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Seu guia definitivo sobre PC Music, a tendência para a música pop de 2017

Quando o dubstep alcançou a camada mainstream da música pop, o público já não sabia o que esperar da próxima tendência para as rádios, visto que o subgênero incorporava da música eletrônica ao rock, com agressivas combinações de samples que, em muitos casos, soavam como se alguém tivesse esbarrado em vários móveis pela casa e registrado toda a barulheira.

Nisso, ainda me lembro de quando o G1 apresentava as atrações do Lollapalooza 2015 e, numa matéria especial, apresentou o quiz: “Skrillex ou barulho de São Paulo?”. E alguns sons realmente davam margem para dúvida.

Na tendência seguinte, entretanto, o que vimos foi a música pop voltar alguns passos, abrindo mão das batidas em excesso para o minimalismo do tropical house, influenciado por vertentes da música jamaicana, caribenha e latina.

Nesta leva, alguns dos nomes que levaram a melhor foram Major Lazer, trio de música eletrônica encabeçado pelo produtor Diplo, Justin Bieber e Rihanna, além de produtores como Felix Jaehn, responsável pelo remix que levou para as paradas “Cheerleader”, do cantor OMI, e Seeb, que assinou a versão hit de “I Took A Pill In Ibiza”, do Mike Posner.



Apesar dessas músicas terem sido lançadas entre a metade de 2015 e começo de 2016, a febre tropical resistiu e, até então, segue revelando outros sucessos, como a parceria do trio Clean Bandit com Anne-Marie e Sean Paul, “Rockabye”, atualmente no topo das paradas britânicas, e a recente colaboração de DJ Snake com Bieber, “Let Me Love You”, mas como toda tendência, ela começou a saturar e, com isso, fica a dúvida quanto ao que será a próxima aposta da indústria. E a resposta, por sua vez, pode ser a absurda e exuberante PC Music.

Encabeçada pelo londrino A.G. Cook, a gravadora independente PC Music foi fundada em 2013, como uma forma de reunir outros produtores que estavam explorando o subgênero e revelá-lo como um só projeto ao público, assinado por Hannah Diamond, Danny L Harle, GFOTY, Lipgloss Twins, Thy Slaughter e EASYFUN.


De sua sonoridade ao visual, o trabalho parece uma mistura dos exageros pop dos anos 90 com o que eles imaginavam que seria a realidade do futuro, resultando numa estética minimalista, porém excêntrica, com os usuais refrãos chicletes da música pop e instrumentais que parecem ter saído de algum programa do Windows 99 (ou daqueles computadores e teclados para criança, que você provavelmente teve em algum momento de sua infância). E isso, pelo incrível que pareça, funciona perfeitamente bem, acompanhado ainda de vocais “pitchados” (modificados para soarem mais agudos) e diversas combinações de samples e sintetizadores.



O nome “PC Music” expressa a ideia das músicas feitas por computadores, como uma oposição às grandes gravadoras, que hoje lidam com o desafio de ter seus grandes artistas e produtores dividindo espaço com nomes novos e independentes nas paradas, rádios e serviços de streaming.

O primeiro trabalho revelado pelo selo foi a coletânea “PC Music, Vol. 1” (2015), que reuniu os feitos de seus produtores e serviu como uma grande introdução ao que estava por vir. Nessa compilação, os destaques ficaram para as faixas de Hannah Diamond, “Every Night” e “Attachment”, além de outras para as quais empresta seus vocais, como “In My Dreams”, do Danny L Harle, e “Keri Baby”, com A.G. Cook.



O diferencial desse trabalho começou a atrair atenção de outros músicos para o projeto e quem não perdeu tempo para se aproximar foi Diplo, que levou as batidas de SOPHIE outro precursor do estilo, para a música “Bitch I’m Madonna”, presente no álbum mais recente da cantora, “Rebel Heart” (2015).



No ano seguinte, foi a vez de Charli XCX se interessar pela novidade, resultando no EP “Vroom Vroom”, também produzido por SOPHIE, com colaborações de A.G. Cook, Hannah Diamond e, entre outros nomes, o sueco Patrik Berger, que já assinou músicas como “Dancing On My Own”, da Robyn, e a parceria da XCX com Icona Pop, “I Love It”.



O breve sucesso foi o suficiente pra que o selo desse seu passo seguinte com o lançamento de sua segunda coletânea, “PC Music, Vol. 2”, agora com vocais de Carly Rae Jepsen (“Super Natural”), Noonie Bao (“Monopoly”) e da chinesa Li Yuchun (“Only You”), revelando um pouco mais de suas influências, que passeia pelo eurodisco noventista, punk-rock inglês e até pop japonês.



Por fora das coletâneas, A.G. Cook e SOPHIE apostaram ainda na estreia da cantora QT, que se chama Hayden Dunham fora dos palcos e, inicialmente, estava apenas em busca de uma música para a divulgação de sua bebida energética, mas gostou da conexão que sentiu com a música e, após o single “Hey QT”, seguiu nos estúdios para trabalhos futuros, assinada pela gravadora XL Recordings, que já revelou nomes como Adele, MIA e The White Stripes.



Depois de Diplo, que chegou a lançar um remix de “Hey QT”, outro produtor que se interessou pela PC Music foi Skrillex, e ele até tentou contratá-los para a sua gravadora, mas sem sucesso.



Charli XCX, após o EP “Vroom Vroom”, começou a produzir seu novo álbum e, em 2017, deve revelar outros trabalhos com os produtores desse selo, incluindo uma parceria com a cantora japonesa Kyary Pamyu Pamyu, chamada “Crazy Crazy”, e Carly Rae Jepsen, em paralelo às gravações do seu novo disco, também emprestou sua voz para músicas inéditas de Danny L Harle, que deverão ver a luz do dia pelos próximos meses.



Com os contatos de Hannah Diamond, A.G. Cook, SOPHIE e Danny se expandindo, será uma questão de tempo até que alguma cantora mais famosa aceite o desafio de introduzir a PC Music nas rádios e, nesse período, outros músicos também deverão se inspirar na sonoridade desses trabalhos. É provável que no próximo ano o subgênero assista sua ascensão definitiva e, na ausência de um adjetivo melhor, isso tem tudo para ser bem louco.

No Spotify, preparamos a playlist “Não uso drogas, ouço PC Music”, com canções que cumprem uma boa apresentação ao gênero.  Ouça e siga abaixo:


Blood Orange lança o clipe de “Better Than Me”, com participação do ícone canadense Carly Rae Jepsen

Começou a temporada de listas do ano e, de certo, você já deve ter se deparado com “Freetown Sound”, álbum lançado neste ano pelo músico Blood Orange, também conhecido por seus trabalhos como produtor sob o nome Dev Hynes.

Pra quem ainda não ouviu, “Freetown Sound” vai do neosoul ao R&B, com irrecusáveis influências da música pop, denunciando as influências de Dev na musicalidade de Blood. O primeiro single do disco foi a maravilhosa “Augustine”, que ganhou um videoclipe simples, mas belíssimo, e em seu passo seguinte, o músico se uniu ao ícone canadense Carly Rae Jepsen, agora para a chamada “Better Than Me”.


Beirando o cinematográfico, o novo clipe de Blood traz o cantor e um grande grupo apresentando uma coreografia sincronizada e toda conceitual, enquanto a hitmaker de “Cry” aparece timidamente, repetindo a sutileza da sua colaboração, sequer creditada na tracklist do CD.

Olha só:


Que ícone.

Carly Rae Jepsen registrou 4 músicas novas e todos esses nomes parecem incríveis

Ainda temos muito o que explorar no último álbum da Carly Rae Jepsen, também conhecido como a maior sequência que a gente respeita, “Emotion Side B”, mas é impossível conter as emoções ao sabermos que a canadense andou registrando músicas novas em seu catálogo, incluindo uma provavelmente incrível parceria com Max Martin.

Foram quatro os novos hinos registrados pela cantora e seus nomes são “Cut To The Feeling”, “As Long As I Want To”, “Hey Boy” e “You”, sendo essa última a parceria com Max Martin, com quem trabalhou pela primeira vez em “Tonight I’m Getting Over You”, do álbum “Kiss”, e chegou a dividir estúdio em sua produção seguinte, mas teve as colaborações posteriormente descartadas.


Além de Max, outros nomes que também dividiram estúdio com a eterna princesinha do pop foram Toby Gad (que esteve por trás de clássicos do pop moderno, como “Big Girls Don’t Cry”, da Fergie, e “If I Were A Boy”, da Beyoncé) e Kyle Shearer, com quem chegou a trabalhar em músicas como “Never Get To Hold You”, da bíblia “Emotion”, e “Fever”, do seu abençoado lado B.


Os hinos podem vir, porque estamos prontos pra louvar!

Carly Rae Jepsen deve estrear no top 15 da Billboard com seu “Emotion SIDE B”

Que o novo disco da Carly Rae Jepsen, “Emotion Side B”, foi lançado e está realmente incrível, todo mundo já sabe. (Se você não sabe, ao menos saiba que deveria, ou seja, clique aqui e ouça agora pelo Spotify!)

Mas o que nem todos esperavam é que o CD, composto por músicas que não fizeram parte de seu material anterior, “Emotion”, contaria com uma estreia mais bem sucedida que o disco original, com previsões para estrear entre os quinze mais da Billboard Hot 200, segundo os cálculos do site Hits Daily Double.


Até o momento, “Emotion Side B” está projetado para debutar na décima quinta posição da parada americana, um lugar acima do álbum “Emotion”, devendo ainda contar com uma ascensão referente aos streamings pelo Spotify e Apple Music.



Revelado na última sexta-feira (26), o novo material de Jeppo chega para acalmar seus fãs, até que seu novo álbum seja lançado, além de comemorar o aniversário de um ano do seu terceiro álbum, que contou com singles como “I Really Like You” e “Run Away With Me”.

Na próxima atualização da Billboard Hot 200, o álbum da cantora canadense dividirá espaço com lançamentos como “Glory”, da Britney Spears, e “Blond”, do Frank Ocean.

Carly Rae Jepsen acabou de anunciar o relançamento do “Emotion” para a próxima sexta-feira

CALMA. CALMA. CALMA.

Carly Rae Jepsen acabou de tuitar que, em comemoração ao melhor álbum de 2015, “Emotion”, algo acontecerá na próxima sexta-feira, dia 26, com uma capa que sugere o lançamento de um “lado B” do seu grande álbum.

Veja com seus próprios olhos:



Um “lado B” pode significar um relançamento, bem como um lançamento especial, com músicas que não tenham feito parte da sua edição original e sejam igualmente interessantes ou coisas que ela tenha produzido mais tarde, mas condigam com a sua proposta anterior.

Atualmente em estúdio para o seu quarto álbum de inéditas, Slay Jepsen já adiantou mudanças em sua sonoridade, agora inspirada no pop dos anos 60 e 70, mas deu um salto para o futuro ao colaborar com o Danny L Harle em “Super Natural”, que investe na “PC music”, um novo subgênero da música pop.



Seja lá o que estiver por vir, nunca estivemos tão ansiosos por uma sexta-feira como estamos agora. Que Deus abençoe a música pop.

Danny L Harle e Carly Rae Jepsen vieram do futuro para nos vender o clipe de “Super Natural”

Rainha atemporal, mesmo! Carly Rae Jepsen nos abençoou com a sonoridade oitentista do disco “Emotion” e, em um dos seus trabalhos após o hinário, se une ao produtor de PC music, Danny L Harle, para nos dar uma amostra do futuro, com “Super Natural”.

A música, como você sabe, foi lançada na última sexta-feira (12) e, uma semana mais tarde, ganha também o seu videoclipe, no qual Danny encarna um corretor de imóveis modernão, que usa e abusa das tecnologias do futuro para convencer Jepsen de comprar uma casa da sua imobiliária.

Toda a proposta é apresentada em meio à vários feitos tecnológicos e isso não poderia ter combinado mais com a música, que é também a grande aposta e novidade do pop nesse ano, por nomes como Danny, Bloodpop (Justin Bieber, Lady Gaga, Skrillex) e SOPHIE (Charli XCX). 

Dá um play no clipe abaixo:



SMASH HIT.

Por mais que tenha se rendido ao pop futurista de Harle, o novo álbum de Carly Rae Jepsen não deve seguir os passos da PC music e, segundo a hitmaker de “When I Needed You”, deverá voltar ainda mais no tempo, agora se inspirando na sonoridade de artistas como ABBA e Donna Summer.

Danny L Harle revela prévia do clipe de “Super Natural”, com a Carly Rae Jepsen

O gênio da PC Music, Danny L Harle, e a eterna princesinha do pop, Carly Rae Jepsen, uniram as suas forças na música “Super Natural”, lançada na última sexta-feira (12), e uma semana após a estreia da canção, nos abençoarão também com o seu videoclipe.


“Super Natural” traz Carly um pouco diferente do que conhecemos, com uma peruca loira, e, pela prévia revelada nas redes sociais de Danny, deve ser uma grande produção – não teria como ser diferente.

Dá só uma olhada:


#HUGEfriday!

A “PC Music” tem tudo pra ser a próxima tendência da música pop e, numa explicação bem superficial, consiste em arranjos mais eletrônicos, com liberdade para usar e abusar dos sintetizadores, quase como nos ringtones de celulares antigos. 

Além de Danny L Harle, outros nomes que tem se destacado nesse segmento é do Bloodpop, que esteve por trás de “Sorry”, do Justin Bieber, e também andou trabalhando com a Lady Gaga, e do londrino SOPHIE, que produziu o EP “Vroom Vroom”, da Charli XCX.

A parceria da Carly com Harle está disponível no Spotify, ouça na nossa playlist.

Carly Rae Jepsen, Troye Sivan, Bieber e outros se juntam em paródia de “Famous”, do Kanye West

Como a BBC é maravilhosa, gente! Depois de toda a polêmica em torno do clipe “Famous”, do Kanye West, no qual o rapper aparece ao lado de estátuas de cera de artistas como Kim Kardashian, Rihanna, Taylor Swift, entre outros nomes, a emissora decidiu fazer uma versão descontraída para a produção e, assim como no vídeo original, repleto de gente famosa.

Nessa paródia, o clipe é estrelado por Carly Rae Jepsen, Nick Jonas, Justin Bieber, Cheryl, Troye Sivan, Meghan Trainor e 5 Seconds of Summer, e, no lugar da câmera caseira do vídeo de West, o que temos é algo mais próximo de programas como o “Big Brother”, enquanto acompanhamos alguns diálogos bem sem noção deles, como o Bieber falando o quanto ele é mais bonito que a Cheryl Cole, Carly dizendo que realmente gosta muito, muito, muito do Nick Jonas e, a nossa parte favorita, Troye Sivan fazendo perguntas para Meghan Trainor e, como na sua música, ela respondendo “não” para tudo. Genial, hahahah.

Ao contrário do clipe de Kanye West, a versão da BBC é classificada pela própria como “SFW”, que é a sigla “safe for work” e, em tradução livre, quer dizer que você pode assisti-la se estiver no trabalho. E todos estão devidamente vestidos.

É um amor de vídeo, gente, e engraçado demais! Dá só uma olhada:



Será que o Kanye vai curtir? O melhor é que, se viralizar, todos poderão dizer que tornaram essa música famosa.

“Supernatural”: produtor de PC Music (!) apresenta música inédita com a Carly Rae Jepsen (!!)

Estamos longe de superarmos o último disco da Carly Rae Jepsen, “EMOTION”, e toda a injustiça que ele inegavelmente sofreu entre os fãs de música pop, que preferiram escutar qualquer coisa lançada pela Meghan Trainor, mas se tem uma coisa para o qual ainda não estávamos prontos, era vê-la partindo para outro nível com a sua música, se inspirando agora na PC Music.

Pra quem nunca tinha ouvido falar no termo, “PC Music” consiste numa variação da música eletrônica, com forte influência do synthpop, só que com camadas ainda mais “virtuais” e o frequente uso de vocais “acelerados”. A produção, que tem sido tendência entre os artistas alternativos, foi uma das principais inspirações da Charli XCX para o EP “Vroom Vroom”, por exemplo, e chega agora até a Jeppo, por intermédio do produtor Danny L Harle.


O músico, que lançou há alguns dias o clipe do seu novo single, “Ashes of Love”, se apresentou em Londres na noite da última quinta-feira (19) e revelou a inédita “Supernatural”, com participação da dona de “Run Away With Me”. Ainda que o áudio não esteja perfeito, devido a ser uma gravação de um fã, é possível ter uma boa prévia de como será a canção e, o principal, do quanto ela difere dos outros trabalhos da cantora canadense.

Ouça:



SMASH HIT!

Atualmente trabalhando em seu quarto álbum de inéditas, Carly Rae Jepsen já afirmou que não pretende seguir as tendências das rádios atuais e, voltando no tempo mais uma vez, tem se inspirado bastante em ícones da música pop setentista, como ABBA e Bee Gees. Rainha mesmo.

20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke

Não é preciso ser grande entendedor da música pop para compreender que os sucessos do gênero são feitos de tendências do momento e, na maioria das vezes, essas tendências carregam consigo um grande nome que se torna o produtor-que-todas-as-cantoras-querem-no-seu-CD, mas fora os Diplos, Pharrells, Calvins e Zedds da vez, há alguns nomes que nunca saem de vista, e um deles é do Dr. Luke.

O hitmaker americano aprendeu muito do que faz hoje com o Max Martin, que continua melhor do que nunca, e hoje os dois dividem muitos de seus trabalhos, com artistas como Katy Perry, Britney Spears, Pitbull e Nicki Minaj entre alguns dos seus maiores feitos dessa década.

Mas Dr. Luke não é mais bem vindo entre os fãs da música pop. Isso porque, além de todos os artistas citados, o produtor também trabalhou com a cantora Kesha, contratada da sua gravadora antes mesmo de lançar seu disco de estreia, “Animal”, e desde o lançamento do último álbum da cantora, “Warrior”, briga judicialmente por sua permanência em seu selo, enquanto a cantora o acusa de abuso sexual e psicológico, o que torna impossível que os dois sigam trabalhando juntos como antigamente.

Desde que levou o caso para a justiça, Kesha ficou impossibilitada de lançar músicas novas e, na contramão do movimento “Free Kesha”, que contou com o apoio de artistas como Adele, Kelly Clarkson, Lady Gaga e Taylor Swift, a corte americana decidiu que a cantora deve permanecer presa ao contrato de Dr. Luke, visto que os abusos denunciados por ela são “antigos demais” para influenciarem neste processo e, fora eles, não há qualquer evidência relevante de que seu trabalho com o produtor está fora dos limites legais.

Essa não é a primeira vez que a indústria americana favorece um dos seus grandes homens. Um exemplo muito claro disso é o Super Bowl em que Janet Jackson acidentalmente mostrou seus seios em rede nacional, o que acabou com sua carreira, mas em nada prejudicou Justin Timberlake, que fez parte do mesmo ocorrido. Outro é da carreira de artistas como R. Kelly e Chris Brown, que colecionam acusações de abusos e agressões, mas parecem não terem problemas para encontrar apoio e incentivo dos bastidores do mercado. E o mesmo pode estar prestes a acontecer com Dr. Luke e Kesha.

Durante o mesmo período que Kesha não pôde lançar novos trabalhos, Luke apareceu nos discos e singles da Miley Cyrus, Katy Perry, Jessie J, Britney, Shakira, Usher, Nicki Minaj, Ne-Yo, Maroon 5, Ciara, Fifth Harmony, R. Kelly, entre outros nomes, incluindo a recém-lançada “Ain’t Your Mama”, da Jennifer Lopez, que foi revelada ao público pouco depois dele ser considerado inocente pela justiça estadunidense.

Nós, certamente, não estamos dispostos a boicotar os artistas que trabalharem com o Dr. Luke, até porque a maioria deles sequer possui o poder de escolha sobre os nomes com quem trabalha e seria extremamente injusto descontar neles — ou melhor, nelas — algo que só o produtor poderia pagar, mas podemos ao menos ajudá-los a se conscientizar quanto ao que Lukasz Sebastian Gottwald passa a representar e demonstrar nossa insatisfação em ainda tê-lo entre nós.

“Mas o que seria do pop atual sem Dr. Luke?”, alguns podem se perguntar. E a resposta não poderia ser mais positiva: foram pouquíssimas as aparições do produtor entre os principais álbuns dos últimos três anos e, só pra você ter uma noção, álbuns como “Purpose”, do Justin Bieber, “Revival”, da Selena Gomez, e “EMOTION”, da Carly Rae Jepsen, não tiveram um só dedo seu, e são apenas alguns dos exemplos.

Abaixo, nos demos ao trabalho de listar 20 músicas para provar que o pop atual não precisa do Dr. Luke:

20.  Iggy Azalea, “Fancy”
Produzida por: The Invisible Man e The Arcade
Primeiro grande hit da australiana, Iggy Azalea, a parceria dela com a Charli XCX em “Fancy” revive os bons tempos da música pop noventista à la Britney Spears, mas com toda uma ousadia de tirar o fôlego, como a rapper entende bem. A fórmula foi reaproveitada algumas vezes, como em “Beg For It” e “Pretty Girls”, da própria Azalea, e serviu de inspiração para outras faixas bem interessantes, tipo “Classic Man”, do rapper Jidenna.

19. DNCE, “Cake By The Ocean”
Produzida por: Mattman & Robin
Começou com o Daft Punk e o Pharrell Williams, foi continuada pelo Mark Ronson com o Bruno Mars e ganhou ares mais joviais nas mãos do Joe Jonas e a sua nova banda, DNCE. “Cake By The Ocean” revive o estilo “funky” da maneira mais pop possível e segue marcando uma tendência que não deve deixar as rádios tão cedo. É contagiante.

18. Tove Lo, “Habits”
Produzida por: The Struts
O pop sueco nunca nos decepciona e, se tratando da Tove Lo e o hit “Habits”, isso chega a soar redundante. Com forte presença dos sintetizadores, a sonoridade da moça passeia por uma linha muito tênue entre o pop alternativo e assumidamente comercial, sendo apenas uma coisa certeira: nós sempre queremos ouvir outra vez.

17. Sia, “Elastic Heart”
Produzida por: Diplo e Greg Kurstin
Dá até pra estranhar ver o Diplo por trás de “Elastic Heart”, mas como diz aquele ditado, nem tudo na vida é twerk. Ao lado de Sia, o produtor nos entrega um trip-hop acentuado por tímidas percussões, enquanto o grande destaque são os vocais da australiana e, claro, sua letra. O disco “1000 Forms of Fear” foi um dos melhores momentos da música pop no ano passado.

16. Hilary Duff, “Sparks”
Produzida por: Bloodshy, Emily Wright, Peter Thomas e Svidden
Se é pra dançar, basta tocar “Sparks”, da Hilary Duff. Com o disco “Breathe In. Breathe Out”, que marcou sua volta a música, Duff investiu pesado num synthpop bem radiofônico e, com direito a assobios e refrão chiclete, “Sparks” cumpre sua missão como ninguém.

15. Years & Years, “Desire”
Produzida por: Years & Years e Two Inch Punch
O clima tropical reina na sonoridade do Years & Years, que foi uma das maiores revelações da música eletrônica no ano passado. Em “Desire”, o trio traz uma combinação infalível: os sintetizadores estão mais ágeis do que nunca, os samples não estão em excesso e o vocal de Olly, que cai como uma luva para sua fórmula veranesca.


14. Marina & The Diamonds, “FROOT”
Produzida por: Marina Diamandis e David Kosten
O pop da Marina & The Diamonds é singular em diversos sentidos. Na contramão das rádios e até mesmo do que fez em seu disco anterior — que contou com a colaboração de Dr. Luke —, “Electra Heart”, em “Froot”, a cantora nos oferece um pop mais “orgânico” e, graças ao seu inquestionável talento, completamente funcional.

13. La Roux, “Uptight Downtown”
Produzida por: Elly Jackson e Ian Sherwin
O funk do La Roux em “Uptight Downtown” bebe muito de uma fonte inconfundível: “Let’s Dance”, do David Bowie, com as cordas marcantes do Nile Rodgers. O pop calculado para as rádios do Luke jamais chegaria nesse patamar.

12. Charli XCX, “Boom Clap”
Produzida por: Patrik Berger e Stefan Graslund
Do alternativo “True Romance” ao ousado “Sucker”, foi longa a trajetória de Charli XCX rumo ao estrelato. Mas basta ouvir músicas como “Boom Clap” ou “Break The Rules” pra compreender que a grandiosidade da menina está nos pequenos detalhes, fazendo de sua música uma proposta inicialmente óbvia, de fácil digestão, mas que oferece mais do que se espera em suas entrelinhas. Uma princesa do pop a frente do seu tempo.

11. Meghan Trainor, “NØ”
Produzida por: Ricky Reed
Com a Meghan Trainor, não tem tempo ruim. A menina já disse que é uma máquina de fazer hits e em “NØ”, do seu novo disco, “Thank You”, nos prova isso da melhor forma possível. O pop noventista-Britney-Spears também resgatado em “Fancy”, da Iggy Azalea, volta a dar às caras, mas com todo um quê mais adolescente, mais ousado, tudo exatamente na medida.


10. Taylor Swift, “Blank Space”
Produzida por: Shellback e Max Martin
Outra que sabe fazer música pop na medida é a Taylor Swift. Pensando no disco “1989”, que é uma das maiores produções pop dos últimos anos, fica difícil escolher uma música que melhor represente o quanto esse disco é uma prova de que a música pop sobreviverá sem Dr. Luke, mas enfim escolhemos uma favorita: “Blank Space”, vem pegar seu troféu!



09. Little Mix, “Black Magic”
Produzida por: Matt Rad
O pop adolescente das britânicas do Little Mix é cativante. No disco “Get Weird”, as meninas perderam a pose de “mulherões” do álbum anterior, mas mantiveram o senso para as rádios, trazendo em “Black Magic” mais um pouco dos anos 90, com uma harmonia de causar inveja.

08. Demi Lovato, “Cool For The Summer”
Produzida por: Max 'Fucking' Martin e Ali Payami
Se nos dissessem há dois anos que a Demi Lovato poderia lançar uma das músicas pop mais ousadas dos últimos anos, nós provavelmente riríamos, mas ela o fez. “Cool For The Summer”, do disco “Confident”, aproxima Lovato das guitarras que sempre esteve tão familiarizada, mas flertando com o synthpop de uma maneira que ela nunca havia experimentado antes.

07. Justin Bieber, “Sorry”
Produzida por: Skrillex e Bloodpop
Falando em experimentos, a junção de Justin Bieber + Skrillex + Diplo de “Where Are Ü Now” surtiu efeitos absurdos para as rádios pop. Foi depois dessa parceria que o canadense encontrou a direção do seu último disco, “Purpose”, e daí que extraiu um dos seus maiores sucessos, misturando tropical house com dancehall em “Sorry”.

06. Ellie Goulding, “Anything Could Happen”
Produzida por: Ellie Goulding e Jim Eliot
A repetição vocal mesclada com os samples e sintetizadores de Ellie Goulding em “Anything Could Happen” soam como um pop futurista, que nem a própria britânica soube acompanhar no disco que sucedeu o impecável “Halcyon”. Tem um quê alternativo, mas funciona perfeitamente bem, comercialmente falando.

05. Katy Perry, “This Is How We Do”
Produzida por: Klas Ahlund e Max Martin
Conhecer a Robyn fez muito bem para Katy Perry. Depois da sueca abrir os shows da californiana com a turnê do disco “Teenage Dream”, Katy foi apresentada ao Klas Ahlund e nessa parceria deram vida para “This Is How We Do”, um dos poucos momentos REALMENTE interessantes do disco “Prism”.



04. Lily Allen, “Hard Out Here”
Produzida por: Greg Kurstin
Os samples de “Hard Out Here” nos fazem sentir escutando algum hit de hip-hop dos anos 2000, mas é só a Lily Allen ironizando a indústria atual, de uma forma que só ela consegue fazer tão bem. Sua fórmula, ainda que rebuscando algo anterior, mostra que dá pra fazer música pop “fora da caixa” e ainda assim nos fazer dançar e cantar juntos.

03. Selena Gomez, “Hands to Myself”
Produzida por: Max Martin e Mattman & Robin
Na mesma linha de ousadia e sensualidade de Demi Lovato em “Cool For The Summer”, um dos nossos momentos favoritos do disco “Revival”, da Selena Gomez, é na grandiosa “Hands to Myself”, que pode soar simples inicialmente, mas é uma verdadeira obra prima moderna para a música pop.

02. Major Lazer, “Lean On”
Produzida por: Major Lazer e DJ Snake
Agora pode até soar um tanto saturada, mas quando foi lançada, “Lean On”, do Major Lazer, era o ápice do pop esquisito, desritmado e desproporcional para as rádios, que abraçaram sem pensar duas vezes o trio, aquela dinamarquesa estranha e esse reggae-eletrônico-tão-divertido.

01. Carly Rae Jepsen, “Run Away With Me”
Produzida por: Mattman & Robin e Shellback
O disco “EMOTION” é daqueles que queremos continuar ouvindo pelos próximos vinte anos e “Run Away With Me”, pretendida como primeiro single do álbum pela Carly Rae Jepsen, é um dos seus momentos mais envolventes. Um pop retro muito bem acentuado por sintetizadores e com a melhor utilização do saxofone numa música pop dos últimos quinze anos.


BÔNUS! Flume, “Never Be Like You”
O pop do futuro do Flume, um jovem produtor australiano que tem tudo para ser o próximo “cara do momento”, é uma das melhores propostas fora da obviedade frequentemente investida por Dr. Luke e outros veteranos da indústria atual. Ao lado da Kai, o single “Never Be Like You” é uma boa amostra do que ele é capaz de fazer, soando como um hit eletrônico desconstruído e cuidadosamente reformulado a partir desses fragmentos:



Quem sente falta do Dr. Luke com hinos como esses tocando por aí? Ouça todas as músicas lembradas acima — com exceção daquelas que envolvam os nomes “Taylor” e “Swift”, é claro — nesta playlist, pelo Spotify:


Carly Rae Jepsen lança os hinos “First Time” e “Fever”, para a nova versão do disco “EMOTION”

Carly ‘FUCKING’ Rae Jepsen salvou a música pop em 2015, quando lançou o álbum “EMOTION”, e segue fazendo o seu trabalho em prol da sobrevivência do gênero no ano seguinte, com o relançamento remixado do seu hinário, inicialmente planejado apenas para o Japão.

Em sua nova edição, o disco que já nos trouxe músicas como “Run Away With Me” e “All That” conta com duas inéditas, sendo elas “First Time” e “Fever”, como já tínhamos contado aqui, e agora elas estão entre nós, apenas confirmando o óbvio: esse relançamento só fez o disco soar ainda melhor.

Primeiramente falando de “First Time”, que música deliciosa, hein? O amor de Jepsen pelos anos 80 continua bem explícito e, nesta faixa, ela aposta em algo bastante dançante, como fez nos singles do seu “EMOTION” e também temos ouvido com outros artistas, tipo a Gwen Stefani e a sua “Make Me Like You”. Não tinha nem como não curtirmos:


“Fever” começa com uma pegada bem “All That” e já nos faz pensar “ela conseguiu de novo”, mas sua progressão a torna mais animada, nos lembrando da estrutura de músicas como “Gimmie Love” e a própria “EMOTION”. Gostamos mais da letra dessa do que “First Time”, principalmente pela maneira como ela parece dialogar enquanto canta, com as pausas para os “alright”. É uma princesinha do pop mesmo. Ouça:


Como fazíamos para ouvir boa música pop antes da Carly Rae Jepsen? Isso parece ter acontecido há tanto tempo...

Em maio, a canadense dá fim a turnê Gimmie Love, em apoio ao seu último disco, mas os fãs brasileiros continuam com campanhas numa tentativa de trazê-la ao país. Para saber mais, dá uma olhada neste outro post aqui.

Qual sua música favorita? Bem que esse relançamento podia ir além do Japão, né?

Como fazer um dos melhores discos do ano em seis passos

1. Coloque a Carly Rae Jepsen em uma de suas canções:

Isso foi algo crucial num disco chamado “E•MO•TION”, inquestionavelmente eleito por nós como o melhor lançado em 2015.

2. Conte com a participação do Justin Tranter:

Você pode não conhecer a sua banda, Semi Precious Weapons, mas, definitivamente, conhece músicas como “Sorry”, do Justin Bieber, “Hands to Myself” e “Good For You”, da Selena Gomez, “Love Myself”, da Hailee Steinfeld, “Cake By The Ocean”, do DNCE, e “Make Me Like You”, da Gwen Stefani, todas co-compostas por ele.

3. Mescle também qualidade com receptividade, misturando bons nomes pouco conhecidos com artistas do momento, que ainda têm muito o que mostrar:

Nomes como a banda Walk The Moon, Alex Newell e Phoebe Ryan também são MUITO bem vindos.

4. Trabalhe numa capa e título misteriosos, que atraiam novos ouvintes:


5. Mencione a Taylor Swift, isso pareceu funcionar com Kanye West e com a própria Taylor Swift:



6. Tenha certeza de que a Carly Rae Jepsen REALMENTE está na tracklist:

Você também pode confirmar isso no Wikipédia, iTunes, Spotify ou verso do encarte, no disco físico.

BÔNUS: Coloque o disco completo para streaming pelo Spotify:



Em apenas três meses, 2016 fez pela música tudo o que esperávamos de 2015. Bom trabalho, The Knocks! Muito obrigado por continuar salvando a música pop, Carly Rae Jepsen!

A eterna princesinha do pop, Carly Rae Jepsen, relançará o CD “EMOTION” com duas músicas inéditas (mas só no Japão!)

A cantora canadense, Carly Rae Jepsen, aparentemente finalizará os trabalhos com o hinário “EMOTION” ao som de “Gimmie Love”, que também dá o nome à sua atual turnê, entretanto, antes da era ser encerrada, teremos a oportunidade de ouvir outras duas pérolas de suas sessões de gravações, sendo elas as inéditas “First Time” e “Fever”.

As duas canções aparecem na edição remixada do álbum, que será lançada exclusivamente no Japão, trazendo ainda remixes para os singles “Run Away With Me”, “Your Type”, “All That” e “I Really Like You”.


A nova versão do álbum também trará todas as faixas de sua edição original, o que inclui hinos como “Making The Most Of The Night” e “LA Hallucinations”, e tem previsão de lançamento para o dia 18 de março — só frisando, apenas no Japão... O que não nos impedirá de escutá-la em qualquer outro lugar do mundo, sejamos honestos.

O terceiro álbum de Carly Rae Jepsen foi lançado em agosto do ano passado e, sem dúvidas, nos convenceu sobre ser um dos melhores do ano, enquanto cumpria também sua missão de mostrar ao mundo que a canadense era bem mais do que seu smash hit, “Call Me Maybe”.

Atualmente, os fãs brasileiros da cantora realizam uma campanha, na tentativa de trazê-la com a turnê desse disco ao país. Para saber mais informações, clique aqui.

Ouça “Wildflowers” e “Sweet Impossible Love”, duas descartadas (e maravilhosas) da Carly Rae Jepsen!

Não é surpresa pra ninguém o quanto gostamos da Carly Rae Jepsen e seu maravilhoso último disco, “E•MO•TION”, mas como esse material se tratava de uma proposta de amadurecimento musical da canadense, que estava a fim de provar seu talento após o seu grande hit, “Call Me Maybe”, o processo em estúdio, definitivamente, deve ter deixado muita coisa para trás. E duas delas agora estão entre nós.

Mantendo a mesma linha synthpop das músicas presentes no disco, caíram na internet duas canções descartadas por Carly e, o melhor, cantadas pela própria, sendo elas “Wildflowers” e “Sweet Impossible Love”.

Primeiramente falando de “Wildflowers”, dá pra dizer que ela soava “atual demais” para a fórmula oitentista de todo o material. Ela brinca com o mesmo synthpop do CD, mas cai para um break que flerta com o dubstep em seu refrão, mais ou menos como “Wrecking Ball”, da Miley Cyrus, e “The Night Is Still Young”, da Nicki Minaj, e ainda que não seja ruim, realmente não faria muito sentido dentro do disco.

Ouça:



“Sweet Impossible Love”, por sua vez, pega para um pop mais dançante e, se estivesse no álbum, faria uma companhia e tanto para outras como “E•MO•TION”, “I Really Love” e “Gimmie Love”. Ouça abaixo:



Essa não é a primeira vez que vazam músicas desse disco desde o seu lançamento, uma vez que, no ano passado, nós também conhecemos a viciante “Bullseye”, também descartada, e uma versão demo de “Making The Most Of The Night”, que está presente no disco, na voz da sua co-compositora, a hitmaker australiana Sia.



Vale lembrar que, atualmente, os fãs brasileiros da Carly estão promovendo uma campanha para trazê-la ao Brasil com a turnê Gimmie Love, fazendo desta a primeira vinda dela aos solos tupiniquins desde sua ascensão. Pra saber mais, basta ler esse post.



Nosso trabalho está feito por aqui.

Carly Rae Jepsen mostra nessa versão impecável de "All That" porque seu álbum foi o mais injustiçado do ano passado


Dona do "E·MO·TION", álbum mais injustiçado do ano passado, que rendeu hinos tão injustiçados quanto, como "Run Away with Me" e "Your Type", a canadense Carly Rae Jepsen, gravou uma performance especial para o YouTube Space LA e que coisa espetacular, meus amigos.

A escolha foi pela sonhadora faixa co-escrita e produzida pelos hitmakers Ariel Rechstshaid e Devonté Hynes, "All That", inegavelmente um dos pontos altos do álbum. Na performance, que também contou com a participação de Dev Hynes na guitarra, Jeppo cantou e muito, acompanhada de um belo coral, com todo o arzinho intimista que essa preciosidade synthpop merece. Confiram:

Missão #CarlyRaeJepsenNoBrasil: a gente precisa da sua ajuda pra trazer a canadense ao Brasil

A cantora canadense e eterna princesinha do pop, Carly Rae Jepsen, provou que era bem mais que uma “Call Me Maybe” com seu segundo disco, “Kiss”, e caso ainda tivessem alguma dúvida, reforçou o recado em “EMOTION”, mas com um diferencial: o disco não só era o melhor de sua carreira, mas também um dos maiores e mais consistentes trabalhos pop do ano em que foi lançado.



Em tempos de Meghan Trainor e Jess Glynne ganhando o título de hitmakers, é um pouco preocupante perceber que Jepsen, com todo seu talento e ótimas composições, ainda está no limbo da indústria pop, sobrevivendo com a ajuda de aparelhos e lembranças que só são resgatadas quando mencionamos que ela é “aquela de Call Me Maybe”, mas essa história ainda vai mudar.



Com seu terceiro álbum, Jeppo apostou em singles como “I Really Like You” e “Run Away With Me”, cumprindo uma transição bastante coerente entre os trabalhos do seu disco anterior e essa nova fase, e resgatando muito do pop oitentista, anteriormente explorado por CHVRCHES e Taylor Swift, provou seu amadurecimento artístico — o que também nos rendeu ótimos refrãos.

Eis que agora vem a melhor parte da história: uma produtora mostrou interesse em trazê-la com esse novo disco ao Brasil, mas com um porém, ela quer ver o engajamento do público que, mostrando interesse, muito provavelmente também estará lá, comprando seu ingresso e assistindo ao show.


E é claro que todos aqui querem muito isso, não é mesmo?

Sendo assim, a pedido do Carly Rae Jepsen Brasil, nos unimos para pedir que você, fã da ótima música pop oferecida por essa artista tão injustamente subestimada por essa indústria perversa que não dança ao som de “I Really Like You”, marque presença neste evento do Facebook, convide todos seus amigos que também merecem integrar o squad que presenciará essa vinda tão especial AND clique no botão abaixo, publicando em seu Twitter a seguinte frase: “Show da #CarlyRaeJepsenNoBrasil? Pode vir que eu tô que tô!”. Sério.


A união faz a força. Um sonho sonhado junto é a realidade. Vamo todo mundo só no trenzinho do amor. Já estamos até sentindo o gostinho da areia. Vem, Carly! <3

MEU DEUS! Vazou a demo da Sia para “Making The Most Of The Night”, da Carly Rae Jepsen!

E a internet acabou de ser quebrada outra vez.

Sia lançará no fim do mês o disco “This is Acting”, composto por músicas que ela escreveu e foram descartadas por outros artistas, mas vez ou outra acontece de caírem na internet versões da cantora para canções que chegaram a ser lançadas por outras cantoras e, na noite dessa terça-feira (05), foi isso o que aconteceu com “Making The Most Of The Night”.

Ao lado de “Boy Problems”, a canção foi uma das compostas pela Sia para o nosso disco favorito de 2015, “EMOTION”, da Carly Rae Jepsen, e se, como nós, você se pega perguntando, “como essa música ficaria na voz da Sia?”, chegou o momento de ter essa resposta.


“Making The Most Of The Night” vazou em sua versão demo e, assim como algumas das canções reveladas por Sia para seu novo disco, mostram um lado seu poucas vezes explorados, uma vez que alcançam uma vertente mais pop e radiofônica do que a australiana está habituada. Ainda assim, não tem como escutar e não se apaixonar pela canção, mesmo quando ousamos aceitar que ela soa melhor com a Carly.

Ouça abaixo a versão da Sia:



Certo, precisamos de mais um tempo pra digerir isso e tentar manter a postura durante o restante do post.

TAQUEPARIU, SIA! <3

Ok, ok.

Até o momento em que finalizamos esse post, “Making The Most Of The Night” não foi lançada como um dos singles de Carly Rae Jepsen com seu “EMOTION”, mas o mesmo não se repetiu com “I Really Like You”, “Run Away With Me” e “Your Type”, que também são ótimas canções.



Sia, por sua vez, liberou há pouco a prévia de sua música nova, que se chama “Reaper” e foi descartada pela Rihanna. A canção, produzida pelo Kanye West, será o próximo single promocional do disco “This is Acting”, atualmente promovido pela baladinha “Alive”.

Aviso Importante: nossa playlist “Pop! Pop! Bang!”, no Spotify, foi atualizada, com músicas novas da Sia, Willow, Grimes, Bieber e mais

Caso você ainda não saiba, nós, ao contrário da Taylor Swift e do novo disco da Adele, também estamos no Spotify e atualizamos periodicamente uma playlist chamada “Pop! Pop! Bang!”, com algumas músicas pop que estamos ouvindo sem parar.

Atualmente, a playlist já conta com pouco mais de 100 seguidores e, se você está vendo esse post e ainda não a segue, deve entender esse momento como uma mensagem do universo pra que essa situação seja revertida e, se não estiver vendo um bom motivo para isso, te daremos um logo abaixo.

Ok, na verdade, o que faremos é deixar aqui a playlist e estamos certo de que, se você tiver bom gosto, definitivamente será convencido por ela, principalmente se prestar bastante atenção em sequências como a inicial, com Sia, Willow Smith, Zara Larsson, Hilary Duff e Ellie Goulding, ou outras mais para a metade da lista, tipo o encontro entre M.I.A. e Karol Conká.

Na sua nova atualização, a “Pop! Pop! Bang!” traz ainda Justin Bieber, Grimes, Troye Sivan, Selena Gomez, Rihanna, Demi Lovato, Carly Rae Jepsen e muito mais.

Ouça abaixo e, aproveitando o momento, nos siga também pela plataforma:




Talvez mais apegados ao Spotify que boa parte dos outros veículos de cultura pop no Brasil, a gente também separou recentemente nossos 50 MELHORES SINGLES DO ANO numa playlist pela mesma plataforma, que é bem útil quando o seu objetivo é reunir músicas em boa qualidade e de maneira acessível num só lugar, o que garantimos não estarmos sendo pagos para falar. Ouça aqui.

VIDA LONGA AO SPOTIFY!
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Carly Rae Jepsen não precisa disso, porque ela tem dois empregos em “Your Type”, clipe novo da canadense

O melhor álbum pop de 2015 tem nome e se chama “E•MO•TION”. O terceiro álbum de inéditas da Carly Rae Jepsen, que estourou com o hit “Call Me Maybe”, do álbum anterior, “Kiss”, já contou com os singles “I Really Like You” e “Run Away With Me”, e enquanto ficamos na torcida pra que ela consiga promover o maior número possível de faixas do registro, mais uma acabou de ganhar seu videoclipe.

“Your Type” é o novo single da canadense e, com um clipe dirigido pela Gia Coppola, transforma Carly numa Cinderela moderna que, em vez do sapatinho de cristal, busca por seu príncipe encantado e final feliz para sempre, tem um trabalho numa bilheteria, é assaltada e, por fim, ainda se apresenta num barzinho noturno.

Mesmo sem ilustrar a música de forma literal, o vídeo termina casando bem com sua proposta sonora, toda trabalhada num synthpop à la Robyn, e traz fotografia e iluminação maravilhosas, além da própria Jeppo, que continua cada vez mais linda, até quando já está exausta de tanto trabalhar.

Dá só uma olhada:


Agora a gente pode dizer que ela não precisa de Grammy, porque tem dois empregos, não? Não, não, brincadeira. Precisa de Grammy sim. Aliás, seria merecidíssimo, né? O disco “E•MO•TION” foi lançado em junho desse ano e, se Britney quiser, ainda renderá outros clipes tão bons quanto os já revelados. Nossa crítica ao disco pode ser conferida neste outro link.

Vida longa à Carly Rae Jepsen.

A gente decide o destino da Carly Rae Jepsen no novo clipe interativo para “Run Away With Me”

Dona de um dos melhores discos de música pop do ano (arriscamos dizer, inclusive, que é sim o melhor), a cantora canadense Carly Rae Jepsen não tem sido das mais ativas quanto a divulgação do seu último single, “Run Away With Me”, mas voltou a dar um sinal de vida, pouco antes de partir para sua próxima música de trabalho.

A novidade da vez é que Jeppo gravou várias cenas que não entraram para o clipe original de “Run Away” e, passados três meses desde a estreia do single, a cantora decidiu lançar uma versão interativa do clipe, em que a gente clica em emojis durante o vídeo, decidindo pra onde ela vai fugir e o que vai fazer.

As instruções estão logo no começo do vídeo, depois basta clicar nos ícones, olha só:


E QUE MÚSICA É ESSA, hein? “Run Away With Me” foi o segundo single do CD “E•MO•TION”, sucedendo a chiclete “I Really Like You”, mas logo logo será passada pra trás, visto que Carly já gravou o videoclipe para o seu single seguinte, que será a não menos maravilhosa “Your Type”.


O álbum “E•MO•TION” é o terceiro da Jeppo, sucedendo “Tug of War” e o comercialmente aclamado “Kiss”, de onde ela tirou seu primeiro grande hit, “Call Me Maybe”, e também um dos mais elogiados pela crítica e público nesse ano, o que não é mais do que a obrigação de todo mundo.

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