação. Segundo a assessoria do shopping, os  estudantes da FEA não promovem tumulto e desordem (mesmo chegando a subir nas mesas de onde nós, coitados que não passamos na USP, comemos).


É visível a falta de clareza em relação ao que serve o espaço de centros de compras, nos mostrando uma subjetividade absurda e explicitando como se dão as relações sociais. M.I.A. em seu último álbum cantou sobre sua relação com a América e, fazendo uma analogia, seus versos se encaixam perfeitamente nesse  nosso Brasil onde ~preconceito não existe~.

 "Brown girl, brown girl, turn your shit down. You know America don't wanna hear your sound"

Karol Conká faz cover ao vivo de "Pour It Up", da Rihanna!


A rapper curitibana Karol Conká lançou esse ano seu debut álbum, Batuk Freak, uma coletânea que celebra toda a cultura do gueto e a música negra, com letras muito ricas em temas sociais em voga através de versos e melodias muito bem construídos, além de ser um forte candidato à escolha pessoal desse blogueiro como melhor do ano.

Já conhecíamos o trabalho da Conká antes do lançamento de seu primeiro álbum, mas a tracklist surpreendeu e não poderia ser diferente: rap da melhor qualidade e mais atual impossível. Falando em atualidade e celebração da cultura do gueto e da música negra, Karol mostrou que sabe muito bem de onde tirar inspirações no sábado, durante um show em Belo Horizonte - MG, onde fez um cover de "Pour It Up" da Rihanna. É, aquele single com um clipe que nunca termina de ser preparado. 

A música escolhida não foge de forma absurda da gama e estilo da rapper e soa consideravelmente experimental (assim como quase todas as faixas do Unapologetic), de forma que se encaixou muito bem com a singular voz de Conká. 


Se você ainda não ouviu o debut da rapper, não perca mais tempo, vale muito a pena e vem carregado com o que há de melhor na indústria musical: assuntos de relevância social, ostentação e descontração. Batuk Freak pode ser baixado quase gratuitamente, você só paga com a divulgação do álbum, clique aqui para entender melhor como funciona. 

Caso já tenha ouvido, gostado ou vai dar uma chance (e com certeza vai gostar), torça pra uma das cidades na imagem abaixo ser a sua.

Boss In Drama faz a festa na laje com Karol Conká e Bonde das Bonecas em "Toda Doida"


O cantor e produtor Péricles Martins deu início recentemente a nova fase de seu projeto eletrônico, Boss In Drama, e preparando terreno para o lançamento de seu segundo disco, revelou o videoclipe para o single "Toda Doida", qual já comentamos aqui no blog e conta com a participação da rapper curitibana Karol Conká.

Aos acostumados com a antiga proposta do Boss In Drama, é provável que de início tudo isso seja um grande choque, mas não podemos negar: estamos amando! Em seu novo álbum, ainda sem título ou data de lançamento revelados, Boss In Drama não soltará a voz nenhuma vez, fazendo como os grandes DJs gringos que se garantem nas colaborações e se o álbum tiver mais do que escutamos em "Toda Doida", já ficamos mais que satisfeitos.

No clipe para o novo single, com direção do Rabu Gonzales, o que temos é uma festa na laje, mas nada muito simples, contando com muitas luzes, coreografias, drinks coloridos e *BOOOM* o Bonde das Bonecas! Não tem twerk, mas ficou bacanudo. Olhem só:



Muito bom, sim ou com certeza? Sem tempo pra descanso, em breve Péricles deve revelar sua próxima música de trabalho com o novo disco e a mesma conta com vocais de ninguém menos que o Mr. Catra, que recentemente se aventurou no pop com os meninos da Volk também. É muito bagaceirismo pra um só post! Quem precisa de Lady Gaga quando tem Boss In Drama!?

NÃO SAIA ANTES DE LER

música, notícias, cinema
© all rights reserved
made with by templateszoo