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Carlos Nunez: “Não acredito que exista DJ ruim”

“Não acredito que exista DJ ruim”, conta Carlos Nunez, de 37 anos, numa conversa com o blog. DJ e produtor há mais de vinte anos, o músico atualmente integra a banda do cantor Jaloo e, em seu histórico, possui uma longa trajetória que foi do metal ao funk, passando ainda pelo disco de estreia da Linn da Quebrada, no qual produziu faixas como “Necomancia”.


Em São Paulo, ele pode ser encontrado pelas festas noturnas Augusta afora, e, em horário comercial, também sob o comando do Lab Factory, um projeto de formação de novos DJs.

Eu sempre tive essa vontade de passar adiante minha experiência, de poder fazer a diferença na vida das pessoas musicalmente, e nada melhor do que poder ter a chance de fazer isso da maneira como se deveria: em um ambiente mais real possível”, explica Nunez sobre o curso, que acontece no Lab Club. “Uma das casas mais tradicionais da rua Augusta.

O curso que começou neste ano, já formou a sua primeira turma e, atualmente, segue com a formação de novos profissionais para a noite, com inscrições abertas para as turmas seguintes.

É super gratificante sentir que eles realmente absorveram o que foi ensinado e estão colocando em prática, dia após dia”, ele conta sobre sua primeira turma. “A segunda já começou e estão empolgadíssimos também!

Entre os formandos de Carlos, estão tanto pessoas que já trabalhavam com a noite, mas ainda não eram profissionais, como outros que sempre sonharam com a profissão, mas não tiveram uma oportunidade anterior de torná-la realidade. 

Quando questionado sobre o que definiria um bom DJ, ele explica: “Respeito pela arte, acima de tudo. Não pode se esquecer que todo envolvimento –seja ele em qualquer ramo – com a arte, é uma responsabilidade. Ele representa a inovação diária, trazendo informações e ditando tendências, mas sem se esquecer das origens e da história. Nedu Lopes, que é meu amigo e um dos DJs mais completos que já vi tocar, disse uma frase que sintetiza bem o que penso sobre a profissão: ‘Ser DJ é ter o fascinante poder de conduzir o humor das pessoas usando a música’.”

E quanto aos DJs ruins? Carlos também responde:

“Não acredito que exista DJ ruim. Prefiro dizer que existe DJ profissional, que leva a profissão à sério, e o restante, que considero pessoas que simplesmente não são do ramo.”


Com uma longa carreira também como produtor musical, o brasileiro recentemente viralizou com uma versão funk do novo single de Christina Aguilera, “Accelerate”, e gostaria de vê-la chegando aos ouvidos da própria cantora. “Tomara que chegue nela sim! Seria um sonho!”, comentou no Soundcloud, onde seu remix já conta com mais de 14 mil audições e segue disponível pra download gratuito:



No Brasil, por sua vez, ele quer mesmo é trabalhar com o funkeiro MC WM e a drag queen Gloria Groove.

Eu gostaria de trabalhar com o MC WM, que considero um dos melhores artistas dessa nova geração, e também com a Gloria Groove, que sou fã de carteirinha!”, conta Carlos. “[O pop nacional] Está encontrando seu próprio caminho. Quando passou a reconhecer o quão rica a sonoridade brasileira é e deixou de querer soar como os artistas internacionais, a coisa começou a andar.

Pra saber mais sobre o curso da Lab Factory, acesse a sua página no Facebook. Aproveite pra seguir e conhecer mais sobre o Carlos Nunez na mesma rede social e também no Instagram.

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